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01. Uma Pequena Luz⛺

— Isso vai ser demais! — Lara grita com os braços para cima como se fosse voar, nunca a vi tão empolgada.

— Você sabe quantos bichinhos nojentos tem na natureza? E quantos podem grudar no meu cabelo? — Meu olhar se desvia da menina ruiva alegre, para Rafaela que mais parece que iria para um enterro.

Com seus dedos segura a mochila com a feição emburrada, suas costas estão curvadas, a cada dez segundos revira os olhos e bufa com a animação de Lara.

— Olha... — tento acalmar a situação — Rafa, não é o fim do mundo. Vamos se alegrar com Jesus, cantar cantigas e o melhor, está chegando o Natal! — dou ênfase ao feriado e aproveito para abraça-la de lado — Vamos celebrar o aniversário de Jesus! Eu sei que na Bíblia não afirma nada sobre a data, mas sempre comemoramos no Natal, já que não sabemos.

— Ele não pediu para que viéssemos acampar — Rafa rebate e eu me surpreendo com sua resposta ganhando um leve tapinha dela.

— Tá....— Se rende — Eu vou tentar me divertir... — Ela fala forçando um sorriso e eu agito seus braços.

— É isso ai!!! — grito e sorrio. Ao olhar para o horizonte arregalo os olhos por ver que estamos muito afastadas do grupo da Igreja. — Vamos Rafa! — seguro em sua mão já percebendo que ela vai odiar isso, mas eu não posso evitar, o milagre do Natal está injetado em minhas veias.

Corri sentindo a corrente de ar acariciar meu rosto da sua forma, brusca, mas ao mesmo tempo gentil, as árvores balançam ao ritmo dele e o céu está rapidamente mesclando com as cores do intardecer, logo o sol se esconderá e dará espaço para o satélite iluminado e as estrelas.

O barulho dos nossos sapatos com as folhas nunca foram tão aconchegantes, quando abro os braços me sinto livre e uma leve risada escapa dos meus lábios, em cada momento, em cada segundo, em cada folha e em cada barulhinho eu pude ver Jesus, ouvi-lo e senti-lo, como a criatura não poderia exalar o Seu amor?

Ao contrário de Rafaela, eu estou extremamente feliz, quando nossos pastores anunciaram sobre o acampamento, eu fiquei empolgada e pensando naquele exato segundo o que era preciso levar e enfim, não economizei... Me sinto de certa forma envergonhada por isso, mas tudo que eu via em casa parece que me pediam para ir junto, nessa hora ouvi até a voz aguda dos imãs da geladeira, meu álbum de figurinhas que me perdoe.

Não estou tão radiante como Lara, mas não deixo de sorrir, falar com cada flor amarela e branca no caminho, jogar as folhas para cima, dar "boa tarde" para uma pequena lagartinha, ou admirar uma bela borboleta e bom...quase caio num laguinho.

O cheiro de terra emana por cada espaço em que pisamos, alguns mais floridos, outros mais verdes e ainda lindíssimas rochas e montanhas que brincam com tons de cinza, marrom e amarelo.

O frio da noite faz questão de me arrepiar enquanto arrumo meu cabelo em um coque, não quero bichinhos no meu cabelo, pelo menos nisso
"Apóstolo Pedro dois" e eu concordamos.

— Vamos montar as barracas galera! — Meu pastor ordena e os meninos rapidamente já começaram a se mover oferecendo ajuda.

— Meninas, podemos procurar a lenha para a fogueira?

— Sim!!! — Lara grita com a sugestão da missionária e eu também concordo como as outras jovens e irmãs mais velhas.

— Eu passo! — Rafa se pronuncia — Vou ajudar os meninos — ela se afasta de nós sem ao menos manter um contato visual.

— Rafa! — a missionária invoca e ela gira olhando fixo para a mais velha — Os meninos realmente vão precisar da sua ajuda! — Ela sorri e aponta com o olhar para o pastor que estava todo confuso tentando suspender a barraca.

Rimos automaticamente chamando a atenção dos meninos que nos olham feio, mas logo abrem um sorriso.

— Vamos! — A mais velha se posiciona na nossa frente, ela liga a lanterna e nós a seguimos.
Levamos também lanternas, cordas e garrafas de água, caso demore muito de encontrar as lenhas.

Deixei minha mochila e passo a carregar uma bolsa ecobag, amo usar elas, principalmente se for de princesas ou de gatos.

Andamos pelos arbustos e árvores que tornam a noite ainda mais escura, úmida e um pouco aterrorizante.

O barulho dos nossos passos já não são tão aconchegantes assim como antes, muito menos a ventilação, o céu se veste de nuvens e as belas flores com o canto dos pássaros são trocados pelos uivos, grunhidos, chirrios de corujas e folhagens sendo balançadas.

Me aproximo um pouco mais da missionária, assim como as outras jovens. Lara apenas brinca com as folhas sendo arremessadas pela ventania e eu estou aqui quase urinando na minha calça jeans, o suor agora goza entre os meus dedos e molha minha blusa rosa sem pedir permissão alguma, enquanto eu sinto a todo tempo que as árvores querem me pegar e a rajada me levar consigo.

— Meninas dos olhos de Deus — A irmã Gisele se pronuncia quebrando a tensão que havia entre nós — Vocês já pensaram sobre a questão de relacionamentos amorosos? — Engulo seco. Esse era um assunto que eu não gostava muito de falar e pelo visto ele não iria se dissipar tão cedo.

— Eu tenho vontade de ter um namorado pastor! — Laura exclama em um tom mais alto o que fez as outras jovens comentarem.

— Levita!
— Dorameiro Cristão! — Gisele ri nessa.
— Baterista!
— Obreiro, oh glória! — todos riram nessa resposta.

— Se eu tivesse um filho, com certeza gostaria que namorasse uma de vocês
— Gisele continua — E você Luna? — meu sorriso tímido de canto desapareceu e um nó se formou em minha garganta. Eu?

Eu nunca pensei nessa possibilidade. Eu sempre me achei feia, olhos grandes demais acompanhados por meus traços da ascendência japonesa dos meus avós, muito alta, sem curvas no corpo, fraca, lenta, super atrapalhada, sempre perde o óculos, não percebendo que ele está na própria cabeça e principalmente incapaz em variadas situações. Não que eu não creio que Deus é perfeito e que se Ele me criou consequentemente também sou, que eu sou imagem e semelhança dEle, e compreendo o tamanho do preço que Jesus pagou por mim, mas na maioria das vezes minha baixa-estima gritava mais alto que a palavra de fé, assim como as ofensas, as feridas, o ato de se olhar no espelho, isso... Eu raramente não tenho coragem de fazer.

Sempre admirei a expontaniedade de Lara, sua beleza, sua auto-estima, sua fé, sua forma de adorar, as vezes confesso que queria ser como ela que enfrenta tudo com paciência, coragem e amor.

Sendo assim prefiro ficar sentadinha no banco da igreja, em comunhão com Cristo e com os irmãos, sempre achei que isso era o suficiente e que eu não deveria sonhar tanto assim...

— Achei lenha! — a missionária grita e bate palminhas, logo colocando a mão no queixo — Aqui já é lugar de camping, então não é tão difícil achar. Vamos! — ela gesticula dando a ordem e todas ficam animados e correm atrás dela.

Suspiro aliviada, salva pela lenha...
Fico mais atrás, me permitindo andar  devagar, olhando para grama verde musgo.

Uma pequena luz erradia em meu rosto e automaticamente olho para meu lado direito enquanto carrego a lanterna e as meninas correm ao meu lado.

— Vá! — ouço uma forte voz. Não tem ninguém ao meu lado, quem poderia...

— Luna, Luna, vá!

Meu Deus...

— Jesus! — grito sem me importar levantando meu óculos que escorrega sobre a ponte do nariz e ouço mais uma vez sua voz forte soprar em meu ouvido.

— Vá!

Me atrevo a falar sem entender porque estou tremendo, se eu já tinha ouvido a voz de Deus algumas vezes.
Porém, não de forma tão clara.

— Jesus... — respiro e encaro o chão — Eu tenho medo.

Eu não ouço mais aquela voz, espero alguns segundos e nada...
Até ver uma borboleta, amarela com listras de cor lilás, a culpada por eu quase cair no laguinho, mesmo assim sorri ao ve-la, e para a minha surpresa ela segue o caminho a direita.

Já estou tão afastada dos irmãos...

— Eu vou! — digo determinada e corro para seguir a borboleta.

Sigo em frente e por um milagre não caí, esbarro em alguns galhos e simplesmente ignoro os barulhos da noite.
Aos poucos a luz vai brilhando mais forte e quanto mais parece estar perto, a animação enche meus pulmões e o sangue corre mais fervoroso em minhas veias.

E cá estou eu, na frente de uma casa... cabana, ela é toda de madeira e parece estar caindo aos pedaços, demonstra ser bem antiga.

— Apagaram as luzes? — pergunto a mim mesma e a escuridão esconde meu olhar.

— Luna? — é Ele de novo.

— Sim, Pai! — respondi me mantendo ereta.

— Diga a essa casa, Solidão! Jesus te ama, três vezes. — O aniversariante do mês mais uma vez fala comigo.

Isso me parece loucura e me repreendo por ter pensado isso, mas, quem mora ali parece que não quer ser incomodado.

— Diga a essa casa, Solidão! Jesus te ama, três vezes. — repete.

— Tudo bem... Mesmo se estiver ficando louca, tenho certeza que o Senhor está comigo — murmuro baixinho e encho meus pulmões de ar.

— Solidão! Jesus te ama!
— Solidão! Jesus te ama!
— Solidão! Jesus te ama!

Grito o mais alto possível e solto o ar ao terminar. Espero um bom tempo e nada acontece, então decido iluminar meu caminho de volta até ouvir uma voz estridente que me fez paralisar.

— Jesus realmente me ama?

⭐✨💫

𝑬𝒖 𝒄𝒐𝒍𝒐𝒒𝒖𝒆𝒊 𝒆𝒔𝒔𝒆 𝒗𝒊́𝒅𝒆𝒐 𝒏𝒂 𝒎𝒊́𝒅𝒊𝒂, 𝒑𝒐𝒓𝒒𝒖𝒆 𝒂𝒄𝒉𝒐 𝒆𝒔𝒔𝒂 𝒕𝒓𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒔𝒐𝒏𝒐𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒆𝒏𝒓𝒐𝒍𝒂𝒅𝒐𝒔 𝒑𝒂𝒓𝒆𝒄𝒊𝒅𝒂 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒄𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐, 𝒑𝒐𝒓𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒆 𝒂 𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒇𝒐𝒓 𝒕𝒓𝒂𝒛𝒆𝒓 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒐 𝒎𝒖𝒏𝒅𝒐 𝒈𝒐𝒔𝒑𝒆𝒍, 𝒑𝒆𝒓𝒄𝒆𝒃𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒂 𝑹𝒂𝒑𝒖𝒏𝒛𝒆𝒍 𝒗𝒊𝒂 𝒐 𝑱𝒐𝒔𝒆́ 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒂 𝒍𝒖𝒛, 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒗𝒆𝒎𝒐𝒔 𝑫𝒆𝒖𝒔, 𝒎𝒂𝒔 𝒏𝒂̃𝒐 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒆𝒔𝒒𝒖𝒆𝒄𝒆𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝑱𝒐𝒔𝒆́ 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒆́𝒎 𝒆𝒏𝒙𝒆𝒓𝒈𝒂𝒗𝒂 𝑹𝒂𝒑𝒖𝒏𝒛𝒆𝒍 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒍𝒖𝒛, 𝒐𝒖 𝒔𝒆𝒋𝒂, 𝑫𝒆𝒖𝒔 𝒏𝒐𝒔 𝒗𝒆̂ 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒍𝒖𝒛 𝒏𝒂 𝒕𝒆𝒓𝒓𝒂 𝒆 𝒒𝒖𝒆 "𝒆𝒍𝒂 𝒑𝒐𝒅𝒆 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒓 𝒅𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒗𝒆𝒛 𝒐 𝒎𝒖𝒏𝒅𝒐 𝒊𝒏𝒕𝒆𝒊𝒓𝒐", 𝒏𝒐́𝒔 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒂𝒕𝒆́ 𝒏𝒐𝒔 𝒂𝒄𝒉𝒂𝒓 𝒑𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒐𝒔, 𝒎𝒂𝒔 𝒂 𝒍𝒖𝒛 𝒅𝒆 𝑪𝒓𝒊𝒔𝒕𝒐 𝒆𝒎 𝒏𝒐́𝒔 𝒑𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒂 𝒔𝒆𝒓 𝒓𝒆𝒇𝒍𝒆𝒕𝒊𝒅𝒂, 𝒆𝒏𝒕𝒂̃𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒂𝒎𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒂𝒓 𝒐 𝒔𝒂𝒍 𝒔𝒂𝒍𝒈𝒂𝒓 𝒆 𝒂 𝒍𝒖𝒛 𝒃𝒓𝒊𝒍𝒉𝒂𝒓!

𝑫𝒆𝒊𝒙𝒆𝒎 𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒓𝒆𝒍𝒂 𝒃𝒓𝒊𝒍𝒉𝒂𝒓 ⭐ 𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆𝒎✍️ 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒉𝒆𝒄𝒆𝒓 𝒏𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒑𝒓𝒐𝒕𝒂 𝒄𝒐𝒓𝒆𝒂𝒏𝒐 𝒆 𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒐𝒔 𝒅𝒐𝒊𝒔 ❤️‍🔥

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