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q u a t o r z e

       — Eu vim me desculpar por hoje mais cedo. – me pronuncio depois de alguns segundos em silêncio.

      — Não tem do que se desculpar, Brianna. – após um longo suspiro, Hamish aponta para seu lado na cama. Me sento. — Não foi culpa sua. – ao ouvir sua voz, posso dizer que talvez tivesse ouvido um pouco de questionamento. — Você quer comer algo ou beber algo? – sou pega de surpresa por sua voz, enquanto observava o quarto a minha volta.

      — Não, obrigada. – lhe dou um sorriso fraco. Me levanto de sua cama e vou até uma pequena estante que tem em seu quarto. Passo meu dedo indicador por alguns livros que tem ali e me viro para Hamish. — O que você gosta de fazer? – lhe questiono, de repente. 

      — Não entendi. – ele me olha com o semblante confuso.

      — Você gosta de cantar, dançar? – semicerro os olhos e faço um pequeno movimento com meus ombros e quadril e apenas ouço uma risada gostosa de Hamish ecoar pelo quarto. 

      — Ok! Eu gosto... hum... de cozinhar. – franzo o nariz ao ouvir ele dizer.

      — De cozinhar? – questiono, duvidosa. Ele assente. — Então tá! – solto um riso nasal e continuo andando no quarto.

      — E você? O que gosta de fazer? – Hamish se move na cama, agora deitado de bruços, percebo. — Além de ser essa patricinha que humilha todo mundo. – a última parte dita por ele, me pegou desprevenida e eu não deixa passar batida.

      — Eu não sou uma patricinha que humilha todo mundo. – retruco, o encarando.

      — Ok, Brianna-Não-Patricinha. O que você gosta de fazer? – percebo a curiosidade em seu olhar e dou um sorriso de canto.

      — Eu gosto de dançar. – digo, orgulhosa.

      — Achei que você só estava nas líderes de torcidas por causa da pressão da sua mãe. – Hamish rebate, e ele está certo.

      — E é verdade, Hamish. – dou de ombros. — Se dependesse de mim, eu não estaria lá, mas não depende. Eu gosto de ballet, dos movimentos leves e precisos e não de daquela dança ridícula que ninguém liga se tem antes do jogo de basquete ou não tem. – digo por fim. — Meu sonho é ser uma bailarina profissional.

      — Uau. – ele se levanta da cama e fica na ponta dos pés e me olha, eu o observo atentamente. — Eu sou um ótimo bailarino. – Hamish tenta fazer algo ou algum passo, não sei, mas acaba se desequilibrando, me arrancando uma risada.

      — Com certeza. – concordo com o que ele diz. — Mas eu sou melhor. – faço alguns passos e paro rápido, por conta da calça jeans.

      — Você é boa nisso. – ele bate palmas, me observando. — Por que não investe? – o garoto se encosta na pequena mesinha, ao pergunta.

      — Meus pais acham isso uma perda de tempo.

      — E ser líder de torcida não? – ao ouvir sua pergunta, me vejo sem resposta, então apenas dou de ombros. Vejo que Hamish não ficou tão contente com meu movimento, mas não puxou mais assunto.

      — É melhor eu ir, já está tarde! – digo após alguns segundos em silêncio. O garoto de cabelo rosa me leva até a porta da frente de sua casa, ao passar pela sala, vejo que não tem nenhum movimento ou barulho e concluo que sua mãe já deve estar deitada. — Até amanhã! – me despeço.

      — Até! – Hamish faz um movimento com a mão, tipo quando um soldado bate continência e eu lhe envio um sorriso divertido antes seguir pela calçada até meu carro estacionado em frente sua casa.

      Ao entrar no meu automóvel, ainda percebo Hamish encostado na batente da porta de sua casa, me observando. Me seguro para não tocar a buzina do carro, dando um ultimo tchau, para não acordar sua mãe.

      A viagem até em casa foi super rápida. Ao estacionar o carro na garagem, torço para que ninguém esteja acordado em casa. Ao descer do carro, na garagem escura, iluminada apenas pela luz do poste do lado de fora, vejo uma sombra com a silhueta de uma pessoa se aproximar. Pego um taco de beisebol que está perto de mim, seguro ele com firmeza e pergunto com a voz trêmula:

      — Quem está aí? – a sombra se aproxima mais ainda, depois da minha pergunta. Eu me questiono se isso poderia ser apenas coisa da minha cabeça ou a realidade. — Me responda. – altero um pouco minha voz. A pessoa estende o seu braço direito em direção a parede ao seu lado e eu fecho os olhos com força. — Sai daqui! – exclamo. Abro os olhos e vejo Cameron me olhando sério. Bufo irritada, mas também aliviada por não ser nenhum estranho. — Você quase me matou de susto. – jogo o taco de beisebol no canto da garagem e me encosto no carro.

      — Que roupa é essa? – ouço a voz de Cameron pela primeira vez desde que ele chegou.

      — O que você quer? – pergunto ao me recompor.

      — Desde quando preciso ter um motivo para vir ver minha namorada? – os olhos negros de Cameron me olham calmos, como se nada tivesse acontecido.

      — Sua namorada? – com receio, pergunto.

      — Você tá bem? – ele me pergunta. — Eu sei que eu fui bobo hoje cedo, mas isso não é nada. – Cameron dá de ombros e se encosta no meu carro.

      — Bobo? Não foi nada? – tento encontrar gracinha em seu semblante, mas a única coisa que eu vejo é um olhar muito calmo.

      — Qual é, Bri? A gente se conhece tem quanto? A 16, 17 anos? Quantas coisas nós já passamos juntos? – ele fala fazendo alguns movimentos exagerados e sem nexo com as mãos, fico lhe observando com receio.

      — Exato! Nós já passamos por muitas coisas juntos e eu cansei. – falo com a força que eu nem sabia que tinha. Quando que em sã consciência eu iria falar essas coisas a Cameron? Isso, nunca!

      — A, vamos parar com o drama. Aquilo nem foi nada. – ele solto uma risada estranha e me encara. — Você sabe muito bem... Quer dizer... — ele parece pensar no que vai dizer e enquanto isso, se aproxima de mim até nossas respirações se misturarem. — Eu posso acabar com a vida do seu pai. – ele faz uma pausa. — Da sua mãe. – ele completa como se não fosse nada e minha respiração descontrola mais ainda.

      — Seu pai disse que não faria nada com o meu. – recuo de Cameron e acabo encostada na parede. A boca de Cameron se curva em um sorriso, sem mostrar os seus dentes totalmente alinhados, e ele fecha seus olhos por alguns segundos, antes de acenar com a cabeça e sair da minha garagem como se nunca estivesse tudo ali.

      Sem pensar duas vezes, clico no pequeno  controle em minhas mãos, fazendo o portão da garagem se fechar. Me viro, indo na direção da porta que dá entrada em casa, mas assim que eu coloco a mão na maçaneta e a viro para abrir, a porta não se move, tento mais algumas vezes, mas nada dela abrir. Vou até meu carro, abro a porta dele e me ajoelho no banco, levando minha mão até o porta luvas a procura da chave.

      — Eu jurava que essa chave estava aqui. – bufo irritada por não acha-la em lugar algum. O pior é que a chave da porta da garagem e a da frente de casa, estão no mesmo chaveiro. Fico irada por não saber o que fazer. Olho no relógio e vejo que já são 00:45 da madrugada, se fosse mais cedo, eu poderia ligar para meu avô ou para Rose, mas é melhor não atrapalha-los.

      Saio do carro, desligo a luz da garagem e volto para meu automóvel. Fecho a porta e ligo o ar condicionado, me ajeito no banco de trás e antes de "deitar", tiro meu sapato, abro o zíper da minha calça e pronto. Se fosse antigamente, eu poderia dormir na casa da Rachel ou no em um  dos quartos de hospedes da casa do Cameron, mas está tudo mudando.

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Olha quem voltouuu 🤩

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