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      — Eu não quero saber de você andando com aquele garoto do cabelo esquisito. – minha mãe diz, e mesmo com meus olhos embargados por conta das lágrimas, posso ver que ela está muito irada. — Caso contrário, irei sumir com você. – e assim, ela sai de perto de mim. Subo as longas escadas correndo e entro no meu quarto batendo a porta com muita força, com o rosto ainda ardendo e com lágrimas banhado o mesmo, retiro o meu salto esquerdo, e na raiva, o taco na direção da parede, mas o mesmo acaba pegando na janela e o vidro se quebra. Não se passa minutos e já ouço a porta de meu quarto ser aberta bruscamente.

      — O que tá acontecendo aqui? – ouço a voz do meu pai atrás de mim.

      — O vidro quebrou. – conto, com a voz tremula.

      — Sozinho? – ele pergunto e eu apenas assinto, ainda de costas para ele.

      — Com licença, esse sapato é da senhorita? – ouço a voz de Rose e me viro. — O encontrei lá em baixo. – olho para a mulher e meu pai faz o mesmo, mas logo seu olhar cai sobre mim novamente.

      — Está de castigo, Brianna. – meu pai diz, me olhando sem saber o que fazer.

      — Qual é, pai? – me aproximo dele, pensando em algo para fazer ele mudar de idéia.

      — Me entrega o seu celular e a chave do seu carro. – ele estende a mão para mim. — Anda, Brianna. – eu lhe encaro sem saber o que dizer e meu pai parece impaciente, ele passa mão em sua barba grisalha e eu reviro os olhos. Antes de pegar o que restou do meu aparelho celular e a chave, retiro meu outro salto e assim, entrego para meu pai, que olha para o aparelho inconformado. — O que é isso? – ele ergue as sobrancelhas grossas.

      — Meu celular. – respondo como se fosse óbvio, mas com todo cuidado para não levar outro tapa. Papai saí do meu quarto, com meu celular em mãos, resmungando mais do que tudo.

      Fico em pé, frente ao espelho que vai do chão até o teto, me observando. Tentando entender onde está a garota que eu sonhava em ser quando eu era mais nova. Quando eu tinha 9 anos, meu sonho era crescer rodeada de amigos ou simplesmente com dois ou três que realmente se importassem comigo. Eu queria ter amigas para ficar horas e horas só conversando sobre garotos, ou paixonites de adolescentes. Queria ser uma adolescente que come de tudo, que engorda e emagrece, que pode andar na rua com uma calça jeans lavada e com um coque mal feito no cabelo. Eu não queria ser essa garota desprezível que hoje eu sou, não queria viver atrás de uma máscara, me escondendo com medo.

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      — Brianna? – ouço meu nome ser chamado. — Você entendeu? – assinto com a cabeça. — BRIANNA. – levo um susto quando Hamish grita, me despertando e me fazendo abrir os olhos, o encaro com meu coração totalmente acelerado.

      — Não precisava gritar. – coloco minha mão em meu peito, tentando controlar as batidas do meu coração.

      — Não dormiu a noite? – o garoto a minha frente pergunta, me observando sereno.

      — Não muito. – suspiro frustrada, com o olhar grudado no de Hamish. Eu realmente não consegui dormir ontem, depois que saí daqui, e por isso estou cochilando o dia inteiro, tanto na sala de aula quanto aqui na casa de Hamish. Mal consegui treinar com as meninas da torcida.

      — Você quer me contar porque saiu daquele jeito aqui de casa ontem? – em menos de segundos, meus olhos deixam de encarar os seus, a procura de algo que me faça prender a atenção, e não foi muito difícil, encarei o cabelo rosa de Hamish.

      — Não foi nada. – respondo com calma, ainda encarando seu cabelo que mais parece um algodão doce. Me assusto novamente quando um barulho ensurdecedor de um trovão ecoa por toda a casa, me fazendo fechar os olhos com força e soltar um grito, pulando em Hamish . Hoje o dia está estranho, está mais frio que o normal e enquanto estávamos na escola, caiu uma pequena chuva que logo passou, mas desde cheguei na casa de Hamish, o céu não limpou um minuto se quer.

      — Calma. – Hamish diz tocando em meu braço, e só então, percebo estar abraçada a ele. Dou um pulo de sua cama que quase me faz para no chão, acho que ele percebeu o que aconteceu, pois ele abaixa seu olhar e coça a nuca com cabelo rosa.

      — Acho melhor eu ir embora. – digo me recompondo e pegando minha bolsa em sua cama.

      — Você está bem? – Hamish me encara com os seus olhos negros quase fechados.

      — Sim. – dou de ombros.

      — Não acho uma boa idéia você ir embora agora. – o garoto me encara e me pergunto se ele está realmente preocupado comigo.

      — Tá tudo bem. – digo por fim, Hamish não protesta mais e me acompanha até a sala.

      — Onde você vai, querida? – ouço a voz de Raquel. — Se acha que irei deixar você ir embora nesse tempo, está enganada. – ela me olha e eu lhe dou um pequeno sorriso. — Se quiser eu posso falar com sua mãe. – ela propõe, me fazendo arregalar meus olhos.

      — Não vai ser preciso, eu realmente tenho que ir. – me despeço de todos na casa e saio, por estar ventando meu cabelo e minha saia não colaboraram muito, mas nada demais. Sigo calmamente para casa, sentindo o vento frio e forte bater contra minha pele, outro trovão ecoa pelo céu, me fazendo estremecer, mas prossigo andando. Alguns carros passam por mim, eu os observo. Pingos de chuva começam a cair assim que eu estou quase chegando aos aredores da escola, me apresso um pouco mais, vai que eu encontro a escola aberta.

      Tento abrir o portão da escola, mas não rola, estão trancados por dentro e não tem nenhum segurança aqui. A chuva começa a engrossar e o frio só aumenta, a única solução para andar mais rápido é se eu tirar meus saltos, não penso duas vezes até fazer. Segurando meus saltos em uma mão, minha bolsa na outra, eu corro, apesar de quase não está vendo nada em minha frente eu sigo correndo. Pelo fato de uma lei que a prefeita da cidade fez, logo após um aluno ter sido atropelado em frente a escola, nenhum carro passa por aqui, a não ser o dos alunos, sob a supervisão de seguranças, então não vou dar a sorte de encontrar um táxis ou sei lá. Meus cabelos estão escorrendo por conta da água, minha maquiagem deve estar toda borrada, minha blusa que é branca deve estar marcando meu sutiã, mas não ligo, continuo correndo.

      Quando falta apenas três quadras do condomínio onde moro, me assusto quando ouço uma buzina atrás de mim. Quem será? Me viro e vejo um carro parar ao meu lado. Forço minha vista para ver quem é e reparo que é o carro de Cameron e dou graças a Deus.

      — O que você está fazendo na chuva? – ele abaixa uma pequena fresta do vidro do seu carro e eu me aproximo para escutar o que ele está dizendo. Tento abrir a porta, mas ela está trancada.

      — Abre a porta. – grito, já apressada para sair do temporal.

      — Não vou deixar você entrar no meu carro toda molhada. – ele diz. Lhe encaro pelo vidro e fico espantada.

      — É sério isso, Cameron? – ele só assente. — Abre a porta logo. – me altero e o mesmo não faz nada enquanto a chuva cai fortemente.

      — Vou te esperar lá na sua casa. – dito isso, ele fecha o vidro do carro e dá partida, me deixando na chuva gritando para ele voltar. Na calçada, tento correr para chegar em casa o mais rápido possível, mas acabo caindo e sinto uma dor enorme em meu tornozelo. Fico no chão pois não consigo andar, agora já nem sei o que rola em meu rosto, se são gotas da chuva ou minhas lágrimas, mas novamente, outro carro para ao meu lado, só que dessa vez a pessoa desce do carro.

      — Brianna? – a pessoa pergunta do carro e eu levanto o meu olhar e só assinto, sem saber de quem se trata. — Eu disse que não era uma boa idéia você vim. – o garoto se abaixa e me da a mão, só então vejo que é Hamish, pego em sua mão e ele me ajuda a levantar, mas acabo dando um grito quando meu pé esquerdo toca o chão. — Consegue andar? – ele pergunta.

      — Não, está doendo muito. – ele murmura um "okay"  e passa seu braço na minha cintura e eu o abraço de lado. Hamish abre a porta do lado do passageiro e me coloca sentada, sem pensar que eu poderia molhar o carro, ele fecha a porta e entra do lado do motorista e eu vejo que ele está tão molhado quanto eu agora. — Obrigada. – digo para ele e ele me olha.

      — Não foi nada. – ele dá partida no carro e seguimos em silêncio, só se ouvia o barulho da chuva do lado de fora.

      — De quem é o carro? – quebro o silêncio e a pergunta saí antes de meu cérebro perceber.

      — É do meu irmão mais velho. – assinto. Olho para Hamish e seus cabelos rosa estão todos molhados e sorrio. — O que foi? – ele pergunta quando percebe meu sorriso.

      — Nada. – respondo antes de dar um espirro. Chegamos rápido até o condomínio, a chuva ainda estava intensa, mas eu já estava quase em casa, não seria nada de mais. O segurança do condomínio nos encara e pergunta se vai ser preciso abrir o portão, mas eu digo que não. — Obrigada novamente. – digo para Hamish.

      — Da próxima você me escuta. – ele me repreende e dá um pequeno sorriso.

      — Okay, tchau. – abro a porta do carro e quando vou ficar em pé, quase caio por conta da dor. Tinha até me esquecido.

      — Deixa eu te ajudar. – Hamish vai abrir a porta do carro, mas eu não deixa.

      — Não precisa, Cameron deve estar lá em casa, se ele nos encontrar juntos, não vai ser nada bom. – digo e o garoto assente. — Robson. – chamo o segurança, que se aproxima do carro com um guarda chuva e me olha. — Pode me ajudar? – aponto para meu pé e ele assente. — Tchau, garoto do cabelo rosa. – digo sem pensar e ele sorri, saio do carro com a ajuda de Robson. Ele me ajuda a chegar em casa, e antes de entrar nela, vejo o carro de Cameron. — Devo pedir que o senhor não conte como cheguei aqui, Robson. – ele assente, abre a porta da casa e adentra ela comigo.

      — Onde você estava, Brianna? – minha mãe vem até mim, não sei se ela está brava ou aliviada.

      — Podia ter nos avisado. – meu pai se pronuncia, ainda sentado ao lado de Cameron que não diz nada.

      — Obrigada, Robson. – digo para o segurança do condomínio, ele se despede com um aceno e saí de casa fechando a porta. Acabo por espirrar e minha mãe se afasta.

      — É melhor ir se trocar. – ela diz.

      — Não consigo andar, torci meu pé, tem como alguém me ajudar a chegar em meu quarto? – pergunto para algum dos três que se encontram na sala.

      — Você está toda molhada. – mamãe faz pouco caso.

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Eu espero de coração que vocês estejam gostando.

Até o próximo capítulo 💕

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