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Capítulo 2 - ᘏ ƲєямєƖнσ თ

Mesmo sem chegar a esse patamar, as pessoas que têm ideias originais ... se algumas "ideias loucas" podem chegar a funcionar na vida real...

Mas essa com certeza seria a exceção...

— Ficou doida? Ou melhor me diz que você hoje pela manhã caiu e bate com essa sua cabeça? Gritava ela ficando de pé.

— Quer parar de fazer todo esse escândalo. Não é para tanto. Quer se sentar ai e me ouvir primeiro. Indagou ela sem se deixar abater pela histeria de sua amiga.

— Certo... Disse se voltando a se sentar. — Pode me contar tudo. Mas já vou avisando, isso não vai dar certo.

A outra sorriu de lado e continuou falando sobre a sua grande ideia.

Quando um ser é considerado louco? Pensa Dafne de Gosmel.

Se ela se lembra bem de suas antigas aulas com os sábios sobre esse novo mundo dos humanos.

Louco é aquele sujeito que perdeu a razão, que tem pensamentos e ações sem sentido, tem comportamentos distorcidos que fogem à regra: é a "alienação mental" de Philippe Pinel, o pai da psiquiatria moderna.

Mas faz tanto tempo que ela esteve no mundo dos humanos que nem se lembrava se era isso mesmo.

Dafne de Gosmel continuava a olhar espantada durante alguns segundos para a sua melhor amiga Karina, que estava do outro lado da sala recém decorada mais uma vez. Pelo jeito a última ideia de sua amiga não teve um grande impacto na casa e nem no vilarejo. Pela janela aberta uma brisa suave penetrava no ambiente e somente o barulho das pequenas fadas quebravam o silêncio que se estabeleceu entre as duas.

O mundo delas estava em segurança a milhares de Eras. E por um capricho louco Karina queria se envolver em algo tão perigoso assim.

Dafne tinha algumas teorias, mas com receio de se tornar tão louca como sua amiga feiticeira preferiu ficar em silêncio.

— Sequestrar um Decaído! Dafne exclamou, finalmente. Seus dedos nervosos passaram por seus longos cabelos presos em um rabo de cavalo.

— Você ficou maluca? Como pode propor uma coisa dessas? E logo para mim? Mais uma vez ficou de pé e andou de lado para o outro.

Nesse momento ninguém poderia dizer se estava irritada ou nervosa demais. Mas numa coisa todos teriam certeza seus olhos e a mudança repentina de cor deles diziam que não era bom e nem sábio contrariá-la.

Karina estava um pouco pálida, mas respondeu com firmeza:

— Ele já arruinou a vida de muitos seres, acabei de lhe explicar isso, Dafne. A única maneira de impedir que outros, ou melhor outras fêmeas leve adiante esses planos loucos de irem ao encontro desse ser sobrenatural é fazer com que ele se afaste por algum tempo. E levá-lo para a ilha Painita Escarlate, ela é completamente desabitada, e eu proponho que o levemos para lá. Ficará um bom tempo na ilha, até que alguém o encontre; e isso vai demorar, pois o lugar fica fora de rota dos portais mágicos e...

— Mas a criatura pode morrer, Karina! Um Decaído, uma criatura de natureza misteriosa! Se esqueceu que ele é o último de sua raça. Além disso, não sabemos se ele ainda tem a proteção dos deuses... Como você mesmo sabe sua feiticeira sem juízo, a maioria deles estão adormecidos no centro da terra.

— Seres como ele não morrem tão facilmente assim. Chega de tanto drama! A feiticeira respondeu com frieza. — Além do mais, tenho certeza de que dará um jeito de sair de lá no devido tempo; enquanto isso, podemos descobrir o que as fêmeas veem nessa criatura. E como sei que muitas ficaram furiosas por ele as terem abandonado e provavelmente começaram a olhar para os de sua própria espécie.

— Mas sequestro é crime, Karina. Mesmo sendo no nosso mundo. Você não pensou nisso? Se a soberana descobrir ou pior um dos covens que organizam os reinos estamos ferradas com toda a certeza. Eu não quero MORRER! Gritou a última palavra quase arrancando os seus belos cabelos.

— É a única maneira de afastá-lo de nossas fêmeas e claro, das outras também, acredite.

Dafne ficou quieta por alguns minutos, lembrando-se de como ela e Karina tinham se conhecido. Foi no primeiro ano da escola de magia e caçadores. Quando se formaram mestras na arte da magia e da caça, já bastante amigas, resolveram tentar serem aventureiras. Mas como ambas tinham interesses diferentes. Cada uma acabou indo para um lado, mas nunca perderam o contato e vez ou outra até trabalhavam em alguma missão juntas..

Queriam deixar sua marca nos cincos reinos encantados, por algum tempo pareciam que essa realmente seria a maneira mais fácil, e claro, conhecer os mundos diversos que haviam. Conseguiram alcançar com muito esforço o primeiro lugar por um certo período de tempo e foram felizes servindo a uma guilda da Rainha Ariadne, no reino Blue Moon. A mestra de Karina, uma das magas mais poderosas do reino, já morava na parte sul do reino e as duas gostaram da ideia de ficar próximas uma da outra. Então foi bem lógico fixarem moradia por aqui mesmo.

As missões ficavam restritas em uma pequena área, num lugar rodeado por flores e árvores, longe do centro agitado do reino, capital geral da maioria das guildas deste mundo, mas perto da cabana da maga Fay.

Um mês atrás, várias fêmeas de diversas raças tinham chegado de diferentes reinos, algumas de férias, outras em busca de aventuras ou simplesmente querendo usufruir dos inúmeros cristais raros que o reino fornecia. Pretendiam passar algumas semanas, mas a maioria acabou conhecendo um Decaído por nome de, Apolo de Orco e apaixonaram-se perdidamente por ele, a ponto de chegar a pensar em fugirem em sua companhia ou mesmo começarem a cometerem diversas loucuras por todo reino para chamarem lhe a atenção.

O mais estranho sobre isso tudo é que ele simplesmente ignorava a todas. Foi aí que algo começou a ficar estranho e bastante perigoso.

Diversas fêmeas surgiam mortas e o agravante eram que elas tinham suas forças vitais sugadas. Seus corpos eram encontrados todos ao redor da floresta Negra.

A floresta leva esse nome pela mata ser bem fechada com as árvores tão densas e unidas, que a luz do sol raramente consegue penetrar em seu interior. É essa característica que leva e sempre levou à ocorrência das mais diversas lendas e inspirações de nossos poetas e musicistas. Isso torna o local ideal para criaturas mitológicas como feiticeiros, lobisomens, lobos malvados, bruxas e até anões de bom coração viverem. Mas o pior vem agora, alguns dizem que foram vistos humanos dentro dessa floresta.

O pavor se alastrou e a maioria fugiu das redondezas, menos Apolo de Orco que decidiu fazer seu castelo de pedra bem no meio da floresta Negra.

— Quem foi que lhe disse que Apolo de Orco tem a haver com todas essas mortes afinal? E quem te incentivou a fazer tamanha loucura? Dafne perguntou, enquanto olhava para as fadas jardineiras que cuidavam das flores da velha casa que as duas tinham herdado recentemente.

— Há dois dias, mas não quis comentar com ninguém, pois se alguém soubesse, nem sei o que aconteceria. Você sabe, muitas de nossas fêmeas são seres únicos e excelentes súditas de nossa soberana; na verdade, a maioria delas esperavam se tornar damas de companhia ou mesmo caçadoras como você. Como sabe também as prévias dentro do castelo Blue seriam dentro de poucos meses. E é um absurdo colocarem em risco todas as suas carreiras e as suas vidas por um Decaído, numa aventura sem futuro. Além disso, o que todas essas fêmeas virão nessa criatura amaldiçoada? Karina parecia muito nervosa apertando as mãos e bastante irredutível pela maneira que falava. — Não posso permitir que tudo isso aconteça! Nossa soberana até já desconfiou que há algo errado e me pediu para fazer o que fosse possível para descobrir a verdade... e é o que vou fazer!

Dafne ficou pensativa, preocupada com a situação e tentando imaginar como seria" aquela criatura. Nunca em sua vida ela havia o visto, pois o mesmo vivia recluso a mais de 300 anos. Tanto que havia tantos mitos e lendas em torno dele, mas nada foi comprovado até agora.

O pouco que se sabe sobre ele, é que lutou ao lado dos ancestrais da antiga soberana Katryna em uma guerra contra os humanos. Apesar de vencermos, a soberana da época decidiu sair dos domínios humanos.

E a maioria das fêmeas nunca haviam falado dele e nem ficado diante de sua presença antes. O que deixava tudo mais estranho e misterioso.

Elas sabiam de possíveis envolvimentos românticos por mexericos das Silfides somente porque elas mesmas haviam comentado a respeito, há duas semanas. As Silfides são os elementais da natureza que controlam os poderes do ar. Seus ventos giram em torno da Terra. Desde o sopro do vento até o furacão, em todas as partes elas estão presentes. São as guardiãs dos quatro ventos, têm visão, audição, olfato e outros sentidos muito apurados, reproduzem-se e seu ambiente e de grande perfeição. Mas infelizmente não conseguem guardar nenhum segredo... e pelo que cometam até o rei da nação dos Silfos chamado Paralda deu ordem para as Silfides abandonarem os arredores da floresta Negra.

Mas sem provas a maioria não pode fazer nada!

— Parece-me que uma das sete princesas está envolvida com essa criatura que infelizmente conheceu há pouco tempo. Disse ela, aquele dia o do baile de máscaras. — A rainha espera que não seja nada muito sério, pois não gostaria de ver nenhuma de suas setes filhas casada com um Decaído. Principalmente a herdeira do trono. Viu como esse caso é importante.

Mesmo sem conhecer o caso direito, Dafne achou que Karina podia estar exagerando um pouco, como sempre. Pois a feiticeira sempre gostou de fazer tempestade em tampa de garrafinha. Haja paciência para suas conclusões precipitadas e loucuras do dia a dia.

— Talvez elas estejam somente querendo companhia e não estejam realmente apaixonadas por ele. Há alguma coisa de especial com essa criatura? Quero dizer, ele é muito atraente? Ou coisa parecida... O estranho são esses acontecimentos o envolvendo. No mais não temos provas de nada. Além disso, temos outros seres que são amantes incorrigíveis pelo reino...

— Nossa soberana disse que é apenas um ser de uma beleza assustadora, sedutor por natureza, mas talvez diga isso porque esteja cismada com ele. Na verdade, acho que ele deve ser fora do comum, caso contrário essas fêmeas não estariam tão envolvida assim. O comentário é que a sua sede por conquistas amorosas no passado nunca lhe haviam trazido problemas antes, comparado apenas na sua destreza em manejar a espada e o seu arco, pois ele matou diversos e terríveis inimigos do reino.

— Karina, você precisa lembrar que essa princesa em questão tem duzentos e dois anos, apenas dois a menos que nós duas, e tenho certeza de que não vai permitir que lhe digam o que deve ou não fazer. Disse Dafne, preocupada. Não tinha muita intimidade com a realeza, mas conhecia a soberana muito bem e sabia como ela estava se sentindo. Pois ela havia acolhido diversas crianças que reencarnaram nesse mundo a mais de trezentos anos atrás.

— A herdeira não vai ficar com ele de maneira alguma! Karina estava tão nervosa que parecia estar brigando com Dafne. — Vou sequestrar aquele miserável... e estou contando com você para me ajudar! Como minha melhor amiga e caçadora implacável estará do meu lado com certeza nessa!

Dafne deu um suspiro. E tentou lhe trazer de volta a razão.

— O que está pretendendo fazer é uma loucura. Disse com convicção. — Acho que você deve procurá-lo e conversar com ele. Tente fazer com que ele veja que toda essa situação e...

— Ele não vai me ouvir! E por que me daria razão? A princesa é teimosa e com certeza vai ficar com ele; é bonita e muito atraente... Além de ser prometida de outro. Karina balançou a cabeça. — Aposto que ele deve estar muito orgulhoso por ela estar querendo abandonar tudo para segui-lo; pilantras como ele sempre fazem isso. Não me daria a menor atenção. A rainha está contando conosco nessa missão!

— Agora consegui entender toda a situação afinal. Então, acho que não há nada que você possa fazer! Dafne respondeu, já impaciente, mas se arrependeu quando viu que Karina começava a chorar.

— Não posso deixar que nossa soberana sofra essa decepção, Dafne! E não seria uma boa serva se deixasse a futura soberana de nosso reino arruinar sua vida sem tentar ajudá-la. Sei que ela vai me agradecer por isso mais tarde, tenho certeza de que vai me dar razão. Nosso futuro depende dessa aliança entre o reino do ar e do fogo. Karina procurou um lenço, suspirou fundo e continuou: — A rainha Blue estava tão feliz quando anunciou a união de nossos reinos, ansiosa para começar uma nova Era de paz e prosperidade que conseguiu graças ao seu esforço! É uma regente ímpar, uma soberana excelente e teve muita sorte em conseguir esse acordo. Estava tudo indo tão bem, antes de tudo isso acontecer... E agora, desde que a princesa chegou, ela anda tão preocupada! Se eles acabarem fugindo, sei que ela não terá forças para continuar com seus planos de expansão e paz, pois não conseguirá pensar em outra coisa. Não teremos futuro algum, nem mesmo se voltarmos a ter guerras entre os reinos por causa de um acordo desfeito, pois não conseguiremos outro como esse e nem ao menos uma velha casa para morar... Seremos excluídas, banidas ou coisa pior... Nenhum reino vai aceitar aquelas que negaram salvar suas soberanas... Pelos deuses estamos perdidas! Começou a chorar lágrimas que antes de caírem no chão viram pérolas vermelhas.

— Karina a grande feiticeira do reino Blue fazendo chantagem emocional e uma enorme tempestade por causa de dois amantes e... — Dafne interrompeu, tentando confortar a amiga — Vocês estão tirando conclusões precipitadas! Se tudo isso acontecer mesmo, se a princesa ficar com essa criatura, a soberana vai acabar se conformando. Além do mais, pode ser que ele esteja querendo realmente se casar e pode amá-la de verdade...

— Nunca! Ele quer apenas um caso passageiro, um caso e depois... adeus reino!

Karina começou a soluçar novamente e Dafne ficou profundamente sensibilizada com o sofrimento da amiga; pela primeira vez pensou na possibilidade de sequestrar aquela criatura desconhecida e imediatamente lembrou-se das palavras que seu mestre de luta lhe disse, quando ainda era uma criança.

"Você tem um espírito selvagem, Dafne; é o sangue do povo de sua, mãe que corre nas veias e a faz assim. Possa prever que, quando for maior, fará coisas extraordinárias e será uma ameaça séria para as criaturas que forem tolas o suficiente para despertar seu ódio ou sua indignação. Além do mais, é muito orgulhosa! Nossos sábios e mestres, um deles Odin já me disse que observou seu comportamento várias vezes; ele acha que você vai se meter em encrencas quando encontrar alguém com um temperamento igual ao seu pela frente. Na verdade ficou bastante curioso para saber como isso poderia acabar caso ocorresse antes da minha partida deste mundo."

Dafne continuou pensando e chegou à conclusão de que, até aquele momento, não havia feito nada de extraordinário e também não possuía um inimigo sequer. Era apreciada e admirada pela maioria das criaturas do reino que a conheciam, apesar de ser muito orgulhosa, como seu mestre lhe dizia. Tinha herdado esse orgulho de um antepassado longínquo, o infame caçador de Almas, Divano, um destemido e assassino de seres sobrenaturais que tinha vivido num lugar distante no mundo da Black Moon.

Ele lhe havia contado que seus pais eram grandes guerreiros do fogo e dá água, dessa união pouco comum, Dafne nasceu. O inimigo antigo e ferido pela união de seus pais foi o prometido de sua mãe, um dos guerreiros do reino das Ondinas. Niksa, Rei dos tritões e ondinas deu a sua mãe a um de seus conselheiros, um nome que jamais ficou sabendo.

Esse ser era um déspota como os outros conselheiros do reino das Águas, havia cometido atrocidades horríveis no tempo de seus pais.

— Essa criatura realmente mora dentro da floresta Negra? Perguntou repentinamente a Karina, já pensando na possibilidade de levar o plano da amiga adiante.

E com certeza ela se arrependeria amargamente depois.

— Não mais, ele está em uma ilha isolada dentro do território do rei Niksa, um lugar estranho e longínquo chamado Coral Vivo. Pelas informações colhidas das bruxas responsáveis pelo transito dos portais ele vai uma vez por ano para essa ilha. Outro fato estranho de sua personalidade misteriosa e enigmática, pois ninguém sabe o porquê disso. Mas afirmaram que ele deixa o pedido pelo menos seis meses antes organizado.

— Imagino que só demonstra a sua extrema organização. Pois para sair e transitar de um reino para outro precisamos ser autorizados pelos dois lados. Na verdade acho isso uma chatice desnecessária.

— Pelo menos vai realizar o seu desejo secreto de conhecer o reino de sua mãe, pois estaremos sobre missão oficial do reino dos ventos. Eles não vão negar um pedido de nossa soberana, mesmo sendo para uma banida como você.

— O amor de meus pais foi algo muito especial e bonito. E não algo para se condenar! Afirmou com raiva.

— Por isso concorda com as loucuras de nossa futura soberana? Indagou a feiticeira curiosa.

— O amor verdadeiro é algo único e não deve ser substituído por outros interesses como os reinos fazem.

— Esqueça isso, amor, paixão e etc... Esses são coisas humanas e você sabe que eles se destroem por isso. Apenas foque-se no que é mais importante. Vamos para o reino das Ondinas!...

— Oh... Isso sim vai ser interessante! Os olhos muito azuis de Dafne passaram para um alaranjado fogo em segundos e se iluminaram como se fossem labaredas acesas de um grande incêndio. — Você não fica curiosa em relação ao Decaído? Então o que é que ele faz em Coral Vivo todo ano? — Apolo de Orco... Um arrepio percorreu a espinha de Dafne e ela não conseguiu descrever o que estava sentindo. Um pressentimento talvez... Bastava descobrir se seria bom ou ruim...

— Bem, acho que está lá por algum segredo obscuro. Karina olhou com a curiosidade para ela, esperando que explicasse o motivo de sua admiração.

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