Retornaram ao escritório e novamente voltaram a assinar os papeis, poucas objeções foram feitas, Zayn parecia entediado em ter que vê-la ler folha por folha antes de assinar.

— Como assim eu não poderei trabalhar? — perguntou exasperada, não aguentaria ficar o tempo inteiro em casa sem ser útil em nada, desde pequena sempre fora completamente ativa e agitada, e trabalhando conseguia extravasar isso.

— Tenho dinheiro para sustentar você e todas as suas próximas gerações. — Dispensou, revirando os olhos. — Assine logo isso. — Ralhou, vendo a mesma grunhir assinando aquele papel.

Após o juiz registrar e carimbar tudo, Entregou uma copia para cada um e no final o contrato ganhou o tamanho de um livro fino. Zayn com um aperto de mão se despediu das testemunhas e do juiz. Aquele dia tinha sido sem duvidas, estressante.

— Até quando vai continuar com isso? — Lauren perguntou, balançando-se levemente na cadeira giratória, ele a olhou o cenho franzido. — Até quando manterá esse casamento? Essa farsa? — Perguntou direta.

— Eu determino quando chegará o fim. — Respondeu, sem dar muita importância. — Isso só terminará quando eu decidir. — Sorriu saber que podia tê-la até quando ele bem entendesse o agradava, o excitava. Lauren era uma mulher bonita, completamente atraente.

Ela nada falou, apenas assentiu, levantando-se. O caminho de volta para o hotel foi em um silencio ensurdecedor. Ele estacionou o carro em frente ao hotel, porém manteve as portas travadas.

— Abre essa porta. — Lauren pediu impaciente, estava realmente cansada, sua cabeça doía de tanto ler aqueles papeis. Queria um banho demorado e ficar relaxando entre os lençóis no hotel vendo qualquer programa na TV, preferia ficar entediada a ter que está na presença dele.

— Para que nutrir tanto ódio pelo seu futuro marido? — Perguntou falsamente magoado e ela riu, vendo o mesmo destravar a porta.

— Eu não consigo sentir nem ódio de você. — Comentou. Um sorriso deliciado nos lábios. O mesmo franziu o cenho.

— Não? — Perguntou divertido.

— Não. — Respondeu um sorriso falsamente doce nos lábios. — De você eu sinto pena. — Viu o sorriso do mesmo se fechar, enquanto a mesma abria a porta do carro, mandou um beijo de longe para ele entrando no hotel. O mesmo sorriu, vendo-a entrar no hotel, toda cheia de si. Era inegável o desejo que sentia pela mesma, no entanto era paciente. Iria adorar a ver perder toda aquela pose se entregando a ele em uma noite de puro e intenso prazer.

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Com o passar das semanas o clima entre eles apenas piorava, o casamento marcado para três meses após o jantar de noivado, se aproximava. Lauren tinha crises de depressão, e estava em acompanhamento médico, Gustavo, junto com um psicólogo, tratava do caso e pressionava o irmão para acabar com aquela maluquice, mas o mesmo estava irredutível. Os preparativos corriam a todo vapor, o vestido fora escolhido por Lauren, um modelo bonito no qual ela havia se encantado, um vestido ideal para um grande evento como estava sendo esse casamento. Todos os jornais, revistas e sites de fofoca só sabiam falar do casamento do ano.

A saia do vestido era formada por várias camadas de tecido, branco, para dar volume, coberta por uma das mais delicadas rendas, quase imperceptível, leve. A saia do vestido tinha detalhes com filigramas pratas, quase imperceptível, mas que brincavam com a visão, dando a impressão que o vestido reluzia. Um corpete apertado, delineando as generosas curvas femininas, tomara que caia. Lauren se olhou no espelho, o cabeleireiro havia feito o cabelo dela, os fios negros soltos, com grandes cachos. Uma coroa de prata segurava os fios em seu devido lugar deixando o cabelo da mesma volumoso. A maquiagem era escura, o que reluzia os seus olhos verdes, nos lábios um batom vinho. Ela parou se olhando no espelho, não podia negar que estava linda, uma gargantilha delicada dava o acabamento perfeito. O momento havia chegado.

A limusine estacionou em frente à catedral, a mesma estava infestada de paparazzis, como ambos não podiam entrar na igreja e nem passar pelo cordão de proteção, e pelos seguranças que estavam ali, se aglomeravam em volta. Lauren respirou fundo, ensaiando a melhor expressão no rosto, e saiu da limusine, os flashes pareciam que ia cegá-la, dois seguranças ajudaram-na com a calda do vestido. Safaa se aproximou, sorrindo e a entregou o buquê, um sorriso sincero desenhava seu rosto, Lauren segurou o buquê, com um sorriso desenhado em seus lábios e a marcha nupcial tocou. Ela escolhera entrar sozinha na igreja, Gustavo se ofereceu entrar com ela,mas ela não quis, queria que seu pai lhe levasse até o altar quando se casasse, mas como o mesmo faleceu precocemente ela decidira que quando o dia chegasse entraria sozinha na igreja. Ela não conhecia ninguém entre os convidados. Seu olhar se encontrou com o de Zayn, o mesmo mantinha um sorriso presunçoso nos lábios.

A decoração da igreja estava bonita, agradou ela. Havia correntes de organza branca entre as cadeiras, e buquês de lírios ao lado de cada uma. Simples e elegante.

Ao chegar ao altar Zayn lhe deu um beijo na testa. Todos se sentaram enquanto ambos viravam-se para o padre. Os padrinhos de Zayn eram Safaa e Niall, melhor amigo do mesmo, e os de Lauren era, Bella e Gustavo.

Lauren mal ouvia o que o padre dizia, seus pensamentos estavam longe, o fio de esperança que tinha de Zayn atender ao seu desejo morreram quando ela entrou na igreja. Seus pensamentos voltaram para ali somente quando o homem se virou para ela repetindo as palavras que o padre dizia e deslizando a aliança de ouro branco em seu dedo anular esquerdo.

— Lauren Michelle Jauregui, aceita Zayn Javadd Malik, como seu legitimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na doença, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias de sua vida? — Perguntou sereno, Lauren hesitou um segundo, os olhos focados nos dele, como se ele fosse de repente concordar com ela desistir de tudo aquilo, no entanto o olhar dele tornou-se frio. Ela suspirou.

— Aceito. — Disse, pegando a aliança na almofada, repedindo as palavras do padre. —Zayn eu recebo-te como meu esposo, para amá-lo e ser-te fiel, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, por todos os dias da minha vida. — Falou, deslizando a aliança pelo dedo dele.

— Se existe alguém que saiba alguma coisa que impeça esse casamento ou cale-se para sempre. — Anunciou e o silencio se abateu.

Zayn encarou Gigi na primeira fileira e a mesma gemeu desgostosa de está presenciando aquele casamento, mas não se atreveu a tentar nada para impedir.

— Pelo poder em mim investido, pela amada e santa igreja, eu vos declaro, marido e mulher. — Fez o sinal da cruz. — O que Deus uniu o homem não separa. Pode beijar a noiva. — Anunciou.

Ambos sorriram, um sorriso estonteante, o sorriso dela era carregado de raiva, enquanto o dele parecia vitorioso, como se ele pudesse tudo. E naquele momento ele podia.

— Agora você pertence a mim. — Ele murmurou, somente para ela ouvir, o sorriso dela ampliou-se.

—Não por muito tempo. — Desdenhou.

Em seguida ele a puxou com ganas pela cintura colando os lábios no dela com violência, um beijo agressivo.

Os aplausos ensurdeceram a igreja, sem duvidas formavam um bonito casal. No entanto um sentimento estranho percorria entre os convidados, como se aquele ato fosse um prelúdio para alguma tragédia, para algo ruim.

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Perdão a demora pessoal! Mas aí está, me digam o q estão achando