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Wanessa 🦋

Brendinha ainda estava estressada e eu mo paz, bater cabeça por isso e ainda mais por ele não ia rolar.

Wanessa: Supera, mana.- Falei passando a mão no cabelo dela.

Brenda: Eu tenho muita raiva, cara. Apesar de tudo eu nunca deixei de tentar dar o maior amor do mundo pra ele, eu sei que nunca ia substituir o pai ou a mãe, mas cara, eu passei pelo mesmo abandono, tive a opção de ser uma filha da puta ou de ser alguém foda, ele também...

Wanessa: A gente nunca vai entender a cabeça de outra pessoa, principalmente dele. Ele teve seus motivos, mas sempre foi opção dele se ia se esconder atrás do passado ou ser homem de assumir suas coisas e a gente vê que ele escolheu se esconder. Querendo ou não ele ainda sente a sensação de insegurança, de medo e abandono, não justificando nada, longe disso. Mas enquanto ele não se livrar dessa dor, vai machucar muito mais.- Sorri fraco e ela me olhou.- É horríveis admitir isso, mas ele tem um lado bom sim e esse lado só é possível ver com alguém que ele ama muito e que ele sabe que tem o controle de manter por perto, o Hugo.

Brenda: É exatamente por isso que não dá certo, ele acha que tem o controle do Hugo, mas o Hugo pode mudar, se afastar e aí ele vai sofrer, como se fosse a primeira vez.

Wanessa: Por isso eu não faço questão, de verdade. Eu tento deixar ele o Hugo o mais próximos possíveis, porque o Hugo puxa ela pra realidade, pro lado bom. E eu acredito sim que uma hora ele vai entender que não é possível controlar todas as ações do mundo.

Brenda: Querendo ou não, se não fosse você, ele seria bem pior que isso.- Neguei olhando de lado e vendo ele subindo sozinho e indo na direção dos amigos.

Wanessa: Mas hoje é dia de se distrair.- Olhei pra ela que balançou a latinha de refrigerante e eu sorri, pegando uma de cerveja em cima da mesa e escutando ela reclamar.

Passamos a tarde ali, não bebi muito mas a gente ficou conversando com umas conhecidas da Brenda e eu achei elas super legais, diferente de todas mulheres do morro, não me olharam feio, não perguntaram sobre, ou nada disso, apenas em trataram normalmente, o que era bem difícil.

Quando tava anoitecendo já eu fui embora, busquei o Hugo, ainda levei ele pra tomar sorvete e fomos pra casa, ele foi dormir porque disse que tava muito cansado e eu fiquei assistindo filme na sala, até umas duas da manhã quando o Lele me ligou, eu estranhamente atendi e fiquei sem entender.

Lele: Qual foi Wanessa, sobe pra casa do Carlos agora parceira.- Falou em meio a uma confusão e eu fiquei sem entender.

Wanessa: Me erra ein, chama a outra que anda com ele.- Falei desligando minha televisão pra ir dormir.

Lele: Ele tá começando a ter uma overdose é só tá chamando por tu, papo reto.- Falou todo nervoso e eu escutei alguém batendo na porta, desliguei a chamada e fui atender.

Brenda: Vamo na casa do Carlos agora.- Falou me puxando.

Wanessa: O Hugo tá dormindo, o que eu tenho a ver com o Carlos? - Ela me olhou seria me tirando de casa e eu respirei fundo.

Brenda: O Hugo dorme que nem pedra, vou mandar alguém olhar ele.- Eu vi que não tinha escolhas e fiquei bem estressada.

Ela me levou na moto e eu cheguei lá, tinha umas dez meninos em volta dele enquanto ele tava no chão se tremendo, eu olhei aquilo sem paciência e gritei estressada pra caralho.

Wanessa: Parem de tumultuar em cima dele, vocês são dementes? - Eles me olharam se afastando e eu vi o Carlos procurando a minha voz.

Olhei pra ele levantado a sobrancelha e cruzei os braços, literalmente todo mundo daquela sala me olhava, eu sabia que ele ali no chão, naquela exata posição, poderia morrer engasgado facilmente.

Mas quem disse que a gente tem coragem né? É surreal, eu não conseguia deixar ele morrer agora, mesmo que há alguns meses atrás era meu maior sonho. Mas quando eu olhava ele no chão se tremendo, só conseguia ver alguém pedindo por socorro, as vezes eu nunca iria entender o porquê ou conseguir explicar as coisas da vida, porque eu simplesmente não conseguia deixar ele assim e dar as costas.

Caminhei até ele e me agachei, virei ele de lado e ele começou a vomitar, fechei meu olhos sentindo meus olhos se enchendo de lágrimas, eu não entendia o porquê, mas sentia uma dor grande no meu peito, um incômodo grande que não me deixava ficar em paz. O Carlos segurou minha mão apertando e eu apertei o lábio, ele passou um bom tempo vomitando e quando eu olhei pro lado, só tinha nós dois naquela sala.

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