Capítulo 28 - ᘏ Ʋєяɗє თ - Segunda Fase
Após muito tempo de caminhada Apolo, Dafne, Alec, Cat, Lohan e Aisling finalmente estavam próximos do terceiro andar, eles estavam caminhado quando avistaram doze gigantes acorrentados em poços congelados que impediam a passagem do terceiro andar-prisão para o quarto.
— Quem são eles? E por que estão assim? Dafne perguntou olhando para eles comovida.
— Eles são Orion, Argos, Fenris, Angurboda, Gerda e Saxa. Eles estão assim por que eles se revoltaram contra a invasão da rainha a seus domínios séculos atrás. Mab sempre descreveu a maioria deles como tendo olhares tenebrosos e intelecto fraco e os compara muitas vezes com o de um filhote. Apolo falou olhando para o nada.
— Sabe até os nomes deles? Dafne perguntou impressionada com Apolo.
— Foi como daquela vez com o Alec... a informação veio de repente na minha mente. Apolo explicou olhando para os gigantes e depois para Dafne.
— Que estranho isso, antes você não sabia muita coisa sobre as batalhas travadas pela rainha do Ar e agora fala como se tivesse vivido elas. Dafne falou unindo as sobrancelhas.
— Verdade... Apolo ficou assim depois que conseguiu liberta-se do mundo dos pesadelos. Alec comentou concordando com Dafne.
— Ah gente, deve ser por causa da minha estranha ligação com a Katryna, depois daquele episódio minha conexão com ela ficou mais forte, como ela é uma criatura que esteve em diversos mundos e m diferentes épocas, eu possa ter acesso as memórias dela. Apolo falou olhando para o grupo que o olhava analisando.
— Deve ser isso mesmo. A elfa concordou.
Assim que eles se aproximaram dos gigantes, um deles se moveu e olhou para eles.
— O que vocês pequeninos querem vindo as profundezas deste castelo amaldiçoado? O gigante perguntou, sua voz era grave e amedrontadora.
— Nos... Nos queremos chegar até os aposentos reais, onde se encontra a usurpadora do reino do Ar. Apolo falou dando um passo a frente.
— Impossível... Para chegar até ela, vocês terão que passar pelos andares mais perigosos deste castelo, o sétimo, oitavo e nono, cada uma guardada por um dos filhos amaldiçoados da rainha Mab. Calysto deu ordens a eles, que não deixassem ninguém passarem ainda mais invasores como vocês. Outro gigante falou, ele parecia ser o mais velho deles.
Apolo sentiu uma áurea de sabedoria vindo dele.
— Mesmo assim estamos dispostos a passar. Alec falou também dando um passo a frente.
— Por favor, pode nos passar até lá? Dafne perguntou.
— Se estão dispostos a passar mesmo depois que dissemos tudo isso. Bem, passaremos vocês. O mesmo gigante anunciou com decisão. — Pedimos aos deuses antigos que enviassem guerreiros valorosos para derrotarem a rainha e devolvesse as nossas terras. Parece que eles nos ouviram, apesar de tudo.
Cada um dos gigantes estendeu a mão direita para que eles subissem, os gigantes ergueram a mão e os colocaram eles em cima do ombro.
— E agora? Dafne gritou perguntando para aos seus companheiros.
— Agora pula fada do fogo. Alec gritou respondendo sendo seguido por Cat.
Dafne viu o casal pulando e desaparecendo na nevasca. Depois viu Aisling e Apolo pulando com Lohan e pulou também, todos caíram próximos um do outro.
— Esperem... Cadê o Lohan? Apolo perguntou preocupado olhando em volta, quase que ao mesmo tempo eles viram seu colar virando uma criatura gigante caindo no chão e espalhando neve para todos os lados, e Lohan calando logo depois na barriga do canguru albino.
— Boa meu amigo. Lohan gargalhou abraçando a criatura que aos poucos foi ficando menor até se transformar em seu colar novamente.
— Como ele faz isso afinal? A elfa perguntou impressionada, enquanto apolo correu aliviado até o garoto.
— Esse menino faz coisas que até eu fico impressionado. Alec sorriu vendo Apolo abraçar o menino.
Eles caminhavam sentindo a nevasca do nono andar-prisão em suas peles, graças a ajuda dos gigantes prisioneiros.
Aquele lugar nada mais era do que um mar de lamentações que fica no centro do castelo, Apolo percebeu que o local se formou pelas lágrimas dos condenados injustamente e pelos lamentos desesperados que nele deságuam seus sangue depois das torturas. No oitavo andar estavam imersos os traidores. Os traidores pelas regras absurdas da rainha que os distribuíram em quatro esferas diferentes, dependendo da gravidade da traição cometida contra ela e seus desejos.
Depois de algumas horas de caminhada, Apolo ficou um pouco para trás, ele sentia um cansaço extremo. Algo estava errado, ele podia sentir.
— Dafne, você está bem? Apolo caminhou até ela vendo a sua situação.
— Eu não sei, eu estou um pouco lenta, e cansada. Ela disse-lhe passando a mão na testa.
— Deve ser esse frio, ele deve estar afetando você, já que você é do elemento fogo. Apolo falou segurando a mão dela. — Pelos deuses sua mão esta gelada.
— Você não pode usar o poder do fogo para te aquecer? Cat perguntou.
— Estou tentando, mas eu não consigo me concentrar neste lugar. Dafne contou.
— Eu vou me transformar, e carregar você. Alec se prontificou.
— Não... Você tem que guardar energia para lutar contra os trigêmeos. Dafne falou com dificuldade.
— Eu posso ajudar... Lohan anunciou chamando a atenção deles.
— E como você faria isso? Apolo perguntou olhando para o garoto.
— Vai Θεϊκό φως/Theïkó fos (Luz Divina)... Lohan recitou sorrindo e jogando o urso em direção de Dafne.
O urso já caiu em tamanho real, Lohan caminhou até ele, e colocou a mão no peito do urso branco, o mesmo estava em pé sob as duas patas traseiras.
A fada de luz se concentrou um pouco e logo depois os punhos do urso assim como os tornozelos e o pescoço dele começou a pegar fogo, um fogo azul, mas pelo visto não consumia a criatura.
— É só colocar a mamãe nas costas dele, assim o Malach vai poder carregá-la e ainda a manterá aquecida. Lohan falou acariciando a cabeça do ser que se apresentava como urso que já estava usando as quatro patas.
Apolo, Alec e Cat sorriram. Enquanto a elfa analisava os estranhos poderes do garoto.
— Garoto vou te levar pra passear nas costas da Veldra quando tudo isso acabar. Apolo falou sorrindo. — Vamos todos ter muitos momentos de paz e tranquilidade.
Todos sorriram enquanto ajudavam Dafne a subir nas costas da fera.
Todos caminhavam por um bom tempo, graças a magia de Lohan e Dafne, todos estavam conseguindo se manterem firme naquele imenso deserto gelado. Tudo que se via a frente eram esqueletos presos no gelo. Até que a frente apareceu o primeiro argo da prisão, prisão está comandada por um dos muitos filhos renegados da rainha do ar. Próximo a ela a nevasca tinha se dissipado e deu para ver um pouco atrás dela uma grande montanha reluzente pelos diversos cristais que concentravam os poucos raios de sol. Do outro lado onde as outras duas prisões ficavam encrustada nos cristais escuros e logo no topo se encontrava um castelo imenso e luxuoso que se contratava com o lugar, aquele castelo certamente estava a rainha.
Com um pouco de caminhada, o grupo entraram na construção onde a devia estar o próximo desafio, assim que chegaram ouviram gemidos muito altos, quando eles entraram viram vários mortos enterrados completamente no gelo, apenas com a cabeça para fora. Só de imaginar a quantidade de seres que perderam a vida apenas por se negarem a servir a rainha do ar durante tantos anos.
— Qual será o crime que essas pessoas cometeram para ter um fim desses? — Cat perguntou olhando em volta.
— A maioria com certeza enfrentou desafiar a rainha, aqui são mandados os traidores, juntamente com que traíram os seus parentes, eles são condenados a ter seu corpo imerso nesse gelo, sentindo eternamente a dor de ter o corpo sendo congelado pela eternidade. Muitos humanos acreditam e chamam esse lugar de inferno, mas eles nem sabem que não há chamas, mas gelo por todo o lugar. O gelo queima tanto quanto o fogo. Afirmou Apolo se desviando dos inúmeros cristais de gelos cortantes. — Este local recebe esse nome devido a lenda da história dos personagens bíblicos, aquele que matou seu irmão por causa de inveja. Com os olhos marejados. — Talvez seja para cá que eu venha parar quando eu morrer.
— Não fala isso, você se arrependeu do que fez, a maior prova disso é que você esta aqui. — Dafne falou colocando a mão no ombro dele. Você não tem culpa de nada, pois estava se defendendo. Todos nós tivemos que tirar a vida de algum irmão.
— Vamos continuar. — Alec forçou um sorriso de canto também se lembrando o seu passado.
— Aparentemente está vazia... — Dafne falou olhando em volta. — Quero dizer... Nenhum filho da rainha estão aqui, nem mesmo seus subordinados. Ela completou se lembrando dos mortos que encontraram pelo caminho.
— Como eu suspeitava... Eles não estão aqui por que Aríadne os mandaram para ficarem mais perto do castelo. Alec falou sério.
— Bom, então vamos aproveitar e ir mais rápido para seguinte prisão, por que tenho certeza que as outras duas não estão. Apolo falou pensativo.
Algum tempo depois eles saíram daquela prisão e começaram a subir a montanha por uma escada de pedra que surgia a cada passo dado.
— Apolo? Assim que chegarmos naquela prisão e caso um dos filhos da rainha não deixe a gente passar, quero que me deixe lá, e siga em frente. Alec falou sério olhando em direção a Cat.
— Por que diz isso? Acha que a rainha não cumpriu com a palavra de deixar a gente passar livremente entre as prisões? Apolo falou olhando para o Lycan.
— Não depois que você disse com todas as letras para aquelas fadas que ia acabar com ela. E se eu estiver certo os filhos vão fazer de tudo para impedir você, mesmo que tenham que passar por cima da ordem da mãe deles. Alec respondeu.
— Aquela Calysto... Deixe que eu mesmo cuido dela. Dafne falou segurando sua Adaga e girando a arma entre seus dedos fazendo Apolo sorrir.
— Eu devo pedir desculpas a você? Prometemos te levar até sua amada, e acabamos te levando pra lutar contra a senhora do ar. Apolo disse olhando para a jovem.
— Não tudo bem... Sabe, andando por todas essas prisões, vendo o sofrimento de todos os nossos irmãos sobrenaturais, e percebendo que nos resta para depois de nossa morte, eu percebi o quão imaturo eu fui, e se a rainha pretende mesmo acabar com o nosso mundo e depois com a humanidade, eu sinto que não posso ficar parada, a maldade dela não deve ser permitida. A fada respondeu olhando nos olhos de Apolo.
— Alma... Alma sabe que esse nome não me é estranho? Apolo falou para o jovem.
— Talvez seja por que eu fui, quero dizer... Sou mística e maga, desde criança faço encantamentos em castelos espalhados pelo mundo sobrenatural. Quem sabe eu já estive nos seus domínios. — Alma falou sorrindo.
— Não... Meu pai e nem eu nunca usamos os serviços de uma mística ou maga, nunca teve eventos assim em nossas terras para precisarmos destes artifícios, muito menos quando eu herdei o comando do nosso clã, tanta coisa aconteceu que nem tive tempo de pensar em algo assim. — Apolo sorriu. — Meu pai... Meu pai. — Apolo parou de repente e olhou para em volta.
— Algum problema?... — Aisling perguntou com curiosidade observando os olhos do Decaído se transmutarem diante e todos. Mas ninguém parecia perceber isso no momento.
— Não é que... Eu passei por todas essas prisões, e nunca parei para pensar se há possibilidade de alguém do meu clã original ainda estar vivo em algum lugar por aqui. — Ele explicou com os olhos marejados. — Mas está certo, pela quantidade de crimes que nosso clã cometeu em vida, que prefiro não saber onde eles possam estar.
Logo a frente estava o próximo arco de pedra, clavado em solo firme e consagrado, Rahda, era o que está escrito sobre as rochas brancas, bastante parecido com as passagens anteriores, uma formação redonda formado por pilastras de mármore enegrecido, com o teto em forma de cúpula, e um anjo de asas abertas no topo, estava abraçado a outro ser sobrenatural, uma vampira de longos cabelos que desciam do teto ao solo da caverna.
— Pelos Deuses que lugar é este?
— Então esse é o segundo Arco dos Rahda... — Alec falou olhando em volta, cismado e muito curioso. A câmara o fazia se lembrar de algum lugar.
— Eu sinto um poder maligno gigantesco crescendo, vindo dai de dentro. — Cat avisou se arrepiando.
— Precisamos manter-nos alertas. Asinling disse sentindo o mesmo.
Alec usou a sua força e poder Lycan para empurrar a enorme e pesada porta feita de pedra, e entrou seguido pelos outros, o local estava totalmente escuro, mas as tochas e velas se acenderam sozinhas pouco depois que eles entraram.
Eles entram, caminharam um pouco, passos curtos, estavam cautelosos... Até serem surpreendidos por o barulho de uma espada se arrastando no chão, e logo viram um soldado alto, com o cabelo castanho curto e os olhos totalmente negros, vestindo uma armadura escura reluzente, empunhando ela.
— Você é o guardião deste arco? — Alec perguntou rosnando para o soldado.
— Sou Anu, guardião e juiz de Rahda, um dos três filhos espectros mais forte da rainha do Ar. E também o escolhido que matará vocês e enviará suas respectivas cabeças como presente a minha soberana, as lâminas de minha espada lhes aguardam. Façam suas orações hereges! — O soldado anunciou os analisando sem compaixão alguma na voz.
— Você é bastante corajoso para dizer isso na frente de tão poderosos guerreiros. — Alec falou mostrando sua espada.
— Mas é claro, não sou apenas um dos filhos mais poderosos, como também tenho isso. — Anu indicou, exibindo sua estranha espada. — Tenho a espada mais poderosa do reino do Ar, feita do mesmo material que a foice sobrenatural da morte escarlate. Sou mais que suficiente para pôr um fim em todos você.
— Não gosto do seu jeito, é exibido e falastrão demais. Alec disse se afastando dos demais, empunhando sua espada e ficando em guarda.
Quando Alec ia se preparar para atacar, Apolo caminha e fica na frente dele.
— Anu, a sua soberana deseja um encontro comigo, você não deve desobedecer a ordem dela, eu irei sozinho até onde a rainha está. — As palavras de Apolo saíram frias e sérias, causando espanto no soldado. — Não à necessidade de atacá-los!
— Do que está falando? Não! Não vou deixar você ir sozinho. — Dafne retrucou o segurando pelo braço com firmeza.
— Eu e a rainha vamos acabar isso sozinhos, pois somos nos dois que iniciamos essa carnificina toda, não precisa entrar nesta luta. — Apolo falou olhando para o Lycan Alec. — Isso é o que eu e ela desejamos.
— Não. Dafne insistiu.
— Mesmo que seja a vontade da minha soberana, não permitirei que passem por esse arco. — Anu declarou os interrompendo.
— Como é? — Apolo não entendeu.
— Não sei o que se passa na cabeça da minha mãe, mas não permitirei que insetos como vocês tentem tirar a vida dela. Eu foi criado para protegê-la acima de tudo! — Anunciou o soldado ficando em guarda e bloqueado a passagem deles.
— E eu não permitirei que você tente impedir Apolo de se encontrar com a rainha. — Alec acabou falando e voltando a ficar em guarda. — Vão vocês, eu cuido dessa batalha. Os encontro depois... AGORA CORRA!... — Alec gritou.
— ACHAM QUE VÃO PASSAR POR AQUI? — Anu gritou para Apolo.
Alec correu em direção ao guerreiro e começou a desferir golpes com a espada contra ele, os dois começaram em uma batalha de espadas que nenhum dos dois parecia levar vantagem, os dois se afastaram um pouco se analisaram e logo correram um em direção ao outro. Alec tentou dois ataques diretos mas Anu os bloqueou com a espada, e contra atacou.
Alec pulou para o lado e a espada passou raspando em seu cabelo cartando poucos fios. Anu aproveitou a brecha e tentou acertar o peito dele, mas a espada foi rapidamente bloqueada pelo Lycan. Anu tentou mais uma vez, mas sem sucesso. Com o impacto das espadas Anu tropeçou e Alec aproveitou e enfiou a espada no peito dele, que como estava com a armadura só fez um som estridente, no local faíscas de uma forte energia começou emanar e arremessou Anu um pouco para trás, que aproveitou um impulso e deu mais alguns saltos se distanciando do Lycan.
— VÃO AGORA. O QUE ESTÃO ESPERANDO? UM CONVITE! — Alec gritou para que Apolo e os outros fossem logo para a o terceiro e último arco.
2788 Palavras
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro