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Carlos ☠
Acordei de manhã me sentindo mais suave, não me arrependi do que eu fiz porque sei que era um bagulho que eu precisava fazer, alma leve e aos poucos ia colocando minha cabeça no lugar.
Wanessa sempre que acabou colocando na minha cabeça que tudo era pelo meu filho e eu acabei tomando essa ideia de que precisava ser um homem por ele, porque papo reto, eu fui um moleque por muito tempo.
Quando tudo aconteceu ontem eu me rendi, percebi que os parceiros que eu achava que tinha eram só de copo e no final, a única pessoa que me ajudou, foi quem eu menos merecia que fizesse qualquer esforço por mim. Mas o mundo tá ai pra aprender mesmo, tomar tapa na cara pra no outro dia decidir se quer melhorar ou piorar.
Cheguei na boca recebendo uns olhares tortos, alguns vinheram perguntar como eu estava e respondi o só o básico pra geral. Quando avistei a Brenda ela tava lindona, com uma blusa mostrando a barriga e conversando com o meu mano Lele, ela morrendo de rir e ele falando de algum bagulho e quando eu cheguei perto vi que era sobre o bebê.
Lele era um dos únicos manos que eu ainda tinha uma consideração, o mais próximo de um amigo que eu tinha era ele.
Carlos: Tu é o pai do moleque, pô? - Cheguei igual curioso me metendo e eles me olharam rindo.
Brenda: O pai é o Nilo.- Revirou os olhos quando eu comecei a rir.- Tá rindo por qual motivo, eu hein.
Lele: Tu foi buscar um moleque na creche pra se envolver, tava faltando foi? - Ela encarou nós dois de cara feia e eu neguei.
Carlos: Mas e aí, tu vai atrás de saber o sexo quando? - Falei me sentando.
Brenda: Hoje de tarde, tô até nervosa, papo reto.- Falou rindo.
Lele: Eu boto fé que é menina, uma cópia tua.
Carlos: Tá fudida se for.- Ele riu concordando e a Brenda só fechando a cara, o celular do Lele vibrou e ele deu maior atenção respondendo a mensagem e eu aproveitei pra falar com a Brenda.- E a Wanessa?
Brenda: Eu que sei? Tá no trabalho agora ue, bem tranquila.- Deu os ombros e o Lele olhou pra gente guardando o celular.
Carlos: Falaram que ontem ela saiu e chegou mó tarde e tu tava por lá, ela foi pra onde?
Brenda: Ela falou que tava precisando caminhar um pouco, fui pra lá ficar com o Hugo e ela me disse que foi pra praia, trouxe até lanche de lá.
Carlos: Sozinha? - Falei desconfiado.
Brenda: Wanessa tem nem tempo e nem força de vontade pra conhecer alguém, imagina sair com alguém.- Revirou os olhos e o Lele sentou por ali.
Carlos: Tu acha que eu tenho chance de voltar com ela? - Brenda riu e negou.
Brenda: Sinto muito irmão, mas nem fudendo.- Fez cara feia.- Ela te perdoou agora, vocês são ao menos amigos, não estraga nada pelo amor de deus.
Carlos: E tu irmão, eu quero que tu que fique levando e buscando o Hugo na escola e nos bagulhos, ouvi dizer que tem muito otari de gracinha pra cima da Wanessa.- Falei com o Lele.
Lele: Suave por mim.- Falou acendendo um cigarro.
Brenda me chamou de bobo e eu fiquei trocando uma ideia com os dois por um tempo, depois meti o pé e fui resolver os bagulhos do morro porque precisava me atualizar.
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