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      Ouço um silêncio cair sobre a enfermaria e isso me faz ficar incomodado.

      — Mãe, eu sei o quanto isso é importante para a senhora, mas não dá. – ouço a voz de Brianna um pouco desesperada. Me afasto um pouco de baixo da mesa, me possibilitando erguer minha cabeça para ver o que está acontecendo. Brianna arregala seus olhos quando seu olhar caí sobre mim, lanço um olhar abismado para ela, por conta da conversa com sua mãe, e ela quase abre a boca para me mandar voltar para de baixo da mesa, mas eu faço isso antes mesmo de algo acontecer.

       — Tudo bem! – por fim, escuto a voz fria da mulher ruiva, mãe de Brianna. O silencio após sua fala é quebrado quando o barulho de seu salto se ecoa na sala e ela saí batendo a porta. Me levanto do chão e já lanço um olhar para Brianna, ela parece um pouco assustada, mas não se cansa de me observar.

      — No fim, ficou tudo bem. – digo, já em pé a sua frente e ela faz um pequeno barulho frustrante com a boca.

     — Você não conhece a dona Patricia. – Brianna lamenta. Ergo minhas sobrancelhas grossas e negras e tento tirar algo a mais da garota a minha frente. — Minha mãe não vai deixar isso barato. Eu ser líder de torcida é tudo para minha mãe, ela acha que isso me faz uma deusa ou sei lá o quê. – ela tenta dizer, mas eu não entendo muito bem e acho que ela percebe isso pelo meu olhar confuso. — Por mais que ela tenha dito "tudo bem", não está nada bem. – finaliza.

     — Acho que entendi. – me pronuncio, mesmo não sendo totalmente verdade. — Seu pé está melhor? – pergunto, passando a língua entre os meus lábios. Só agora, Brianna volta a sua atenção para seu pé descalço, graça a mim, que tirei seu sapato.

     — Você viu eu tomando algum remédio para dor? – ela solta de uma só vez. Continuo encarando a garota a minha frente sério, ela ergue seu olhar até o meu e parece perceber quão grossa foi. — Me desculpe. – ela pede.

     — Tudo bem! – digo. Desço meu olhar para sua boca e vejo um pequeno sorriso em seus lábios, mas também percebo o quão tensa Brianna ficou, por isso, desvio meu olhar para algo na enfermaria.

      — Porque você me ajudou? – sua voz soa em meus ouvidos e, com isso, a olho de relance antes de responde-la.

      — Porque eu não te ajudaria? – respondo sua pergunta com outra pergunta e isso a faz bufar.

      — Todos ficaram ao meu redor sem fazer nada, fora minha mãe, ela quis que eu levantasse e terminasse a coreografia. – ela dá de ombros. — Você foi o único a fazer algo para me ajudar, nem o Cameron me ajudou. – mesmo não a olhando nos olhos, sinto seu olhar cravado em mim.

      — Eu faria isso por qualquer um. – digo. Por um descuido, meu olhar se encontra com o seu e eu me condeno por ter dito o que disse. Eu não faria isso por qualquer. — Eu preciso ir. – coloco a mão no bolsa a procura de meu celular para ver as horas e volto minha atenção para Brianna. — Estou atrasado. – digo.

      — Hamish. – a garota me chama e eu a olho. — Em um dia normal, você estaria em pela aula. Você não está atrasado! – fuzilo Brianna que me olha com um sorriso brincalhão nos lábios.

      — Eu realmente preciso ir. – me pronuncio, era verdade, eu precisava ir para o emprego que arrumei. Trabalhava nele nas terças e sextas-feiras após o horário de aula, fora os finais de semana, se eu chegasse mais cedo, poderia receber por hora extra.

      Meu corpo todo fica tenso quando a pele quente da mão de Brianna toca a minha mão, desço meu olhar até onde o toque foi depositado e lhe encaro sério.

      — Obrigada, Hamish. – após dizer, Brianna aperta minha mão e me oferece um sorriso.

      — Não foi nada. – digo. Com calma, solto minha mão da sua e me viro para abrir a porta da enfermaria. — Você... – começo a dizer ainda de costas para a garota ruiva.

      — Minha mãe não me deixaria aqui. – ela diz, me permitindo deixa-la sozinha na sala.

•————◇————•

      O barulho que faço ao fechar a porta da minha casa, chama a atenção de minha mãe, que logo aparece na sala e me lança um olhar carinhoso.

      — Boa noite, meu amor. – ela vem até mim e me da um beijo estalado em minha bochecha. — Como foi no trabalho? – ela pergunta com calma.

      — Foi bem, obrigado. – a respondo, enquanto coloco minha mochila no sofá. — Como foi o dia por aqui? – pergunto.

      — Foi bem também. – ela sorri, por fim, se vira indo em direção a cozinha. A sigo e ao entrar no cômodo, sinto um cheiro maravilhoso de comida.

      — Quer ajuda? – pergunto para minha mãe.

      — Não precisa, já estou terminando. – confirmo com a cabeça, me sento no banco do pequeno balcão que separa a cozinha da mesa de refeições. Hoje, no colégio, ouvindo a conversa de Brianna com sua mãe, começo a pensar em como a mulher ruiva é fria, não demonstra nem se quer um carinho para sua filha e agora tenho certeza, mais do que nunca, que tenho sorte em ter Raquel como minha mãe. Me desperto ao som de algo caindo no chão e se quebrando, me levanto rapidamente do banco onde estou sentado e vou até minha mãe, que está agachada tentando pegar os cacos de vidro que se encontram no chão.

      — Pode deixar que eu recolho isso aqui. – digo. Minha mãe assente e se levanta, indo até o fogão para terminar nosso jantar. Recolho todos os cacos de vidro do chão e enrolo eles em um papel toalha e, logo após, os jogo no lixo. — A senhora se machucou? – observo minha mãe com sua mão de baixo de uma água corrente na pia da cozinha.

      — Foi só um pequeno corte. – ela diz, calma, como se nada tivesse acontecido. Tomo conta do fogão enquanto minha mãe tenta fazer o sangue em seu dedo indicador da mão direita parar de sangra. Coloco a mesa para nós dois e assim nos sentamos, prontos para comer.

      Sirvo minha comida e a de minha mãe, que me olha sorrindo.

      — O que foi? – minha pergunta é direcionada a mulher a minha frente.

      — Nada, só estou vendo em como tenho sorte em ter você como meu filho. – ela diz. Repouso meus talheres no prato e toco a mão de minha mãe.

      — Eu que tenho sorte em ter a senhora como mãe. – falo naturalmente. Segundos depois, voltamos a comer e combinei com minha mãe que arrumaria a cozinha e que era para ela ir se deitar. Depois de arrumar tudo, pego minha mochila e subo para meu quarto, tomo um banho e me jogo em minha cama, apenas com uma bermuda. Observo todo o quarto e meu olhar repousa sobre o criado mudo, onde está a bolsa de Brianna. Achei que a mesma não iria para escola hoje, então nem levei a bolsa para entregar para ela. Depois de alguns minutos, sinto meus olhos pesarem e não vejo a hora em que caio no sono.

      Desperto do sono ouvindo o toque do meu celular, por conta da luz do sol que entra pela fresta da janela, demoro um pouco mais para me acostumar com os olhos aberto. Procuro meu celular e o encontro dentro da mochila. Número Desconhecido.

      — Alô? – digo e em seguida dou um bocejo.

      — Hamish? – a voz feminina do outro lado do celular pergunta.

      — Sim, quem é? – pergunto.

      — Sou eu, Jenna. – fico em silêncio, tentando saber se escutei certo ou não.

      — Jenna? – pergunto para ter certeza.

      — Sim, bobo. Sentiu minha falta? – me levanto da cama e começo a andar no quarto, de um lado para o outro, coço minha nuca e tento raciocinar. — Hamish? – Jenna me chama e eu paro de andar.

      — Você sumiu, o que aconteceu? Onde você está?

      — Calma com o questionário, será que tem como você vim me buscar no aeroporto? – ela me pergunta, fazendo uma voz manhosa que eu odeio e ela sabe disso.

      — Como assim, Jenna? Aeroporto? – me sento na cama novamente e respiro fundo.

      — É, Hamish, aeroporto. – ela diz já sem paciência.

      — Ok. – após dizer, desligo o meu aparelho celular e sigo para o banheiro do corredor, tomo um banho rápido, visto uma roupa qualquer e desço para a cozinha apenas passando a mão em meus cabelos.

      — Bom dia. – cumprimento. Dou um beijo no topo da cabeça de minha mãe e bagunço o cabelo de meu irmão mais velho.

      — Bom dia. – eles dizem em uníssono.

      — Você pode me emprestar o carro? – olho para meu irmão que agora acaba de morder o pedaço de sua panqueca. Ele ergue suas sobrancelhas e me encara. — Vai ser rápido. – digo, sem nem saber. Pego uma maçã na mesa e espero ele me dar uma resposta.

      — Pode pegar. Preciso dele as 10:00. – assinto. Pego a chave do carro com ele e quando estou para sair, ouço minha mãe:

      — Onde vai? – ela questiona.

      — Vou ali. – digo me afastando em passos rápidos.

      — Ali... – antes de minha mãe completar, eu saio da cozinha.

      — Eu te amo, mãe. – grito. Ouço ele dizer que também me ama e me manda ir com Deus, ouço uma risada e sei que ela e meu irmão estão falando de mim.

      Entro no carro, ajeito o sinto de seguranças e dou partida, saindo da frente de casa e seguindo para o aeroporto de Werdehills. O trânsito hoje está bem movimentado, carros e mais carros passam por mim, eu tento pegar algum atalho para chegar no aeroporto o mais rápido possível, mas é impossível, o movimento aos arredores do principal aeroporto é intenso.

      Deixo o carro a um quarteirão da entrada da porta principal, e assim que passo por ela, me deparo com aquele multidão de pessoas, que eu odeio, devo dizer. Encontrar Jenna nessa multidão vai ser difícil.

      Depois de dar algumas voltas, eu paro e dou uma olhada em todo o espaço a minha volta, mas nada de Jenna. Em questão de segundos, a minha visão fica toda preta e eu sinto pequenas mãos em meu rosto. Não preciso nem abrir os olhos ou me virar para saber de quem se trata.

      — Jenna. – pronuncio seu nome e nesse momento minha visão volta ao normal, não sinto mais as delicadas mãos em meus rosto e só agora me viro  ficando de frente para a garota baixinha a minha frente. — O que você está fazendo aqui? – pergunto antes de qualquer coisa.

      — Oi, Jenna, quantas saudades de você. – ela diz com a mão direita na cintura, forçando uma voz grossa.

      — Oi, Jenna, quantas saudades de você. – digo e ela abre um sorriso e isso me possibilita ver seu aparelho dentário. Jenna pula em meu pescoço, em um abraço forte e eu abraço seu corpo também.

      — Que saudades que eu estava de você, Mish. – ela cita o apelido que me deu e sua voz saí abafada pelo fato de sua boca está no vão do meu pescoço. Segundos depois, ela desce e me olha sorrindo, não contenho o sorriso também, ainda mais olhando a pequena garota de 16 anos, com 1,48 de altura e de cabelo azul a minha frente.

•————◇————•

Mais um capítulo de "Até você chegar", hoje narrado pelo Hamish. Perdão por não ter postado o capítulo de segunda, tive alguns problemas.
Espero que tenham gostado, deixe seu voto e comentário.

Até mais 💕

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