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7 - PRAÇA CHORA MENINO!


"Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la..."

A mensagem está talhada a mão no abdômen do homem morto, que foi estrangulado por um fio de arame farpado, e deixado num dos bancos da praça Chora Menino.

— Esse não é o Rafael!— Medeiros, observa o defunto sentado, com os braços cruzados.

— Como assim? — Pergunta Aloísio, olhando para o corpo.

— A autópsia vai, pelo menos, mostrar que ele morreu há 24 horas, no mínimo.— Medeiros fala com Aloísio, analisando a cena do crime.

O corpo foi encontrado por um dos "tocaias" que estavam na praça.

O agente Reis, percebeu algo de estranho com homem, aproximou-se, descobrindo então que o mesmo já partira desse mundo.

— Essa sua cara não me engana! O que está acontecendo?

— Eu já vi ele antes! — Medeiros, circula em volta do defunto.

Aloísio se surpreendeu com a resposta.

— Não sei se o vi saindo do consultório da Dra. Layl. Mas, ele não é estranho.

Aloísio não responde nada. Porém, seu olhar e pensamentos afiados vão longe.

— Mas, acredito que haja mais alguma coisa que você ainda não falou.

— Esse texto no abdômen do rapaz, é de Clarice Lispector!

— E o que isso quer dizer? — Aloísio, agora, está frente a frente com Medeiros.

— Ha alguns anos atrás, uma pessoa, que gostava muito, recitou essa frase numa conversa. Depois de três semanas, ele se suicidou, desaparecendo no Mar de Itamaracá.

— Entendo. E qual foi o motivo do suicídio?

— Um trote!

— Um trote mortal. Há quanto tempo foi isso?

— acho que uns 13 anos.

— E você, acredita que alguém próximo ao rapaz está querendo vingança?

— Não sei. Mas não acha estranho? Hoje, um homem que sabe detalhes da minha vida, conhece minha família e usou uma frase falada comigo, por telefone por um amigo... São muitas entrelinhas para ser uma mera coincidência.

— Verdade! Você ainda tem contato com a família dele?

— Na verdade, nosso contato era somente com ele. Éramos dez amigos inseparáveis, até a merda daquele dia.

— E nenhum dos dez conheceu a família dele?

— Que lembre não... Mas agora está tudo muito vago pra mim. O nome dele era John Lennon, morava com os pais e mais dois irmãos, acho, estudamos no GP... Cara bom. Inteligente.

— Entendo. Mas força a memória!

— Aloísio, desde que o dia começou hoje, o que mais tenho feito é forçar a memória. Seja aqui ou no consultório da Dra Layl!

— Precisamos voltar ao consultório. Tudo está fechando para lá!

Medeiros olha em volta. Há varias pessoas olhando o que está acontecendo.

— E ainda não sabemos o que ele quer! Você poderia dar os nomes dos seus amigos? — O delegado pega uma caderneta para anotar os nomes, e entrega à Medeiros.

— Sim! — Porém os dois observam a agente Gisele chegando para falar com eles.

— Senhor, já identificamos o rapaz.

— Qual o nome dele? — Aloísio olha apreensivo para Medeiros.

— Claudio Melo da Silva Filho, 30 anos, formado em Medicina. A Família já está vindo.

Medeiros para de escrever.

Olha para Gisele.

— O que foi agora? — Pergunta Aloísio.

— O nome da mãe dele é Jaciara Almeida Melo da Silva?

— Um momento... Verificando.— Pede Gisele!

Aloísio olha para Medeiros, que está com as duas mãos fechando a boca.

— Isso mesmo! — Confirma Gisele.

O telefone toca

Delegado, é o Gustavo! O dedo pertence ao médico Cláudio Melo da Silva Filho. Está desaparecido há dois dias.

— okay Gustavo. Obrigado. Alguém foi na Casa da Cultura, conversar com a dona do barco?

Sim! Tavares já está lá. Pode deixar que o informo quando ele sair de lá!

-Beleza. Obrigado.

Medeiros volta a olhar os curiosos em volta. Ela sente olhos lhe observando.

— Ele é um dos meus dez amigos. — Medeiros sofre ao reconhecer o amigo. Ele estava diferente, corpo ficando inchado.

Aloísio acende dois cigarros... Seguidos.

— Estamos ficando sem tempo. — O delegado dá uma baforada para baixo.

Medeiros se aproxima mais do corpo.

— O que você quer mostrar? Você não está fazendo nada aleatório... Vamos Medeiros pense. Qual mensagem ele deixou aqui?

Medeiros olha em sua volta. Observa cada pessoa, policial, carro, moto e placas.

— O que estou deixando passar?

— Ninguém viu ou sabe de nada! — Fala Gisele procurando uma sombra na árvore.

Medeiros olha para Gisele.

— Falou com todo mundo?

— Sim Medeiros!

— Até com aqueles mendigos ali?

— Não... Com eles não.

— Então o que estamos esperando Gisele? — A pergunta de Aloísio é mais uma ordem para Gisele.

— Aloísio, sinto que estou deixando passar alguma coisas. — Medeiros fica angustiada por que não está conseguindo conectar as mensagens que passam na sua frente.

— O que por exemplo?

— Quem vai ser a próxima vítima. Na escola brincávamos de Detetive, e, uma das regras era descobrir a próxima vítima. Quando achávamos uma pista ou algo que ligasse o nome do próximo alvo, essa pessoa ficava salva.

— Entendi. Mas, será que ele sabe disso?

— É o que vamos descobrir. — Medeiros olha de novo para o corpo, que ainda está sentado. Calmamente vai mapeando o lugar.

Depois de uns minutos.

— Aloísio. — Chama Medeiros.

— achou algo?

— Acredito que sim! Não sei.

Aloísio se aproxima.

Com bastante cuidado, Medeiros tira do bolso esquerda da calça do morto uma embalagem de café.

Abre, olha dentro e não há nada.

Depois, identifica a marca do café.

— E então? — Aloisio está ansioso com o silêncio de Medeiros.

— Temos que localizar o mais rápido possível Maria Clara da Paixão. Ela é filha de José Paixão e Lucila Paixão, donos da Delicatessen "Amor de Maria" na Imbiribeira.

— Senhor, um dos mendigos disse que viu dois homens embriagados, um ficou na praça e outro foi embora. — Interrompe Gisele.

— O assassino, trouxe ele! — Afirma Medeiros, olhando para os lados.

— Sim, Medeiros, pode ser! — Comenta Gisele olhando para os dois.

— Aloísio, precisamos sair daqui e procurar a Clara. Pelo menos, há 10 anos atrás, ela morava com os pais na Lagoa do Araçá.

— Vamos primeiro na Delicatessen! — Informa Aloísio. — Gisele, peça para a viatura mais próxima da Delicatessen ir para lá. Urgente!

— Chefe, preciso de uma arma! — Pede Medeiros.

— Você vai ficar desarmada!

Rafael, seu irmão, sai da viatura levando o celular para Medeiros.

— Tem um Homem querendo falar com você.

Medeiros pega o celular, como se manuseasse uma bomba.

— Medeiros falando.

— Boa tarde!

A policial sinaliza positivamente com a cabeça, para o delegado, confirmando que é o assassino.

— Só se for pra você! Pra mim está uma merda!

— Jura? Que peninha.

— Verdade, realmente é uma pena. Por que não ficamos cara a cara?

— UAU! — O Assassino Grita do outro lado — Quanta coragem pelo telefone!

— Digo o mesmo! — Medeiros escuta duplo eco. É quando você tem a sensação de que escutou perto de você, o que ouviu por telefone.

Aloísio pede com as mãos para Medeiros ir devagar com as provocações.

— Vamos para os jogos! Depois das 18 horas nos falamos. — Medeiros ver que são 14 horas no relógio G- Shock branco— Vou ligar para você com as regras do jogo e sanções.

— Você é um louco!

— Somos! — Medeiros novamente escuta  o duplo eco na gargalhada do assassino. — Gostou da frase?

Medeiros olha em volta. Passa o telefone para Aloísio, sai andando pela Praça.

— Gisele, onde está o mendigo que você abordou? — Fala quase sussurrando.

— Está... Sumiu!

Todos os policiais se mobilizam atrás de um mendigo.

— Vamos pessoal, procurem o mendigo que está com uma bermuda SEAWAY!

Aloísio acompanha Medeiros!

— Eu te avisei que estava deixando passar algo. O mendigo que estava do outro lado era o assassino!

— Como assim?

— Eu escutei a voz dele pelo celular e por aqui, a única pessoa que estava ao telefone foi um mendigo usando uma bermuda com listras amarela, azul, lilás, verde e laranja da Seaway!

Aloísio franje o cenho.

— Aloísio, a bermuda custa uns cento e setenta reais! Um mendigo não usaria, ele venderia ou trocaria por comida!

— Ele sumiu! — Grita Gisele, há poucos metros dos dois.

— Porra! — Grita Medeiros — Ele estava todo tempo aqui! Filho de uma puta descarado!

— Medeiros você tem certeza, se era ele?

O telefone de Aloísio toca. Medeiros toma da mão dele, atende e coloca no viva voz:

— Na próxima você não terá tanta sorte! — A policial continua olhando para todos os lados.

— AH AH AH AH! — O assassino força uma gargalhada uníssona! — Você está ótima! Incrível... Quase me pegou. Subestimei sua sagacidade e não vou fazer isso de novo!

— Só queria lhe dizer que:

"Esta Cidade é mágica, enfeitiça, quebranta e tira as forças!"

— Nilo Pereira! Viva lá vida! Até as dezoito horas!

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