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s e t e

      — Rose. – a chamo, quando percebo que papai, mamãe e Cameron não iriam me ajudar. Rose aparece no Hall da casa e me olha. — Tem como você me ajudar? – aponto para meu pé, igual fiz com Robson agora a pouco, e ela assente. Rose me ajuda a subir as grandes escadas em direção ao meu quarto com calma.

       — Mais alguma coisa, senhorita? – ela pergunta assim que me coloca sentada na cama.

       — Tem como você chamar um médico ou apenas trazer um remédio para dor? – a peço e a moça me olha com carinho e assente, saindo do quarto. Me levanto da cama e vou, com muito custo, de um pé só até o meu closet, pego uma calça de moletom, uma blusa também de moletom e sigo até o banheiro, tomando um banho bem quente, lavando meus cabelos e assim que termino, visto minha roupa quentinha, mas mesmo assim estou sentindo um frio congelante. Vejo se o ar está ligado, mas ele não está, da minha cama olho para as janelas se elas estão abertas, mas está tudo fechado. Me enrolo em minha coberta, sentindo meu corpo todo tremer e se arrepiar.

      Minutos depois, ouço a porta do meu quarto ser aberta e ouço a voz de Rose, juntamente com a voz de um homem.

      — Terá que ficar em repouso. - o médico diz ao examinar meu pé, que agora se encontra um pouco inchado.

      — Sou líder de torcida, tenho um jogo na sexta, eu vou poder participar, não é? – pergunto na expectativa.

      — Sinto lhe dizer que não. – ele responde minha pergunta.

      — O senhor não pode me passar um remédio ou sei lá o que? Eu preciso participar do jogo na sexta. – imploro quase chorando, o médico me olha sério e apenas nega com a cabeça. Antes dele sair do quarto, ele conversa com Rose e a mesma o leva até a porta, ela logo volta com um chá em mãos e me entrega.

      — Está melhor? – Rose pergunta parada no batente da porta do meu quarto.

      — Sim. – respondo simples. — Onde estão meus pais? – pergunto.

      — Eles saíram com o o senhor Cameron. – Rose me responde receosa, em seu semblante posso ver seu olhar de pena e devo dizer que isso é horrível.

      — Okay. – digo, dando aquela conversa por encerrada.

•————♡————•

      — Você não tem aula hoje? – a mulher ruiva a minha frente pergunta.

      — O médico disse que eu preciso de repouso, não tem como eu ir andando a escola. – digo para ela.

      — Você não tem um jogo amanhã? – minha mãe questiona.

      — Eu não vou poder participar. – digo em voz baixa, com medo de sua reação.

      — O que? – minha mãe franze suas sobrancelhas ruivas e me encara. — Você vai participar sim. – ela diz autoritária.

      — Mas... – começo a dizer, mas paro assim que ela nega com a cabeça.

      — Você vai participar do jogo sim, você é a capitã das líderes de torcida, o seu namorado precisa do seu apoio. Você vai, nem que seja arrastada pelos cabelos. – dito isso, ela sai do meu quarto batendo a porta com toda força, fico até com medo da porta quebrar ou o teto cair sobre minha cabeça.

      Com muito custo, me levanto da cama e tento colocar meu pé esquerdo no chão frio. Tento não colocar todo o meu peso em meu pé qué já está doendo pelo fato de eu tê-lo movimentado. A tentativa foi totalmente falha, assim que deposito uma mínima parte do meu peso sobre o membro dolorido, meu corpo todo vai de encontro ao chão, eu não aguento de dor e sinto uma lágrima grossa descer por minha bochecha.

      Você vai, nem que seja arrastada pelos cabelos.

      Não foi só uma ordem, eu sei bem que eu devo ir para o jogo amanhã e não tem nada que eu possa fazer para mudar isso. Respiro fundo, acho que todo o ar que estava em meus pulmões saíram por minha boca assim que eu bufo. Me levanto do chão, com a mesma tentativa, consigo ficar em pé em frente ao espelho, mas meu pé esquerdo não está totalmente tocando no chão.

      A parte da coreografia que antecede o final é a que cinco meninas me levantam ao alto, apenas pelo pé, e é justamente o esquerdo, rápido, elas me soltam, provocando uma queda de costas que é amortecida por elas mesma. Me afasto do espelho, e agradeço por meu quarto ser super espaçoso agora, pronta para fazer o passo final da coreografia, assim que as meninas me colocam no chão, eu tenho que dar três passos para frente e todas nós, doze líderes de torcida, dão duas estrelinhas e eu abro um espacate.

•————♡————•

      Agora não é hora de sentir dor, Brianna Jansen!!
  
      Toda aquela gritaria estava me deixando enjoada, a galera de Werdhills Colege estava toda de um lado das arquibancadas, enquanto os alunos da escola da cidade vizinha ocupava apenas uma pequena parte da outra. Mesmo sendo poucos alunos, se comparado aos nossos alunos, eles estavam fazendo muito barulho, gritavam o nome do time de basquete de seu colégio enquanto as líderes de torcidas não se apresentavam ainda.

       Olhei para as meninas mais uma vez, elas me lançaram um olhar de preocupação e dó, eu sabia muito bem o porque, mas eu não precisava disso, não mesmo. Meu pé ainda dói, talvez mais do que antes, por eu ter passado a tarde de ontem toda treinando em meu quarto, mas isso não pode me impedir.

      Observo nosso uniforme, a mini saia em azul escuro com rosa bem claro, e a top croped de manga comprida na mesma cartela de cor, com o nome do time de basquete do colégio escrito. As onze líderes de torcidas se posicionam atrás de mim, em uma fileira, e quando o nome do nosso colégio é anunciado, uma música começa a tocar e a gente entra em quadra com as mãos levantadas balançando os pompons. Ficamos em nossos respectivos lugares, nos concentrando e quando a batida certa soou por toda a quadra, começamos a dançar. A cada passo que eu dava, eu sentia dor em minha alma, a galera vibra a cada movimento nosso, posso dizer que meu corpo também. Cameron aparece perto da arquibancada, já com o uniforme do time, e me observa. Posso ver minha mãe na primeira fileira, me julgando apenas com o olhar. Varro toda a quadra disfarçadamente e na última fileira da arquibancada, vejo Hamish. Ele me olha sério, um tanto preocupado talvez, não sei, a distância não me permite saber.

      Suspiro aliviada por saber que estamos quase terminando nossa apresentação, mas fico um pouco apreensiva também por saber que o passo no qual eu caí ontem, está chegando. Seis meninas se afastam de nós, e começam a dançar na nossa frente, cinco garotas se juntam ao meu lado, e se mais, me levantam pelo pé machucado. Eu tento segurar as lágrimas, mas confesso que não dá. Eu vejo tudo a minha frente embaçado, me assusto quando uma das meninas solta meu pé, antes do tempo, fazendo eu me desequilibrar e, quando vou ver, já estou no chão caída.

      A gritaria dos alunos acaba, as meninas se juntam a minha volta e eu sinto o calor delas me incomodar. A dor de meu pé parece tê-lo anestesiado, pois eu não consigo sentir nada. A voz de alguém perguntando se estou bem está abafada, alguém se aproxima de mim e me puxa pelo braço, me forçando a me levantar.

      — O que você pensa que está fazendo? – a minha mãe tenta me segurar em pé, mas meu corpo está mole, me fazendo inclinar e cair no chão novamente. Fecho meus olhos, sentindo minha respiração ofegante no meio daquele tanto de gente em volta de mim sem fazer nada para me ajudar.

      Abro meus olhos quando braços passam por de baixo de minha perna e outro ergue meu pescoço e, de uma só vez, me retira do chão, me levando para fora da quadra barulhenta. Sou colocada em uma maca, e pelo cheiro, percebo que estou na enfermaria.

      Só agora, me permito observar Hamish, enquanto o médico me examina. Seu cabelo rosa está bastante bagunçado, ele parece tenso, posso ver seu maxilar travado e ele coçar a nuca.

      — Você foi ao hospital para ver essa torção? – o médico pergunta, me olhando.

      — Não, o médico foi até minha casa. – respondo com calma.

      — Quando você torceu seu pé? – murmurou quarta. — E o médico não falou para você ficar de repouso? – o jovem médico parece confuso.

      — Na verdade, o doutor disse que eu não poderia participar do jogo. – digo. Hamish me olha sem acreditar, do mesmo jeito o médico, ele parece não ter o que falar.

      — Enquanto o seu pé estiver com uma mísera dor se quer, você não vai colocá-lo no chão, entendeu? – ele me pergunta.

      — Sim. – digo somente, sob o olhar de Hamish.

      — Vou te passar um remédio para dor. – dito isso, ele escreve algo em um papel e me entrega, vejo ser uma receita. Me sento na maca e assinto para o médico que sai da enfermaria, fechando a porta e me deixando a sós com Hamish. Ele vem até meu lado e se senta na maca.

      — Sua bolsa ficou no meu carro. – ele se pronuncia.

      — Imaginei que tinha ficado lá. – digo, calma, eu realmente imaginei. A essa hora, os garotos devem estar jogando, enquanto eu estou aqui na enfermaria, nem sei o que as meninas fizeram, mas também não me importo. Olho para Hamish e encaro seu cabelo, só agora me lembro do que minha mãe disse: Eu não quero saber de você andando com aquele garoto do cabelo esquisito, caso contrário, irei sumir com você.

      — Você precisa sair daqui. – sussurro, mas sei que Hamish escutou.

      — O que? – ele me pergunta, agora me encarando.

      — Por favor. – imploro, sentindo uma lágrima descer por minha bochecha.

      — O que está acontecendo? – ele me pergunta, parecendo realmente preocupado comigo. 

      — Hamish. – digo seu nome com calma. O garoto toca em minha mão, que estava bem próxima a sua, e sinto uma corrente elétrica passar por meu corpo, mas eu fico em alerta quando alguém bate na porta da enfermaria.

      — Brianna, você está ai? – reconheço a voz de minha mãe olho assustada para Hamish.

      — Se esconde. – digo em voz baixa.

      — Onde? – ele desce da maca e me olha tão assustado quanto eu.

      — Ali. – aponto para a mesa do médico e Hamish nega com a cabeça. — Agora. – dou a ordem.

      — Brianna. – minha mãe abre a porta e me olha sentada na maca. — Cadê aquele garoto? – ela olha todo o local e depois repousa seu olhar em mim.

      — Que garoto? – pergunto, me fazendo de desentendida.

      — Não se faça de idiota. Cadê ele? – ela brada, me fazendo arregalar meu olhos.

      — Eu não sei de quem a senhora está falando, eu acordei aqui na sala e a única pessoa que estava aqui era o médico. – minha mãe me olha no fundo dos olhos e assente.
  
      — O que aconteceu? – ela aponta para mim e pergunta, sua voz não demonstra nem um pingo de preocupação e sim de raiva. 

      — Eu falei que não poderia participar. – me pronuncio.

      — A, quanta frescura! – minha mãe me revira seus olhos claros e ela anda até mim. Seus saltos fazem um pequeno barulho e quando ela está bem próxima, ela bufa, colocando seu bolsa ao meu lado. — Você vai voltar lá naquela quadra e vai terminar o que começou. – ela ordena. — Você é Brianna Jansen, minha filha, e eu não vou deixar você me passar uma vergonha dessa.

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Capítulo quentinho de "Até você chegar", espero que tenham gostado. Deixe seu voto e comentário..

Até o próximo capítulo 💕

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