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• 2 • : "Bem-vinda ao crime"

Com as mãos ainda fracas, seguro o cartão de acesso e insiro na fenda da porta, como o garoto indicou. O nome dele aparece em uma pequena telinha seguido da sentença "acesso permitido". A porta então se abre e passamos.

Passo a passo ele caminha comigo nos braços no meio de um longo corredor com várias portas iguais a da sala que eu estava. Todo o ambiente parecia feio e velho, apesar de eu ter percebido pela porta que passamos que tudo provavelmente estaria funcionando muito bem.

No fim do corredor, avisto uma grande porta prateada, parecida com a de um elevador. No meio de toda a escuridão daquele corredor, a luz azulada trazia uma sensação diferente. Fria, mas também de que se quiséssemos ir para um lugar melhor, deveríamos passar por ali. Como ir pro céu, talvez. Mas isso tudo pode ser o efeito da droga no meu sangue.

A porta do elevador foi aberta por mim novamente, após ser igualmente solicitado pelo rapaz. A segurança do lugar parece realmente muito alta.

Assim que entramos no elevador, uma sensação antiga bate no meu peito. Quase como nostalgia, como se eu já tivesse entrado nesse elevador antes. No silêncio do cubículo que estávamos, olho ao redor, parando os olhos no painel de botões dos andares. De acordo com o painel, estávamos no andar -10, seguindo para o andar 9. Aparentemente, levaria algum tempo até subirmos.

Noto que o botão do andar 9 estava piscando, como se não estivesse em perfeito estado, e olhando fixamente pra ele, novamente lembranças esquecidas parecem tentar voltar. Porém, como minha cabeça ainda dói, e entrar no elevador trouxe muita luz aos meus olhos de uma vez, viro meu rosto pro corpo do garoto que me segurava e fecho os olhos.

Me concentro no peito dele inflando e desinflando conforme ele respirava, e reparo nos batimentos do seu coração. Prestar atenção nessas coisas nas pessoas sempre me acalmou muito, e com a dor de cabeça que eu estava sentindo e a quantidade de robôs pra todos os lados, era quase que um alívio ouvir um coração humano batendo. Mesmo sendo um estranho que aparentemente tem ligação com o meu sequestro.

- Tudo bem? - O garoto pergunta.

- Não. - Respondo, abrindo os olhos lentamente, apenas um pouco.

- É o sequestro ou algum sintoma da droga piorou?

- O que você acha? - Respiro fundo, sentindo minha visão ficar lentamente vai clara.

- Eu entendo que você esteja assustada, mas precisamos que você coopere. Você vai entender tudo em pouco tempo. - Ele diz, calmamente, sem tirar os olhos da telinha acima da porta do elevador, que agora indicava que estávamos no andar -1. Fico calada em resposta.

Entender. Me pergunto o que é tão tranquilo que eu não preciso me preocupar e aguardar pra "entender tudo em pouco tempo". A última coisa que eu conseguiria fazer agora, mesmo que ele diga isso, é confiar cegamente nessas pessoas, sejam lá quem elas sejam. Só estou cooperando por duas razões. A primeira é essa maldita droga. A segunda é o receio de morrer caso e resista me empurrar para seguir o protocolo de sequestro que aprendemos. Como não agir quando for sequestrado ao não ser que você seja vida louca e queira arriscar a sorte. O que, pensando de certa forma na minha posição, não seria tão má ideia.

Minha posição...é. Isso me faz voltar ao passado. A época que minha mãe deseja tanto que eu deixe pra trás e esqueça. Mas que é impossível realmente abandonar. A época que vivia com o meu pai. A época que eu seria facilmente capaz de matar alguém. E é engraçado como, de certa forma, sinto falta daquilo. Puramente por ter sido o resumo de toda a minha infância e boa parte da minha adolescência. Uma distância temporal de apenas 4 anos.

Seria impressionante se eu acabasse me deparando com o meu pai por aqui. Eu não me surpreenderia nem um pouco, na verdade. Seria mais uma ironia do destino.

Meu pai...
Me pergunto como você tem passado.

Um som agudo soa quando finalmente alcançamos o andar 9. A porta se abre e meu coração dá um pulo quando uma voz robótica feminina fala e luzes fracas amarelas se acendem, iluminando um grande quarto, mais pra uma casa. Um lugar...extremamente forte em minhas memórias.

- Bem-Vinda de volta, Margot. - É o que a voz feminina diz.

- O que...? - Digo, com a voz falha.

Caminhando um pouco mais à frente, sou deixada em cima de uma grande cama.

- Pronto. - O garoto respira fundo e olha ao redor. - Eu não imaginava que esse lugar fosse tão grande. Nunca entrei aqui antes. Só ouvi falar.

- Eu conheço esse lugar. - Digo, passando a mão no colchão, reconhecendo a seda preta da roupa de cama, além de um cobertor vermelho no canto.

Uma risada se forma no fundo da minha garganta conforme a realidade bate. O rapaz que me trouxe se senta em uma poltrona perto da cama e fica olhando pra mim enquanto eu rio baixo.

Eu realmente estou aqui depois desses anos todos?

Me jogo de costas na cama. Olho pro teto do quarto. Então é isso. Ele me sequestrou porque sabia que não aconteceria jamais qualquer conversa com a minha mãe se ele quisesse me trazer de volta. Me pergunto desde quando ele está programando isso. E também, o que ele quer.

Fecho os olhos, sentindo o ambiente ficar mais frio, imaginando que o ar condicionado tinha sido ativado poucos antes de entrarmos. Essa sensação de nostalgia vinha disso então. Voltei ao núcleo. Forçadamente, mas voltei. Estou na cama que eu dormi até os meus 17 anos. Isso é surreal. Mas eu gosto disso.

- Você quer comer alguma coisa? - Abro os olhos e vejo que o garoto se levantou e foi até um armário. Ele se abaixa e o abre, tirando alguns pacotes de biscoito e depois pegando um suco em uma geladeira pequena. - Não tem muita coisa saudável aqui. Mas se quiser comer pra distrair o estômago até descermos pro refeitório, aqui tem algumas opções.

Ele deixa tudo em cima da cama e senta na poltrona novamente. Olho pros biscoitos em cima da cama e enquanto pego qualquer um e abro pra comer, me lembro do apagão na escola. Lembro do Woozi. Lembro que pra escola, eu desapareço. E automaticamente, lembro da minha mãe. A pessoa que tem tentado me proteger desse lugar durante esses 4 anos. Agora não faz ideia de onde estou.

Ao pegar o biscoito dentro do pacote, reparo no meu pulso. A luz azul claro do meu microchip mudou. Agora era um tom vermelho, completamente diferente do anterior. Sorrio. Se alteraram o padrão do meu microchip, então isso realmente vai durar mais tempo do que eu pensava. O que ele quer, afinal?

- Apagaram tudo, não apagaram? - Pergunto, prestes a colocar o biscoito na boca.

Meu doce capataz que não respondeu nenhuma pergunta decentemente até agora olha pra mim.

- Já sabe o que está acontecendo, não sabe? - Ele responde com outra pergunta.

- Fazem 4 anos. Não deu tempo de esquecer esse lugar. Sei onde estou. Não sei o motivo. - Digo, mastigando.

- Vai saber.

- Me pergunto quando. Você não responde nenhuma pergunta minha. - Digo.

- Não posso fazer nada. Sigo ordens. Só isso. - Ele diz, recostando na poltrona e olhando pro teto.

- Que servo obediente você é. - Uma risadinha se forma conforme falo. Ele olha pra mim com cara de reprovação e dou de ombros.

- Não sou servo de ninguém. Nós somos uma...

- Família, eu sei. - Eu o interrompo, e meu conhecimento da frase parece fazer ele se acalmar.

- Eu esqueço quem você é. - Ele diz.

- É. Eu estava tentando esquecer também. Mas esse lugar nunca saiu da minha cabeça. E essa visita forçada não cooperou muito. - Olho pra mesa de cabeceira da cama e vejo uma foto minha, quando eu tinha 8 anos, segurando a minha primeira arma. E do meu lado...ele.

Sorrio. Que tipo de criança tem esse tipo de lembrança? Minha infância foi bem incomum. Mas eu amo lembrar dela. Esse lugar me faz voltar no tempo.

- Bom. E você, Park Jimin, quem é exatamente? - Olho pro ele é  pergunto. - Já que não responde perguntas sobre mim, vou perguntar sobre você.

- Não precisa saber disso agora.

- Mas eu quero saber. Vamos, não estamos fazendo nada mesmo. - Ele respira fundo. - Deixa de ser chato. Vai, desembucha. Qual a sua especialidade?

- Eu...explodo coisas. Me infiltro em lugares...normalmente pra explodir os lugares...ou as pessoas...ou os dois. - Ele diz.

- Que interessante. Já ouvi falar sobre esse campo. Mas nunca tinha conhecido alguém. - Digo, terminando de comer todo o biscoito.

- E você? - Ele me faz a mesma pergunta.

- Hm, você não sabe? - Amasso o pacote de biscoito e abro a garrafa de suco. - Obtenção de informações com a utilização de métodos de natureza manipuladora...ou agressiva. - Respondo, bebendo o suco em seguida.

Ele fica em silêncio por alguns segundos, como se estivesse analisando e processando o que eu tinha dito.

- Você quer dizer...tortura? - Ele pergunta com certa lentidão.

- Se quiser pode chamar assim também. Mas também sou boa em campo com artes marciais e sou ágil. Ou...costumava ser.

- Mas a sua especialidade é tortura? - Ele pergunta novamente.

- Para obtenção de informações, em maioria, sim. Por quê? - Pergunto.

- Eu não consigo imaginar você torturando alguém. - Ele diz, parecendo carregar uma vontade de rir. Ergo uma sobrancelha.

- Não é só porque eu fui sequestrada que eu sou indefesa. Eu fui pega de surpresa, desarmada e enferrujada. Fazem 4 anos que não pratico nada. Mas ficaria surpreso com o que eu faria em outros tempos. - Respondo.

- Mal posso esperar. - Ele diz, sarcasticamente.

Sorrio comigo mesma. As sensações do passado estão realmente batendo na minha porta novamente e esse lugar me inspira cada vez mais a voltar com antigas atitudes. Aguardemos pelo futuro.

- Mas me diz...oque, ou quem, estamos esperando, afinal de contas? - Pergunto.

- O efeito da droga realmente passou, não é? - Ele pergunta, sorrindo.

- Obrigada por se preocupar com a minha saúde. Estou muito melhor depois de comer. O corpo ainda não está nas melhores condições, mas estando sentada, tudo certo por aqui. Agora...minha pergunta? - Ele revira os olhos.

- A pessoa que você quer ver não está. Ele teve que sair. Mas o responsável pelas atividades do núcleo enquanto ele está fora ficou de vir aqui e explicar tudo. Eu só tenho que ser sua babá até ele chegar. Satisfeita? - Ele responde.

- Satisfeita não é bem a palavra, mas tudo bem. Já é o que eu chamaria de milagre do dia. Obrigada, titio. - Sorrio.

- Deboche faz parte da sua especialidade também?

- Pergunta pro espelho.

Sinto que ele ia responder alguma coisa, mas a porta do elevador que trazia ao quarto faz o mesmo barulhinho agudo de quando chegamos e se abre. Nós dois voltamos nossa atenção ao recém chegado.

- Bom dia, Jimin. Bom dia, Margot. Perdão pela demora. - Olho sem saber o que dizer a pessoa que aparentemente me conhecia, sem eu mesma conhecê-lo.

- Bom dia, Namjoon. - Jimin responde.

- Jin perguntou qual o veredito da reação da droga. Ela está bem? - O tal Namjoon olha pra mim.

- Ela já está falando sem parar, então presumo que tenha passado quase que completamente. Ela fez um lanche e só está se queixando do corpo ainda estar fraco. - Ele diz.

- Ah, então está tudo conforme ele previu. Certo.

Eu e ele trocamos olhares por mais alguns segundos, e o rapaz alto sorri gentilmente.

- É hora de responder suas dúvidas, Margot. - Ele, então, se senta ao meu lado na cama, uma certa distância tomada. - Pode mandar.

Ele estava certo até bem informal e simpático. O que me fez sentir até bem, comparado ao meu diálogo com o outro.

- Sinceramente, eu já sei algumas coisas. Lembro desse lugar quase que perfeitamente. E seu amigo Park Jimin foi bem útil. - O próprio mencionando parece surpreso com a minha afirmação. - Vocês me trouxeram no núcleo. Eu vivi aqui por 17 anos da minha vida. Sei como as coisas funcionavam e os planos parecem ter permanecido os mesmos. Lembro que meu pai queria reunir homens de extrema confiança pra nossa equipe. Pessoas com especialidades que nem nós dois tínhamos. Porém, mais diferenciadas das habilidades das pessoas que trabalhavam pra gente. Ao mesmo tempo, além do lado profissional e da proteção, ele queria que eu tivesse uma família. Interação social segura. Alguém que trabalhasse com a gente, e não para a gente. Era outro objetivo de reunir essas pessoas. E pela minha conversa com o Jimin, é o que aconteceu.

Olho pro mesmo, que parecia um tanto surpreso por eu ter assumido algo pelo pouco que ele disse, e depois volto meus olhos para Namjoon. Ele parecia estranhamente feliz com tudo que eu disse.

- Você é esperta. - Ele diz. - Subestimei sua habilidade de descobrir coisas que quer. Seu pai falou muito sobre isso. Não imaginei que em 4 anos ainda estaria afiada.

- Não estou. Quase não descobri nada. Foram só confirmações do que eu já suspeitava. - Respondo, na verdade me sentindo orgulhosa por dentro.

- Já é alguma coisa pra alguém que estava afastada dessa realidade. Mas, o que você ainda não sabe?

- Pode ser meio bobo, mas eu quero perguntar primeiro sobre o que ficou depois que eu fui sequestrada. A escola, minha mãe. - Digo, séria, e o assunto logo afeta Namjoon também.

- Não machucamos ninguém. Hackeei o sistema e apaguei a escola por tempo suficiente pra vocês saírem. Depois, seu amigo Woozi deu um jeito. Ele está bem. Estão todos bem. - Sinto um alívio. - Quanto a sua mãe...é possível que ela já saiba. Vamos tomar conta como sempre temos tomado pra nada acontecer com ela. Seu pai foi conversar com ela.

- Espera...ele foi mesmo falar com ela? - Isso, por algum motivo, carrega um traço comigo pra mim.

- Sim. Sabemos que a relação entre os dois é muito complicada por causa do trabalho do seu pai. Mas, ele comentou que anos atrás, vocês dois tinham a intenção de continuar trabalhando juntos, até sua mãe mostrar divergência e você decidir ir com ela temporariamente pra não deixar ela triste. Contudo, vocês parecem ter mantido um plano pra sua volta. - Ele explica. As coisas parecem começar a clarear.

- Bem, sim. Isso é verdade. Mas...durante esses anos eu achei que ele tinha deixado isso pra trás. Não achei que ele realmente ainda estava pensando no plano. - Respondo. - E ele acha que só conversando com ela, vai adiantar? Ela odeia esse lugar.

- Ela odeia esse lugar, mas ela ama você. Se ele contar que você ficou ao lado dela pra lhe dar apoio, mas que desejava voltar e por isso ele fez isso tudo, ela pode se sentir mais inclinada a cooperar. Resolvemos tentar. Parecia melhor do que abraçar o risco dela mandar alguém atrás de você. A polícia ou algo assim. Não que seja fácil nos achar. Mas preferimos não arriscar e tentar deixar ela ciente dos seus desejos. - Namjoon explica calmamente e eu encosto na parede onde minha cama ficava recostada.

- Então é isso...eu vou ficar aqui definidamente?

- Se quiser. É pelo seu antigo desejo que trouxemos você. - Dou uma leve risada.

- Podiam ter entrado em contato ao invés de me sequestrar. - Namjoon me olha e nós dois acabamos rindo levemente juntos. - Deixa pra lá. Isso é a cara dele mesmo.

Olho pro Jimin por um segundo e ele parecia sorrir com sinceridade pela primeira vez no dia.

- Gente, eu não sabia que você tinha essa capacidade. - Digo, provocando ele. Ele fecha a cara.

- Não creio que você realmente vai ficar aqui. - Ele diz.

- Vai ter que me engolir, Jimin. Que pena. - Sorrio e pisco. Ele me olha e depois vira o rosto, escondendo um, ainda que bem leve, sorriso de diversão.

Até que não deve ser tão ruim conviver com ele. Essa ignorância pode ser divertida de trocar.

- Bom... - Namjoon chama a nossa atenção. - Devem estar com saudades de comida de verdade. Por que não descemos pro refeitório? - Ele sugere. - Consegue andar?

- Espero que ela consiga porque eu não vou carregar ela de novo. Não sou cavalo. - Jimin diz, já se levantando e indo até o elevador.

- Jimin... - Namjoon o chama e ele para no meio do caminho, jogando a cabeça pra trás.

- Você consegue andar ou não? - Jimin pergunta sem se virar.

- Hm...não sei. Acho que as minhas pernas ainda não estão 100% - Digo, mentindo. Namjoon me olha como se na verdade tivesse entendido o que eu pretendia e como se quisesse compactuar com isso.

Tanto que, assim que Jimin se vira com uma expressão contrariada, Namjoon se aponta pra mim com a cabeça, como quem diz pra ele vir me pegar.

Antes de vir finalmente na minha direção, Park Jimin me olha não parecendo nada satisfeito, sabendo exatamente que eu estava mentindo. Mas, ele de fato se aproxima e me pega no colo da mesma forma que tinha pegado antes. E logo, nós três vamos até o elevador, Namjoon o abre, e juntos descemos até o andar que foi pressionado. O andar 6.

Dentro do elevador, dessa vez, o clima parecia bem mais leve. Tanto por estar de volta, tanto por ter sido tranquilizada pelo Namjoon, quanto por estar fazendo o Jimin me carregar de novo. Apesar de não conhecer ele direito, ele parece ser altamente "perturbável".

Agora, com a minha visão completamente clara e me sentindo apenas com um pouco de fome por comida de verdade, vejo detalhadamente as feições do Jimin. Ele parecia realmente irritado, mas algo me dizia que isso era parte da personalidade dele também. Então deixei de lado sua atual expressão carrancuda. Além de que, ele também parecia estar notando que eu estava encarando ele. O que é confirmado assim que ele olha pra baixo na minha direção. Sorrio na minha forma relaxa no colo dele e ele revira os olhos novamente, sorrindo para o nada da forma mais singela que ele pôde.

Logo chegamos no andar 6 e assim que a porta abre, adentramos o que parecia ser um enorme restaurante. Nem luxuoso, sem bagunçado. Apenas moderno, bonito e bem estruturado como os que eu costumava frequentar com a minha mãe. Alguém que eu realmente espero que esteja bem.

E boa sorte ao meu pai na conversa deles dois.

Assim que entramos, noto algumas pessoas sentadas numa parte do bar. Especificamente dois garotos que nunca vi antes. Além do garoto que examinou meus olhos quando eu ainda estava amarrada na cadeira mais cedo, antes de me deixar sozinha com o Jimin. E ele é o primeiro que nota a nossa presença e vira com um alegre sorriso na nossa direção. Diferente da forma mais calma que tinha usado antes.

- Sentem-se aqui comigo! A comida não deve demorar. - Eu e Jimin nos aproximamos, mas Namjoon sinaliza que vai primeiro nos outros dois no bar. - Ainda se sentindo fraca?

Ele pergunta, enquanto Jimin me põe sentada no sofá de canto em frente à mesa, sem lá muita delicadeza.

- Ela está ótima. Só me usando. - Ele diz.

- E ele obedece muito bem. Fico satisfeita de tê-lo como servo. - Digo, e o outro que ainda não sei o nome ri.

- Já disse que não sou servo de ninguém. - Ele diz.

- Eu entendi, querida. Calma. - Respondo.

- Que bom que estão se dando bem. Prazer, me chamo Jung Hoseok. Eu que fui te buscar na escola hoje. - Ele sorri como se fosse um anjo.

- Ah...quer dizer a pessoa que enfiou a agulha no meu pescoço, suponho. - Digo, sorrindo.

- Eu mesmo. Desculpa se te machuquei. Tive que seguir o plano. Fiz o melhor que pude na pressa. - Ele explica, parecendo preocupado.

- Não, tudo bem. Estou ótima. - Respondo. - Então essa é a sua especialidade?

- Sou o especialista em sequestro do Núcleo. Seja bem-vinda de volta, Margot.

- É bom estar de volta. - Olho ao redor e vejo Namjoon vindo na nossa direção com os outros dois garotos do bar.

Eles param ao lado da mesa, ainda de pé. Apenas um deles se senta. O que carregava uma arma na cintura e carregava um sorriso no rosto.

- Você deve ser a Margot! Seu pai falou sobre os seus feitos pra nós várias vezes durante esses 4 anos. Eu me chamo Kim Taehyung. Sou especialista em armas de fogo. E você?

- Eu torturo pessoas pra conseguir informações. - Digo. O quão estranha essa conversa pode soar pra alguém que não vive nesse mundo?

- Nossa, não temos alguém parecido na equipe. Vai ser bom tê-la conosco. - O segundo garoto que estava no bar com Taehyung se pronuncia. - Fico feliz de trabalhar com você. Sou Jeon Jungkook. Especialista em armas brancas.

- É um prazer conhecer todos vocês. Vocês são todos? - Pergunto, curiosa se teriam mais.

- Na verdade, somos sete. Um de nós saiu e deve voltar no cair da noite. E o outro, é o nosso especialista em criação de venenos, bombas, drogas e coisas do tipo. Ele deve estar no laboratório. - Namjoon explica.

- Entendi. Então...somos uma equipe fechada de nove pessoas?

- Exatamente. Você era a única que faltava na família. Estávamos esperando para conhecê-la e recebê-la depois de tanto planejamento. Novamente, é um prazer.

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