——— Harry pra que isso – reclamei vendo que o mesmo havia me dado um óculos de sol e uma máscara

——— Maya, você lembra que a única metade que sobreviveu do planeta sabe da sua existência? – assenti ——— e você quer conseguir ver sua amiga sem paparazzi ou coisa do tipo?

——— não quero usar a máscara, é sufocante – peguei o óculos ——— meu cabelo ta castanho, ninguém vai me reconhecer.

——— se você diz – ele deu de ombros e saiu do carro.

Sai também e coloquei o celular no bolso da calça, andamos até a área de desembarque do aeroporto. Era umas dez da manhã e Riley disse que chegaria as dez e quinze.

Me sentei em um dos bancos que tinha ali e em um ato involuntário, comecei a bater a perna.

——— Relaxa – Harry me olhou ——— o máximo que ela pode fazer é dar um tapa na sua cara por não ter mandado nada em três anos.

——— ei, mas ela também não me enviou nada, a única coisa foi aquele comentário na nossa foto – deitei minha cabeça em seu ombro ——— acha que vamos conseguir, sabe... trazer todos de volta?

——— claro que vão e pensa pelo lado positivo, mudar o passado não altera o futuro, vocês vão apenas criar linhas temporais

——— desde quando você é inteligente? – senti um tapa dele na minha coxa e ri ——— mas cachinhos, eu não morri da primeira vez que matei ele, então significa que posso reencontrar com ele e morrer. Eu não quero morrer

——— você não vai morrer, loirinha. Preciso do seu serviço pra acumular mais dinheiro – foi a minha vez de dar um tapa na coxa dele

——— babaca, você já é herdeiro de muito dinheiro

——— vem, acho que é ela

——— Perai, eu fiz uma coisa – tirei um papel do bolso e desdobrei

——— que coisa brega, Maya

——— cala boca – o olhei e andei um pouco mais pra frente com o cartaz em mãos que estava escrito "lindinha trovão"

A menina sorriu e andou mais rápido, fiz o mesmo e assim que cheguei perto o suficiente nos abraçamos.

——— como assim você ta morena? – ela disse e eu ri

——— como assim você voltou para o cabelo comprido? – ouvi sua risada e me afastei ——— é bom ver você aqui denovo

——— é bom estar de volta – ela olhou para Harry ——— saudade de você, riquinho.

Os dois se abraçaram e eu peguei a mala da menina e saímos do aeroporto indo em direção ao estacionamento.

Abri a porta do apartamento que continuava o mesmo de cinco anos atrás, eu não havia mudado nada apenas tirei as comidas e uma faxineira vinha aqui duas vezes ao mês.

Farkle e Lucas estavam sentados no sofá, assistindo TV, Harry entrou e por último Riley.

——— senti sua falta – Farkle foi o primeiro a se levantar e ir dar um abraço na menina, Lucas foi em seguida.

——— se divertiu em Londres? – o menino perguntou

——— Sim, Oxford é legal, porém teria me divertido mais com vocês. – ela colocou a mão no bolso traseiro da calça que usava ——— estou morrendo de fome, o que temos?

——— Tacos – sorri e fui até a mesa com eles me seguindo, cada um se sentou em um banco, Riley se sentou ao meu lado, Harry na ponta e Farkle e Lucas na nossa frente.

——— saudades da comida da Topanga – Farkle disse e eu chutei sua perna por baixo da mesa ——— Ai Maya, ta louca?

——— tudo bem, eu já me acostumei. São cinco anos né

——— pelo menos uma porque a Maya não beija ninguém muito menos faz filho a cinco anos, a encalhada meu pai – Harry disse e eu o olhei

——— eu to esperando o meu bebê, ta? – franzi a sobrancelha

——— aliás, o que você tinha para nos contar? – Lucas perguntou

——— não quero que se animem muito, mas espero dar um pouco de esperança. Talvez os vingadores tenham achado um jeito para trazer todos de volta – Disse

——— como assim? – Farkle perguntou

——— viagem no tempo, sabe ir para o passado e pegar as joias. – Harry respondeu e colocou um Taco na boca

——— como ele sabe das coisas primeiro que a gente? – Riley me olhou

——— ah, você estava em Londres, Farkle e Lucas nos falávamos as vezes. Sou fifi não aguento ficar com nada escondido por mais de duas horas – dei de ombros

——— ele sabe de mais alguma coisa que não sabemos? – neguei com a cabeça e coloquei um taco na boca, na esperança de mudarem de assunto.

Ficamos conversando por mais algumas horas e depois eu sai, voltando para a base. Cheguei alguns segundos depois de Tony já que vi o mesmo entregando o escudo para Steve

——— ei, quero presente também. – disse assim que desci do carro

——— vou trazer seu namorado de volta, isso já não basta? – Tony perguntou e eu neguei

Andei até os dois e Steve deu um beijo no topo da minha cabeça, era literalmente impossível ele me ver e não fazer isso.

Tony me olhou dos pés a cabeça e eu mostrei a língua para o mesmo que olhou para Steve.

——— controla sua criança mal-criada – ri e entrei com eles.

Natasha, Bruce e Scott estavam na cozinha, não demorou muito para o homem formiga sair e ir comer lá fora.

——— Maya, Bruce vai ir atrás do Thor, o que acha de ir com ele? – olhei para Natasha

——— pra quê? – tomei um gole do suco

——— você é a única família dele, talvez ajude. – Banner disse e eu tomei o restante do suco.

——— tudo bem, mas só pra lembrar que toda vez que eu ia atrás dele, recebia um grande não como resposta – passei a mão na calça

Sai com Bruce ao meu lado e sorri quando vi a nave de Rocky estacionada no jardim, Nebulosa passou ao meu lado e apenas me comprimentou com um aceno, fiz o mesmo.

Dei um pulo para o lado quando vi Rhodes pousando, o que causou um barulho imenso.

——— Rocky – me aproximei do guaxinim que revirou os olhos ——— eu sei que sentiu minha falta – passei a mão na cabeça dele que se afastou rapido

——— encosta em mim denovo e eu arranco a sua mão

——— tudo bem, eu gosto de imaginar que no fundo você gosta de mim. – dei de ombros e entrei

Não demorou muito para sairmos e irmos em direção a Nova Asgard, pegamos uma carona em uma caminhonete que graças ao peso de Bruce foi se arrastando no chão

——— é um baita retrocesso dos palácios dourados, martelos mágicos e essas coisas – Rocket disse e eu desci da caminhonete

Passei a mão em meus cabelos e os prendi em um rabo de cavalo com a chuchinha que eu tinha no punho.

——— tenha um pouco de compaixão, primeiro perderam Asgard depois metade do povo, devem estar felizes só de terem uma casa – Bruce respondeu

Caminhei até Valquiria que estava ajeitando alguns barris.

——— Tão perdendo tempo – ele gritou para o homem verde e o guaxinim

——— Ah Valquiria – Bruce se aproximou carinhoso e ela me olhou ——— que bom te ver, garota raivosa

——— acho que eu gostava mais de você quando era um ou era outro – coloquei uma das mãos na boca, impedindo o riso de sair

——— esse é o Rocky – apontei para o guaxinim

——— e ai, beleza? – ele se apoiou no muro

——— ele não vai falar com você – a mulher voltou a me olhar

——— ta mal assim? – Banner perguntou e eu assenti com a cabeça

——— só o vemos uma vez por mês quando ele sai para buscar suprimentos – ela olhou para o monte de barris de cerveja

——— vem, eu vou com vocês até lá. – comecei a andar na frente e logo os dois me seguiram

Não demorou muito para chegarmos em frente a casa de Thor e Rocket bateu na porta, desistiu e a abriu

Fui atrás de Bruce e assim que chegamos na sala, vi meu tio e seus amigos sentados no sofá, jogando FortNit

——— oi tio – chamei sua atenção e assim que o homem me olhou, se levantou do sofá

——— sobrinha – ele abriu os braços e veio até mim, me abraçando, senti meus ossos pedirem socorro mas retribui o gesto ——— Rapaize! – disse animado e foi até Bruce ——— que bom ver vocês, vem cá seu safadinho – andou até Rocky

——— minha nossa – coloquei a mão no rosto, não demorou muito para Thor apresentar Korg e Miek para os outros dois

Olhei pela janela, aproveitando a vista e tentando não me intrometer no modo em que Bruce e Rocket tentavam convencer ele a ir conosco

——— tem cerveja na nave – disse atraindo a atenção do deus do trovão ——— e ta geladinha

——— vou só pegar meu óculos – Bruce e Rocky me olharam, dei de ombros

——— essa menina ta passando muito tempo com você – o verde olhou para o guaxinim

Sai da casa e respirei aliviada, parecia que uma pessoa havia morrido lá. Não demorou muito para que os três saíssem, abri um portal dando de cara com a nave

——— por que você não usa isso sempre? – Rocket disse

——— porque eu gosto de me sentir como uma pessoa normal

——— você fala com um guaxinim é dada como entidade cósmica, gosta de um menino fulero magricelo e quer ser normal? – ri com o modo como ele disse e me sentei

os próximos capítulos vão ser maiores e na questão da batalha vai ser que na última vez ok? Narrado em terceira pessoa.

Thor chamando Maya de sobrinha e ela chamando ele de tio 😍✊🏻✊🏻

espero que tenham gostado ❤️

capítulo não revisado.