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viagens inesperadas para o bem, Cinderela

Eu não esqueci.

Não esqueci. Não esqueci. Não esqueci.

Pior que isso, não consigo parar de pensar no momento em que Dominick me beijou. E por alguma estúpida razão, qualquer coisa a minha volta remete a ele. Não nos falamos no ônibus, porque no momento em que entrei dormi na primeira oportunidade, e não vi quando ele desceu e foi embora.

Uma pequena parte de mim tem medo de estragar o que acabamos de retomar, mas boa parte acredita que ambos queremos demais nos manter próximos para deixar um beijo atrapalhar. Apesar disso, ainda não sei o que fazer quando o vir, ou falar quando, se, ele me ligar ou mandar mensagem nessas férias de verão.

Se for sincera comigo mesma, preciso parar de negar que, quando pus os pés nessa casa, planejei sim mais de dez caminhos de contornar não apenas a situação, mas próprio Dominick. Não permanentemente, longe disso, mas, talvez, por uma ou duas semanas. Então é por isso que, agora, canto vitória para Hanna pela descoberta das últimas horas enquanto estamos no telefone.

Porque, mesmo não sendo o que eu estava esperando quando voltei para casa, a notícia de que estaria com os pés em Paris pelos próximos dois meses de verão pareceu boa demais para acreditar tão facilmente. Foi uma surpresa, mas, bom, depois dos termos que acordei com Diana, eu não vou reclamar. Não poupo Hanna dos detalhes, nem de quantas reviradas de olhos e argumentos e chantagens eu e as Hays passamos por cima para sair algo minimamente confortável para todas nós.

— Você acha que eu sou quem para pregar caridade assim? É óbvio que vai ter algum preço levar você junto. — Lembro do que ela disse, com a típica autoridade e tom falso caridoso na voz.

— Por que diz como se estivesse me fazendo um favor? Eu poderia muito bem passar os próximos dois meses na casa de Hanna. O único intuito de me levar é para sua imagem não ficar manchada, então acho que sou eu quem está fazendo um favor aqui ao aceitar ir.

Era muita banca, eu sei! Mas depois de certo tempo convivendo com as Hays, você aprende que se não usar as mesmas cartas que elas, fica para trás. Era o que eu pensava quando me recostei na bancada da cozinha e cruzei os braços como se não tivesse nem um pouquinho assustada de que ela pudesse me arrastar para o outro lado do mundo e infernizar minha vida mais que o de costume pela insolência. Não seria a primeira vez que receberia um castigo do tipo, com exceção da parte do outro lado do mundo.

— Você está sob a minha guarda — lembra ela o que não me deixa esquecer. — Se eu digo que irá, então você irá como a boa garota que é. Quieta e animada para ajudar sua madrasta no que for.

— Ainda que esteja sob sua tutela, acha que não conheço meus direitos? — Ergo uma das sobrancelhas e aperto mais forte os braços contra o peito.

— Você é tão mimada, garota! O que quer para aceitar ir, huh?

— Vou da mesma forma que você quer pintar para o resto do mundo.

— O que você quer dizer? — Aquela foi uma das poucas coisas que Natália disse antes da mãe a dispensá-la com um único olhar que, sob um revirar de olhos, a fez subir as escadas.

— Quero dizer — respondo mesmo que minha meia-irmã já não esteja mais lá, apenas para deixar as coisas o mais claro possível. — que não vou aturar o que você impõe aqui. Se o hotel tem serviço de quarto, então é o serviço de quarto quem chamará, não a mim. Se quiser ir em algum lugar, não vai poder me proibir por puro capricho. E também não vai...

— Não está se achando demais?

— O que eu acho é que precisa de mim nessa viagem. — O olhar furioso no rosto da minha madrasta foi o suficiente para o lampejo de um sorriso tentasse se formar em meus lábios.

— Se você me estressar por um minuto sequer, vou punir você. Vou punir você e nenhuma dessas condições impostas terá algum valor.

— Contanto que não se irrite com minha própria respiração...

— Arrume suas malas, passaporte, o que precisar. A viagem é no final de semana.

— O quê? Por que não avisou a ninguém antes?

— Oh, eu avisei a Lia há dois meses, quando fui a agência de viagens, só não via porque informar a você até que fosse necessário.

Foi preciso de todo o autocontrole que aprendi a cultivar ao longo dos anos para não explodir com Diana, para me limitar a um suspiro longo e passar por ela para minha casa.

Passei os próximos dias que antecederam a viagem com Hanna, e as vezes com Holly. Apesar de estar bem com Dominick, não o vi uma vez sequer desde o acampamento. Ele também não me ligou. E nem eu a ele. Nossa única interação era a respostas a memes engraçados que dávamos quando Alec mandava algo no grupo com Jude e Hanna.

Eu ainda não contei para Nick que vou viajar, e nem sei se vou chegar a contar, não é como se uma hora ou outra ele não fosse descobrir. E eu sei que disse sobre não deixar a última noite no acampamento entre nós, mas também sei que um dos motivos que me levaram a aceitar tão prontamente a viagem foi para prolongar um pouquinho mais o encontro que inevitavelmente teremos.

Na noite antes de viajar, já com tudo pronto para o dia seguinte, aproveito um tempo com Hanna e os pais, nós quatro assistimos juntos a uma sequência de filmes de terror que me fizeram virar a noite e cutucar minha melhor amiga na cama para avaliar todo barulho suspeito que ouvisse, fiz isso até ela ameaçar me jogar no mesmo quarto da Tia Rony e do tio Sewyer para dormir com eles.

Volto para casa apenas no ponto de tomar banho e sair para o aeroporto com Diana e Natália.

Ao embarcar no avião, não deixo de desejar que essa viagem dê certo, porque mesmo que eu esteja animada em conhecer Paris (por que, fala sério? É Paris!), um pequeno grão em mim está receoso quanto a isso.

Esse pequeno grão não deixa quieto a sensação de que algo está para dar errado.




*O capítulo é curtinho maaas é bem importante para introduzir uma nova fase na história, vulgo a melhor fase.

*Desculpa atrasar a postagem, não quero mesmo deixar isso um costume, mas acabou que não deu certo postar ontem.

*Enfim, não esqueçam de votar e deixar comentários sobre o que vocês estão achando e esperam da história.
Beijooooos.

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