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Em cima de um telhado, estava um homem de roupas pretas na qual era impossível ver seu rosto e seu cabelo. Deitado com sua arma de longo alcance próximo ao corpo para que conseguisse atirar com precisão. Estava vendo todos os alvos que tinha naquela noite, mesmo estando longe do prédio, seu dom para atirar era o suficiente para ignorar a distância de 600 metros na qual ele estava até o alvo. Tinha subido em um prédio que pudesse lhe favorecer, o que facilitava e muito sua caçada.
Katsuki Bakugou era o melhor atirador por aquelas bandas. Era um mercenário que aceitava qualquer serviço, se lhe pagassem devidamente, é claro. Nunca deixava vestígios de sua ida ao local, acaba com maestria e leveza, a arma parecia fazer parte de seu corpo. Conseguia até mesmo atirar de olhos fechados, se assim desejasse.
Possuía cabelos loiros rebeldes, e belíssimos olhos na cor de uma das mais belas joias, o rubi. Um vermelho tão intenso que poderia ser comparado até mesmo ao sangue de suas vítimas. O mesmo havia servido alguns anos no exército, e por conta disso, tinha pego amor as armas. Entretanto, percebeu que estava no lugar errado e preferiu sair e viver a vida como um mercenário.
Estava deitado em um pano, já que odiava ficar deitado em locais sujos onde podia deixar marcas suas. Apoiou a arma deixando a mesma um pouco mais elevada para que pudesse atirar nos homens de preto do outro lado. Estava deitado, mas ainda assim um tanto inclinado para que pudesse atirar.
─Então, ele quer todos mortos?! ─um rapaz deitado ao lado do rapaz de cabelos loiros falou de forma relaxada, encarando o parceiro ao lado que parecia dar os últimos ajustes em sua arma.
Ao lado do mercenário estava um rapaz de cabelos esverdeados e um tanto arrepiados. Seus olhos eram tão verdes que poderiam até mesmo brilhar naquela bela noite de lua cheia, em seu rosto algumas sardas lhe davam um ar mais elegante e bonito. O mesmo era tão atlético quanto o parceiro, o engraçado era a diferença de roupas que eles possuíam.
Enquanto Izuku Midoriya, usava uma calça e uma camisa branca social, o que incluía até mesmo uma gravata em um tom roxo; Bakugou usava roupas que lembravam muito a de um motoqueiro. Calças pretas largas, com um conjunto de botas no estilo militar, uma camisa de estampa militar, e uma jaqueta de couro preto.
─Acho que depois dá pra jantar, tá afim? ─ Bakugou perguntou vendo que sua arma estava finalmente pronta para ser utilizada.
Após falar isso, sentiu Izuku se sentar atrás de si, fazendo com que ele ficasse um tanto rubro e ansioso pelo o que estava por vir. O que ninguém sabia que o melhor mercenário de todos, que apenas os mais influentes e ricos poderiam pagar, tinha um jeito um tanto convencional de trabalhar.
Sempre fora um ótimo atirador, contudo, quando estava com Midoriya ele era mais do que ótimo, era simplesmente um deus. Não sabia ao certo como começou a notar aquilo, só que quando conheceu o rapaz próximo de si, não conseguiu mais se soltar do mesmo, que parecia se divertir em ver o outro sofrer em certos momentos.
Midoriya tinha sido um homem na qual Bakugou fora mandado a matar, mas ficara completamente hipnotizado. No dia que fora matá-lo, tinha visto o mesmo saindo nu do banho, fazendo cada pelo do corpo se arrepiar. Ele simplesmente não podia matar aquele homem antes de leva-lo pra cama. Por isso, o mataria depois.
Porém, depois de uma transa, ele simplesmente se viciou no executivo que praticamente mandava no país. Queriam matá-lo para aumentar as chances da concorrência. Mas Bakugou fez algo que todo mercenário evitava, ele se apaixonou e acabou por matar os concorrentes de seu amado.
Midoriya lhe mimava de todos os jeitos possíveis, e por isso era simplesmente impossível sair dos braços do amante. Sem contar que quando o mesmo passou a ir consigo para o trabalho, sua pontaria e agilidade melhoraram e muito. Tinha se tornado um passatempo para os dois amantes, um tanto ousado e divertido.
─Hmmm... Quantos homens temos para matar hoje, 19? ─perguntou passando a mão pelo corpo a sua frente até chegar na bunda do parceiro, sentindo o mesmo arfar com seu carinho ─Acho melhor tirar a blusa, ou serei forçado a tira-la no processo.
O mercenário retirou a blusa com muita pressa, escutando uma risada baixa nasal do rapaz atrás de si que se aproximou de sua orelha, mordendo-a e dizendo algumas coisas obscena. Bakugou já se encontrava duro e cheio de desejo, era bem peculiar fazer aquele tipo de coisa durante um serviço. Contudo, ambos os rapazes gostavam de toda a adrenalina que sentiam no momento.
─Sabia que eu te acho completamente sexy quando fica nessa posição? Pronto pra matar qualquer um... A menos, é claro, que seja eu nu do outro lado da mira, não é Kacchan!? ─disse subindo a camisa e dando beijos pelas costas do parceiro sentindo a pele se arrepiar a cada novo beijo.
Mesmo com as caricias, Bakugou conseguiu matar um dos alvos. A cada novo alvo abatido, era mais recompensando. Matou mais três e sentiu o amante começar a abaixar sua calça, fazendo todo seu corpo sentir a brisa gelada que havia no local.
Quando estava prestes a atirar em mais dois homens, acabou soltando a mão do gatilho por sentir seu orifício ser invadido por uma língua, sem nenhum tipo de aviso. Sentiu o mesmo parar e segurar com força seus cabelos, lhe encarando com malícia enquanto Bakugou suspirava de prazer.
─Nada disso, se soltar a mão dessa arma eu paro. Ainda temos um trabalho a fazer ─ falou dando um selinho rápido no parceiro que gemeu manhosamente, mas logo lhe encarou com certa raiva, voltando assim para sua arma.
Então matou com certa raiva os outros dois homens, sentindo-se ser novamente preenchido pela língua do parceiro, que até mesmo afastava as nádegas para que pudesse o penetrar melhor. Bakugou tinha a respiração acelerada e o corpo quente. Ainda precisava matar os demais homens ou o amante não lhe daria o que tanto queria.
Sentiu o corpo ser um tanto inclinado, não a ponto de lhe atrapalhar em seus tiros. Claro que ter Izuku fazendo beijo grego e começando a lhe masturbar fazia com que suas mãos começassem a tremer um pouco. Estava tão excitado, fazia um certo tempo que haviam transado, o executivo precisou viajar e Bakugou tinha serviço, não podendo lhe acompanhar. Tinham ficado quase uma semana sozinhos.
Bakugou tinha recebido e enviado tantas imagens e vídeos. Apenas com Midoriya ele conseguia fazer aquele tipo de coisa. Nunca pensou conseguir ficar tão excitado, até mesmo a distância e tudo isso graças ao terrível executivo. Estava completamente amarrado a aquele homem não queria se soltar tão cedo.
Acabou errando um tiro, mas antes que o alvo pudesse fazer algo, ele o matou. Midoriya reparou o erro e apertou com força seu membro, o fazendo gritar e arquear as costas. Sentiu a respiração quente do parceiro batendo próxima a sua nuca e a voz rouca.
─Se errar mais uma vez, lhe darei um castigo nada agradável, Kacchan ─soltando o membro e voltando a masturbá-lo. ─Estava com tantas saudades de você ─ beijando o pescoço e mordendo com um tanto de força, a ponto de deixar uma marca. -De fude-lo com força enquanto geme meu nome implorando por mais. A propósito, nosso aniversário de namoro já está chegando, já sabe o que quer de presente?
─Izu... Ku... Ahhhh ─gemia ao sentir o namorado aumentar a velocidade da masturbação. Ele havia matado mais homens, tinha matado até o momento 10 homens. Ele mexia a cintura a fim de acompanhar o ritmo querendo mais da mão quente em seu membro duro.
─Não sabe o que pedir? Que tal uma viagem? Faz tempo que não viajamos juntos ─comentou beijando o pescoço enquanto enfiava seu dedão na entrada do loiro e continuava o masturbando, escutando o mesmo gemer abaixo de si e rebolar.
─Ahhhh... Merda ─ sentindo outro dedo lhe invadir enquanto ele matava o 13° rapaz. Sentiu seu corpo dar espasmos e ficar ainda mais quente, lhe indicando o que estava por vir. Quando foi matar outra vítima, acabou gozando e segurando com muita força a arma.
─Só mais 5 ─ Midoriya abriu um sorriso, colocando o terceiro dedo no parceiro que gemeu manhosamente, pedindo por mais contato. ─Se for mais rápido, eu coloco de uma vez.
Virou o rosto um tanto ansioso vendo Izuku descer suas calças junto com a boxer. Ele estava sendo provocado e estava gostando muito daquilo. Sentiu um calafrio ao ver o membro ereto e pulsante do parceiro, queria acabar logo aquele serviço para poder aproveitar mais seu amante.
Olhou novamente no prédio procurando os últimos homens que faltavam, rosnando irritado ao ver que todos estavam na mesma sala. Teria que ser rápido para não ser notado e conseguir ganhar a recompensa final. Gemeu ao sentir Midoriya em si, novamente bem próximo de sua entrada, enquanto o mesmo lhe beijava as costas e passava as mãos pela sua cintura as apertando.
Bakugou respirou fundo, deu o primeiro tiro vendo os outros 4 homens ficarem em alerta e começarem a entrar em pânico. Não haviam pontos cegos naquele prédio, pelo menos não naquele lugar onde a sala era bem grande e sem nenhum tipo de proteção. Atirou em mais três, fazendo com que sobrasse apenas um homem que havia ficado atrás da mesa tentando se proteger.
Rosnou irritado, seu corpo pedia por atenção, só que Midoriya nem sequer o tocava, como se esperasse o momento final. Começou a ficar muito irritado, queria jogar um lança misseis no local afim de acabar com aquilo. Entretanto, precisava ser um tanto silencioso, fora o que o cliente havia pedido.
─Falta só um tiro, Kacchan... Eu sei que consegue ─disse próximo ao ouvido do loiro, que se arrepiou. ─A qualquer momento o babaca vai se levantar ou tentar correr pra porta. Posso dar o último tiro, se quiser.
Em um movimento rápido, Bakugou se virou ficando de frente para o amado que sorriu entendendo o recado. Midoriya se inclinou um pouco ainda ficando por cima do parceiro para que conseguisse atirar. Sentiu sua camisa ser aberta e beijos serem distribuídos por todo seu tórax, enquanto sentia mãos percorrer e explorarem seu corpo.
Ele foi descendo sem que atrapalhasse de alguma forma o parceiro que olhava atento, esperando que o rapaz saísse de trás da mesa. Chegou no membro já desperto do amante, onde deu uma lambida e abocanhou. Segurou com força a bunda do parceiro enquanto chupava com gosto, escutando o mesmo gemer próximo a si o motivando a continuar.
Izuku estava ficando irritado, o maldito não saia daquela mesa e ele queria gozar em outro lugar e não na boca do parceiro. Foi então que viu o mesmo se levantar assustado olhando para os lados. Com um tiro, atravessou a cabeça do mesmo o matando.
Midoriya puxou os cabelos loiros com certa força, ajudando o mesmo a ficar um pouco mais pra cima, onde capturou os lábios, sentindo Bakugou retirar por fim sua camisa juntamente com a gravata. O executivo segurou a cintura e se aproximou, conhecia tão bem o corpo do amante que não era necessário ver, conseguia sentir cada pedaço do corpo abaixo de si.
Então em um movimento rápido, ele o penetrou vendo Katsuki afastar os lábios afim de gemer e jogar o corpo para trás. Ele não esperou, já que era algo que o outro sempre reclamava, iniciando assim uma velocidade alta e bruta, escutando Bakugou gemer cada vez mais alto enquanto apertava com força as costas do namorado, que certamente ficariam marcadas.
O ritmo estava violento, o menor havia colocado as pernas em volta do corpo a sua frente enquanto sentia sua próstata ser tocada com força, fazendo-o gemer mais alto. Sentiu os beijos sobre si, as juras de amor que o mesmo dizia próximo ao ouvido o deixavam mais excitado e apaixonado.
Não demorou muito para que ele chegasse ao orgasmo pela segunda vez naquela noite, fazendo com que seu canal fosse mais comprimido. Izuku sentiu seu membro ser apertado fazendo com que gemesse rouco, dando as últimas estocadas e chegando em seu próprio ápice.
Bakugou, com a respiração ofegante, passou a mão no rosto e no cabelo do parceiro, em um carinho afetuoso. Sorriu para Izuku que deu um pequeno sorriso e logo juntou sua testa com a de seu parceiro. Tinham um romance um tanto complicado por suas profissões, sem contar os jeitos um tanto peculiares de suas fantasias sexuais, só que se amavam como nunca haviam amado alguém.
─Que tal a Holanda? Ouvi dizer que o casamento gay é liberado lá ─Bakugou falou mordendo o lábio inferior um tanto nervoso por ter comentando aquilo, enquanto fazia um leve carinho no braço do amante que lhe olhou surpreso.
─Está me pedindo em casamento, senhor Katsuki? ─perguntou surpreso já que não esperava que o menor desejasse esse tipo de união consigo, tinha ficado muito animado com aquilo, claro que ele preferia fazer o pedido, mas não sabia o assassino aceitaria.
─Se você não quiser, tudo bem... ─antes que pudesse completar a frase, sentiu os lábios serem pressionados.
─Lógico que eu quero! Não há coisa que me deixaria mais feliz do que colocar meu sobrenome em seu nome ─ dando mais beijos no parceiro, enquanto fazia uma massagem na cintura de Bakugou. ─E um anel em seu dedo pra você parar de trabalhar com essa merda.
─Ehh, como fica a brincadeira sem meu trabalho?─ perguntou divertido passando as mãos pelo tórax do amante.
─Posso fude-lo em coberturas ou até mesmo em público, isso não será problema. Está na hora do meu mercenário se aposentar para ser mimado e fudido por tempo integral ─puxando os cabelos loiros vendo o sorriso sacana e um olhar cheio de luxuria.
─É uma proposta tentadora, a qual não vou conseguir dispensar ─falou por fim. Afinal, se casasse com Izuku, seria mais arriscado continuar trabalhando, sua profissão era um tanto perigosa já ficava surpreso por ter conseguido namorar por tanto tempo sem que nada tivesse acontecido de muito grave. Já que tentativas para matar os dois sempre ocorriam ─Eu te amo, Izuku ─abriu um sorriso sincero, eram poucas as vezes que o dava, ainda mais com tanto amor e carinho como ele o fazia com o homem a sua frente.
─Eu também te amo, Kacchan ─respondeu com uma expressão serena olhando para o homem o qual não conseguiria mais viver sem sua companhia e amor.
Voltaram a se beijar com mais urgência, a fim de comemorar a novidade. Afinal, a noite havia apenas começado e o ex mercenário estava afim de aproveitar sua aposentadoria e noivado.
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