• 8 • : "Matança"
Estava plenamente consciente mesmo com o dor do tiro na coxa, e o desespero era a única coisa que me mantinha me movendo. Caso contrário, teria morrido.
Que patético. Estávamos indo bem. Não consegui ser útil em um momento em que poderíamos ter morrido. Não poderia ter feito um retorno pior a essa vida. Me sinto ridícula. Ao menos Jimin fez um bom trabalho. Aquele homem está morto agora.
Quando tentamos sair correndo e nos afastar daquele cara, não conseguimos ir muito longe naquele pouco tempo por minha causa. Minha perna doía muito. Então o homem continuou tentando atirar na gente enquanto estávamos na vista dele. E assim Jimin se virou com sua arma e atirou. Com esse último tiro, finalmente o cara morreu. E assim conseguimos fugir. Mas claro, se antes tinham dúvidas se a explosão no campo minado era falha de funcionamento das minas ou alguma invasão, agora eles tem certeza que tem alguém aqui. Depois daquela troca de tiros, não tem como sobrar dúvidas. Ouvimos vozes altas se aproximando e saímos o mais rápido possível. Por pouco não fomos pegos, mas precisamos sair daqui logo.
- Estão por toda parte. - Digo, recarregando a minha arma. - Jimin me olha rapidamente enquanto faz um curativo na minha perna com os recursos da enfermaria onde estávamos. - Precisamos sair daqui e seguir com a missão antes que sejamos pegos e mais danos sejam causados a missão.
Suspiro, em frustração.
- Tem certeza que consegue andar? - Jimin me pergunta, com uma mão no meu ombro e um maldito olhar preocupado que me faz sentir mais inútil do que já estou sendo.
Olho pra minha perna.
- Tenho. O sangramento parou e a dor diminuiu. Não vou deixar essa missão ir ladeira abaixo. Chega de perder tempo aqui. Vamos embora. - Me levanto do chão enquanto Jimin se afasta quando vê meu movimento.
Assim que apoio a perna no chão, sinto a dor. Ainda lá, mas menor do que antes. E com isso, um pouco mais de determinação se junta ao ódio no meu peito.
Era isso que eu precisava. Eu vou matar todos esses desgraçados malditos.
Jeon Jungkook POV
Desde que nos separamos do Taehyung, está tudo até que bem silencioso. Ele é extremamente barulhento por causa da especialidade dele. Armas de fogo incomodam meus ouvidos. Apesar de que eu escolhi vir pra esse mundo de máfia onde praticamente todos usam armas de fogo enquanto eu só carrego uma pistola que uso em último caso. O que eu realmente gosto de usar e me deixa tão maníaco quanto o Taehyung com a MP5 dele, é a minha katana. Que me acompanha em todos os lugares, inclusive hoje.
Mantenho a mão firme no cabo na espada enquanto ando cauteloso pela salão onde eu estava. Andando por perto da muralha que cercava todo o terreno, conseguimos chegar até aqui, um salão estranhamente silencioso. Encontramos alguns homens no caminho, mas poucos, e mesmo assim não precisei tirar minha espada da bainha. Tomaram conta deles por mim. Mas agora...agora eu sinto que terei a oportunidade de refletir essas luzes na minha lâmina.
Chegamos em uma parte onde há mais de um caminho pra seguir. Ponho a mão na escuta.
- Falcão na escuta. Golfinho, pode me ouvir? - Chamo por Namjoon.
- Já não te disse pra não me chamar de golfinho? Eu tenho o único codinome que soa ridículo. - Ele responde, parecendo bravo, e ouço Seokjin rindo no fundo.
- Bom, usar o seu nome que eu não vou, né? - Ele suspira.
- Está preso não é? Vou olhar as câmeras e ver que caminho vocês devem seguir. - Alguns segundos se passam enquanto eu apenas observo minha sombra, quase desaparecendo com a falta de luz do lugar onde estávamos. - Falcão.
- Sim? - Respondo.
- Sigam em frente. Vão encontrar uma porta dupla grande. É um salão aparentemente inutilizado e vazio. Mas câmeras não pegam todos os ângulos, então sejam cuidadosos. Fora isso, parece ser o caminho mais rápido. Ah, e outra coisa. Tem como subir em um lugar alto. Dá visão pra quase todo o cômodo.
Ouço as instruções do Namjoon enquanto observo a minha sombra. Sorrio. Isso vai ser interessante.
- Certo. Estamos a caminho. - Digo e volto a seguir por onde ele recomendou.
Fomos andando até achar a tal porta. Quando finalmente a abro, minha sombra atrás de mim, tudo está em absoluto silêncio. Será que estão realmente todos alocados mais perto do salão principal onde a festa está acontecendo? Seria ótimo e muito fácil de chegar até lá dessa forma. Muito conveniente. Mas eu não acredito nessa conveniência. E onde estaria a diversão nisso.
Assim que a gigante porta dupla se fecha atrás de mim, junto do som alto, o último segundo de silêncio se passa.
- Separar. - É com esse me aviso que eu e minha sombra vamos para lados diferentes.
E logo que fazemos isso, homens surgem detrás das pilastras que sustentavam o salão onde estávamos. As áreas perto das paredes, onde a câmera não pegava, exatamente como Namjoon disse que estaria. Não eram muitos, mas precisávamos tomar cuidado.
Sorrio conforme suas armas são apontadas pra mim. Corro na direção de uma pilastra mais próxima da porta, fugindo dos tiros. Com as pilastras uma atrás da outra, o espaço entre elas e a parede formava um tipo de corredor, de onde outro homem vinha. Um que não tinha saído do seu posto ainda. Ele me vê com olhos cheios de ódio, e aponta sua arma pra mim e logo uma bala é disparada na minha direção. Sinto prazer ao ver sua expressão triunfante se desmanchar quando sua bala é ricocheteada pela lâmina da minha espada. Minha amada espada. Finalmente fora da bainha. O filho da puta parece em choque e começa a atirar descontroladamente na minha direção. Me aproximo dele rapidamente, desviando de algumas balas por muito pouco e tirando outras da rota com a espada como fiz antes. Suas balas parecem acabar e não demora muito. E logo, pra minha satisfação, estou no seu alcance. Antes que ele possa fazer qualquer coisa, a lâmina da katana está contra o seu pescoço. E logo sua cabeça deixa seu corpo.
Tudo aconteceu muito rápido, enquanto outros homens vinham atrás de mim. Eu era o único foco visível, então precisava tomar cuidado. Além de que...preciso deixar os homens na visão dele. Se eu ficar aqui, vão sair da sua visão.
Olho ao redor e vejo que alguns homens já foram derrubados. Sorrio. Ele esbanja competência. Preciso me igualar antes que perca pra uma mera sombra. Então, enquanto continuo desviando de balas, alguns homens param pra atirar e outros me seguem atirando. Ouço grunhidos e gritos de dor atrás de mim.
Ele está derrubando eles.
- Seu maldito! Pare de correr e nos enfrente como um homem! - Ouço um deles gritar.
Começo a dar breves pausas entre as corridas e em cada parada, ricocheteio uma ou duas balas e derrubo alguns homens. Ainda restaram alguns que estão bastante insistentes em vir direto pra cima de mim. O que é ótimo. Já que querem tanto que eu os enfrente, vai ser assim. Direto ao ponto. É hora de trazer as origens para batalha.
Tensiono o corpo e começo a correr. Tenho 8 alvos. Alvos mortos. Podem estar respirando agora, mas pra mim já estão mortos. Vou devolver vocês ao mundo das almas onde deveriam estar. Logo estarão engasgando com o próprio sangue e vão desabar na escuridão da morte. Sorrio.
Mantenho o ritmo da corrida trocando de direção e fazendo alguns homens perderem a precisão dos tiros deles por me movimentar demais. Os que estão mais perdidos são os primeiros a cair. Com isso. Um, dois, três já foram. Passo entre outros dois e ao se virarem pra mim e atirarem, paro de frente pra eles e faço uma sequência de giros com a espada enquanto eles mudam de posição tentando me acertar de qualquer jeito. Outro mais atrás deles tenta me acertar, mas corro e derrubo um dos outros dois que está atirando em mim com um movimento da espada contra o seu peito, que corta fundo e derrama bastante sangue. Quanto ao segundo que atirava em mim junto ao que já estava morto, decepo sua mão que segurava a arma e o puxo pra usar de escudo. O seu parceiro que atirava lá de trás acaba atirando nele, e jogo seu corpo com tiros na cabeça pro lado.
Vou correndo agora pro outro lado do salão. Me escondo atrás de outra pilastra.
- Certo. Eram oito. Derrubei metade. - Olho para a minha pistola. Talvez seja uma boa hora? Lembro das farpas dele e franzo as sobrancelhas. - Não. Nós conseguimos. - Digo me referindo a mim e minha espada.
- Vamos, verme! Pare de se esconder e venha me enfrentar. - A mesma voz que havia fala algo parecido antes agora gritava novamente. Esse cara não tem mais nada pra dizer? Está me dando nos nervos. - Vai ficar atrás dessas pilastras a noite toda?? Mostra o que você consegue fazer com essa espada de merda! Se é que realmente consegue fazer alguma coisa.
Ele é cego? Matei quatro aliados dele e o animal ainda quer saber o que eu consigo fazer com a espada? E ainda duvida? Solto um riso abafado e saio de trás da pilastra sem pressa. Minha espada pingando de sangue. Presto muita atenção nos arredores. Todos os três mais afastados estão com suas armas apontadas pra mim, menos o desgraçado que tomava a frente. Aquele que me olhava com o peito erguido de orgulho. O analiso bem. Com certeza é quem esteve me desafiando. Ele sorri.
- Olha só. Se não é um pirralho. Quando não está correndo varado de um lado pro outro, da pra ver ver porque não para quieto. Acho que deveríamos até recuar, homens. Não queremos machucar a criança. - Os homens começam a rir atrás dele.
- Metade vocês morreram pra uma criança. Isso era pra ser engraçado pra mim, não pra vocês. Mas quem sou eu, um mero pirralho pra dizer o que os idosos devem achar engraçado. - A cara do desafiador fecha.
- Você se acha engraçado? Se acha forte? - Ele pergunta, vindo andando na minha direção. - Se acha grande ou forte?
- Não me acho nada, senhor. Só estou fazendo o meu trabalho. Que nem vocês. A diferença é que eu estou vivo. - Respondo, e o homem vem rápido na minha direção e me empurra contra a pilastra, me segurando pelo pescoço. Bato a cabeça.
- Se as coisas continuarem assim, alguém certamente vai perder a língua, engraçadinho. - Ele diz, perto do meu rosto.
- Quer um beijinho? - Faço biquinho e o cara me dá um soco na cara. Fico tonto por um breve momento, mas felizmente não dura muito tempo.
Por cima do ombro do cara, vejo ele. Com uma expressão séria e preocupada no rosto. Sua flecha apontada bem pra cabeça do puto que me enforcava. Sorrio. É como se eu pudesse ler a sua mente. Ele sabe que eu tenho tudo sobre controle, mas deve estar debochando da minha confiança na sua mente.
- Hans, acaba logo com esse cara. Eu quero beber. - Ouço um dos caras lá atrás falar. Olho pra ele.
- Cala a boca! Ninguém sai daqui até eu acabar. - O tal Hans diz olhando pra trás, pro cara, rapidamente. E então ele olha pra mim com um sorriso maligno. - Esse garoto não vai sair daqui vivo de qualquer forma.
- Uau, como ele é forte e másculo. Vai me matar, Hans? - Digo, com voz de bebê.
- É, pirralho. Continua falando enquanto você pode. - Levo uma joelhada na barriga. Abaixo a cabeça sem conseguir encolher o corpo de dor por causa do seu braço me segurando contra a pilastra. - Maldita criança.
Ele me solta e eu caio sentado. Minha mão um pouco solta no cabo na espada. Esse desgraçado me fez cuspir sangue. Engraçado. Vi isso acontecer muitas vezes. Lembro de tudo ficar mais divertido depois disso. Será que está na hora? Será que é hora de ensinar que orgulho excessivo faz mal?
Enquanto estou jogado no chão, Hans se aproxima dos outros três homens e parece discutir alguma coisa com eles. Nessa meio tempo, olho de canto de olho para os camarotes no alto, onde ele estava. Ainda estava quieto. Parado. Esperando.
Precisa ser agora. Se não vou ser salvo que nem uma criança indefesa por esse cara.
Analiso o estado do meu corpo. Minha cabeça dói. Minha barriga dói. Estou com dor no maxilar por causa do soco e cuspindo sangue.
Perfeito. Vivo.
Me ergo do chão e respiro fundo. Estalo o pescoço. Limpo o sangue da lâmina e vejo meu reflexo nela.
- Hans, ele levantou. -Escuto pelas costas. -Ei, garoto.
O aliado de Hans toca meu ombro e me o aperta, tentando me virar, mas eu mesmo me viro com as duas mãos na minha katana e com o giro do corpo, acerto sua barriga, deixando um corte profundo horizontal. O homem cai ajoelhado e uma poça de sangue se espalha sob nos meus pés.
- Sujou meu sapato. Poxa, Hans. Vesti especialmente pra hoje e seu amigo sujou ele todo de sangue. Peça pra ele pedir desculpas, por favor. - Empurro seu corpo com os pés pra virar de frente para os outros três. - Acho que é tarde demais, na verdade. - Hans franzi o cenho. Parece que deixei ele com raiva. - O que foi? Estão tristes porque agora estão apenas em três e separados do seu amigo? - Rio abafado e me posiciono com a espada. - Não se preocupem, eu deixo vocês se juntarem a ele. Vamos, podem vir. Vocês querem, não querem? O sangue de vocês está quente por isso, não está?
Um deles responde bravamente a minha provocação e vem na minha direção aos gritos, atirando com uma arma em cada mão. Com meu próprio sangue fervendo nas veias, me movimento cada vez mais rápido, ricocheteando suas balas que vinham uma após a outra. Uma das suas armas fica sem bala e ele fica puto e a joga pro lado com agressividade. Nesse meio tempo eu me aproximo e o derrubo no chão com uma rasteira. Ele tenta se estabilizar pra atirar, mas sou um chute forte na sua cabeça, e ele para de se mexer.
Enquanto estou em cima dele, tiros começam a ser desferidos contra mim pelos outros dois caras. Saio correndo pelo salão e vejo Hans e o homem restante se afastando um do outro. Não sei o que eles estão tentando fazer, mas não me importa. Eles vão morrer. Vou passando por trás das pilastras e parando eventualmente pra pensar em algo. Durante uma movimentação minha por trás delas, um tiro passa de raspão no meu braço e eu perco o equilíbrio e caio no chão. Mais tiros começam a vir e eu vou pra trás de uma pilastra.
- Merda. - Olho meu braço sangrando e rasgo um pedaço da minha camisa pra estancar o sangue. Ponho a mão na minha arma. Bufo. Vou ter que usar essa merda. Preciso me livrar de pelo menos um deles. Estamos demorando demais aqui e com todos esses tiros daqui a pouco esse lugar vai estar cheio de mais capangas.
- Dragão na escuta. Falcão, pode me ouvir? - Escuto ele falando comigo pelo ponto na orelha.
- Falcão na escuta. - Respondo.
- Eles estão parados. Ainda não me viram aqui e parece que ficarão parados até você sair. Devem estar com raiva de você. - Escuto ele dizer. - Fez inimigos em menos de uma hora, parabéns.
- Obrigada. É sempre um prazer. - Respiro fundo mais uma vez. - Levei um tiro.
- O que?! É sério? - Ele tentar falar baixo apesar da clara vontade de gritar comigo. - Porra!
- Foi só de raspão. Eu posso cuidar disso. Continue quieto. - Digo.
- Claro. Você vai continuar querendo fazer isso do seu jeito. Mesmo que você morra. E imagino que vai teimar em não usar a sua arma, não é? - Fala como se debochasse.
- Não tem motivo pra usar essa merda. Consegui chegar até aqui sem usar e não vai ser contra dois caras que eu vou usar. - Minto, já que claramente estava cogitando usar a pistola.
- Certo, certo. Faz o que você quiser. - E ouço ele "desligar" a escuta.
Me viro pra trás ligeiramente pra ver o que os dois estão fazendo, e eles estão realmente apenas parados e sorrindo, parecendo super confiantes. Me viro rapidamente pra frente, pegando a arma e vendo se estava carregada. Faz tanto tempo que não uso que nem lembro quando está ou não está. Quatro balas. É o suficiente. Viro pra trás pra atirar, e me deparo com o tal de Hans e o outro mortos, ambos com flechas na testa. Porra, Yoongi.
Me levanto do chão e saio detrás da pilastra, ainda com a arma na mão. Vejo que Yoongi já tinha descido dos camarotes do salão pelas escadas laterais e estava vindo na minha direção com um sorriso no rosto. Sorriso esse que aumentou quando me viu com a arma na mão.
- Pô, se tivesse me dito que ia usar a pistola eu não teria agido. - Ele diz.
- Não era pra você ter feito nada, sua tança. Eu ia derrubar os dois. O tal do Hans tava implorando por isso desde que começou a gritar. - Começo a discutir com ele, mas Yoongi parece desinteressado. Seu sorriso se desfaz e ele olha ao redor.
- Por onde seguimos agora? Namjoon disse que era o caminho mais curto, mas esse salão nem parece ter saída pra qualquer outro lugar. - Eu e ele andamos pelo salão e analisamos por onde poderíamos passar. - Jungkook. - Ouço Yoongi me chamando do outro lado do cômodo. - Aqui tem uma passagem. Parece um quarto secreto. Deve cortar caminho pra algum outro lugar.
Sorrio. Namjoon é um gênio mesmo.
- Então vamos. - Ponho a mão na escuta. - Falcão na escuta. Tigre, pode me ouvir?
Ouço muito barulho do outro lado quando Taehyung resolve responder.
- Tigre na escuta! Fala comigo! - Ele responde com uma voz estupidamente empolgada e descompassada.
- Quando vai se juntar a nós? Eu e Yoongi achamos uma passagem. Precisamos de você aqui. - Digo enquanto passo pela porta da tal passagem com Yoongi.
- Estou perto. Não devo demorar. Tem mais uns 10 caras no caminho, mas me dá uns segundos que eu resolvo e vou até vocês. - Dou uma risada abafada com sua previsão.
- Certo. Sem enrolação. Estamos. - Respondo.
- Pode deixar. - E ele abandona a escuta.
- Taehyung vem ao nosso encontro em breve. - Falo enquanto tento enxergar dentro do espaço com pouca iluminação que encontramos. Olho ao redor. Era uma pequena sala com teto baixo e muitas coisas aleatórias. Gibis e salgadinhos espalhados, um sofá, estantes quase vazias. Um lugar estranho.
- Jungkook. Vem ver isso. - Yoongi surge atrás de uma cortina que servia de porta para outro pequeno cômodo. E meu queixo cai. Muitas pequenas televisões cobriam a parede na nossa frente. Uma cadeira vazia diante de todas elas. Nas telas, imagens de diversos cômodos. Muitos vazios. Outros com alguns homens. E um enorme e bastante cheio e iluminado comparado aos outros.
- São imagens de câmeras de segurança. - Digo. - E não tem ninguém aqui vigiando as telas?
- Talvez tenha saído temporariamente. Se for o caso, não podemos passar muito tempo aqui. Pode voltar a qualquer momento. - Diz Yoongi.
Dou de ombros e começo a olhar ao redor, tentando achar um caminho, já que teoricamente aqui tem um lugar por onde podemos nos aproximar mais do salão. Saio da sala de monitoramento para ver se deixei passar alguma coisa. E quanto passava ao lado do sofá, vejo um gibi que conheço.
- Olha! Yoongi, achei um gibi legal. - Digo sem me virar pra ele. E assim que abro a revista pra ler, sinto uma forte pancada na cabeça, e caio.
Desabo na escuridão.
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