•Capítulo Nove•
Enrolei o macarrão no garfo em silêncio, olhando a massa perfeitamente feita no meu prato. Nicola estava sentado do outro lado da bancada, ele comia em silêncio e parecia absorto em pensamentos, se eu pudesse adivinhar, diria que ele estava pensando no ocorrido no banheiro a um dia atrás.
Depois que chegamos na casa de Nicola aquele dia, ele se isolara no banheiro por um tempo e depois não me lançou nem um olhar. Agora eu estava aqui, doida para que ele falasse alguma coisa, mesmo que fosse reclamar de eu estar usando a camisa dele, mas ele não dizia nada, nem uma palavra.
Terminei de comer o meu macarrão e me levantei, pegando o prato para levá-lo para a pia.
— Eu disse para não usar as minhas camisas. — parei, de costas para ele.
Ele tinha falado? Realmente?
Sorri encabulada. Tinha que ser por isso, afinal, Nicola era tão anormal para chegar a esse ponto, de me chupar como um louco e depois, implicar comigo por estar usando a camisa dele.
— O quê? — virei, sorrindo com raiva. — Você quer que eu ande pelada? É isso?
Ele continuou comendo, me ignorando, seus olhos estavam focados no macarrão no prato na frente dele.
— Ei! — coloquei o meu prato de volta na mesa, nervosa. — Vai continuar fingindo que eu não estou aqui?
Ele não olhou para mim, sequer acenou com a mão. Bufei irritada e me virei para sair, ou acabaria quebrando um daqueles pratos na cabeça dele.
Andei para fora da cozinha, mas parei e voltei como um cão bravo para Nicola.
Empurrei o ombro dele com força e ele olhou para mim, uma sombrancelha levantada.
— Você é um fodido, Nicola! — xinguei, me segurando para não gritar de raiva. O empurrei com mais força e ele se levantou, todo ereto, e me olhou de cima. — Você faz assim com todas as mulheres que você chupa? Lambe a boceta delas e depois finge que elas não existem?
Cruzei os braços irritada e bati o pé.
— Sinto-lhe informar, mas você está me mantendo aqui, e se fosse um homem de verdade, não estaria me deixando passar por abstinência sexual e muito menos me ignorando. — balancei a cabeça, rindo como uma louca. — Eu sou feia, é isso?
Ele continuou calado, apenas olhando para mim.
Respirei fundo e revirei os olhos. Cara fodido!
— Para o quarto, Verônica. — ele ordenou, apontando o pequeno corredor. — Fique lá e não me incomode mais.
Fiz uma careta para ele e me virei para sair, mas pensei bem, e antes de ir, me estiquei para a mesa e joguei tudo o que tinha nela no chão, os pratos, copos e principalmente, o celular de Nicola.
Não esperei para ver a reação dele, corri o mais rápido que pude até o quarto e entrei, trancando a porta. O meu coração batia forte no peito, sabia que ele ficara irado com aquilo, mas eu não deixaria que ele me tratasse assim e não saísse sem nenhum prejuízo.
Tirei a camisa dele e a rasguei em pedacinhos antes de ir me deitar na cama, — completamente nua.
(...)
Apertei os olhos com força, todo o meu corpo aceso como se alguém tivesse me dado uma descarga elétrica, — uma muito prazerosa.
Levei as duas mãos a cabeça, tentando raciocinar direito em meio aquele rio de sensações excitantes.
Apertei os olhos e os abri, encontrando o teto do quarto completamente escuro.
Senti algo entre as minhas pernas, molhado e... Estava fazendo barulho?
Meu coração começou a bater rápido dentro do meu peito quando mãos fortes agarraram as minhas coxas, fincando os dedos e algo molhado entrou dentro de mim. Uma língua!
Me puxei para uma posição sentada, arfando de susto, e olhei para baixo. Arregalei os olhos quando vi Nicola ali, ajoelhado na cama, a luz fraca do abajur iluminando parte do seu corpo, os músculos tensionados, a pele bronzeada brilhando dourada, e aquela incrível ereção coberta pela cueca preta.
Ele tinha mesmo feito isso? Ele tinha invadido o quarto enquanto eu dormia me chupara?
— Meu deus...! — exclamei quando senti a minha vagina apertar com a visão, eu ainda podia sentir a sua saliva nela.
Nicola se aproximou de mim, engatinhando sobre a cama e estendeu uma mão, agarrando o meu pulso, e me puxou para ele, me fazendo ajoelhar na cama em frente a ele.
Meus seios inchados foram espremidos pelo seu peitoral forte, e todo o meu corpo arqueou quando ele me beijou. O meu gosto estava lá, nos seus lábios, sua mão largou o meu pulso e desceu, junto com a outra, pelas minhas costas até a minha bunda, que ele agarrou com força e me apertou contra a sua ereção.
Circulei o pescoço de Nicola com os braços e aprofundei mais o beijo, enfiando a língua na boca sedosa.
— Hummm... — gemi em seus lábios quando ele abriu a minha bunda com as duas mãos e soltou, dando um tapa depois. A ardência fez uma onda de excitação descer para o meu sexo, quente e molhada.
Segurei os ombros de Nicola com as duas mãos e o empurrei para o lado, subindo em cima dele e o deitando de costas no colchão, sem quebrar o nosso beijo.
Me abaixei em cima dele e parei o beijo, os meus cabelos caindo como uma cortina ao lado do meu rosto.
Ele abriu os olhos e meu corpo inteiro retesou de prazer quando os vi, nublados de desejo.
Beijei o queixo de Nicola, dando uma leve mordida na ponta e desci para o pescoço, inspirando com força o seu cheiro.
— Você tem um cheiro tão bom. — murmurei em seu pescoço, apertando as mãos nos seus ombros.
Lambi a sua garganta, em cima do seu pomo de Adão, as mãos de Nicola subiram pelas minhas panturrilhas, vagarosas, fazendo o meu corpo tremer em cima dele, até as minhas coxas, que ele agarrou em um aperto firme.
Afastei o rosto do pescoço dele e o olhei, lhe lançando um sorriso antes de descer pelo seu corpo como uma gatinha.
Ele sorriu para mim, e merda, aquilo fez o meu coração pular no peito.
Nicola abriu as pernas e eu deitei entre elas, sentindo o seu cheiro másculo e hipnotizante. Como era lindo!
Tirei a cueca dele em silêncio e voltei a me deitar entre as pernas dele, dobrando as pernas para cima atrás de mim enquanto pegava o seu pau rosado na mão.
— Você quer que eu o chupe? — perguntei manhosa, aquele calor familiar dentro do meu ventre, luxúria.
Nicola me olhava desejoso, seus olhos incomuns brilhando para mim.
Movi a mão para cima e para baixo, olhando para ele, o seu rosto tão másculo contorcido com o prazer.
Coloquei a mão livre no osso do quadril de Nicola e me abaixei mais, passando a língua nas bolas pesadas. Ele contraiu o corpo, um gemido abafado saindo da sua boca, era um dos melhores sons que eu já tinha ouvido em toda a minha vida.
— Sim, eu quero que você me chupe! — respondeu ofegante, sua mão descendo para segurar os meus cabelos.
Sorri, sentindo o gostinho da vitória, — bem na minha boca, — e suguei uma de suas bolas, esvaziando as bochechas, movimentando a minha mão com mais pressa.
O calor se reuniu em líquido entre as minhas pernas e eu empinei a bunda para o ar, abrindo as pernas.
Soltei seu testículo e passei para o outro, sugando com força.
— Porra mulher! — exclamou, sua voz grave com a excitação.
Levantei o rosto e coloquei seu pau na boca, sugando com força enquanto o levava mais fundo. Nicola retesou o corpo, grunhindo, puxando os meus cabelos com as mãos com força, me obrigando a afastar o rosto e a tirá-lo da boca.
— Não. — franzi o cenho confusa com a sua mudança repentina, ele parecia estar aproveitando e “gostando” bastante.
— Como... — Nicola puxou os meus cabelos com força, aquela fincada de dor no meu couro cabeludo, e me incitou a subir em cima dele.
Engatinhei em cima dele e ele me beijou, faminto, feroz, sua mão livre descendo pela minhas costas até a minha bunda.
— O que foi? — perguntei quando ele parou o beijo.
Olhei dentro dos seus olhos, sentindo aquela sensação estranha dentro de mim mais uma vez. Ele era lindo, o homem mais lindo que eu já vira.
— Eu não consigo mais esperar, as preliminares estão fora de questão no momento... — não consegui segurar o riso, mas o provoquei, me sentei em cima dele, do membro duro, erguendo o meu corpo. Nicola olhou para os meus seios, faminto, suas mãos foram quase que instantâneamente para eles, os apertando. — ...te recompensarei depois, teremos tempo para isso.
Sorri, colocando uma das minhas mãos em cima da dele que massageava o meu seio.
— Eu vou cobrar. — ronronei, sem esperar mais tempo, levei a mão para trás e segurei seu pau duro, o alinhando na minha entrada.
Nicola apertou os meus seios com força, me fazendo gemer, e agarrou os meus mamilos, os puxando e rolando.
Estremeci em cima dele, um formigamento gostoso nas pontas dos meus seios enquanto ele me provocava, sua ponta alinhada na minha entrada, quente e grossa.
Desci devagar, mordendo os lábios, sentindo aquela mordida de prazer e dor enquanto seu pau deslizava para dentro de mim, me abrindo eróticamente.
— Hummm, Nicola....! — gemi, ao mesmo tempo que ele fez um som, do fundo da garganta. Aquilo foi sexy, tão sexy, que eu senti mais do meu líquido vertendo sobre e ao redor do pau dele, o guiando mais facilmente para dentro de mim.
Quando senti a cabeça polpuda no meu limite, coloquei as mãos espalmadas no peito dele e subi
— Nossa, você é demais. — falei com um ronronado, dando uma rebolada em cima dele.
Nicola soltou os meus seios com um suspiro sôfrego e correu as mãos abertas pelas minhas costelas, me fazendo tremer, descendo até a minha cintura.
— Mexa-se, mulher! — sua voz estava rouca, seu tom duro e sedutor. O apertei dentro de mim e ele gemeu, apertando a minha cintura com força.
Sem esperar mais um segundo, subi, gemendo com aquela sensação dele me deixando, então desci de novo, lenta, mas de uma forma dura, podia sentí-lo, me enchendo e me deixando a cada subir e descer.
— Uuh, Nicola... — gemi roucamente, o empalando em meu calor apertado.
Esfreguei o meu clitóris contra a sua pélvis, fazendo círculos com o quadril em cima dele, amando a sensação dos pêlos loiros e aparados da sua pélvis no meu clitóris.
Nicola apertou a minha cintura com mais força.
— Rápido! — vocíferou, cerrando os dentes.
— Shhh... — fiz, colocando dois dedos em seus lábios, os olhos de cores mescladas me fitavam intensamente. — ...deixe-me te mostrar o quão sexy e sensual pode ser um sexo lento, sem pressa, apenas sinta.
Ele afrouxou o aperto na minha cintura, sorri vitoriosa e deslizei os meus dedos para baixo, sobre o queixo barbudo, voltando a subir e descer em cima dele, devagar, sem pressa. Me abaixei e beijei os seus lábios, fechando os olhos e aproveitando o seu gosto misturado com o meu. Enrolei a minha língua contra a dele, gemendo.
Segurei os ombros largos com as duas mãos e os apertei, colando a minha barriga e os meus seios contra ele. Continuei movendo o quadril em um ritmo lento mas duro, sentindo-o me acariciando por dentro.
Separei os nossos lábios e olhei em seus olhos, me perdendo naquelas piscinas incomuns.
Nicola percorreu as minhas costas com as mãos, os dedos abertos, pressionando o máximo de pele possível.
Ele segurou as minhas nádegas em um aperto firme e moveu o quadril contra o meu, entrando em mim em perfeita sincronia com os meus movimentos, só que ele era mais duro, mais bruto, mesmo fazendo isso de forma lenta.
As correntes de prazer percorriam o meu corpo como línguas molhadas, fazendo a minha pele arrepiar, para se juntar na minha vagina, que apertava e relaxava a cada entrar e sair.
Apertei os ombros dele com mais força e beijei o seu maxilar, amando quando ele puxou o fôlego com força e gemeu. Esfreguei os seios no peitoral dele e desci beijando lentamente o seu maxilar, até o seu pescoço, que dei uma longa lambida.
— Verônica... — ele murmurou baixinho no meu ouvido, me fazendo arrepiar.
Seus movimentos ficaram mais duros, me fazendo parar, apenas recebendo-o dentro de mim.
O orgasmo veio de forma lenta, mas intensa, lambendo o meu corpo com pequenas chamas ardentes.
Nicola apertou as minhas nádegas com força e entrou em mim uma última vez, duro e forte, antes de gozar, um gemido abafado deixando-o.
— Você não esperava isso, não é? — perguntei, bastante satisfeita, por hora. Beijei o ombro dele e deixei o corpo cair em cima do dele.
As mãos de Nicola subiram pelas minhas costas até os meus ombros.
— Nunca tinha feito sexo assim antes. — admitiu, sua voz embargada pelo pós-gozo.
— Humm... — gemi, sentindo o sono chegando. — ...queria aproveitar a sensação de tê-lo dentro de mim, foi mágico.
Desci e subi as mãos pelos seus braços, em uma carícia lenta, meu rosto pressionado em seu peitoral forte.
— Eu queria muito conversar mais agora, mas eu preciso dormir. — falei sonolenta, fechando os olhos. — Dorme aqui comigo essa noite, por favor?
Suas mãos pararam nas minhas costas e ele deu um aperto leve.
— Não se preocupe, menina irritante. — ele me abraçou contra ele, me fazendo sentir como se fosse a única mulher do mundo. — Apenas durma, amanhã será um dia longo.
Sorri, deixando o sono vir.
— Estou ansiosa para conhecer mais dos seus dotes. — e com isso, adormeci em cima daquele homem maravilhoso.
Capítulo dedicado a MireleSilva6
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