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Reencontro Inesperado

Christiano**

Mia e eu já estávamos prontos para ir até a casa de Karla. Com coragem ou sem coragem, hoje seria o dia em que Mia pediria desculpas para sua ex melhor amiga.

- Pronta? - encarei Mia, que estava nervosa.

- Não... quero dizer, vamos lá né.

Peguei o celular e liguei para Karla. Pensei em fazer uma surpresa, mas era melhor pelo menos avisar que eu estava indo, não queria chegar lá e dar com a cara na porta.

Ela atendeu no segundo toque.

- Oi! - ela atendeu um pouco tímida e insegura.

- Oi Karla, tudo bem? Estou ligando pra avisar que daqui meia hora estou passando aí te pegar. - falei tudo bem rápido para não dar opção de escapatória. Nem ao menos perguntei se ela queria sair comigo. Que grosseria!

- Ham? Como assim? - por que fazer perguntas? Talvez porque ela já esteja ocupada, idiota.

- Vamos sair. E não aceito um não como resposta. Beijos até daqui a pouco.

Desliguei. Mia me olhava de boca aberta.

- O que é? - perguntei inocentemente.

- Isso é jeito de falar com as pessoas? Talvez ela não possa sair com a gente. Estou vendo tudo, essa noite vai ser um desastre. Ainda acho que você deveria avisar que eu estou indo junto.

-  Falar e estragar a surpresa. Nem pensar. Você tem vinte minutos pra preparar seu psicólogo. - falei e deixei Mia na sala ainda espantada com minha reação.

Não costumo agir assim feito um ogro, mas eu não podia dar moleza para elas, se eu perguntasse se elas queria isso, eu daria uma chance para elas desistirem. Então eu tinha que agir por conta própria.

Karla**

Eu ainda olhava para meu celular tentando raciocinar o que havia acabado de acontecer. Christiano me ligou e simplesmente me disse pra ficar pronta pois íamos sair. Como assim? Ele nem ao menos me perguntou se eu queria ir. E onde é que nois vamos?

Não consegui ficar apenas tentando adivinhar e liguei para ele.

- Fala meu amor? - ele atendeu.

Ele estava brincando com minha cara ou ele estava me confundindo com alguém?

- É a Karla... - comecei.

- Eu sei! - ele me cortou antes que eu continuasse. - achou que eu havia te confundido com alguém?

Ele tinha uma voz divertida, ele estava se divertindo com a situação. Será que ele lia meus pensamentos?

- Você ligou aqui mandando eu ficar pronta, como assim? Onde é que nós vamos?

- Se eu falar, não vai ser mais surpresa. Apenas fique pronta. O tempo está passando, já perdeu cinco minutos.

Desligou de novo! Mas que saco, com quem ele pensa que está falando? Será que eu deixo tão na cara que eu sou apaixonada por ele e ele pensa que pode fazer o que quer comigo por causa disso?

Minha vontade era de não ir a lugar nenhum. Mas perder a oportunidade de sair com ele....jamais!

Corri e tomei um banho rápido. Me enrolei na toalha, fiz uma maquiagem básica e fui para o guarda roupa escolher alguma coisa. Mas o quê? Eu nem sabia onde iríamos. Separei um vestido rosa clarinho, uma calça jeans preta e uma regata branca quando minha mãe gritou.

- O Christiano está aqui.

Puta que pariu, mais já?

Vesti um shorts jeans curto de usar em casa e coloquei aquela regata branca. Quando ele me disser que roupa eu devo usar, eu me troco.

Fui pra sala e ele estava todo despojado com uma camiseta branca e uma bermuda jeans azul. Calçava um tênis branco. Que bom que não coloquei o vestido. Ele me olhou dos pés a cabeça e sorriu. Estava sorrindo e provavelmente se divertindo com minha situação. Com minha roupa de usar em casa, chinelo e eu não tinha percebido que ainda estava com a toalha enrolada na cabeça.

Ele se aproximou e beijou meu rosto.

- Você está linda. - ele disse.

- Você só pode estar brincando né? Desculpe mas você não me deu muito tempo para me arrumar.

- Eu deixo você terminar. - ele falou bem zombeteiro.

- Com licença, volto logo. - já ia saindo quando ele segurou em meu braço e perguntou:

- Posso te acompanhar? Preciso falar algo sério antes da gente sair.

O que eu ia dizer? Ele queria entrar no meu quarto e como eu ia me trocar com ele lá dentro? Simples, aí você pede pra ele sair.

- Tudo bem!

Continuei andando e ele me seguia. Fiquei um pouco sem jeito com ele andando atrás de mim, seguimos pelo corredor e dei espaço para que ele entrasse no quarto. Ele entrou e observou tudo ao seu redor, eu fiquei parada na porta admirando a cena. Christiano está dentro do meu quarto. Isso era uma cena vista apenas em meus sonhos.

Depois de olhar tudo ele sentou em minha cama e me encarou.

- Não vai entrar?

Por que eu tinha que me comportar como uma idiota na frente dele?

- Claro que vou!

Entrei e parei em frente ao espelho desenrolando a toalha da cabeça. Pelo espelho eu podia ver que ele observava a cena e aquilo era constrangedor.

- O que você tem pra falar? - perguntei para quebrar o silêncio.

Comecei pentear meu cabelo.

- Obrigada por aceitar meu convite. - ele disse, não respondendo minha pergunta.

- Não foi exatamente um convite né, mas tudo bem! - ele deu uma gargalhada gostosa e ao ver seu corpo pelo espelho vi que ele estava deitado em minha cama. Que ousadia!

- Você tem razão, mas isso tudo é para um bem maior. Antes que a gente saia, quero te entregar algo. Vou lá no carro buscar.

Ele se levantou e já ia saindo.

- Ei, espera. - fui até o guarda roupa e peguei a calça. - tudo bem se eu for com essa calça? Não sei onde vamos, então fico insegura quanto a roupa que devo vestir.

- Você está ótima com essa roupa que esta usando, mas se quiser colocar a calça, pode colocar. Quem vai escolher o lugar onde vamos é você.

Falou e sumiu antes mesmo que eu pudesse dizer alguma coisa.

Ele manda eu me arrumar correndo, diz que vamos sair e depois diz que quem vai escolher o lugar sou eu. Christiano está fora do seu normal hoje.

Aproveitei que ele saiu do quarto e vesti a calça correndo. O que ele foi buscar?

Voltei para o espelho terminei de arrumar meu cabelo num rabo de cavalo. Eu adoro meu cabelo solto, mas hoje estava bem calor.

Uma batida na porta e a voz de Christiano:

- Posso entrar?

- Sim! Está aberta.

Ouvi a porta se abrir e alguém entrou. Quando me virei, fiquei em choque. A última pessoa que esperava ver no meu quarto, estava parada bem a minha frente. Mia. Eu não sabia o que falar.

- Oi Karla.

Mil coisas se passaram pela minha cabeça. Minha infância, tempos bons, as brincadeiras, as confidenciais. O segredo, a briga, as ofensas, a mágoa, a decepção. A solidão, a tristeza. Tudo que tinha a ver com Mia, se passou como num filme pelo meus olhos e eu não consegui abrir a boca.

- Eu sei que você não esperava me ver aqui. Christiano armou tudo isso e eu queria muito falar com você...

Eu ainda não tinha nada pra dizer! O que eu diria? Quem me devia desculpas era ela.

- Eu quero pedir desculpas por tudo o que eu fiz e por tudo o que eu disse. Você nunca mereceu minhas palavras. Eu tive ciúmes, dos meus irmãos e de você. Mas eu acabei te perdendo e senti muito a sua falta.

Minha respiração estava pesada e eu quase sentia falta de ar. Meu coração estava apertado e eu estava me segurando para não chorar. Mia sempre foi como uma irmã para mim, e apesar de tudo o que aconteceu, eu senti a falta dela e até antes de conhecer Ysabella eu não havia encontrado outra amiga melhor do que Mia.

- Karla, me perdoa.

Mia começou a chorar e eu não consegui mais me segurar, deixei uma lágrima escorrer pelos meus olhos.

- Eu não me importo que você fique com Christiano ou com o Christian, eu deveria ter entendido isso na época, que eu não perderia nenhum de vocês, ao contrário, teria todos ainda mais próximos. Mas eu fui muito burra, muito egoísta. Por favor, me perdoa.

Não suportei ver minha amiga daquele jeito. Me aproximei e abracei ela ainda sem dizer nada. Ficamos uns cinco minutos abraçadas e chorando juntas. Toda a lágrima que eu chorei sozinha durante quatro anos, estavam voltando nesse momento, mas para levar o passado e lavar qualquer sentimento de mágoa.

- Eu te perdoo. - foi o que eu consegui dizer.

Nos encaramos e Mia limpou minhas lágrimas. Deu risada e disse.

- Você borrou sua maquiagem.

- A culpa é sua. - dei risada também.

- Senti sua falta. Eu devo muitas explicações a você. Mas antes eu preciso agradecer a meu irmão por tudo o que ele fez. Eu deveria ter te procurado antes, mas não tive coragem. Eu fiquei com tanta vergonha, que eu não tinha coragem de olhar em seus olhos.

- Também senti sua falta. Eu fiquei muito triste, muito magoada. Não esperava aquela reação sua quando você soube de tudo. - desabafei.

- Por que você nunca me disse o que sentia pelo meu irmão?

Bom, se íamos ser amigas novamente era melhor abrir o jogo.

- Eu teria te contado, mas eu pensava que você falaria com ele pra tentar juntar nós dois e eu não queria isso, preferia continuar sonhando. Confesso que eu não esperava que você fosse reagir daquela forma. Ainda bem que eu nunca te contei nada, senão você teria me expulsado de sua vida muito antes.

- Então você sempre gostou dele?

- Sim, desde sempre. - confessei.

- Tá, mas será que você pode me falar de quem é que estamos falando? É de Christian ou de Chistiano?

- Você me promete que não vai falar nada?

- Prometo!

- Na época eu era apaixonada por Christiano. Mas ele era mais velho e tinha namorada. Eu jamais deixaria ninguém saber disso. - abri o jogo.

- Poxa, eu jurava que era de Christian. Ele era mais próximo da gente. Nem me passou pela cabeça que pudesse ser de Christiano que você gostava. - ela pensou um pouco - você ainda gosta dele.

- Já se passaram muitos anos Mia, tudo ficou no passado. - menti. Ótima forma de recomeçar uma amizade.

Ela não pareceu acreditar muito no que eu disse.

- Quero que você saiba, que eu ficaria muito feliz se você e ele ficassem juntos. Eu vou adorar ter você como minha amiga e minha cunhada.

Eu apenas dei risada e fui pega de surpresa por um abraço de Mia.

- Vai lá arrumar essa maquiagem pra gente sair.

Voltei pro espelho e retoquei minha maquiagem enquanto Mia falava sobre sua vida durante esses quatro anos. Eu não demoro muito pra me maquiar, então num tempo relativamente pequeno, eu já sabia do básico sobre o que houve com Mia, ela fala pra caramba.

Saímos do quarto e fomos para a sala. Christiano estava sentado com meus pais no sofá e conversavam animadamente. Meus pais se levantaram e abraçaram Mia.

- Poxa vida, como é bom ver vocês novamente. Estavam tão sumidos que eu pensei que nunca mais veria vocês dois. Como estão grandes. - meu pai falou.

- Senti saudades de todos vocês. Vocês sempre foram minha segunda família.  - Mia respondeu.

Vi uma lágrima sair dos olhos de Mia novamente. Realmente sempre fomos muito próximos e essa separação entre eu e Mia afetou a todos. Pois sempre que minha mãe ou meu pai falava de ir até lá eu me recusava e eles também não iam. Ninguém nunca soube o que houve entre nós, além dos meninos.

Christiano e eu observamos a cena de abraços e parecia que nada tinha mudado. Quatro anos de ausência nunca existiram entre nós. Christiano me olhou e nossos olhares se encontraram. Ele piscou para mim e veio em minha direção. Colocou a mão em meus ombros e beijou minha testa. Eu fiquei imóvel e eu sabia que todos naquela sala estavam nos olhando.

- Gostou da surpresa? - perguntou.

- Sim, adorei! Muito obrigado.

No impulso da emoção, abracei ele fortemente. Eu também devia a ele essa reconciliação entre eu e Mia.

- Então dona Karla, já pensou onde vamos? - ele perguntou enquanto se afastava do nosso abraço.

- Se você não se importar, eu gostaria muito que vocês ficassem para a janta. - minha mãe falou antes que eu pudesse responder.

- Ah eu adorei a ideia. Faz muito tempo que eu não como sua comida maravilhosa Dona Lourdes. - Karla respondeu já abraçando minha mãe.

- Por mim está ótimo. Vamos jantar aqui em depois vamos todos tomar um sorvete. O que você acha? - Christiano se dirigiu a mim.

- Por mim está ótimo, pelo menos eu não perco as duas maquiagens que eu fiz.

Todos deram risada.

Minha mãe foi pra cozinha terminar a janta que já havia começado e eu e Mia ajudamos. Christiano e meu pai ficaram na sala conversando e tomando cerveja. Como era bom ter os dois em minha casa. Eu estava amando tudo aquilo. Eu estava muito feliz e aquela sensação de estar em família voltou. Christiano e Mia realmente parecia fazer parte da família, pois eles estavam ali tão a vontade que eu também consegui ficar mais relaxada na presença de Chistiano.

Não sei o que me deu na cabeça quando eu fui até a sala e tomei o copo de cerveja que estava na mão de Christiano. Ele me olhou com um sorriso no rosto.

- Já que ninguém me oferece uma cerveja, eu mesma pego. - dei uma boa golada secando o copo. Enchi novamente e entreguei em sua mão. Nossas mãos se tocaram e Chistiano apertou meus dedos de propósito. Eu podia ver a malícia em seus olhos e meu rosto queimou.

Eu já estava tomando cerveja na cozinha, mas ainda não era a cerveja fazendo efeito, era apenas minha falta de jeito na frente dele.

Voltei para a cozinha e continuei minha cerveja que estávamos tomando entre mulheres. Mia me lançou um olhar cúmplice e eu sabia que não conseguiria esconder por muito tempo que eu gostava de Christiano.

Minha mãe pediu que eu arrumasse a mesa e eu fui. Enquanto eu arrumava a mesa de jantar, Christiano não parava de me olhar, mas por um motivo bem óbvio, eu estava cantando e dançando feito uma louca. Quem foi que colocou  sertanejo? Eu amo essas músicas! Meus pais já estavam acostumados com minhas loucuras e até mesmo Mia já sabia que eu era doida, mas Chistiano estava me conhecendo agora. Talvez a cerveja esteja mesmo me pegando.

Eu ia voltando para a cozinha quando Christiano me chamou:

- Ei! - olhei e ele levantou o copo de cerveja, me chamando para tomar com ele.

Deu meia volta e peguei o copo de sua mão. Sentei no braço do sofá e me escorei nele. Eu já estava passando dos limites.

- Não sei pra quem essa menina puxou pra beber tanto assim. - meu pai falou brincando.

- Também nem imagino né pai. Talvez se você e a mamãe não bebessem tanto eu não tivesse aprendido.

Todos em casa gostava de uma cervejinha, mas só eu perdia o controle. Preciso parar com isso. Tomei mais um gole e devolvi o copo.

Minha mãe colocou as travessas na mesa e nos chamou. Os dois secaram os copos rapidamente e fomos todos para a mesa.

O jantar foi super tranquilo e agradável. Típico de um jantar em família onde todos estão em perfeita harmonia. Já muito a vontade com a presença de Christiano eu não deixei de falar minha abobrinhas e todos davam risada das minhas palhaçadas. O jantar terminou e Christiano lembrou do sorvete. Nem sei se caberia sorvete de tanto que eu bebi e comi, mas ainda assim, todos aceitaram a ideia.

***

Continua no próximo capítulo!
Até daqui a pouco...

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