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☆ Capítulo 19

Essa luxúria é um fardo que nós dois carregamos
Dois pecadores não podem se redimir com uma única oração
Almas unidas, entrelaçadas pelo orgulho e pela culpa
(Uh) tem escuridão no horizonte
Daylight _ David Kushner

Jungkook Edwards


A

rchie me encara com um semblante sério. E embora eu esteja
acostumado com sua forma fria de agir, sei que tem algo de errado. Algo
que está o incomodando a ponto dele evitar falar até mesmo para mim.

Se eu tivesse que chutar, diria que a garota bolsista tem algo a ver
com isso. Ela parece ser capaz de tirá-lo do seu controle perfeito. E se
Matilda Green, ou seja lá qual for seu nome, for mesmo capaz de bagunçar
a vida metódica de Archie, faz sentido que ele esteja agindo dessa maneira.

Faz sentido que esteja distante e distraído.

— Está bem, verei o que posso fazer — falo por fim, ficando de
averiguar sobre o último problema que Relish teve com Lewis.

Não que eu, de fato, me importe com o que aconteceu. Mas há
momentos em que a responsabilidade precisa vir a calhar. Por mais
entediante que seja.

Meneio minha cabeça em sua direção e me afasto. Ele não pergunta
sobre Lisa dessa vez, mas sei que seus olhos estão atentos. Sei que minha
ausência não passa despercebida, muito menos o fato de que tenho
acompanhado cada um dos passos dela em Evergreen.

Há alguns dias, quando me aproximei dela no meio de todos,
comentaram sobre isso. Os boatos de que eu estava interessado na garota
transferida de Northview surgiu. Mas com a ausência de interações, eles
cessaram rapidamente.

Saio do chalé passando pelos seguranças sem lhes dar atenção.

Meus passos caminham de modo determinado até o campus e já estou tão
acostumado com a floresta que vou o trajeto inteiro olhando para o celular.

Mais especificamente, encarando a tela, irritado.

Detetive Choi: Era outro beco sem saída, não havia nenhum registro que
pudesse ser associado a você.

Detetive Choi: Sinto muito, Jungkook.

Detetive Choi: Seguirei procurando e caso surja alguma nova
possibilidade, entrarei em contato. Se tiver conseguido mais alguma
informação útil, me avise.

Batuco meus dedos no aparelho ao ler a mensagem e penso em
inúmeras possíveis respostas.

“Pago uma fortuna para você e tudo o que você tem é isso?”

“Será que você sabe mesmo o que significa ser um detetive?”

“Que porra, por que você é incapaz de me entregar alguma coisa
sólida?”

“Foda-se, cansei dessa merda.”

“Já descobrirei de outra forma. Você não é mais útil.”

Porém, embora todas sejam reais, embora eu tenha uma carta na
manga e possa descobrir de outra forma, não tenho mais tanta certeza se
vale a pena.

Até onde eu iria para descobrir a verdade sobre meus verdadeiros
pais? Quão sujo posso ser? Que porra estou fazendo?

Coço minha nuca, avistando o campus e ao invés de digitar qualquer
uma dessas mensagens que rodeiam minha mente, escrevo a única que
parece sensata:

Eu: Ok. Tente enfim descobrir algo.

Por favor, antes que minha curiosidade me faça ir longe demais.

Por favor, antes que eu enlouqueça com toda essa merda.

Até o mês passado, eu diria que a única coisa que eu queria no
mundo era descobrir isso. Afinal, eu sempre tive tudo o que eu desejasse.

Status, mansões, cargo, amigos, sexo, carros, dinheiro e absolutamente tudo
o que eu pudesse cobiçar era meu em questão de segundos.

Exceto a identidade dos meus pais. Por isso fiquei tão fissurado.

Mas agora, me pergunto a que custo? Até onde vale a pena ir por
isso?

O nome de Lisa rodeia meu cérebro como se até mesmo longe ela
me desafiasse a dizer que não a quero. Quase como se zombasse de mim ao
me questionar se a identidade dos meus pais é mesmo a única coisa que
anseio.

Minha mente tem sido traiçoeira. Os pensamentos conflituosos
nunca seguem um rumo só.

Eu devo continuar jogando com Lisa? Archie precisa que eu faça
isso? Os Anjos correm perigo com sua presença em Evergreen? Se eu
cancelar nosso acordo, como Wright reagirá? A princesinha ficará satisfeita
se eu a deixar em paz? Quanto ainda posso usá-la? Quão longe irei? Lisa
me odeia tanto quanto parece?

Relish andando em direção à floresta cruza seu caminho com o meu.

Seu olhar me escrutina e um ínfimo sorriso surge em seus lábios.

— Estava te procurando. Finalmente terminei aquilo que você me
pediu para fazer.

Guardo o celular no bolso e aquiesço.

— Está funcionando?

— Sim. Já chequei duas vezes, mas você pode testar uma terceira, se
quiser.

Faço um gesto de indiferença.

Não é como se Relish fosse ser burro o suficiente para tentar me
enganar.

Estendo minha mão em sua direção e ele tira a caixa preta de dentro
da sua jaqueta.

— Os dois estão aí — avisa e abro para conferir.

Assobio, admirado ao ver os objetos perfeitos.
— Você pode ser um filho da puta, mas é um fodido gênio. — Rio,
fechando a caixa sem precisar conferir a funcionalidade.

Ao menos uma boa notícia hoje.

— Não fale como se eu tivesse lhe feito um favor.

Reviro os olhos.
— Você é rico pra porra, então por que caralhos me cobrou um valor
tão exorbitante? — resmungo.

— Não seja mão de vaca, Jung — ele debocha.

— Você me cobrou cinquenta mil por isso, Relish — zombo,
indicando a caixa. — Eu diria que está superfaturando.

Ele ri e o som é baixo. Sei que poucas pessoas já viram Relish fazer
isso. Quero dizer, rir sem envolver nenhum tipo de jogo psicológico. Afinal,
ele gosta de usar a todos como se os seres humanos fossem brinquedos
feitos para sua própria diversão.

— Não deveria ter pedido para mim se não estava disposto a pagar.

— Vai se foder — ladro. — Ainda hoje transfiro para sua conta.

— É sempre bom negociar com você, Edwards — murmura,
passando por mim para seguir em direção ao chalé.

— Relish — chamo e o meu tom é o bastante para fazê-lo parar no
lugar.

— Sim?

— Sobre a última briga, o que aconteceu?

— Não acho que Lewis seja bom o bastante para fazer parte dos
Anjos.

— Isso não está sob seu controle, da próxima vez, se contenha.

Ele ri.
— Dúvido que Lewis seja idiota a ponto de me provocar uma
próxima vez — despreza e sai.

Eu poderia ir atrás dele, poderia começar uma discussão e falar
sobre como funcionamos, mas a ideia me soa tão fodidamente entediante
que desisto.

Não daria em nada mesmo.

E de qualquer modo, tenho algo muito mais interessante para fazer.

Ou melhor, alguém muito mais interessante para encontrar.

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