19 - COMBUSTÃO
Soares observa a viatura chegando.
Afonso sai de dentro do carro.
O dia para ele também não está sendo fácil.
Ele dá um pique atravessando a Rua Joaquim Nabuco. Depois ajeita o cabelo e limpa a testa suada.
— E aí Soares...Boa noite! — Soares está conversando com o Sargento do Corpo de Bombeiros, que ainda está no local, acompanhado as chamas terminarem para junto com a polícia científica tirarem o que restou do corpo.
— Boa Noite Afonso. Trouxe o mandado? — Soares está ansioso para seguir ao apartamento.
— Sargento, boa noite! — Afonso cumprimenta-o fazendo um sinal amigável de continência. — Sim, que noite complicada. — Depois, volta sua atenção para Soares, continuando a conversa — Lá não está fácil! Não sei como vamos ficar agora. Medeiros levou o pessoal para o local errado... E ela sentiu o porrada.
— Cara... Nem fala. A imprensa não sai de cima! Estamos correndo contra o tempo, mas, parece que estamos sempre chegando atrasados, e quando isso acontece não é um bom sinal! — Soares ler o documento e depois pede para o porteiro abrir o portão.
CLECK
— E como foi na Casa da Cultura? — Soares empurra o portão perguntando para Afonso, e o deixando passar na sua frente.
— E então... A mulher que estávamos procurando mais cedo, a que Tavares iria fazer umas perguntas, a achei morta no fundo do barco, digo, foi amarrada no casco... Estava toda comida por ratos, peixes e por qualquer coisa que tivesse dente. Horrível. Perdi a fome!
Soares e Afonso entram no condomínio e seguem para o elevador.
Há varias crianças brincando.
A portaria fica próxima das garagens e dos elevadores.
— Esse caso esta me tirando o sono. Descobrimos que o sindico é uma das vitimas por acaso. Mas, realmente o cara é ardiloso. Ele se aproximou da vítima, seduziu e depois sequestrou. — Explica Soares, abrindo a porta do elevador, entrado ele, Afonso e o vigia, Mariano.
— Cacete... Eu pensava que essas coisas, somente acontecia nos filmes, estamos acostumados com a morte, mas não dessa forma. Falo a morte serial, o cara que fica planejando matar...Eu vejo a morte diariamente, no trânsito, pelas drogas, bebidas ou como aquela que aconteceu mais cedo, com a prostituta da Rua da Concórdia, e sei que deveria está acostumado, mas não estou.
— A chave está com você? —Pergunta Afonso para Soares.
— Está comigo. Sr. Caetano, tem medo da morte, e só em pensar que poderia morrer e não ser encontrado logo, o deixa nervoso, por isso a cópia na portaria. — Mariano explica aos policiais, mostrando a chave, que está solitária no chaveiro com foto de Madona. Mariano vai abrindo a porta e conversando.
— Que cheiro é esse? — Pergunta Soares.
— Não acenda a luz! — Grita Afonso tarde demais!
KABOOM!
As lâmpadas da sala, explodem!
As cortinas estão encharcadas com líquidos de fácil combustão.
O mesmo que aconteceu com Mateus, acontece com o apartamento de Caetano.
Afonso e Soares correm na direção do HD do computador, mas, não conseguem salvar a tempo, a máquina está em fogo!
Aliás está tudo pegando fogo.
Soares corre para o corredor, pegar o extintor. Quando vai acionar o extintor:
— Seco? Porra! Está seco! — Afonso fica aterrorizado, o extintor está na sua mão e olha para o mundo de Fogo à sua frente!
— FOGO NO DÉCIMO! FOGO NO DÉCIMO Soares passa o rádio gritando!
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