A primeira vez
Christian**
A semana passou voando e hoje já é sexta feira de novo. Christiano foi pra fazenda mas logo logo ele está chegando, disse que tem algo sério pra conversar comigo e pra mim não marcar nada com Ysabella antes dele chegar.
Fiquei bastante curioso sobre o que ele tinha pra falar, mas eu estava muito nervoso com o que eu tinha em mente. Logo depois da aula, fui as compras, meu próximo encontro com Ysabella seria decisivo, eu a pediria em namoro e estava em busca do anel perfeito para selar nosso compromisso. A caixinha prata já estava guardada as sete chaves e toda vez que eu me lembrava do anel, meu coração disparava. Nunca fiz isso, nunca pedi ninguém em namoro e eu estava com medo.
Christiano não chegava logo e minha vontade era ligar logo para Ysabella para marcar o encontro de amanhã. Eu já havia feito as reservas em um restaurante que ficava à beira de um lago artificial na saída da cidade, fiz uma pesquisa na internet e fui pessoalmente observar o local. O clima lá era muito agradável e havia mesas ao ar livre na beira do lago para dar mais privacidade aos casais, o lugar era lindo com música ao vivo e tudo precisava ser perfeito. Seria uma surpresa pra ela, mas se ela não aceitasse meu pedido de namoro seria uma surpresa maior ainda para mim.
Eu já estava impaciente e andava de um lado para o outro, aquela agonia de esperar por Christiano estava me sufocando. Liguei pra ele:
- Oi. - ele atendeu o celular.
- Onde você está? - perguntei sem responder seu cumprimento.
- Já estou saindo daqui.
- AINDA? - eu praticamente gritei.
- Ah você acha que é fácil despistar a mamãe. Ela já me fez um interrogatório pra saber se iríamos vir fim de semana.
- Diz que talvez domingo. - falei já sem paciência.
- Domingo? - ele deu risada e eu revirei os olhos. - Duvido que você vai abandonar seu jogo. E tem o campeonato, não vou perder por nada.
- Vem logo pra cá, depois ligamos pra ela. Eu vou na casa da Ysabella, a hora que você chegar me liga.
- Ysabella não está trabalhando? Não vai marcar nada heim. - ele me lembrou.
- Puts, verdade. Então anda logo. Tchau! - Já tinha até me esquecido que ela não estava em casa. Mas eu precisava fazer alguma coisa, precisava falar com alguém.
Não sei o que ele está aprontando, mas o meu encontro de amanhã eu não desmarcaria por nada, mas ainda assim resolvi esperar antes de chamar Ysabella.
Talvez Karla saiba de alguma coisa. Eu estava muito curioso, resolvi ligar para ela enquanto trancava o apartamento e descia pelas escadas. Eu precisava sair dali.
- Oi Christian! - ela atendeu e parecia preocupada - Tá tudo bem?
- Está sim, eu só queria saber se você e meu irmão combinaram alguma coisa para hoje ou amanhã.
- Por enquanto não, ele apenas me disse que está vindo pra cá.
- Pra sua casa? - perguntei impaciente, se ele passasse na Karla primeiro ele não ia chegar em casa tão cedo.
- Não sei, ele disse que está vindo. Só isso. Por quê?
- Nada não. Acabei de falar com ele, se ele passar aí antes de vir em casa, manda ele vir rápido.
- Tá bom,eu falo. Aconteceu alguma coisa? - sempre curiosa.
- Não, não é nada. Até mais! - me despedi dela, liguei o carro e saí. Decidi que passaria na loja, eu precisava ver Ysabella, eu precisava ter certeza de que faria a coisa certa, eu precisava ver em seus olhos se ela diria sim. Apenas ela tinha o poder de me acalmar naquele momento. Ou não, talvez eu ficasse ainda mais nervoso com sua presença, pensando na sua resposta. Mas fui assim mesmo.
Parei em frente a loja, desci e entrei, a primeira vista eu não vi ela, fui até o caixa e ela também não estava.
- Com licença, onde a Ysabella está? - perguntei a uma senhora que ali estava.
- Ela está de folga hoje. - ela respondeu me encarando e arrumando seus óculos.
- Muito obrigado. - saí dali com um sorriso nos lábios. Ela estava em casa, melhor ainda!
Não levei nem dois minutos para chegar no prédio. O porteiro abriu o portão assim que reconheceu meu carro. Eu já era conhecido e não precisava ser anunciado. Subi pelas escadas de novo, porque elevador estava fora de cogitação, eu precisava me movimentar para tirar de mim esse nervosismo, ficar fechado naquele pequeno espaço seria sufocante.
Apertei a campainha e logo ela abriu. Ysabella fez uma cara de surpresa e me recebeu com seu sorriso lindo.
- Oi, não sabia que vinha. Entra!
Ela deu espaço para que eu entrasse, porém eu fui em direção a ela, a segurei pela cintura e beijei sua boca. Ela me correspondeu imediatamente e passou os braços pelo meu pescoço. A porta ainda estava aberta e ouvimos passos no corredor. Seja lá quem foi que passou, deve ter ficado sem jeito, mas quem mandou passar ali naquele momento.
Sem parar de beija-la eu fechei a porta e encostei ela na mesma. Eu pressionava seu corpo contra a porta e a apertava como se aquele fosse o último dia de nossas vidas. Eu estava descontrolado, precisava senti-la, tocá-la e ama-la. Aquele podia ser nosso último dias juntos se ela me rejeitasse.
Ficamos sem fôlego. Ela apenas segurou meu rosto entre as mãos e me olhou sem entender nada. Havia desejo em seus olhos, mais também preocupação.
- Nossa Christian, você está bem? - ela me perguntou. Eu estava agindo como um maluco. Aquela mulher me deixava maluco e eu percebi que não havia falado nenhuma palavra até aquele momento.
- Fui até a loja e você não estava, eu precisava te ver.
Ela apenas sorriu e arrumou meus cabelos que ela mesmo havia bagunçado.
- Ganhei um dia de folga, acredita nisso! - ela falou e seu rosto irradiava alegria.
Meu coração se derretia diante da felicidade dela. Eu a amo tanto que chega doer.
- Que bom meu amor, você merece.
Ela ficou corada e eu percebi que chamei ela de amor. Deixei escapar!
- Vem, eu estava terminando de arrumar a cozinha. Você está bem? - ela pegou em minha mão e me guiou para a cozinha.
- Estou. Fiquei muito entediado em casa e resolvi sair a sua procura. - menti em partes, mas falei a verdade também.
- Ah é? E se eu tivesse trabalhando? O que você faria? - ela perguntou me olhando por cima do ombro.
- Ficaria lá na loja com você.
- Não ficaria não. Eu ia te mandar embora, ou então, eu seria mandada embora.
Nós dois rimos.
Me sentei na banqueta e ela foi pegar um suco, acho que ela percebeu que eu não estava muito bem. Quando ela foi me entregar o suco eu segurei seu braço com uma mão e peguei o suco com a outra. Puxei ela para mais perto de modo que ficasse no meio de minhas pernas. Ela sorria enquanto eu arrumava uma mecha de seu cabelo e tomava um gole do suco sem desviar nossos olhares. Passei o dedo em seus lábios e fiz o caminho até o seu pescoço. A cor de sua pele e o seu perfume eram como imã para mim, não resisti e me aproximei de seu pescoço, ela apenas inclinou a cabeça para o lado para receber meu beijo. Senti quando ela apertou mais forte minha cintura. Quando comecei a subir o beijo até sua orelha ela cravou as unhas em mim e aquilo me deixou ainda mais maluco.
Eu já estava excitado desde o momento em que ela abriu a porta e eu a vi naquele vestidinho curto de alcinha. Ela estava sem sutiã e eu estava doido para tirar aquelas alças do caminho e escorregar o vestido pelo seu corpo. Mas eu não podia fazer aquilo antes de lhe pedir em namoro, eu não a trataria como as outras com quem já saí.
Continuei beijando sua orelha até alcançar novamente sua boca. Ysabella se aproximava cada vez mais e estava com tanto desejo quanto eu, desci minhas mãos pelas suas costas e apertei sua bunda, ela gemeu em minha boca e me fez perder o ritmo da minha própria respiração. Ela enfiou as mãos por dentro de minha camiseta e começou acariciar minhas costas e erguer minha camiseta timidamente. Quando eu percebi, eu já estava ajudando ela a tirar minha camiseta. Ela me olhava com um brilho nos olhos enquanto passava as mãos pelo meu peito.
- Se não pararmos agora, não vou conseguir parar depois. - Falei num fio de voz.
- Não quero que pare. - ela disse e aquilo foi como ouvir o sim que eu estava buscando. Ela atacou minha boca novamente e agora tinha desespero no beijo, era como se estivéssemos liberando todo o desejo acumulado até hoje. Desci da banqueta e fiquei mais alto que ela. Ergui ela do chão e a coloquei sentada onde eu estava. Encostei suas costas no balcão e eu praticamente deitava sobre ela ali mesmo.
Ela puxava tanto meu cabelo que chegava a doer, mas a dor estava ligada ao prazer e eu queria possuir ela ali mesmo, mas eu jamais faria isso, sua primeira vez precisava o mais confortável possível. Estávamos apenas provocando um ao outro. Ela puxou meus cabelos fazendo com que eu virasse minha cabeça e começou a beijar e chupar meu pescoço. Essa era uma Ysabella que se revelava nos momentos de desejo, como aquela que me atacou no sofá da sala quando seu irmão estava aí, mas hoje, nada nos impediria de nos entregar a essa paixão. Bendita a hora que eu resolvi vir. Eu não faria amor com ela antes dela ser minha namorada, mas nessas alturas do campeonato eu já não tinha forças para resistir.
Ela chupou meu pescoço e eu senti que ficaria roxo, mas eu não me importei. Nunca gostei que mulher nenhuma me marcasse como se fosse minha dona, mas Ysabella era diferente e ela podia me marcar onde fosse.
Baixei uma alça de seu vestido e beijei seu ombro. Minhas mãos subiram de sua cintura para seus seios e ela não resistiu, jogou a cabeça e o corpo mais para trás em forma de rendição, facilitando meu acesso a seus seios. Seus mamilos logo se endureceram eu podia vê-los por cima do vestido. Não resisti a tentação e beijei os dois por cima do vestido. Ysabella se derretia embaixo de mim e eu explorava seu corpo com uma mão enquanto a outra abria caminho, descendo a outra alça do vestido e o abaixando lentamente. Eu tinha uma visão mais do que perfeita de seus seios e voltei a beija-los. O contato pele a pele, sentir sua pele em meus lábios, em minha língua me deixava louco de desejo. Ysabella gemia e se mexia embaixo de mim. Beijei e chupei seus seios enquanto eu erguia a pequena barra de seus vestido para chegar até o contorno de suas nádegas. A calcinha que ela usava era tão pequena quanto seu vestido, abri mais suas pernas e afastei um pouco meu quadril para dar espaço para minha mão chegar até sua intimidade. Ela não tentava me impedir, pelo contrário, ela me ajudava abrindo mais as pernas.
Quando alcancei sua parte mais íntima, ambos gememos juntos e meu membro pulsou dentro de mim. Ela estava tão pronta que eu não pude mais resistir. Eu não queria possuir ela antes, mas seria crueldade não matar nosso desejo. Que importa se estamos namorando ou não? O que importa é o que estamos sentido um pelo outro, principalmente naquele momento.
Meu celular começou tocar, eu sabia que era Christiano, mas nesse momento ele não era importante, aquele desespero todo pela sua chegada foi substituído por outro.
-Seu celular... - Ysabella tentava falar com voz ofegante.
- É Christiano. - respondi tirando meu celular do bolso e colocando em cima do balcão. Peguei Ysabella no colo e a levei para o quarto.
Coloquei ela em pé ao lado da cama, me afastei um pouco para observa-la. Seu rosto estava rosado, seu pescoço estava vermelho, seus olhos brilhavam, seus seios estavam à mostra ela sorria timidamente.
- Você tem certeza de que quer isso mesmo? - era a chance que ela tinha de desistir.
Ela balançou a cabeça afirmando. Sem pensar duas vezes, tirei de uma vez o seu vestido que estava no meu caminho. Seu corpo era perfeito totalmente desenhado, sua pele era lisinha e mais branca nas partes onde não pegava sol.
- Você é linda! - admirei.
Beijei sua boca e com cuidado deitei ela na cama. Me coloquei em pé novamente e comecei a tirar minha própria bermuda. Ela não desviou o olhar de mim nenhum minuto se quer.
Me deitei sobre ela novamente e comecei beija-la na boca, rosto, pescoço,ombros e seios, enquanto minha mão massageava e estimulava seu clitóris ainda por cima da calcinha. Ysabella se contorcia e gemia em baixo de mim. Parei o que eu estava fazendo, me ajoelhei em sua frente e delicadamente comecei tirar sua calcinha. Ela não resista e não demonstrava mais timidez, apenas desejo.
Deitei sobre ela e continuei a excita-la. Fazendo movimentos circulares e pressionando levemente um dedo em sua entrada. Ela puxava meu cabelo e forçava seu corpo contra o meu em busca de contato e satisfação. Ela levou sua mão até meu pênis e eu quase gozei apenas com aquele toque. Ela começou a movimentar as mãos por cima da cueca e eu me controlava para não enfiar mais de um dedo dentro dela e tão aprofundar muito o contato. Lentamente ela enfiou a mão dentro de minha cueca e eu senti o calor de seus dedos e sua mão, eu já não controlava mais meus gemidos e nem meus desejos então acelerei os movimentos em seu clitóris ela gozou apenas com a masturbação. Mantive os dedos dentro dela enquanto sentia ela pulsar. Ela apertava firme meu membro e eu quase gozei junto com ela.
Eu beijava seu rosto e sua testa e observava suas feições enquanto ela mantinha os olhos fechados. Eu tinha um sorriso no rosto, era um misto de amor, ternura, posse, satisfação, orgulho e realização. Ela era minha! Sou seu primeiro homem e isso é mais do que um sim.
- Obrigada. - ela disse aí dá de olhos fechados.
- Ainda não fizemos nada.
Ela abriu os olhos e sorriu para mim.
Beijei seus lábios e quase deixei escapar um "eu te amo".
Lentamente movi meus dedos que ainda estavam dentro dela. Ela gemeu e sorriu, espremendo minha mãos entre suas pernas.
- Pronta para continuar? - perguntei. Eu estava dando muitas chances para ela desistir. Mas ela continuou.
Sua resposta veio de uma aperto forte em meu pênis e com um movimento de vai e vem que me deixavam a ponto de bala. Ela tirou a mão de dentro de minha cueca e colocou as duas mãos em meu cabelo.
- Tira isso! Eu quero você.
Eu realmente estava vivendo um sonho. Ouvir aquelas palavras de sua boca era mais do que uma ordem e eu cumpri imediatamente.
Meus dedos ainda estavam molhados de sua excitação. Enfiei um dedo dentro dela novamente para ter certeza de que ela estava pronta e posicionei meu membro em sua entrada, eu apenas esfregava meu pênis, provocando-a, mas eu também já não estava mais aguentando, eu estava tão excitando que chegava a latejar.
- Pronta? - perguntei e ela apertou os olhos balançando a cabeça. - Prometo que vou ser carinhoso.
Disse isso e comecei a penetra-la lentamente e ela prendeu a respiração. Não havia mais volta. Ela era minha. Quando enfiei tudo dentro dela dei um tempo para que ela se acostumasse com o sujeito intruso em seu corpo e ela soltou o ar que estava segurando até agora.
- Tudo bem? - perguntei.
- Sim! - ela respondeu normalizando sua respiração.
Remexi o quadril e comecei me mover lentamente para cima e para baixo. Aos poucos ela foi se acostumando com a dor e logo ela estava se mexendo junto comigo em busca do prazer. Seu corpo se acomodava perfeitamente ao meu e juntos encontramos o nosso ritmo. Eu estava me segurando ao máximo para não gozar antes da hora. Queria chegar ao clímax junto com ela. Ela começou a se mover cada vez mais embaixo de mim e eu aumentei a velocidade. Eu podia ouvir nossos corpos se encontrando e nossos gemidos cada vez mais alto. Não demorou muito eu senti Ysabella pressionando meu pênis e eu sabia que ela iria gozar novamente. Relaxei meu corpo pois eu estava pronto para gozar junto com ela. Eu penetrava ela com mais força e mais rapidez e quando eu não consegui mais segurar, gozamos juntos naquele quarto e eu me desmoronei em cima dela.
Estávamos ofegantes e suados. Nossos corações batiam acelerados as batidas se misturavam umas com as outras, eu já nem sabia qual era a minha e qual era a dela. Ficamos minutos ali deitados até que ela falou.
- Obrigado por me fazer mulher. - meu coração se encheu de alegria com essa frase.
- Obrigado por me escolher para ser seu homem. - beijei sua testa e depois seus lábios. Me lembrei de algo - Só tem um probleminha.
- O quê?
- Não usei camisinha.
Ela ficou em silêncio e eu já me preparava para o xingamento. Que falta de responsabilidade a minha.
- Não se preocupe. Daremos um jeito nisso. - Ela falou calmamente.
- Não costumo agir como um desesperado, assim como agora.
- Fica tranquilo, nós dois estávamos desesperados.
Não existe mulher mais perfeita que essa no meu mundo. Saí de dentro dela e me arrumei ao seu lado, a abracei e novamente aquela frase "eu te amo" quase saiu. Por que não dizer a verdade? O que eu tinha a perder com isso? Nada.
Continuamos ali abraçados. Olhei fundo em seus olhos e soltei o que eu vinha prendendo:
- Eu te amo Ysabella!
***
Olá pessoal!!!
Tudo bem com vocês? Espero que sim.
Mas um capítulo fresquinho pra vocês. Já estou escrevendo o próximo porque as ideias estão a mil. Acho que até amanhã fica pronto.
Bjs
Débora
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