Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

d e z

      — Vovô! – exclamo ao encarar o homem do outro lado da rua, com suas costas apoiada em meu carro e com a chave do mesmo rodando em seu dedo. Assim que atravesso a rua e me aproximo do senhor, ele me recebe com um forte abraço e um sorriso contagiante. — O que o senhor está fazendo aqui? – o pergunto. — Com o meu carro? – completo.

      — Achei que minha netinha gostaria de saber que está saindo do castigo. – vovô me entrega a chave do carro e se desencosta de sua porta. Por um momento, meu avô observa a movimentação de alunos ao nosso redor, alguns entrando em seus carros, outros subindo em suas motocicletas, tem até alguns alunos seguindo seu caminho a pé.

      — Eu preciso ir. – pronuncio, conseguindo chamar a sua atenção. Estendo a chave em sua direção, para que o mesmo possa voltar com o carro para casa, mas ele nega com a cabeça repleta de fios grisalhos.

      — Eu vim aqui realmente para te entregar o carro, não se preocupe comigo. – vovô sabe muito bem que depois das minhas aulas, eu sigo para a casa de Hamish para nossas aulas extras, então eu apenas lhe ofereço um sorriso pelo ato.

      — Se o senhor quiser, posso te deixar em casa antes. – encaro seus olhos enquanto digo.

      — Eu me viro. – meu avô deposita um beijo em minha testa, antes de começar a dar pequenos passos, se afastando do carro. Abro a porta do meu veículo e, assim que coloco o sinto de segurança, dou partida no carro e saio da vaga devagar, na intenção de ver se Hamish ainda está na escola ou se já se foi. Depois do incidente de mais cedo, ele não falou comigo, como sempre, apenas deixou minha bolsa em cima da mesa que eu costumo me sentar, quando temos aula juntos.

      Na hora do pequeno intervalo de 20 minutos, pela primeira vez, eu o vi no refeitório, mas o mesmo não estava sozinho e sim acompanhado pela criatura de cabelo azul, que é mais baixa que eu, coisa que posso dizer ser inacreditável. Eles se sentaram em uma mesa bem no canto do refeitório, onde não chamariam a atenção, presumo, mas devo dizer que isso era uma missão quase impossível, um garoto de cabelos rosa e uma garota com seus cabelos também coloridos, só que na cor azul, não passariam despercebidos por ninguém.

      Por não termos mais aulas juntos nas segundas-feiras, não nos vimos mais.

      Dou seta para virar a esquina e assim me permito aumentar a velocidade, mas não acima do permitido. Quando estaciono meu carro em frente a casa de Hamish, me olho no pequeno espelho do carro e sigo até a porta.

      Ouço o barulho de minha mão batendo contra a porta ecoar pelos meus ouvidos e não demora muito até outro barulho ecoar. Alguém estava destrancando a porta. Quando a porta é aberta, meu campo de visão é ocupado pela pessoa que eu menos esperava ver.

      — O que você está fazendo aqui? – a pequena garota me pergunta, enquanto sua mão direita descansa em sua cintura.

      — Brianna! – ouço meu nome ser soado por uma voz dentro da casa e logo o dono da tal voz aparece atrás da garota. — Entre. – Hamish diz, com seu rosto sério de sempre. Espero a garota a minha frente me dar espaço para que eu possa entrar na casa, mas ela não me da antes de revirar seus olhos. Assim que entro, fecho a porta e percebo o olhar do casal a minha frente em encarando. — Então, essa aqui é a minha... – a voz de Hamish é interrompido pela da garota baixinha ao seu lado.

      — Namorada dele. – ela completa a frase do garoto. Ergo minhas sobrancelhas ruivas e observo os dois, incomodada.

      — Minha irmã. – sua voz sobressai a da pequena moça. — Brianna, essa é Jenna. Jenna, essa Brianna. – ele nos apresenta e eu posso sentir o olhar de Jenna cravado em mim.

      — É um prazer te conhecer. – digo. Com um sorriso bobo em meus lábios, estendo minha mão na intenção de cumprimentar a garota, mas ela me deixa no vácuo, mas não ligo, me sinto como se tivesse tirada uma carga sobre mim.

      — A gente vai subir para estudar, tudo bem? – o silêncio é quebrado por Hamish perguntando a sua irmã.

      — Tudo certo! – a garota diz, antes de sair da sala e entrar em outro cômodo, desconhecido por mim. Seguimos para seu quarto, chegando, nos sentamos em sua cama enquanto Hamish pegava um livro em sua bolsa.

      — Na sabia que você tinha uma irmã. – revelo. Hamish apenas me olha de relance, antes de abrir o livro em mãos. Ele não parecia estar com vontade de conversar sobre o assunto, então eu não comentei mais nada sobre. Começamos a estudar e a cada cinco minutos, eu via Jenna passando em frente ao quarto. A aula foi cansativa, 2 horas de muitos números, não se falava nada a não ser matemática. — Nos vemos amanhã? – pergunto para o rapaz que se encontra calado de mais hoje.

      — É, eu trabalho as terças e sextas. – ele se pronuncia sem me encarar. — Até quarta. – dito isso, Hamish me acompanha até a porta da frente de sua casa e eu passo por ela sob o olhar dele e de sua irmã. Sigo a passos curtos e calmos até onde se encontra meu carro.

      Antes mesmo de eu entrar em meu carro, outro automóvel estaciona atrás do meu carro, em frente a casa do garoto de cabelo rosa. Reconheço ser Raquel com um rapaz que se parece com Hamish, menos o cabelo dele. Eles descem do carro e quando Raquel me vê, ela abre um belo sorriso e vem até mim, acompanhada pelo rapaz.

      — Oi, Brianna. – Raquel me cumprimenta com um beijo em meu rosto e um pequeno abraço.

      — Oi. – sorrio.

      — Já está indo embora? – ela me pergunta com suas sobrancelhas arqueadas e eu apenas assinto. O rapaz ao seu lado me olha de relance e eu cravo meu olhar no mesmo, até Raquel voltar a falar. — Esse é Handall, meu filho mais velho. – só agora, o olhar o rapaz se encontra com o meu e ele da um sorriso sem graça, mas mesmo assim, posso ver seus dentes totalmente alinhados.

      — Oi. – ele assente com a cabeça e eu volto meu olhar para Raquel. — Eu preciso ir, até mais, Raquel. – me despeço com um aceno de mão e entro em meu carro, logo dando partida e seguindo meu caminho. O que será que aconteceu com Hamish? fico pensando. Ele esteve sério durante toda a aula, não disse nada que não fosse sobre o assunto e ele parecia cansado.

      Sou despertada de meus pensamentos pelo som de uma buzina logo atrás de meu carro, e percebo que o sinal a minha frente já está aberto. Acelero o carro e sigo em frente, ainda escutando buzinas e alguns motoristas sem paciência alguma.

      Estaciono o carro na garagem, reservada para moradores dos apartamentos e entro no elevador, clicando o botão 23 do mesmo e vejo a porta se fechar. Me observo no espelho do elevador, dou um sorriso para eu mesmo e espero, depois de alguns minutos, chego no andar desejado e vejo a porta se abrir. Saio do elevador com calma e sigo até a primeira porta a direita e, assim que paro em frente, bato na porta. Alguns segundos depois, ouço um barulho dentro do local, algo parecido com alguém tentando destrancar a porta.

      Fico paralisada quando a porta é aberta e o campo da minha visão é ocupado por Cameron. A principio, ele da uma vacilada, mas não demora a voltar a sua posição de "machão".

      — O que você está fazendo aqui? – questiono com um fiapo de voz. Eu, com certeza, não queria acreditar naquilo que estava acontecendo.

      — O que você está fazendo aqui? – o rapaz que se intitula meu namorado pergunta, arruma a toalha em volta da sua cintura e me encara friamente.

      — Amor, quem é? – a voz de Rachel ecoa em meus ouvidos, mesmo ela tendo gritado lá de dentro. Só então, eu consigo desgrudar meus pés do chão e me permito ir em direção ao elevador em passos pesados.

      — Bree, espera. – Cameron agarra meu braço e me força a olhar para ele. — Me desculpa. – ele pede. Eu simplesmente não tenho força para retrucar ou dar alguma resposta, eu estava anestesiada, eu só percebi que estava chorando quando a mão de Cameron toca minha bochecha limpando a lágrima. Eu me viro, entro no elevador, praticamente correndo, clico no botão do térrio repetidas vezes até a porta fechar e quando isso acontece, eu respiro fundo e tento controlar minhas mãos que se encontram tremendo. Ao fazer isso, meu olhar caí sobre o pequena e delicada aliança em meu dedo na mão direita, mal vi a hora em que a arranco de lá e coloco ela em meu bolso.

      — Você precisa relevar algumas coisas, isso é bobeira. – posso ouvir a voz de minha mãe acoando em meus ouvidos, me falando essa frase quando contei a ela sobre Cameron e Rachel.

      Eu nem sei como cheguei em casa, só sei que quando cheguei, me joguei na cama e adormeci.

      — Brianna. – ouço minha voz ser chamada, mas não abro os olhos, eles estão tão pesados. — Ei, Bee. – agora, alguém toca em meu braço direito que se encontra debaixo da minha cabeça.

      — Oi. – digo.

      — Onde você estava? – reconheço a voz de meu avô. Me espreguiço e, com muito custo, abro meus olhos e encaro o senhor sentado em minha cama, do lado dos pés.

      — Oi, vovô. – sorrio para o mesmo e ele faz o mesmo. — Eu só fui na casa do Hamish e depois voltei. – contei, na esperança que ele não tenha me visto chegar.

      — Você chegou bem mais tarde do que me contou que chegava. – ele ressalta, me fazendo bufar e revirar os olhos. Não consigo mentir para ele.

      — Eu fui na casa da Rachel. – me pronuncio.

      — E como foi lá? Nunca gostei daquela menina. – ele diz fazendo uma careta que me faz cair na risada.

      — Foi bem. – eu mesmo tento acreditar no que eu disse.

      — Você, mais do que ninguém, sabe como eu te conheço, desde quando você nasceu. Eu sei quando você está mentindo ou me escondendo algo! – vovô me prença e eu não vejo outra alternativa a não ser contar para ele o que vem acontecendo a algum tempo. 

      — Teve um dia, em que a gente estava no refeitório lanchando. – começo.

      — A gente quem? – ele pergunta para ficar mais claro.

      — Estavam todos, mas em especial, eu, Cameron e Rachel. – digo e vejo meu avô assentir. — Conversa vai e conversa vem, vi que Cameron e Rachel estavam mais que conversando, eles estavam trocando carícias. Cameron passava a mão na perna dela e ela não ficava para trás. – ao dizer aquilo em voz alta, eu senti um alivio em compartilhar aquilo com alguém, apesar de ter dito para minha mãe uma vez, mas não que ela tenha me ouvido ou algo do tipo.

•————♡————•

Mais um capítulo para vocês, espero que tenham gostado.
Deixe seu voto e comentário.

Como eu disse, até segunda ordem os capítulos seriam postado nas segundas e sextas-feiras, mas não está dando para seguir esse cronograma. Então, a partir de hoje, os capítulos serão publicados somente nas segundas. Caso ocorra de ter capítulo pronto antes desse dia, eu posso até publicar com antecedência.

Até mais 💕

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro