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08.


  Bex segurou a mão da esposa do primeiro-ministro, ajudando ela a se levantar. Com o susto do ataque, supôs que usou muito força para empurrá-la.

— A senhora está bem? — Perguntou, passou o braço ao redor de sua cintura para que ela se apoiasse. A mulher assentiu.

— Obrigada, Capitã Hantten.

  A sequência de tiros voltou ainda mais intensa que a primeira. Bex se abaixou com a esposa do primeiro-ministro, tentando deixar o palco e levá-la para um lugar seguro. Entretanto, alguns soldados armados começaram a sair da nave e atirar em todos que estavam presentes no local.
 Rebecca dá um sinal para que sua equipe a seguisse, em meios ao caos, ela vê Hoden e sua equipe contendo os avanços desse grupo de atiradores.
 Correu, tentando proteger a mulher, sua equipe a acompanhava, desviando do grupo que os atacava. Já no canto mais afastado, Rebecca soltou a mulher que parecia em choque.

— Capitã Hantten, por favor, traga meu filho aqui, eu quero segurar meu filho. — Ela chorava, e abraçou Rebecca.
 Bex olhou para sua equipe enquanto tentava acalmar a mulher.

— Zia e Roy, vocês vão atrás do filho dela, digam que ela está querendo vê-lo e que o quer aqui. — Os agentes assentiram e seguiram a ordem praticamente correndo para realizar a missão. — Krent, encontre a saída mais longe possível dos atiradores. — O garoto concordou e seguiu pelo corredor de acesso a área de funcionários.
— Vox, eu preciso de você aqui, acalme ela. Eu vou ver uma coisa... — Bex tentou, porém, a mulher não a soltou.

— Fique aqui, por favor. — Pediu em meio ao choro, Rebecca vendo que não teria como sair, assentiu.

— Vox, com cuidado, vê se esse tanque tem algum logotipo, marca, algo do gênero. — O homem assentiu e deixou o esconderijo.

  Rebecca tirou sua arma da cintura, agradeceu mentalmente por não ter deixado na nave e fez todos da equipe levar as suas também. Às vezes, sua intuição gritava.
 Sentiu que devia estar preparada, antes que pudesse fazer qualquer coisa, um tiro acertou bem em cima de suas cabeças, quebrando a pequena luminária.
 A mulher deu um grito e Bex se virou tão rápido que o tiro que saiu de sua arma parecia um raio, indo diretamente na testa do atirador, o derrubando.

  Enquanto isso, o ex-contrabandista corria ao lado de sua colega. Os dois dispararam uma série de tiros em três homens que estavam impedindo sua passagem. Zia encarou os cantos, tentando encontrar a criança, Roy tirava as mesas do caminho, a criança podia ter se escondido atrás delas, entretanto, nenhum sinal dele. Os dois avistaram uma mulher toda de branco abaixada, parecia que segurava algo grande, até pesado. Eles se entreolharam antes de correm na direção dela. A mulher parecia ter se machucado, Roy tocou em ombro delicadamente para não assustá-la, lentamente, ela se virou na direção dele, revelando que quem estava em seu colo era o menino.

— Nós somos agentes, nossa capitã está com a mãe dele, vem com gente, vai estar segura. — Zia estendeu a mão, a mulher segurou um pouco forte, Roy pegou o menino, que tremia muito.   A babá abraçou Zia, que retribuiu tentando acalmá-la. Os quatro deixaram aquele canto com cuidado, sempre olhando para todos os lados. Antes que um deles fosse alvejado, os agentes atiraram em sequência no grupo que avançou na direção deles. Tentaram correr o mais depressa possível, três seguranças pessoais do primeiro-ministro notaram que se tratava do filho de seu chefe e os escoltaram por entre a confusão, já podendo alcançar Rebecca.

  Naquele meio tempo, Krent corria pelo corredor estreito, encontrou uma porta de ferro assim que o caminho terminou.

 O ex-ladrão atirou no pequeno leitor de códigos, fazendo com que a porta se abrisse. Quando entrou, avistou a cozinha do evento.
  Krent atravessou o lugar, tentando achar uma saída, entretanto, ouviu vozes. O homem correu os olhos pelo local até ver um grande armário, caminhou até ele e abriu a porta.
 Os funcionários da cozinha estavam escondidos.

— Não se preocupe, eu sou agente...  — antes que pudesse terminar a frase, sentiu alguém atrás dele. O ex-ladrão virou rapidamente na direção da possível ameaça, era um dos atiradores que o atacou. Krent desviou do golpe e apontou sua arma na direção dele, porém, como não estava segurando firme, o tiro foi de raspão.
  O atirador conseguiu derrubar o agente no chão, os dois foram rolando até parar próximos aos funcionários. Um deles se levantou e jogou uma panela no atirador, ele se distraiu por alguns segundos, segundos esses que foram mais que necessários para Krent lhe acertar um tiro, o homem caiu diante de seus olhos.

  Krent se levantou e assentiu para o funcionário que foi corajoso o suficiente para ajudá-lo.

— Como eu estava dizendo, tem alguma saída de emergência aqui? — Perguntou, o funcionário corajoso concordou com a cabeça e apontou para outra porta, entretanto, estava travada. Krent atirou no leitor de códigos, fazendo a porta se abrir. Os funcionários foram de um por um, agradecendo o agente e correndo para a saída.
 O agente respirou fundo, vendo que conseguiu.
 Olhou para o bracelete que ainda brilhava com a mensagem escrita ele quer ver o senhor.

  Vox andava apressadamente no meio da confusão.
 Procurava por alguma marca, entretanto, não encontrou nada. Notou como a equipe de Kell estava controlando a situação, eles realmente eram bons.

 Seguiu pelo canto do salão até que deu de cara com dois atiradores, no primeiro momento, o ex-governante tratou de se acalmar, não tinha mais nada a perder, até porque, já perdeu tudo.   Apontou sua arma na direção deles e disparou tiros, o homem fazia isso enquanto avançava e rapidamente desviava das tentativas dos inimigos de tentar pará-lo. Empurrou um dos atiradores na direção das mesas, fazendo o corpo tombar até parar no chão. O outro, Vox segurou em seu colarinho e empurrou na direção da parede, o homem caiu no chão e com um tiro dado pelo ex-governante, caiu morto.
 Vox deu de ombros e seguiu para perto da nave, encarou aquela máquina por alguns segundos, notou um código próximo aos propulsores, conhecia de onde era e logo, o homem voltava ao encontro da capitã.

  Rebecca acabara de derrubar um atirador que tentou matá-la, a garota teve que vencer essa, já que se perdesse, não era apenas sua vida que estava em risco.
  Quando o homem estava no chão, Bex abaixou, tentando achar algo nas roupas dele que entregasse de onde ele era, ou para quem trabalhava.
 Nada foi encontrado, era como se ele fosse apenas um fantoche.
 Rebecca negou com a cabeça, pensando que não seria tão fácil assim encontrar alguma pista, se levantou, indo na direção da esposa do primeiro-ministro que ainda estava encostada na parede.

  Em sequência, Roy e Zia voltaram com o menino.
 Ele segurava forte no terno do ex-contrabandista, estava assustado, o grupo de três seguranças mais a babá acompanhavam os agentes.
  Assim que viu sua mãe, o garoto sorriu. Roy o entregou a mulher que chorava de alívio abraçada ao seu filho.

— Obrigada. — Seu olhar foi de encontro aos agentes, que apenas assentiram. Rebecca temia que esses atentados podiam separar aquela família.

— Capitã Hantten, nós podemos levá-los agora, somos da segurança pessoal do primeiro-ministro. — Um dos seguranças mostrou o distintivo para Bex, que analisou antes de confirmar que eles falavam a verdade.

— Está certo, podem ir. Tome cuidado. — Rebecca indaga, antes de ir, a mulher abraçou Bex mais uma vez. Eles seguiram pela ala de funcionários, Krent voltava correndo, suado.

— Você liberou aquela passagem? — Perguntou Rebecca, o ex-ladrão assentiu. Tinha um machucado em seu rosto, pelo visto, tinha perigo naquela ala também.
 Bex saiu do esconderijo, precisava ver o que estava acontecendo com seus próprios olhos. Os capitães com suas equipes contornaram a situação, os atiradores pareciam diminuir, entretanto, Rebecca se lembrou daquela voz. Em alguma parte na sua memória, já ouvia aquela voz, e sempre a chamava. Uma figura encapuzada deixou o tanque, seu corpo era alto, magro. Parecia um homem. Rebecca voltou pra sua equipe quando Vox retornou.

— Bex, eles não tinham nenhuma marca, entretanto, eu vi um código. É de Europa. — o ex-governante explicou, a capitã assentiu. As pistas que eles tinham reunido possuíam fundamento.

— Ouçam, tem algo grande acontecendo e não vamos conseguir resolver agora. — Bex os encarou, seus agentes a ouviam atentamente. — O que posso pedir para vocês é fiquem vivos, isso está longe de acabar, e para ir atrás da solução, preciso da minha equipe. — Ela sorriu, eles também, um por um, foram deixando o esconderijo.

  Rebecca respirou fundo, com a arma novamente carregada, correu pelo meio dos tiros. Seu alvo principal era a figura misteriosa, desviava de algum atirador e até mesmo, derrubou alguns pelo caminho. A garota teve que juntar todas as suas forças para conseguir derrubar todos que tentavam a impedir de chegar em seu objetivo. Rebecca sentiu alguém se aproximando, virou na direção de quem poderia ser e mirou sua arma antes que levasse um tiro, porém, era Hoden.   O capitão estava suado, seu fino terno se encontrava em um estado triste, em seu rosto, marcas de alguma luta corporal que o homem teve que vencer. Kell levantou as mãos em sinal de rendição, vendo que sua colega apontava-lhe uma arma.

— Sou eu, Rebecca, pode abaixar a arma. — Falou, Bex olhou em volta antes de fazer o que o homem pedira.

— Hoden, está tudo bem? O primeiro-ministro estava com você? — Ela se aproximou dele, os dois se abaixaram atrás de uma mesa virada. Kell correu os olhos ao redor do lugar vendo se não tinha alguém por perto.

— Ele está bem, a família dele está junta, inclusive, a esposa dele pediu para lhe agradecer novamente. — Hoden sorriu, Bex assentiu aliviada, era bom saber que ajudara uma família é ficar unida.

— Hoden, eu sinto que isso está longe de acabar, ainda vai machucar muita gente, nós vamos ter que achar... — antes que pudesse terminar, o teto do salão foi arrancado, fazendo uma forte ventania invadir o lugar, as roupas e os cabelos voaram quando uma nave se aproximou do salão, Rebecca e Hoden seguraram um no outro, se levantando do chão.

— Por hoje é só, mas ainda não acabou. — Aquela mesma voz soou alto vindo da nave acima deles, Bex se arrepiou, conhecia aquela voz, mas por que não conseguia ver o rosto? Por que o rosto estava borrado em sua mente?
  A nave se afastou indo para longe, deixando apenas destruição para trás.

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