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01.

  Rebecca caminhava pelos corredores da A.F.G.U (Associação Federativa Galáxias Unidas) com confiança, já fazia um ano que aquele caminho lhe era familiar. Sempre que precisava de algo ou uma reunião rotineira, não resistia em ir pelo centro, gostava de ver todos que faziam parte dessa nova organização, sorria sempre que alguém a cumprimentava. Às vezes, em meio as novas experiências se pegava pensando na antiga O.R, mas logo afastava esses pensamentos, era mais feliz nessa fase no que foi na outra, porém, ninguém nunca a ouviria falando isso em voz alta.

  Era mais complicado do que se imaginava.

  Parou na frente da grande porta de ferro do primeiro-ministro, seria uma reunião comum, mas sentia que havis algo diferente naquela amanhã. Sem perceber, a porta se abriu para ela entrar, o extraterrestre vermelho, baixo e de cabelos brancos levantou o olhar em sua direção, ela assentiu e ele apontou para que Bex se sentasse na cadeira.

— Capitã Hantten, desculpe por essa reunião ser tão cedo — ele endireitou sua postura, a encarando, ela concorda com a cabeça. — Mas hoje e os próximos dias serão muito agitados na organização, teria que falar agora.

— Não se preocupe, senhor. A minha última missão terminou há um tempo. Não estou ocupada. — Rebecca responde, seu olhar desviou para o holograma em forma de cubo onde imagens dos familiares do homem na sua frente passavam.

— Que bom. Parabéns. — Notou o olhar de Bex para o holograma e sorriu. — Capitã Hantten, como sabe o baile anual da A.F.G.U está chegando, creio que a senhorita e sua equipe já tenham recebido o convite.

— Sim, senhor. E nós também já confirmamos nossa presença, assim como no ano passado vamos estar lá. — Bex afirmou, ele concordou com a cabeça.

— Ótimo. Mas tem um detalhe importante que não mencionaram em seus convites, na categoria melhor equipe vocês estão concorrendo com a equipe do Capitão Kell. — Explicou dando de ombros, Rebecca por alguns segundos ficou área.

— Nós vamos concorrer contra Kell? — Sua voz saiu um pouco alterada, mas tratou de se recompor. — Eu não fazia ideia, senhor.

— E por que não? Seus resultados alegram o conselho, os grandes querem ver vocês de perto, e não se preocupe. — Ele cruzou os braços.

— Ah, é que não sei se vai fazer bem para eles, só tem um ano, premiações é muito cedo. Desculpe se pareço ingrata. — Sem perceber, seus fios de cabelo eram as vítimas de sua ansiedade. O extraterrestre soltou o ar.

— Eu também acho isso. O primeiro ano de uma equipe tem que ser como um teste, mesmo conhecendo você e sabendo que faria um bom trabalho, não fazia ideia de quem eram aqueles que te acompanham, estive esse ano avaliando vocês. Mas, olha, talvez nem ganhem. Só não se preocupe, dê a notícia a sua equipe, siga com o protocolo. Ah, sorria para as câmeras. — Após ouvir essas palavras, Rebecca deixou a sala do primeiro-ministro, diferente de quando chegou, não estava mais tão calma e confiante. Ser indicado ao prêmio com um ano trabalhando a deixava nervosa, enquanto andava rumo a saída encontrou Hoden Kell, o queridinho da organização, o tipo de pessoa que todos idolatram e querem estar ao lado dele. Mas  sem querer ser hipócrita, ele não era de se jogar fora, sua pele bronzeada brilhante e cabelos vermelhos, Hoden era lindo. Porém, assim que Rebecca o viu pela primeira vez acionou uma alerta de não vá para cama com ele. E ao longo desse ano, ela estava cumprindo muito bem.

— Bom dia, Capitã Hantten. — Hoden a encarou, parando em sua frente, suas duas mãos foram para seus bolsos.

— Bom dia, Capitão Kell. — Rebecca sorriu tímida, até mesmo deixou de mexer em seu cabelo. — Ah, parabéns pela sua quinta indicação para o prêmio de melhor equipe.

— Obrigado, Rebecca, sabe que eu nem esperava. — Hoden sorriu de lado, Bex riu.

— Deve ter sido um grande choque, imagino. — Entrou em sua brincadeira, cruzou os braços.

— Pode ter certeza que estou chocado até agora! — Ele riu, ela também. — Soube que você está concorrendo.

— Sim, estou. Aquilo foi realmente um choque. — Explicou, dando de ombros. Sentia ter algo errado.

— Não se preocupe com isso, você viu como é uma cerimônia tranquila apenas... — ele tentou, mas ela interrompeu.

— Sorria para câmeras! — Completou. — Bom te ver, Hoden, tenho que ir. — Seu corpo virou para a saída, ele assentiu.

— Igualmente. Espero te ver na cerimônia, ah, que vença o melhor. — Sorriu, ela também. E Rebecca deixou o prédio com passos apressados. Enquanto tentava não ficar paranoica, entrou na cápsula de sua nave, a fazendo subir diretamente para a sala de comando onde Zia estava. A mulher ouvia música no fone, sentada na cadeira e suas pernas em cima do painel de controle.

— Oi, Zia. — Rebecca falou, mas sua tripulante não ouviu, ela negou com a cabeça e cutucou o ombro da mulher que se assustou quase caindo.

— Que isso, capitã, que susto, já acabou a reunião? — Se levantou, desligando a música e encarando Bex.

— Sim, era um comunicado. A equipe está toda aqui? — Rebecca olhou em volta, estranhou o silêncio.

— Não, só o Vox está lá em cima. — Zia deu de ombros, checando algo em seu bracelete, seu olhar foi em direção a Bex. — Aconteceu algo?

— Não. Só tenho um aviso, mas preciso de todos aqui, mande uma mensagem para que voltem para cá. — Ela mandou, Zia concordou com a cabeça. Bex adentrou a nave, o pequeno corredor se iluminava a medida que avançava, observando cada detalhe, checando se tudo estava em ordem. Ao chegar em seu dormitório, retirou sua arma do cinto e sentou na pequena cama. Certificando-se que estava sozinha soltou o ar dos pulmões, exausta. Ela não estava confiante em ser indicada ao prêmio, parecia tudo muito suspeito.
  Tentou não surtar, sem sucesso.
  As coisas estavam boas em sua vida, após anos com incertezas e simulando falsas emoções, desta vez, era realmente feliz. E estar confortável com sua nova vida era o que ela mais queria, pensar na possibilidade de algo lhe roubar o que tem de mais precioso era o que assustava.
  Enquanto encarava a pequena janela de seu dormitório, fechou os olhos calmamente e respirou fundo.

☆☆☆

  Do outro lado do quadrante y estava Roy Queen, já fazia dias que tentava evitar quem encontraria agora. Assim que passou pela porta da lanchonete nada apresentável, a viu sentada no fundo do estabelecimento, os anos a fizeram bem, o homem parou por alguns segundos encarando sua antiga conhecida, ela também era de Saturno, ou seja, sua pele quase brilhava de tão amarela e seus cabelos eram escuros assim como seus olhos. Roy não quis aceitar que só estava ali para ganhar, queria mostrar para ela que estava ótimo, feliz e satisfeito. Sua vida estava boa e não teve a participação dela. A mulher notou seu olhar e encarou o homem com um ar de curiosidade, levantou a sobrancelha quando percebeu que Roy a analisava, ajeitou sua postura e sorriu. O ex-contrabandista se deu por vencido e finalmente se aproximou.

— Você não mudou nada, fico feliz em te ver. — Ela se levantou para dar um abraço em Roy, entretanto, o homem ergueu a mão para dar um aperto sem muito contato.

— É uma pena que não posso dizer o mesmo. —respondeu e sentou na cadeira. Ela riu. — Então, Ravenna, o que quer? Ficou dias me perturbando.

— Nossa, você não mudou nada mesmo. Continua o Roy sem rodeios de sempre. — Também se sentou, o homem na sua frente nunca esteve tão sério, sentia que suas intenções não seriam fáceis de executar.

— Ah, tenho que dizer o mesmo de você, continua do jeito que eu me lembrava. — ele iria pegar pesado, mas se conteve. Desviou o olhar para a saída por alguns instantes.
— O que você quer?

— Conversar com você, Roy, nós quase... — Ravenna colocou a mão por cima da dele, porém, Roy se afastou. Não queria que ela o tocasse. Nunca mais.

— Eu sei o que nós quase fizemos, Ravenna, talvez não se lembre, mas foi você que desistiu e partiu. — Ele cruzou os braços, ela soltou o ar.

— Me perdoe, Roy, eu realmente sinto que podia ter sido diferente. — Ravenna colocou os cabelos para trás, Roy franziu a testa.

— Pare, por favor, não acredito que me chamou para perder tempo, pensa que vou acreditar nisso? — Roy riu, era mais uma das vezes que Ravenna tentava o controlar, entretanto, ele tinha se libertado dela. — Eu vou embora! — Se levantou.

  Ravenna segurou seu braço, e até mesmo, ousou se aproximar, o homem continuava sério, mas não quis demonstrar sua raiva. Apenas parou, deixando com que a mulher se aproximasse ainda mais. Era estranho estar assim novamente, tão próximo da pessoa que destruiu seu coração. Há anos, ele pensava nela como a pior coisa que já o aconteceu, e agora estavam colados.

— Não vai embora assim, Roy, eu quero que aceite minhas desculpas, pensei que pudéssemos...— Ravenna segurou o queixo dele.

— Não vamos voltar, Ravenna. É tarde demais para isso.  — Roy tirou a mão dela de seu queixo, e desviou do corpo da mulher na sua frente.

— É por causa dela?— Perguntou a mulher se virando para ele, que estava quase correndo dali. — É por que está com ela?

— Com quem? — Ele cruzou os braços. — De quem está falando?

— A Rebecca Hantten. Está com ela? — Ravenna questionou, um tanto envergonhada e nervosa. Roy soltou uma risada alta.

— Acabamos por aqui, não me procure mais! — O agente praticamente correu para a saída da lanchonete, já do lado fora, sentia que podia respirar novamente. Mas que merda foi essa? Ravenna surgiu do nada para atormentar sua vida, Roy já superou essa história e nesse último ano não pensou em Ravenna uma vez sequer. Por que raios ela voltaria agora? Começou a caminhar em direção a nave quando seu bracelete apitou.

Volte para cá, Bex quer falar algo importante.
Zia

  Roy responde à mensagem dizendo que já estava chegando, mais uma vez, Rebecca o salvando sem ao menos saber. Ele seguiu de volta para a base da A.F.G.U um pouco mais tristonho do que saiu, entretanto, apenas engoliu em seco e foi rumo a mais um dia de trabalho.

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