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      — Porque eu te contaria o que está acontecendo comigo? – sua voz soa rude e eu, por um momento, me arrependo de fazer tal pergunta e observação. Por um instante, passa pela minha cabeça que o jeito que Hamish falou, é o mesmo jeito no qual eu falo com as pessoas, eu não deveria achar ruim.

      — Desculpa. – peço constrangida. Hamish me olha sem graça alguma e faz um barulho com a boca.

      — Desculpa eu. – ele pede, agora coçando a nuca. Hamish faz menção em dizer algo, mas para assim que a garçonete chega com nossos pedidos. Ela os coloca na mesa e eu encaro o prato a minha frente. — Pronta? – ele pergunta, com expectativa. Eu imaginei até minha mãe entrando pela porta do local, jogando o Hambúrguer no chão e dizendo que me mandaria para um colégio interno assim que meu avô for embora, mas nada aconteceu. Hamish ainda me olha com expectativa.

      — Cadê os talheres? – questiono e vejo Hamish revirar os olhos ao bufar.

      — É assim que se faz, olha. – foco minha atenção nele. Ele pega o Hambúrguer em suas mãos e o leva até até seus lábios, logo dando uma grande mordida no mesmo. — Agora é sua vez. – ele diz ao mastigar e engolir o alimento.

      Hamish me incentiva com um aceno de cabeça e, assim, eu pego o grande Hambúrguer em mãos, levo o mesmo até perto dos meus lábios, o cheiro maravilhoso de bacon invade minha narina e eu não penso muito, apenas mordo. Uma sensação maravilhosa me invade e eu tenho vontade de enfiar todo o Hambúrguer em minha boca. 

      — Isso é muito bom! – afirmo com a boca cheia, após dar outra mordida.

      — Meu Deus! – exclama Hamish sorrindo. Lhe envio um pequeno sorriso e volto a comer. Quando terminamos de comer, Hamish pagou a conta e acabamos que nem estudamos. Vi em Hamish que ele não estava muito no clima e nem queria voltar para sua casa. Ao entrarmos em meu carro, para irmos embora daquele lugar, fico parada, apenas sentada no banco. — Tudo bem? – ele me pergunta.

      — Eu quero que você saiba, que se você precisar, eu vou estar aqui. – digo com firmeza em minha voz. Coloco o sinto de segurança e dou partida no carro, sob o olhar de Hamish. Passamos o caminho em silêncio e quando entramos na rua de sua casa, ele me chama.

      — Jenna é minha irmã apenas por parte de pai. – ele começa a dizer, assim que paramos em frente sua casa. — Ela tem dezesseis anos e meu pai fez ela com outra mulher enquanto ainda estava casado com minha mãe. – ele fez uma pequena pausa e me olha sereno. — Jenna é uma garota difícil de lidar, ela faz de tudo para implicar minha mãe e eu não fico parado apenas olhando ela com pirraça. As coisas aqui em casa estavam pesadas de mais, por isso não quis estudar aqui hoje. – assinto o encarando.

      — Você disse estavam. Não está mais? – questiono.

      — Eu não aguentei e liguei para o pai dela. Ele mandou Jenna ir embora hoje, depois do colégio, mas ela nem foi ao colégio, então para não esbarrar nela de novo, decidi nem passar aqui. – Hamish confessa.

      — Você não gosta dela? – me arrisco a perguntar.

      — Não, quero dizer, gosto. Apesar das circunstâncias, ela é minha irmã. – ele da um sorriso pequeno e olha a hora no relógio em seu pulso esquerdo. — É melhor eu ir.

      — Fico feliz em ter me contado o que estava acontecendo! – dou um sorriso para ele e ele apenas assente, sério. — Tchau. – despeço por fim. Observo o garoto pegar sua mochila e sair do meu carro, indo em direção a sua casa, sem nem ao menos olhar para trás.

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      — Ei. – ouço uma voz e me viro, olhando todo o estacionamento vazio. — Bom dia. – me assusto ao sentir a presença de alguém ao meu lado e quando me viro, vejo Hamish.

      — Bom dia. – o cumprimento. Observo o rapaz com meus olhos semicerrados. — Tudo bem? – questiono.

      — Sim. – sua resposta é curta. Só agora percebo suas mãos atrás de seu corpo.

      — O que você tem aí? – pergunto.

      — Trouxe para você. – ele estende o pacote da Noora Lanches para mim e eu sorrio largo.

      — A, obrigada. – digo eufórica e por impulso, eu o abraço. O corpo de Hamish fica tenso e eu me odeio por ter feito isso, sem mais, me afasto dele com um sorriso sem graça em lábios. Nos encostamos no meu carro e, sem ligar se alguém nos veria, me deliciei com o Hambúrguer.

      Só percebi que o sinal tinha tocado quando olho a tela do meu celular novo. Putz. Falei para Hamish entrar primeiro que depois eu ia, para ninguém desconfiar que estávamos juntos, mas não deu muito certo, tínhamos a primeira aula juntos. Quando entrei na sala, todos me olharam, inclusive Cameron.

      Tentei despistar Cameron durante todo o tempo, mas quando o sinal tocou, anunciando o fim das aulas, não teve escapatória.

      — Me fala que o motivo de você chegar atrasada na aula não foi porque você estava com aquele idiota de cabelo rosa. – Cameron me prende no carro.

      — Lógico que não. – falo tentando manter a calma. — O que eu estaria fazendo com ele? – me faço de espantada.

      — Também não sei. – ele diz, afouxando o aperto. Ele beija meu pescoço, do nada, e eu o afasto incomodada.

      — O que você tá fazendo? – pergunto mantendo uma distância considerável entre nós.

      — Qual é? Nós somos namorados. – ele volta a beijar meu pescoço e eu arrepio, não por gostar daquilo, mas sim por sentir nojo.

      — Para, Cameron. – digo tentando o empurrar. Ele aperta minha coxa e sobe a mão por de baixo da minha saia. — Cameron. – digo já começando a sentir meus olhos lacrimejarem.

      — Para de se fazer de difícil. – e então Cameron me beija. Não consigo fazer nada, só penso no porque dele estar fazendo isso.

      — SAI. – grito, criando força, o empurrando, o mesmo trupica e cai no chão, ele me olha bufando e se levanta.

      — VOCÊ FICOU MALUCA? – ele grita também, vindo em minha direção. Percebo que algumas pessoas que estão no estacionamento estão nos observando, olho para Cameron e eu fecho meus olhos quando ele ergue a mão para desferir um tapa em meu rosto e espero sentir a ardência, mas ela não vem. Abro meus olhos e vejo Hamish em cima de Cameron, dando vários socos em seu rosto, o garoto que até agora estava por baixo, joga Hamish no chão e parte pra cima dele.

      — ALGUÉM SEPARA ELES!! - grito para a multidão que está assistindo a briga gritando, mas ninguém faz nada. Alguns alunos pegam o celular e começa a filmar tufo aquilo, ninguém move um dedo para fazer algo.

      — Você nunca mais levanta a mão para bater em ninguém, muito menos na Brianna. – ouço Hamish dizer, antes de dar um soco na cara de Cameron, que caí no chão desacordado. Eu olho tudo de boca aberta, não se ouve barulho de mais ninguém, todos se afastam e isso me permite ver a diretora vindo em nossa direção.

      — O que aconteceu aqui? – ela pergunta me olhando. Hamish continua no chão, mas diferente de Cameron, ele está acordado.

      A diretora chamou os enfermeiros do colégio, não demorou muito até Cameron acordar, e assim ela levou nós três para a diretoria.

      — Senhorita Jansen, me conte o que aconteceu. – a diretora me olha séria.

      Se eu falar que a briga começou por que Cameron levantou a mão para mim, meus pais ficariam sabendo e isso terminaria muito mal. Se eu falar para Sueli que Cameron e Hamish começaram uma briga do nada, Cameron acabaria arrumando uma desculpa para que só Hamish se ferrasse. Se eu dissesse que Cameron começou a briga, terminaria mal de qualquer forma.

      Agora, eu me vejo totalmente sem saída. Se fosse a alguns dias atrás, eu não pensaria duas vezes para colocar a culpa no garoto de cabelos rosas, mas agora é diferente. Ele me ajudou mesmo sem eu merecer, sua mãe me acolheu como filha em sua casa.

      Mas por outro lado tem Cameron, o garoto que eu conheço desde quando me conheço por gente. Seu pai é chefe do meu, temos uma imagem a zelar, apesar de quase todas a escola ter visto o ocorrido no estacionamento. E também, meus pais nunca acreditariam em mim ou em Hamish, caso dissesse que Cameron iria me agredir.

      Minhas mãos estão tremendo, reveso meu olhar entre Cameron e Hamish. Os dois estão com o rosto machucado, os dois estão impacientes, assim como eu. A diretora continua me encarando e eu realmente não sei o que fazer, quer dizer, eu sei sim.

      — Já que ninguém vai me dizer nada... – antes de eu falar, a diretora se pronuncia. Ela faz uma grande pausa, enquanto da um clique aqui e outro clique ali no computador. Sueli vira a tela do mesmo para nossa direção e, assim, começa a passar uma imagem da câmera de segurança do estacionamento. Da para ver exatamente a hora em que Hamish aparece, quando Cameron levanta a mão para me bater.

      Olho para Hamish e ele está sério, como sempre. Já Cameron, está vermelho como uma pimenta malagueta, bufando igual a um touro raivoso.

      — Foi tudo um mal entendido. – Cameron diz, tentando se conter.

      — Estou vendo, Sr. Blake. – a diretora ironiza. Ela pega o telefone e diga um número e logo percebo que ela está ligando para nossos responsáveis.

      Eu exatamente não sei se eu estou ficando tonta ou se a sala está realmente girando. Tudo começa a girar a minha volta, a diretora vira só um borrão, consigo apenas ver o vulto rosa ao meu lado direito, não vejo nem rastro de Cameron. Ouço uma voz ao fundo, não consigo saber de quem é, só sei que fica cada vez mais perto. Alguém toca meu ombro, começa a me chamar várias e várias vezes. Consigo murmurar apenas um Oi. Acho que a pessoa escutou porque parou de chamar meu nome, mas, de repente, tudo fica escuro.

      — Quem apagou a luz? 

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Até mais 💕

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