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Aaliyah

01 de Maio de 1968

Quando eu fiquei com aquele rapaz dias atrás — pela qual não me lembro mais o nome —, foi devido a um momento de carência e talvez de ciúmes. Mesmo sabendo que eu não deveria sentir ciúmes do Harry. Nós não podemos ficar juntos dessa forma.

E se a gente se magoar? Além disso, se isso for uma forma de trair Frank?

Franklin Stuart é meu amigo e não poderia magoá-lo e nem traí-lo dessa forma.

Isso não deveria estar acontecendo, esses sentimentos não deveriam estar aqui.

De todo modo, fiquei com aquele rapaz porque estava cansada e também porque quando ele começou a dar bola para mim eu me senti de uma forma que raramente me sinto.

Eu gostei da forma que ele me elogiou, quase nunca recebi elogios. Havia gostado da forma como ele me beijou, me senti desejada e por um instante, por uma fração curta de segundo eu me esqueci do beijo de Harry.

Só que aí o britânico dos olhos verdes me chamou, ele estava bravo, furioso na verdade. Então, eu pensei que ele pudesse bater naquele rapaz. Harry não fez nada disso e desde então eu que só queria esquecer do seu beijo e de sentir vontade de beijá-lo. Em contraste, quanto mais eu tentava me esquecer, mais eu lembrava da forma como ele segurava meu rosto enquanto seus lábios estavam contra os meus. Apenas me lembrava da forma como minhas costas se chocaram contra a grade e como eu perdi o fôlego depois.

Não deveria ter o beijado no carnaval, mas eu fiz isso. Algo que aconteceu meses atrás e eu já deveria ter me esquecido disso. Afinal, Harry esteve com Franklin e isso não é certo.

Só que todas as vezes que eu estou perto de Harry e sinto os seus dedos na minha pele, eu me sinto bem. Quando eu vejo seu sorriso, o meu coração dispara e às vezes nós caímos na gargalhada também e isso me faz sentir tão viva.

E tem vezes que nós apenas nos sentamos na beira do mar e conversamos, as vezes em que passamos a noite observando as estrelas e escrevemos canções. Nesses momentos, eu apenas sinto que os meus sentimentos estão certos.

Existem momentos em que nós passamos a noite conversando sobre coisas sem muito sentido, apenas conversando por conversar. Também tem os momentos que saímos por aí em festas e ele fica me vendo dançar com os olhos brilhantes e um sorriso no rosto. Também tem os momentos em que ele deita a cabeça no meu colo para dormir, quando estamos na estrada. Ou quando ele faz carinho nos meus braços até eu cair no sono.

Os momentos em que ele sorri e me dá bom dia.

Quando estamos cantando nas apresentações. Nós estamos juntos. Nós nos olhamos e sorrimos porque estamos fazendo a música acontecer. Nesse momento, eu sinto que os meus sentimentos estão certos como nunca estiveram antes.

Mas aí eu fico confusa por isso, afinal, eu não queria sentir tudo isso que sinto por Harry Styles, mas eu também não sei fazer parar.

Eu tentei, por um momento eu consegui, mas foi tão rápido que eu falhei.

Agora eu escrevi, fui sincera e nem sei o porquê de eu ter feito isso. Talvez seja porque mentir para ele é algo que não sei fazer. Ou talvez seja porque eu sou uma menina má que trai os amigos. Apenas fiz, apenas escrevi e fui sincera quanto a isso.

Sinto a mão de Harry em meu ombro. Não conseguia olhá-lo. Então eu escrevo.

Me desculpa. Esqueça isso.

Me afasto dele e o escuto suspirar.

— Ally — me chama baixinho e fecho os olhos. O descanso vocal. Então sinto ele pegar o caderno do meu colo.

Escuto o som do lápis no papel e ele sai da cama.

Eu fiz ele ir embora?

Eu sou uma idiota.

Abro meus olhos e vejo que ele não foi embora. O moreno se ajoelha na minha frente e me mostra o papel.

Eu também não quero esperar o próximo carnaval para ter o seu beijo, Ally.

O meu coração dispara.

Eu não pensei muito, acredito que ele também não porque simplesmente nos beijamos. O moreno segura o meu rosto e nossos lábios se chocam em um beijo delicioso com gosto de bala de caramelo.

É um beijo devagar, mas que começa a incendiar meu corpo, desde a pontinha dos meus dedos, subindo para minha perna, barriga e quando chega no meu coração. Sinto cada batida forte contra meu peito.

Eu o beijo.

Ele me beija.

Harry agarra meu cabelo e acabo suspirando baixinho quando o moreno distribui beijos pelo meu pescoço. Eu me estremeço e ele me segura. Nós voltamos a nos beijar, como se estivéssemos esperando por aquilo a bastante tempo.

Quer dizer, parece que passei a minha vida inteira para sentir esse beijo. É viciante e gostoso e me faz perder o ar.

Eu o afasto de mim e seguro seus ombros.

Seus olhos verdes ficam me encarando e ele passa o dedo no meu queixo. Fico olhando para ele e ele olhando para mim.

Tinha muito o que dizer, ao mesmo tempo, estava sem palavras. Eu também não me sentia arrependida, então me culpei. Olho para meu colo.

Harry acaricia minha bochecha. Ele volta a pegar o papel e o lápis.

Algo errado?

Nego com a cabeça.

Volto a olhar para o moreno e ele chega o seu rosto para perto do meu. Harry beija minha testa.

Merveilleux — sussurra e eu levanto minha cabeça para olhá-lo. O moreno sorri para mim.

— Dorme comigo? — Peço bem baixinho, o moreno concorda com a cabeça. Ele se deita ao meu lado, eu volto a pegar o caderno e o lápis.

O moreno escreve.

Está mesmo com sono?

Olho para Harry e nego balançando a cabeça. Nós dois sorrimos e ele volta a escrever. Nós ficamos conversando pelo papel por horas até cairmos no sono.

09 de Maio de 1968

Ainda não terminamos de gravar o álbum, mas Ian e Jack deixaram a gente entrar de folga por três dias. Harry e eu aproveitamos o momento para visitar Megan.

Quando chegamos em casa, depois de pouco mais de um mês fora, a minha amiga me abraçou tão apertado e eu retribui aquele abraço com a mesma força. Afinal, eu estava morta de saudades dela, embora a gente se conversasse por telefone quase todo dia, eram ligações que não duravam mais que meia hora e sinto que tinha tanto para contar para ela. Assim como sei que tem tanto que ela deve querer contar para mim também.

Megan também abraçou Harry e disse para gente que chegaram mais duas cartas de Franklin.

Aquilo me fez lembrar do beijo que dei em Harry, nós nos beijamos mais algumas vezes, quando estávamos sozinhos no estúdio ou pela manhã quando eu acordava e ia comer no restaurante do hotel. O moreno me agarrava no corredor e a gente se beijava.

Simplesmente nos beijamos e vem sendo bom, nós não estamos namorando, eu acho. Não sei na verdade, mas nós nos beijamos várias vezes e é bom porque a nossa relação não mudou. Ela deveria mudar?

De todo modo, Megan disse que Franklin enviou cartas e eu me lembrei dos beijos. Disse que iria tomar banho e fui fazer isso.

Assim que saí do banheiro após o banho, encontrei Harry sentado na cama com duas cartas na mão.

— O que está fazendo aqui?

— Acho que poderíamos ler as cartas juntos, não é?

— Eu não escrevi nada para Frank e ele mandou mais cartas para gente — suspiro. — A gente se beijou, isso não está certo.

— Aaliyah, eu não estava namorando com Frank — o moreno diz firme, como sempre disse essa frase. — E infelizmente, ele foi embora.

— Mas e se ele estivesse aqui?

Silêncio.

Nego com a cabeça.

— Não é certo.

Harry suspira e se levanta. Ele deixa as cartas na cama.

— Eu vou para praia, se quiser ler primeiro pode ler — diz e fica na minha frente. — Mas saiba de uma coisa, Ally. Nós não somos traidores. Eu não estava namorando com Frank.

— E nós? Nós estamos namorando? Apenas para eu ter certeza de que quando você for para praia não vai encontrar uma garota...

— Não diz isso — Harry fala bravo. — Não me coloca nessa posição. Eu nunca disse que ficaria com outras pessoas, eu sequer fiquei com outras desde Frank e muito menos agora.

Suspiro e coço minhas pálpebras.

Estou confusa.

Escuto Harry suspirar também.

O moreno segura minha mão e eu olho para ele.

— Aaliyah, o que eu tive com Frank é diferente do que eu tenho com você.

— Mas vocês eram apaixonados. Se não eram namorados, quase foram. Eu só quero entender — digo e o moreno acena com a cabeça.

— Frank esteve com outras pessoas, eu também estive. Depois do carnaval, passou a ser apenas entre a gente enquanto eu ficasse em Astromélia. Nunca foi algo sério, Ally. Frank e eu fazíamos mais sexo do que construir algum relacionamento sólido. Nós não tínhamos conversas na beira da praia, risadas em noites afora e dança em festas. Nunca fomos assim, ele sabia e eu sabia.

— Mas nós formamos a banda, o pai dele chegou e ele foi embora. Ele vai voltar, quando ele voltar o que vai acontecer?

— Eu não sei — confessa. Suspiro e me afasto do moreno. — A única coisa que eu sei é que é com você que eu quero continuar e eu quis estar com você enquanto estive com Frank, mas você não é a garota com quem eu quero ter relacionamentos passageiros.

— O que nós somos?

Perguntei mais uma vez.

— Somos, Aaliyah e Harry — diz e segura o meu rosto. Os seus olhos verdes ficam me encarando, estão brilhando e sinto meu coração disparar enquanto ele mantém as suas duas íris verdes focadas em mim. — E se você quiser, podemos ser um casal, namorados.

— Eu nunca namorei antes, nem sei como que faz isso — digo e Harry ri.

— Eu também não — sorrio, mas acabo gargalhando. — O que foi?

— Todas essas pessoas e você nunca namorou nenhuma?

— Não, Ally.

Uau.

— Acho que podemos tentar então, — respiro fundo. — Desde que sejamos o que sempre fomos.

— Será perfeito — se inclina e me dá um selinho. Ele toca minha bochecha e sorrio para ele. Harry segura minha mão e leva até sua boca a beijando. — Podemos ler as cartas agora?

— Por favor, eu estou com tanta saudades do Frank — suspiro e o moreno acena. Sei que ele também está.

Nós nos sentamos na cama, abro a primeira carta enviada, que chegou no dia 4 de abril.

"Aaliyah e Harry estou escrevendo essa carta para vocês dois porque sempre que eu penso em um, imediatamente a imagem do outro me vem à mente.

Vocês estavam inseparáveis quando eu fui embora, ainda estão?

Eu espero que vocês estejam unidos, porque se dão bem, vocês se completam e qualquer um pode ver isso.

Eu vi isso.

Ainda sim, sinto uma saudade imensurável de vocês dois, meus amigos.

Sinto saudades de dançar com você Aaliyah, da sua risada gostosa e das brincadeiras que tínhamos nas praias. Lembrar de você aquece meu coração, minha musa.

Enquanto a você Harry, no início foi difícil dormir. Sinto que tínhamos que viver muitas coisas juntos, mas estou melhorando, nós iremos nos ver de novo.

Estou assustado também. Logo, irei para o Vietnã, mas eu espero voltar logo para abraçá-los e rir junto com vocês mais uma vez.

Com amor, Franklin."

Olho para Harry depois de ler a carta e ele deixa a mão na minha perna.

— A próxima, leia a próxima — pede e concordo com a cabeça.

A próxima carta foi do dia 29 de abril. Dez dias atrás. Só havia meu nome lá, era apenas para mim e vi o rosto de Harry se entristecer por isso. Entretanto, eu leio a carta em voz alta.

"Aaliyah, minha musa. Como você está?

Acabei de receber uma notícia péssima, estarei viajando para o Vietnã no dia cinco de maio, eles querem mais pessoas para a Ofensiva Tet.

Eu não estou preparado para isso.

Às vezes eu penso em fugir, mas como serei visto se eu fizer isso?

Eu também tenho que defender meu país, como meu pai e avô fizeram. Infelizmente, tenho que ir mesmo sentindo todo esse medo em meu corpo.

Minha querida, espero que as coisas estejam bem com você. Eu não recebi resposta da primeira carta, fiquei preocupado até receber uma carta de Megan e ela me explicou sobre a mini tour.

Estou feliz que vocês seguiram com isso, mas absurdamente depressivo por não estar com vocês.

Estão se divertindo? Por favor, me retorne quando ler essa carta me contando sobre tudo ou do máximo que se lembrar.

Eu te amo imensamente, minha amiga.

Ps. Diga a Harry que não enviei nada a ele dessa vez, mas enviarei na próxima sem falta, ainda estou pensando no que dizer a ele sobre nós. Espero que você esteja se divertindo e conhecendo pessoas para se divertir, entende o que digo?

De todo modo, tenha em mente, que você merece todo amor do mundo, Ally.

Com carinho, Franklin"

Olho para Harry depois de ler a carta e seco minha lágrima. O moreno também está com os olhos cheios de lágrimas.

Frank já está no Vietnã. Sozinho e assustado.

Eu abraço Harry e o moreno retribui o abraço.

— Temos que responder a essas cartas imediatamente — digo e fungo.

— Nós vamos escrever, Ally — garante.

Fico olhando para Harry e ele me olha. O britânico torna a me abraçar e eu deito a cabeça em seu ombro lendo aquela carta várias vezes. A saudade cresce em mim e havia tanto que eu queria dizer a Frank nesse momento, as histórias que eu gostaria de contar, a gravadora que quer um contrato conosco e sobre os shows que realizamos pela Califórnia.

Eu odeio essa guerra, odeio que levaram meu amigo para longe. Não posso suportar a ideia de perdê-lo e por isso começo a orar em silêncio, para que ele tenha proteção e que volte imediatamente até Astromélia, sei que ele estava feliz aqui.

Continua...

O trecho da carta do Frank: "...vocês se completam e qualquer um pode ver isso. Eu vi isso."

O Harry e a Ally:

Notas: Olá minhas amadas como vocês estão?

O que acharam do capitulo? E das cartas de Franklin? Me digam tudo e não me escondam nada!

Enfim, vocês vira que o Harry ta gravando um clipe com estilo rock 60s/70s e eu escrevendo Astromélia, as referências. De todo modo o HS3 vem vindo aí :)

AHHH um último aviso eu criei um instagram, então me sigam, chama @loveficsgirl vou esperar vocês :)

Até o próximo capítulo. Anna. Xx 

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