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o n z e

      Do início do corredor movimentado, pelos alunos exaustos de uma noite mal dormida por causa da festa que teve na casa de um aluno qualquer, observo Rachel e Cameron em frente ao armário do mesmo. Começo a andar na direção deles e quando estou em uma mínima distância, Cameron percebe minha aproximação e afasta Rachel, em um ato que era para parecer discreto, mas não por mim, que estou prestando atenção em todos os seus movimentos.

      — Bom dia, princesa. – o rapaz se aproxima e deposita um pequeno e simples beijo em meus lábios, eu nem se quer fecho os olhos para que os outros ao nosso redor possa acreditar nessa palhaçada. — Pensei que você fosse na festa de ontem. – ele se pronuncia quebrando o silencio que se instalou entre nós.

      — Não teve como eu ir. – abro a boca pela primeira vez, depois de chegar ao local.

      — Oi, Bri. – Rachel, a alguns passos atrás de Cameron, diz, acenando.

      — Oi, amiga. – digo. Um sorriso enorme surge em meus lábios ao dizer aquilo, Rachel, que estava séria, me devolve outro sorriso. — Vamos? – pergunto para Cameron, Rachel e Hanry que chegou segundos depois do meu pequeno diálogo entre Rachel. Cameron entrelaça nossa mão, me puxa pelo corredor e, assim, vamos nós quatro para a sala. Quem passava em nossa frente, se afastava, na intenção de não esbarrar na gente e fiquei grata por isso, não queria ver Cameron me forçar a rebaixar alguém.

      Depois da conversa com meu avô ontem, percebi que realmente precisava dar um fim nisso. Ele me falou que ninguém deveria se submeter a isso, nem eu, nem Rachel. Disse a ele que as coisas não ficariam bem se caso eu terminasse com Cameron, meu pai perderia o emprego, minha mãe surtaria, mas quando meu avô ia dizer algo, Rose entra no meu quarto dizendo que meu pai queria falar comigo. Quando desci até seu escritório, ele me pediu para que me sentasse e, depois de algumas palavras, ele me entregou uma sacola com algo dentro. Ao abrir a sacola, já pude perceber o que tinha lá dentro. Um iPhone XS Max da Apple. Agradeci o "presente" e subi novamente para meu quarto, na intenção de agradecer meu avô, pois sabia que ele tinha falado com meu pai sobre eu estar sem celular, mas ele já tinha saído.

      — Ei. – sinto um cutucão em meu braço e viro abruptamente para meu lado esquerdo e vejo o professor parado ao meu lado. — Está tudo bem, srta. Jansen? – ele me pergunta e percebo que todos os alunos da sala estão me olhando e que tem uma folha em minha mesa.

      — Sim. – me atrapalho um pouco ao responder sua pergunta. — Já vou começar a responder. – pego a caneta azul dentro de minha bolsa e coloco meu nome na prova e, nesse momento, o sinal avisando que a quarta aula acabou toca. Ergo meu olhar para o professor novamente e ele me lança um olhar reprovador antes de pegar minha prova e se distanciar de mim.

      Recolho todo o meu material e saio da sala já vazia, indo em direção ao refeitório. Quando atravesso a porta, de longe, vejo a mesa na qual costumo passar o intervalo, ocupada por Rachel, Cameron, Hanry e Missy.

      Em passos firmes, entro de vez no refeitório, mas ao invés de sentar no meu habitual lugar, passo direto, indo para a pequena fila de alunos que estão pegando seu lanche. Assim que chega a minha vez, as moças que servem a comida até me olham assustadas, não as julgo, dos quase 2 anos que eu estudo aqui, essa deve ser a minha segunda vez na fila.

       Pego uma bandeja e as observo colocar a comida na mesma, não dispenso nenhum alimento. Quando termino de pegar a comida, passo na máquina de refrigerantes e encho um copo com o líquido escuro da Coca-Cola, só então, faço meu caminho para a mesa e de longe vejo minha melhor amiga e meu namorado engatados em uma conversa divertida.

      Me sento e coloco a bandeja na mesa, todos olham para a quantidade de coisas nela e nem se quer disfarçam.

      — Você vai comer isso tudo? – Missy questiona.

      — Você quer? – pego o talher, faço uma mistura e lhe ofereço. Ela fingi querer vomitar e nega com a cabeça. Como eu pensei, Cameron e Rachel estão totalmente inérços ao que está acontecendo ao lado lado deles.

      Cansada de remexer a comida de um lado para o outro sem comer nada, respouso o talher e apoio minha cabeça em minha mão direita que está apoiada pelo cotovelo na mesa. O barulho de conversa na mesa acaba quando o foco caí sobre o casal ao meu lado.

      — Eu quero você. – ouço a voz de Rachel sair tremula de seus lábios, bem próximos do de Cameron. Meu olhar caí sobre os dois, meu sangue ferve e eu sinto uma vontade enorme de matar aquela vadia.

      — O que foi que você falou, Rachel? – as palavras saem da minha boca sem a minha permissão e sinto meus olhos marejarem.

      — Fica fora disso. – Cameron me repreende. Sinto o olhar de todo mundo da mesa cravados em mim, a cada movimento meu. O que acontece depois parece ter se passado em câmera lenta.

      Em um impulso, eu já me encontro em pé, com a bandeja de comida em mãos, ao lado de Rachel. Ela intercala seu olhar entre mim e a bandeja.

      — Fica longe do meu namorado. – as palavras saem carregadas de ódio e compassadas. Mal vejo a hora em que viro a bandeja de comida na cabeça da garota que grita louca a todo momento. Cameron se afasta abruptamente dela e se levanta, indo para trás de mim.

      Observo o cabelo de Rachel totalmente sujo da mistura que fiz em minha bandeja, para completar o feito, despejo o refrigerante em cima de tudo aquilo. Não preciso de muito para saber que todo o refeitório está nos olhando abismados.

      — Eu não quero que você chegue perto do meu namorado, está me entendendo? – pergunto firme, com minhas sobrancelhas arqueadas e com o dedo em seu rosto.

      — Brianna... – a garota começa a dizer, mas para, logo que eu aperto seus bochechas com força.

      — Eu não quero que você respire o mesmo ar que ele. – digo. — Você não sabe do que eu sou capaz. – a ameaço e vejo lágrimas descer por seus olhos.  — Você entendeu? – pergunto outra vez, esperando por resposta.

      — Sim. – ela responde amedrontada. A empurro e ela se desequilibra, caindo no chão.

      — Você ficou maluca? – Cameron sussurra em meu ouvido, com rastro de risada em sua voz.

      Só agora, me permito observar o local a minha volta. Todos estão me olhando. Missy tenta ajudar Rachel a se levantar do chão, e, quando ela consegue, a leva para fora do refeitório dizendo que vai ajudar ela a se limpar. Hanry não diz nada, apenas corta nosso olhar quando eu o encaro. Antes que a diretora apareça, saio do local e sigo direto para o banheiro.

•————♡————•

      — O que você acha da gente estudar em outro lugar hoje? – Hamish sugere. Olho para ele com minhas sobrancelhas arqueadas.

      — E esse outro lugar seria onde? – questiono, depois de voltar meu olhar para o caminho a minha frente.

      — Você está com fome? – ele responde minha pergunta com outra pergunta, me deixando mais confusa. Murmuro um sim e ele foi o meu gps, dizendo onde virar para chegar no tal outro lugar. Não demora muito até estarmos um pouco longe da escola ou de sua casa, seguimos por uma rua bastante movimentada por carros e também por pessoas.

      Hamish diz para eu parar em frente a Noora Lanches, que estava a poucos metros de onde estávamos passando, e assim eu fiz, depois de achar uma vaga. Aquele não me parecia um lugar onde alguém teria sossego ao estudar e me pergunto o porque de Hamish querer vir aqui.

      — Vamos? – ele me pergunta, mantendo sua feição séria e as sobrancelhas negras arqueadas.

      — Claro. – ao dizer, descemos do carro e seguimos juntos até a porta de entrada do pequeno local. Quando a porta já se encontrava aberta, logo veio um cheiro forte de fritura misturado com algo gorduroso, na verdade, não sei distinguir o que seja.

      Hamish me observa um pouco preocupado, mas logo me puxa para uma mesa no canto do estabelecimento.

      — Boa tarde, aqui está o cardápio. – diz uma moça ao entregar um cardápio para mim e outro para Hamish.

      — Achei que íamos estudar. – digo, sem nem ao menos abrir o cardápio, diferente de Hamish, que está com seu olhar fixo em algo escrito.

      — E vamos, mas podemos comer antes? – ele ergue seu olhar para mim e pergunta sem graça.

      — Sim. – respondo. Ao abrir o objeto em minhas mãos, fico surpresa no quanto de coisas nada saudáveis ilustradas nas páginas. Hambúrguer, porções de batatas fritas, salgados, entre outras coisas.

      — O que você vai pedir? – Hamish me olha, demonstrando já o que vai querer.

      — Não tem nenhuma salada no cardápio. – ressalto. — Só tem besteira aqui. – franzo o cenho e ergo meu olhar para Hamish, que me olha imóvel.

      — Você é vegetariana? – ele pergunta com uma certa calma, parecendo com medo de que minha resposta seja sim.

      — Não. – nego com a cabeça. — É só que... – volto a dizer, mas paro, volto meu olhar para o cardápio com inúmeras comidas e, segundos depois, o fecho e coloco o mesmo na mesa vermelha, combinando com a decoração do lugar. — Eu nunca comi um Hambúrguer ou uma batata frita. – sussurro, mas sei que Hamish escutou, pois ele arregala os olhos e me encara perplexo. Ele solta um pequena risada, um tanto discreta, mas quando me olha e percebe que estou sério, ele se segura.

      — É sério? – seu olhar é de curiosidade e eu assinto. — Se você quiser, podemos ir a outro lugar. – ele diz gentilmente.

      — Posso anotar os pedidos de vocês? – a moça que nos entregou o cardápio diz ao voltar a nossa mesa, chamando nossa atenção. Encaro Hamish, que parece sem graça com toda a situação e encaro a garçonete que parece não ter pressa.

      — Eu vou querer o mesmo que ele. – me pronuncio. A moça, que até então estava me olhando, encara Hamish pronta para anotar o pedido. O garoto me olha e eu lhe ofereço um sorriso. Hamish diz qual o seu pedido, a moça diz que já já entrega e sai de perto de nós novamente. — Hamish. – o chamo.

      — Sim. – Hamish me encara.

      — O que está acontecendo? – me arrisco a perguntar. O garoto ergue suas sobrancelhas e demonstra estar confuso com a pergunta. — Na segunda-feira, você estava tão calado, parecia que nem estava comigo, enquanto me dava aula. – começo a dizer. — Não te vi na escola ontem. – cravo meu olhar no seu. — Hoje você preferiu vir para uma lanchonete "estudar" do que na sua casa, como sempre fazemos... – ao terminar de falar, percebo que os dedos de Hamish batem freneticamente na mesa e ele parece desconfortável. — Você quer me contar o que está acontecendo? – toco suas mãos quentes, o fazendo parar com o barulho irritante, mas logo ele as afasta de mim.

      — Porque eu te contaria o que está acontecendo comigo? – sua voz soa rude e eu, por um momento, me arrependo de fazer tal pergunta e observação.

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Mais um capítulo aí para vocês.
Espero que tenham gostado.

Até já 💕

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