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Capítulo 13

Se eu e você nascemos, temos uma missão na terra. Por mais que isso pareça clichê e que a maioria das pessoas não faça nada para fazer uma grande mudança no mundo, se você fizesse uma pequena ação, seria uma grande missão cumprida. Afinal, a mudança acontece com um passo seu ou meu, um ato que incentive outras pessoas. Isso formará uma pequena bola de neve, se tornando gigantesca no final, ou seja, será uma ajuda impressionante para o mundo e para várias pessoas.

Minha pequena ação no momento é fugir, por que deitado só quem faz alguma ação para ajudar as pessoas é testador de colchão. Sinceramente eu ainda não sei como vou ajudar alguém sendo que minha qualidade ou defeito no caso, é esquecer as coisas. Mas quem sabe com minha nova memória de 24 horas, dependendo de algum cochilo é claro, eu possa ajudar as pessoas de algum jeito, quem sabe incentivando elas a viverem de verdade, já que não posso.

É incrível como eu continuo pensando esses assuntos, sendo que estou perdido a mais de meia hora. No momento preciso achar o caminho de casa ou algum ponto de ônibus que me leve até lá. Mas tenho que descobrir sozinho, já que não lembro de ninguém, posso dar de frente com alguém conhecido da minha mãe e acabarem falando pra ela que me viram andando por aí.

— Boa noite garoto, está perdido? — uma senhora perguntou tocando meu ombro pelas costas — Notei que você não para de olhar para as lojas e ler o nome delas, nem se quer entra. Ou planeja roubar ou não sabe o que cada uma delas é.

— Ah... Bem, é que... — Fiquei assustado, uma velhinha de cabelo curto, mas branco que algodão, baixinha e gordinha apareceu do nada atrás de mim tocando meu ombro — Não vou roubar nada, nem entrar, eu só estou conferindo os nomes para não me perder, tenho que chegar na casa de uma amiga...

Essa senhora saiu de que buraco? Estava me seguindo? Preciso tomar mais cuidado! Por falar nisso, preciso de outras roupas, de dinheiro inclusive, vou acabar morrendo mas de fome. Acho que eu deveria ter planejado melhor essa minha fuga.

— Você me parece familiar... — A velhinha falou me encarando pensativa — A gente já se viu antes?

— É minha primeira vez aqui... Creio que não seja possível você ter me visto alguma vez na vida — Falei nervoso — Acabei perdendo o ônibus, sabe? Eu corri mas não o alcancei. Sabe onde passa o próximo?

— Normalmente jovens de sua idade procuram algumas festinhas nessa hora, não é? — A velhinha riu e me olhou de cima a baixo, ignorando minha pergunta — Você vai com essa sua amiga?

— E nessa hora idosos ficam em casa, ou não é senhora? — Rebati a pergunta dela a fim de que ela se irritasse e fosse embora — Na verdade, eu não tenho onde dormir e essa amiga ofereceu um lugar...

— Ah, não seja por isso! — A senhora falou toda animada — Vamos para minha casa! Meu neto que viria de férias ficar comigo, chegaria hoje mas ele ligou dizendo que não poderia vir, então eu tenho um quarto vago.

Nossa, como é difícil ver um cara perdido numa cidade e deixar ele em paz. Eu compreendo que ela só quer me ajudar, mas isso vai complicar todo o andamento do meu plano de liberdade. Será que eu devo ir? Eu não sei exatamente que horas são, talvez eu nem ache a casa da Sammy... Preciso usar a internet de alguma forma e pegar informações.

— Escuta senhora, na sua casa tem internet? — perguntei curioso, talvez não fosse má ideia ir com essa senhora — Não gosto de ficar te chamando de senhora, acho que deve lhe ofender não é? Como se chama?

— Ofende não — Ela disse sorrindo — Eu me chamo Teresa, mas todo mundo me chama de Tetê. Na minha casa tem essa tal de internet, embora eu não use, meu neto pediu para colocar.

— Ah sim, prazer dona Tetê — falei estendendo a mão e ela apertou — Vou aceitar dormir lá, mas só hoje. Amanhã preciso voltar, meus pais ficarão preocupados se eu passar mais de 1 dia fora sabe?

Até por que, se eu passar mais que isso, vou acabar não aguentando e dormindo antes de encontrar a Sammy ou voltar pro hospital. Acho que vou ter que resolver esse probleminha depois, não posso depender dela para acordar bem...

— Ei garoto! — Tetê chamou, percebendo que eu estava pensativo de mais — Você não me disse seu nome.

— E você nem perguntou não é? — pensei, enquanto cogitava a ideia de dizer meu nome verdadeiro ou inventar um falso — Rich... Ricardo!

— Nossa, além de parecido, você tem até o mesmo nome do meu neto! — Tetê falou rindo segurando meu braço — Vamos, minha casa fica logo ali no final da esquina.

Andamos por um certo tempo, enquanto caminhávamos Tetê ficava repetindo várias histórias de quando seu neto vinha a visitar. Acabei notando que ela não tinha uma memória muito boa, ela até parecia eu quando tinha 10 anos e ficava falando de como foi a visita a escola pela primeira vez. Talvez ela tenha perca de memória também.

Chegando em sua casa, encontrei um bilhete na porta, ela ficou procurando as chaves dentro de sua bolsa e eu peguei o bilhete pra ler, um pouco com dificuldade é claro, ainda era vaga a memória que eu tinha do meu aprendizado sobre leitura. No Bilhete dizia algo mais ou menos assim: "Se encontrar essa senhora, peça para que ela volte para casa, ela tem Alzheimer e vive fugindo de casa, sei que é falta de atenção nossa, perdão o incômodo, mas a acompanhe, ela pode se perder, obrigada!" No final do papel tinha um endereço e o número da casa, não era o mesmo que tinha ali.

— Dona Tetê, tem certeza que essa é sua casa? — Perguntei encarando a mensagem no papel e percebendo que ela não achava a chave da porta — Só 1 minutinho, preciso ligar para alguém.

Percebi que no verso do papel tinha um número de celular, talvez fosse alguém da família dela. Por sorte eu ainda tinha o celular da Enfermeira, que acabei esquecendo de devolver. Liguei para o número e quem atendeu foi uma moça que dizia ser a cuidadora de Tetê. Ela pediu perdão várias vezes pelo ocorrido e disse que viria nos buscar. Pediu também para que eu ficasse conversando com a senhora para ela não fugir novamente. Então pedi para Tetê me contar mais sobre o neto dela e ficamos ali, na espera que alguém aparecesse. Afinal, eu tinha um plano a seguir, mas eu não poderia deixar Tetê, que quis me ajudar, precisando de ajuda. Espero que as coisas não piorem depois daqui...

E ai gente? Gostaram da surpresa?
Richard ou Ricardo agora, começou sua aventura e sua nova ajudante parece tão perdida quanto ele. Mas acreditem, ela será grande ajuda!
Daqui a pouco tem mais hein!

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