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Capítulo 19 - ᘏ ƲєямєƖнσ თ

Ser uma verdadeira aventureira? Provar que as fêmeas eram tão capaz e as vezes até melhor que os machos? Conhecer as terras onde sua genitora nasceu na realidade? Ou estava ali por causa da imensa curiosidade em relação ao Decaído exilado de um clã desconhecido?

Pelos deuses qual dessas seriam a sua verdade?

— Ouvi quando disse à matriarca que me queria viva, não morta; além do mais, você não teria insistido no nosso enlace se estivesse pensando em me matar. Ficando viva, você poderá executar sua vingança e satisfazer seus desejos.

Havia um imenso desprezo em sua voz, mas Apolo não demonstrou qualquer reação. Apenas disse, friamente.

— Seria uma pena destruir tamanha beleza... Nunca conheci uma fêmea a quem desejasse tanto quanto desejo você. Eu, Apolo de Orco interessado por uma fada do fogo, mas nem num milhão de Eras se me contassem acreditaria. Falou pensativo ao ingerir mais algumas taças de vinho.

— É claro que não; nunca se casou com nenhuma delas! Digo com outras fadas do fogo. Repetiu rapidamente ficando ruborizada. Apolo a olhou, mas logo desviou o olhar de novo. Parecia entediado ou cansado demais para discutir.

— Minha consorte...

Murmurou essas duas palavras e depois as repetiu, como se quisesse mantê-las vivas em sua cabeça. Dafne olhou para ele no meio da penumbra, surpresa com a estranha emoção que sentia. De repente, surpreendeu-se ao perceber que as duas palavras provocavam um incompreensível prazer no Decaído. Observou, então, a mudança que acontecia em sua expressão. Sua austeridade, suas feições rudes, o brilho metálico de seus olhos haviam se dissipado. Dafne apanhou seu copo e, pensativa, tomou o néctar.

De repente ela sentiu o ar carregado; era uma sensação que não conseguia explicar. Parecia que havia chegado a um ponto de onde não era possível recuar e, mesmo assim, não se sentia com forças para seguir adiante; mas não conseguia entender com clareza qual era esse ponto e por que se sentia assim. Confusa com tudo isso, tentou pensar em outras coisas, mas não adiantou. Sabia que seu ódio pelo Decaído era imenso e, se pudesse, seria capaz de matá-lo.

Ao mesmo tempo, sentia um forte impulso de ir mais a fundo e continuar explorando aquele rosto de expressões contraditórias. Era como se tivesse certeza de que, caso descobrisse o que se passava na mente daquela criatura, acabaria chegando à conclusão de que, no fundo, não havia motivo para ter um ódio tão forte e arrebatador por ele.

Seus pensamentos logo foram ficando fora de controle. Dafne se imaginou... Abaixou os olhos devagar.

A maior tentação é quando a cabeça proíbe, mas o corpo desobedece. Por que não nasci igual aos outros seres, sem dúvidas, sem desejos impossíveis?

— No que está pensando? Perguntou, tentando chegar mais perto dos pensamentos de Apolo.

— E está realmente interessada em saber ou descobrir? Olhou no fundo dos olhos alaranjados dela. — Será que tem algum interesse por mim? Por mínimo que seja?

Ela estremeceu com a pergunta, embora não soubesse explicar o porquê disso.

— Que pergunta mais esquisita é essa afinal?

— Sua pergunta também foi extremamente esquisita não acha? Os olhos negros dele passaram para claros assim que se fixaram nos dela e eles pareciam faiscar. — Quer saber no que eu estava pensando, Dafne?

— Essa sua mania de me responder minhas perguntas com outras perguntas é irritante!

Ele sorriu satisfeito sem tirar os olhos dela.

Fazendo-a franzir a testa e ficar quieta por uns instantes; prestava atenção no barulho das pequeninas fadas de Lux que cantavam nas estranhas árvores e no murmúrio das ondas do mar que se quebravam nas rochas se espalhando pelas montanhas a volta deles. A ilha pareceu tão pequena par os abrigar nesse momento, sentia o olhar dele queimando a sua pele mais profundamente que as chamas que ambos produziam e no alto do céu as duas luas se alinharam de uma forma nunca vista antes, uma estava sobre a outra, a lua de sangue ficou crescente sobre a sombra da lua rosa misturando suas luzes com o brilho das estrelas e o céu estava limpo e claro.

— Queria apenas quebrar o silêncio e... Dafne admitiu finalmente, ao perceber que seu consorte esperava uma resposta. — O silêncio estava... estava constrangedor.

— Constrangedor? Ele se aproximou mais ainda dela a deixando sem fôlego.

— Não sei explicar por quê. Moveu-se impacientemente na poltrona de obsidiana.

— Acho que não quer tentar... Parou de falar e manteve o olhar mergulhando dentro dos olhos dela. Mas virou resignado e triste em seguida.

Ficou quieto novamente, olhando na direção do leito do rio de lágrimas negras; Dafne seguiu seu olhar e viu o contorno de várias torres muito alta, que ficava no meio de uma colina rochosa a uns dois quilômetros da deles. Na verdade era uma torre muito parecida com aquela onde Apolo morava e até o local onde estavam situadas era semelhante.

Olhou ao redor e avistou mais uma ou duas torres que, a distância, pareciam sentinelas prontas pra entrar em guerra a qualquer instante, havia mais duas na entrada da ilha Marsias; todas elas pareciam desocupadas e, por um momento, lhe passou pela cabeça a ideia de que a torre do Decaído também poderia estar em desuso antes que ele a tornasse habitável.

Essa conclusão fez com que surgissem duas perguntas na cabeça dela nesse segundo: onde ele morava antes de decidir habitar nesta torre e por que ele teria se mudado para lá?

Qual era o segredo de Apolo?

Ageítou -se na melhor na almofadas de cetim vermelho e preto; estava estranhamente absorvida peio mistério que acabara de descobrir com relação àquele ser que agora era seu consorte.

O Decaído tinha uma personalidade tão esquisita... era uma criatura insondável, muito mais agora que seu atual clã inteira estava contra ele. Tinha preferido unir-se com ela e enfrentar a todos ao invés de soltá-la, e isso Dafne não podia entender.

Pelo pouco que havia convivido com ele, soube que tivera muitas fêmeas dispostas a tudo para ficar ao lado dele; o fato de perder uma não deveria significar nada para ele. Mas, ao mesmo tempo, sabia que Apolo estava disposto a tudo para não perdê-la. Não conseguia entender seu comportamento e quanto mais pensava nas circunstâncias que acabaram levando ao seu enlace, mais confusa ficava.

Nem havia notado que estava o olhando fixamente a mais de vinte minutos. O Decaído sorriu de lado, mas não se virou para confrontar o seu olhar.

— Desejar o impossível às vezes é um desejo impossível de não desejar. Disse ele ficando de pé e lhe oferecendo sua mão para que ela também se levantasse. — Vamos caminhar um pouco!

Foi um alívio quando Apolo a convidou para um de seus passeios habituais depois do banquete noturno.

Ele pegou sua mão assim que saíram da varanda e de mãos dados desceram as escadas em silêncio; Dafne sentiu a segurança de sua proteção no toque quente e forte. Imediatamente lembrou que, quando se viu rodeada por aqueles elfos violentos e aquela bruxa furiosa, desejou intensamente que Apolo estivesse a seu lado. Por mais contraditório que pudesse ser, sentia-se segura a seu lado. Se sentia viva e até feliz...

Ao se aproximarem dos limites seguros da torre, ela parou de repente, prendendo a respiração. Percebendo seu gesto nervoso, Apolo olhou para ela e dizendo com confiança.

— Não se preocupe com os tritões e elfos que estão nos vigiando por hora não terão coragem de se aproximar. Ao contrário; tenho certeza de que vão se esconder de nós. Sorriu a trazendo para mais perto de seu corpo.

Seu tom de voz lhe transmitia tanta segurança que ela não hesitou em acreditar no que dizia. E era realmente verdade; não havia sinal dos seres da água que se escondiam entre as folhagens e as árvores ressequidas sobre as rochas enegrecidas.

— Os elfos-do-mar são habitantes misteriosos e reclusos das profundezas dos oceanos, com pouca semelhança a seus primos distantes das terras secas. Foram criados pelo deuses há cerca de 1 bilhão de anos. E eles preferem as noites escuras para virem a ilha... Eles sim são selvagens e implacáveis com seus inimigos. Contou Apolo lhe mostrando sombras se esgueirando pela margens das praias negras.

— Está sentindo frio? Perguntou Apolo a vendo se arrepiar.

— Não, está uma noite muito agradável.

— Certo, então... Desviou seus olhos de seus braços.

— No reino do Ar... você costumava passear muito?

— Sim. Embora morássemos num lugar afastado da cidade central. Sempre gostei de viajar pelos arredores, pelos vilarejos menores. Fiz algumas aventuras, encontrei seres interessantes, vivia em paz e com tranquilidade.

— Pelo jeito você gosta do reino dos ventos?

— Gostava... Sua resposta foi rápida e cortante. — Agora eu odeio tanto o reino dos ventos como os demais.

Apolo não disse mais nada e Dafne recomeçou a conversa se arrependendo por ter falado sem muito pensar.

— Sempre morou aqui? Você nasceu nas ilhas Marsias?

— Eu não me lembro onde eu nasci, acho que devo ter sido nascido aqui. Mas tenho lembranças do reino dos ventos também. Disse frangindo sua sobrancelha como se tentasse lembrar de algo.

— E sempre viveu por aqui? Ela insistiu. — Quero dizer, nunca morou em outro lugar? Outro reino, já que tem lembranças no reino dos ventos?

— Por que está me perguntando isso? Olhou para ela com curiosidade.

— Tenho a impressão de que este não é o lugar onde você gostaria de morar... Como se não pertencesse a está ilha. Calou-se, perturbada; na verdade, não era isso que pretendia dizer.

— Se não quisesse morar aqui, então não moraria, não acha? Disse ficando irritado de repente.

Dafne franziu a testa e ficou em silêncio. Passavam pelo caminho estreito que levava até as margens do rio. Andavam com dificuldade entre os arbustos altos e os imensas árvores retorcidas. A cada passo eles eram seguidos por sobras por todos os lados.

O Decaído segurava forte em sua mão, ajudando-a a saltar as raízes de antigas árvores. E em alguns momentos ele a segura firme pela cintura e ambos pairam sobre as pedras e folhagens.

— Eu consigo andar sozinha. Resmungou ela se afastando de seus braços tropeçando em seguida e quase caído sobre as pedras cortantes.

Foi então que sua outra mão enlaçou a cintura dela; ela parou imediatamente. Apolo a puxou para junto de si com um gesto tão ardente que ela não pôde resistir. Era melhor que o deixasse fazer o que quisesse; talvez acabasse se cansando de fazer carinhos em uma estátua sem vida, pois ela nunca iria retribuir seus gestos de paixão. Talvez ficasse farto disso tudo e a deixasse ir embora da prisão em que ela, por sua própria culpa e falta de cuidado, acabara se metendo.

— Você é uma fêmea fascinante! Ele murmurou, saboreando cada momento de proximidade com seu corpo.

Chamas incandescentes saíram involuntariamente de seu corpo, Apolo sorriu e percebeu que de seu corpo emanou chamas dele também que se misturaram.

Aproximou seus lábios dos dela; Dafne ficou imóvel, impassível, esperando por seus gestos de fúria e frustração. Mas dessa vez estava enganada; ele encostou a boca nos lábios dela carinhosamente, depois beijou seus ombros e seu pescoço. Novamente beijou sua boca, abraçando-a suavemente.

— Beije-me, Dafne. Murmurou, ofegante. — Não adianta fugir de mim fisicamente, se o seu pensamento permanece sempre me buscando.

Mas Dafne tentou empurrá-lo e soltar-se de seus braços.

— Como se alguma vez na vida fosse beijá-lo! Seus pedidos são tão absurdos quanto suas ameaças.

— Ameaças? Ele repetiu, parecendo divertir-se com o que ela havia lhe dito.

— Exatamente!... Ameaças de subjugar-me! De me dominar?...

— Está tentando me dizer que não conseguirei subjugá-la? Perguntou, afastando-se um pouco dela. Mas a mantendo perto de seu corpo.

Estavam envolvidos pelas sombras da vegetação, das árvores e das duas luas, Dafne teve a impressão de que ele não conseguia vê-la perfeitamente. Mas seus olhos brilhavam como chamas acesas.

— É claro que vou resistir a tudo que faça para me seduzir.

— Porque é uma fêmea? Porque me odeia? Ou porque não sente nada por mim? Ele lhe perguntou tocando em seu rosto com as pontas dos dedos. — Está sendo fiel a sua futura soberana, uma princesa tão maligna como a sua progenitora. As duas não pensariam duas vezes em nos destruir se isso fosse necessário.

— Porque sou eu. Minha origem não interessa. Já lhe disse mais de uma vez que o sangue dos meus ancestrais está bastante diluído em minhas veias. E eu não sou regida pelas vontades de ninguém!

— Talvez seja assim mesmo; se pertencesse ao clã do fogo inteiramente, se não tivesse sangue dos seres de água misturado ao deles, eu já teria acertado contas com você. Teria cobrado uma dívida tão antiga quanto meu ódio e sofrimento.

— Isso é bobagem! Você me deseja, e essa é a única razão pela qual não quer que eu morra já. Se eu fosse uma autêntica fada do reino do fogo, não ia fazer diferença.

— Chega!... E venha!... Essa nossa conversa não vai nos levar a lugar nenhum. Apolo a convidou. — Vamos continuar nosso passeio sem mais problemas ou debates inúteis.

O caminho era mais estreito ainda naquele trecho, e Dafne ainda não tinha ido para o lado norte da ilha; ele se adiantou e afastou algumas plantas para que ela pudesse passar. Estava usando roupas brancas mescladas com preto e sua silhueta alta, esguia contrastava com a montanha escura que estava atrás de si. Sua figura era aristocrática, majestosa e, mesmo a contragosto, ela teve que admitir isso. Apolo tinha porte de rei, um líder nato na verdade.

Logo que deixaram aquele pedaço do caminho para trás, Apolo veio para seu lado outra vez. Colocou o braço ao redor de sua cintura e Dafne estremeceu ao contato de seu corpo; sua mão estava quente e ela odiou ter que senti-la. Percebendo o que estava se passando, ele apertou mais o abraço.

— Quem é na verdade o Decaído Apolo de Orco? Indagou tentando se soltar de suas mãos.

— Você fada do fogo já me perguntou tantas vezes isso que chega a ser irritante.

— Talvez se me respondesse as minhas perguntas eu não precisaria lhe perguntar de novo e de novo. Disse ela com a voz feroz.

— Realmente quer saber?

— Se eu não quisesse saber não lhe perguntaria tanto.

Apolo a olhou nos olhos e entre os dentes sussurrou como se fosse o mais dos terríveis segredos.

E realmente era...

— Como se sentiria se sua família tivesse sido dizimada por uma ditadura que se julga ser um governo democrático e justo? Como se sentiria tendo que viver da boa vontade de pessoas desconhecidas, vivendo escondido por anos? Como se sentira se tivesse que passar toda sua vida com medo de ser morto de diversas maneiras e formas? De viver fugindo de caçadores aventureiros como você, tendo que roubar para sobreviver? Tenho certeza de que sentiria raiva, ódio... Pois é assim que me sinto toda vez que olho meu reflexo naquele maldito espelho e só o que vejo um ser cego pelo desejo de vingança! E agora satisfeita? Respondi as suas indagações?

— Não!... Eu quero saber o motivo real. O que esconde de mim?

— Maldição...

— Com o que está sonhando afinal? Eu não sou um ser de luz, nem um príncipe encantado. Na verdade estou longe de ser algo de bom! Ele perguntou e afirmou em seguida. — Estou caminhando a dias ao seu lado, mas parece que seus olhos estão vendo algo que não posso enxergar.

— Estava sonhando com a liberdade. Com algo que você jamais irá entender!

— Então é um sonho impossível.

— Ainda voltarei a ser livre. Lembre-se de que me disse que um dia vai se cansar de mim.

— Ah, mas as coisas são diferentes agora. Você é minha consorte, Dafne, e aqui um enlace é para sempre.

— Pode se cansar de mim mesmo assim, não acha?

— É, posso. E acrescentou sem hesitar nenhuma vez. — Mas mesmo assim continuaremos juntos.

— Acredita realmente que pode me vigiar a vida inteira?

— Meus companheiros sabem muito bem o que lhes acontecerá se você fugir.

O tom daquela voz Dafne sentir um arrepio lhe percorrendo a espinha por inteiro.

O que ele faria se seus companheiros permitissem que ela escapasse?

Iria matá-los por acaso?

Tentou evitar esse pensamento e lhe perguntou diretamente de novo, o olhando nos olhos como sempre fazia.

— Isso significa que não vamos sair nunca das ilhas Marsias?

— Só aqui na torre tenho condições de mantê-la como minha prisioneira. Se decidíssemos ir embora e morar em qualquer outro lugar, eu não poderia fazê-la ficar. Calou-se por alguns instantes e depois continuou falando, e foi nesse momento que ele desviou seus olhos dos dela. — Mas ainda vai chegar o dia, Dafne, em que você vai querer ficar comigo por livre e espontânea vontade. Nesse dia, poderei levá-la para um outro lugar. Para qualquer reino que queira e...

— Como pode pensar que algum dia vou querer ficar com você? Deve ter ficado louco! O seu problema na realidade é obsessão doentia por mim.

— E você, minha cara, não é tão esperta quanto eu havia imaginado.

— Por que diz isso?

— Se fosse realmente muito inteligente, Fada do fogo, tentaria me convencer de que queria ficar comigo... e assim que saíssemos daqui, executaria sua fuga. Sorriu ao vê-la ficar em silêncio de mais uma verdade dita por ele.

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