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•Epílogo•

Verônica

Nicola me puxou para dentro da casa-solo com ele.

Seus lábios estavam por toda parte, nas minhas bochechas, no meu pescoço, meu busto. Ele estava praticamente surtando ali, enquanto me agarrava.

Segurei os ombros largos e o empurrei de leve para trás, parando os seus toques ansiosos e os beijos molhados pelo meu rosto.

Seus olhos estavam brilhando intensamente em um verde-azulado quando se encontraram com os meus, cheios de carinho e saudade. Foram algumas horas separados, mas foram as horas mais horríveis da minha vida.

— Sem pressa, okay? — falei com a  voz arrastada, esperando que ele assentisse.

Nicola continuou me olhando, os olhos brilhando com ansiedade primitiva. Aproximei o meu rosto do pescoço cheiroso devagar, vendo se ele ia recomeçar o seu ataque alucinante, mas ele continuou quieto.

Satisfeita, lambi a pele  salgada do seu pescoço, me maravilhando com o arrepio que percorreu o seu corpo. Desci as minhas mãos dos ombros pelos bíceps bem definidos, até a cintura e enfim, a frente da camisa branca que ele usava.

Suguei sua pele dentro da minha boca e chupei, querendo que fosse outra coisa na minha boca.

Soltei a pele do seu pescoço, sorrindo quando vi o lindo chupão que deixei ali, e subi com beijos curtos pelo maxilar, a barba curta espetava o meu rosto. Quando finalmente cheguei na boca dele, enfiei a minha língua, rindo com o quão mole o corpo dele ficou.

Lambi o lábio inferior antes de colar os meus lábios nos dele, em um beijo lento e profundo. Os braços de Nicola circularam a minha cintura e me puxaram para ele, contra aquele corpo dos deuses. Gemi, sentindo a sua ereção cutucar a minha barriga por baixo da calça, minhas mãos agarraram a bainha da camisa e eu puxei para cima, interrompendo o beijo quando Nicola levantou os braços para que eu a tirasse. Assim que tive o seu torço nu, deixei beijos pelo peitoral firme, sentindo o seu cheiro, suor misturado com colônia. Muita testosterona.

— Ei, o que você está fazendo? — ele perguntou, a voz rouca quando eu suguei um pequeno mamilo na minha boca, raspando os dentes ao redor do mesmo.

— O que... — beijei o mamilo e me abaixei, lambendo seu estômago. — ....você acha?

As mãos de Nicola foram para os meus cabelos, que ele agarrou, e depois empurrou a minha cabeça para baixo, me fazendo ajoelhar.

Desabotoei a calça jeans e desci o feixo, para logo descer a calça junto.

— Eu ‘não posso’ esperar muito mais tempo. — ele enfatizou languidamente, o que me fez estremecer com a vontade de tê-lo dentro de mim.

— Shh, eu quero você dentro da minha boca.

As mãos de Nicola apertaram os meus cabelos com mais força enquanto eu me livrava dos seus sapatos e terminava de tirar a calça, jogando-a para longe. Desci a cueca dele e suspirei extasiada quando seu pau duro saltou para fora.

Abaixei a cabeça até as bolas pesadas e suguei uma dentro da boca, me maravilhando com o quão macio era.

— Oh, sim! — exclamou em um gemido, massageando o meu couro cabeludo.

Segurei o pau duro na minha mão,  massageando-o devagar e com firmeza. Soltei seu testículo com um estalo e passei para o outro,  sugando-o com força. Minha mão livre subiu para o bumbum duro e tensionado, massageei sua nádega enquanto bombeava o seu membro e chupava suas bolas.

— Merda, me chupe! — pediu, parecendo desesperado.

Soltei sua bola e o tomei profundamente na minha boca, deixei os olhos rolarem para trás quando senti o gosto salgado na minha língua, era como o céu, e cada vez que eu recuava tinha mais do pré-sêmen por toda a minha língua.

Depois de alguns minutos, o corpo de Nicola travou, ele me afastou e me levantou. Nicola me beijou, rápido e sedento, me segurando contra ele em um abraço apertado, a sua língua fazendo aquela mágica dentro da minha boca enquanto ele me levava para o quarto.

Me agarrei em Nicola quando ele entrou no quarto e me abaixou na cama, algo sobre o modo em que ele fez isso, devagar, com cuidado, fez o meu interior revirar com amor.

— Uh... — separei os nossos lábios, olhando dentro dos olhos dele. — ...que bonitinho. — provoquei, sabia como o irritava quando eu me referia a ele assim.

Nicola revirou os olhos, carrancudo, e se afastou de mim, para se sentar ao meu lado.

Franzi o cenho e me sentei também, olhando para ele, confusa. Ele não mudara de comportamento assim tão facilmente por causa da minha provocação.

Toquei o ombro dele, ignorando aquela fincada na minha intimidade quando senti a pele quente na palma da minha mão.

— O que ouve, Nicola? — Ele suspirou, olhando para as mãos no seu colo. — Não vai me dizer que mudou de idéia...?!

Ele olhou para mim antes mesmo que eu terminasse a frase, e me empurrou para baixo no colchão macio, forçando as minhas pernas abertas com o joelho.

Suspirei, querendo não estar usando calça naquele momento.

— Não, não é isso! — ele respirou fundo, podia ver a decepção em seus olhos. — É que... — ele enfiou o rosto na curva do meu pescoço, parecendo vergonhoso de repente. — ...eu desisti tão fácil da gente.

Sorri, então era isso. Pois bem, ele não precisava se preocupar.

Enfiei os dedos pelos cabelos sedosos e amarelados da sua cabeça,  acalentando-o.

— Não, você fez o que achava certo. — fechei os olhos, aproveitando a sensação de tê-lo em cima de mim. “Ele era real”.

— Não, eu fui um frouxo.

Não consegui segurar a risada. Afastei Nicola pelos cabelos, fazendo-o olhar para mim.

— Querido, você não é frouxo, pode ter certeza disso. — falei, apertando as pernas ao redor do quadril estreito. Aproximei os lábios do ouvido dele, passando a língua no lóbulo macio. — Nicola, Nicola... Essa calça é um grande incômodo.

Ele soltou o ar com força, e se afastou para tirar a minha blusa.

— Hum, querida. — ele mordeu o lábio, olhando os meus seios nus.

Arqueei o corpo, esfregando as pernas nas laterais do quadril dele.

— E a calça, meu bem? — não contive o sorriso cretino, era impossível me segurar quando tinha Nicola olhando para mim daquele jeito. — Acho que vou ter que pegar uma das suas camisas de linho persa, esqueci as minhas roupas de novo.

Ele se abaixou e me beijou, pressionando o membro rígido no meu sexo com força, fazendo aquela fincada de excitação percorrer do meu ventre até o meu clitóris.

O beijo ficou mais quente, nós nos beijamos até que  estávamos ofegantes um contra o outro. A mão de Nicola subiu para o meu seio, que ele massageou e apertou. Ele girou o meu mamilo com o indicador, e depois, puxou-o com o auxílio do polegar.

— Uh-Nicola, por favor... — fomos interrompidos pelo barulho alto do toque do celular de Nicola, que se não me engano, estava na sala...

Nicola beijou o meu maxilar, ignorando o celular, mas ele começou a tocar de novo, insistentemente.

Nicola se ergueu e saiu da cama.

— Espere só um minuto. — pediu, saindo do quarto como um raio.

Me sentei sobre os calcanhares e esperei, passaram-se alguns minutos até que Nicola voltou, ele estava emburrado, e pior, vestido!

— Ah não! — exclamei, me levantando. — O que aconteceu?

— Era Simona. — ele me puxou contra ele, o tecido áspero da camisa estimulando os meus mamilos. — Ele disse para eu ir me encontrar com ele perto da “Stop-il”.

Levantei uma sombrancelha.

— Mas assim, do nada? — perguntei  abismada, Simona estava sendo um empata foda!

— Ele estava preocupado. — Suspirei e encolhi os ombros.

— Então vá, teremos muito tempo para ficarmos juntos. — beijei os lábios pecaminosos de Nicola, aproveitando, e apertei os seios contra o peitoral firme. — Eu vou esperar você aqui... — suas mãos desceram para a minha bunda, que ele segurou com firmeza e esfregou o membro duro na minha barriga. — Oh, baby, eu estou tão quente.

Ele me beijou de novo, mais firme, mais faminto.

— Eu vou voltar o mais rápido que puder.

— Não se apresse, eu vou fazer um belo jantar para você. — deixei um selinho nos lábios avermelhados e me afastei.

Nicola sorriu para mim enquanto ia em direção a porta do quarto.

— Pode usar as minhas camisas. —
“Espero que não se arrependa, baby.” Ele parou na porta. — Melhor, não use nada além de um avental, sexy, você será a minha sobremesa.

Ele piscou para mim antes de sair do quarto. Várias idéias começaram a rondar a minha cabeça, e não eram nada boas. 

Sorri, mordendo o lábio inferior, e fui para o guarda-roupas de Nicola. O abri e o meu coração saltou com a linda visão das camisas caras dele,  todas arrumadas em cabides e bem passadas. Levantei uma sombrancelha, afogando em ironia.

“Olá, queridas!”.

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