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•Capítulo Sete•

Verônica

Nicola me arrastou para fora do carro na direção do pequeno prédio de tijolos vermelhos.

— Me solta, seu troglodita! — exclamei, fincando os pés no chão, determinada a não entrar lá.

Eu ainda vestia a blusa escura de Nicola, que se parecia mais com um vestido largo, e sem calcinha. Depois que eu o desafiei, ele simplesmente me arrastou para fora do seu buraco particular e me enfiou dentro do carro.

Nicola me puxou insistentemente, ele estava mais do que nervoso e eu particularmente estava adorando isso, era muito sexy Nicola com raiva.

Em um momento de descuido dele, consegui me soltar do seu aperto. Juntei as mãos em punhos ao lado do corpo e olhei para ele, dentro dos seus olhos.

— Você não sabe como tratar uma mulher! — exclamei furiosa.

Algumas pessoas que passavam pela rua nos olharam curiosas — principalmente para mim, que estava usando nada mais que uma blusa super grande e estava com um coque mal feito no alto da cabeça, meus pés estavam descalços.

— Olha o que você está me fazendo passar! — apontei ao redor, para as pessoas.

— Entre, Verônica.

Não me deixei abalar pela sua voz dura como aço, o tom baixo e raivoso.

— Tudo bem. — levantei o queixo e passei por ele. — E não quero que você toque em mim, posso andar sozinha.

Andei pela calçada até o passeio, indo para a porta do prédio. Nicola estava no meu encalço, podia sentí-lo muito perto enquanto adentrava o prédio.

Arregalei os olhos quando me encontrei em uma boate, mas também era um cassino, e em todos os lugares eu via vermelho e madeira marrom, palcos suspensos e barras de poli-dance. Mas o lugar não estava cheio, tinha apenas algumas faxineiras limpando tudo e algumas mulheres — que supuz ser dançarinas — no palco principal, perto da roleta.

— Que maravilha, sempre sonhei em trabalhar em um bordel! — exclamei com sarcasmo.

— Cale a boca e continue. — Nicola respondeu impaciente.

Levantei uma sombrancelha, levantando a cabeça enquanto passava por todos.

Nicola apontou um pequeno corredor e eu fui por ele. Tinha uma série de portas no mesmo, Nicola me fez subir alguns lances de escadas, saímos em outro corredor e ele me ultrapassou, indo para a porta no final do corredor.

— Espere aqui. — ordenou enquanto abria a porta. — E não tente fazer nenhuma gracinha.

Revirei os olhos.

— Rá, Rá. Estou com tando medo com as suas ameaças vazias. — me encostei na parede e cruzei os braços, acenando para ele ir. — Agora vá.

Ele balançou a cabeça e soltou um suspiro cansado, mas abriu a porta e entrou.

Olhei para o longo corredor, e para a minha surpresa, — do que supuz ser outro lance de escada, — saiu uma jovem. Seus cabelos eram longos e escuros, parecidos com os meus, seus olhos eram grandes esferas verdes esmeraldas e o seu queixo fino, guardava uma bela boca. Ela vestia uma calça jeans clara que se apegava bem no seu corpo magro — mas bem definido — e uma blusa branca de mangas caídas que marcavam bem o busto magro e ossudo. Olhei para os seus pés, pequenos e calçados com um tênis preto, — bastante confortável, — pensei comigo, ansiando o meu velho tênis.

Ela era pequena, um pouco menor que eu, e a cada passo que ela dava pelo corredor a cascata de cabelos escuros balançavam, as pontas batendo no seu quadril.

Ela pareceu me notar só quando estava perto, a menina piscou várias vezes e, só então, percebi que ela estava chorando, o seu pequeno nariz avermelhado e os lindos olhinhos verdes estavam avermelhados.

Me desencostei da parede quando ela se aproximou de mim, limpando uma lágrima que rolou pela sua bochecha com a mão e sorriu.

— Oh, olá! — cumprimentou “bem-humorada”.

Sorri para ela quando ela estendeu a mão para mim.

— Sou Antonella. — peguei a sua mão e apertei.

— Verônica. — franzi o cenho. — Verônica Marini.

Ela levantou as sombrancelhas surpresa e só então pareceu perceber o meu estado — deplorável.

— Oh! Você que está com o Nicola por um tempo. — ela me olhou com o cenho franzido. — Mandei-lhe umas roupas, achei que ele tinha lhe entregado.

— Ah, foi você? — soltamos nossas mãos, olhando uma para a outra. — Pois bem, eu me recusei a vestir a calça sem langerie, sabe, pode ser bem incômodo.

Antonella ficou carrancuda.

— Ele não te entregou a langerie que eu mandei? — ela balançou a cabeça frustrada. — Nicola tem péssimos modos.

— Tem mesmo, ele não sabe como tratar as mulheres. — falei com um sorriso cretino.

Antonella balançou a cabeça, sorrindo.

— Venha, vou arrumar roupas decentes para você. — chamou, já começando a andar.

A segui pelo corredor até o lance de escadas que ela tinha saído. Antonella continuou calada, sua expressão era doce e ela obviamente, ainda era uma menina, talvez um pouco mais nova que eu, apenas um pouco.

Entramos em outro corredor e ela me levou para uma das portas.

Antonella abriu a porta e entrou, a segui para dentro e, quando a luz iluminou o quarto me encontrei em um quarto, e na grande cama de colunas encostada na parede do meio estava uma mulher.

Curiosa, me aproximei dela, meu coração acelerando quando a vi. Podia jurar que já tinha visto ela em algum lugar, ela me era bem familiar, mas eu não me lembrava de onde. Se ela estava envolvida com a máfia, então era bem provável de tê-la visto na rua.

— Uh... Quem é ela? — perguntei, me virando para Antonella.

Ela suspirou e andou até mim com um vestido na mão, provavelmente quando ela o pegou eu estava distraída com a mulher.

— Essa é Maggie, a minha amiga. — ela mordeu a bochecha, estendendo o vestido para mim.

— Ah... — voltei a olhar a mulher na cama, sua pele estava super pálida, ao redor dos olhos escuros e ela estava com as bochechas pontudas, os cabelos espessos e castanhos sem brilho espalhados pelo travesseiro. — ...o que aconteceu com ela? — a tal Maggie usava uma sonda no nariz, onde um líquido de cor branca fluía pela mangueirinha, direto da bolsa do que supuz ser suprimentos no suporte ao lado dela, e ainda tinha aquele barulho do aparelho ao lado da cama, o pequeno monitor que apitava continuamente.

— Ela foi esfaqueada. — Antonella suspirou e se sentou ao lado da mulher na cama, colocando a mão na dela. — Para me salvar.

Ergui as sombrancelhas surpresa. Agora entendia porquê Antonella estava chorando quando a vi.

— Me desculpe. — me desculpei, olhando para o chão envergonhada. — E-eu vou vestir o vestido.

Ela meneou a cabeça, continuando a olhar para Maggie.

Suspirei e me virei, indo para a única porta que tinha dentro do quarto, o banheiro. Depois que entrei, tirei a blusa de Nicola e vesti o vestido escuro e simples, não tinha decote, apenas uma gola normal, e mangas compridas, ele era colado e descia até o meio das minhas coxas.

Puxei os meus cabelos em outro coque quando os mesmos se soltaram, e segurei a maçaneta, mas foram as vozes do outro lado da porta que me fizera parar.

— Antonella! — uma voz de homem, desconhecida exclamou. — Você está bem?

— Onde está Verônica? — essa voz eu conhecia bem, só de ouvir o meu corpo inteiro se arrepiou. Era Nicola.

— Ela está trocando de roupa. Por que vocês estão tão assustados? — ela perguntou confusa.

— Simona está agindo como um maricas. — Nicola resmungou, eu conhecia Simona, pelo nome apenas, e sabia que era ele quem comandava a Sicília.

Então era isso, eu estava envolvida com um bando de criminosos agora? E estava prestes a dormir com um? E a minha faculdade, e os meus sonhos?

Me encostei na parede ao lado da porta, descansei a cabeça na mesma, de repente cansada.

Tudo o que estava acontecendo na minha vida era muito diferente do que eu já pensara. A minha faculdade fora por água abaixo, papai sumira, e agora tinha Nicola, que mesmo com toda sua arrogância estava ganhando um lugar dentro de mim, na minha vida, eu estava me “acostumando” com ele.

Fechei os olhos, respirando fundo. Não tinha como sair disso, e pior, eu não queria sair.

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