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15 - CONTRA MÃO

Mateus nasceu numa família de classe média pobre.

Ele tem uma estatura mediana, cabelo liso, sem ter um nó, pelo ombro, queixo quadrado e nariz um pouco grande, sempre fez sucesso entre as vizinhas.

O pai era taxista e a mãe cabeleireira, ele é o irmão do meio, e embora levassem uma vida com dificuldades, os pais deles, Maria Clara e Gustavo Felinto, procuravam não deixar faltar nada para seus filhos.

Estudou no GP, passou na Escola Técnica Federal e depois entrou na Universidade Federal de Pernambuco, onde se formou em Engenharia.

Na formatura dele a mãe vibrava.

O pai já estava "in memorian" e a Dona Maria Clara não conseguia conter as lágrimas que desciam pela suas bochechas rosadas.

Mateus logo conseguiu um emprego, começou a ganhar dinheiro e ajudar a família.

Conheceu uma mulher linda, negra, olhos amarelos, cor de mel e marcaram para sair.

Infelizmente o que seria o encontro com a mulher da sua vida, foi uma decepção... Mateus, que já estava no restaurante Macunaíma, recebeu uma ligação da moça, dizendo que não poderia ir!

Pagou a bebida, saiu, entrou no carro e depois não se lembra de mais nada!

Nem como foi parar naquele local, junto com seus amigos de Infância.

Pior que a droga o deixou confuso, sem saber que dia era, mas lembrava claramente do mal que havia feito ao seu algoz!

Foi ele que quebrou o ovo, colocou a clara na mão e derramou sobre o ânus de John Lennon.

"MEU DEUS! QUE DOR! Parece que minha coxa está rasgando."

Respiração está ofegante... Mateus tenta puxar o ar, mas está difícil.

A dor faz com que ele respire mais pesado e constante.

Secreção sai do seu nariz.

Ele começa a chorar e a se debater!

Ignora a dor.

ELE QUER VIVER!

Troca o lado do corpo.

Força um som ao tentar gritar, que sai de sua boca amordaçada, ainda que dissonante.

"EU QUERO VIVER MEU DEUS! EU QUERO VIVER... EU VOU VIVER!"

Sua luta está intensa.

A corda afrouxa um pouco, fazendo com que ele estique um pouco mais a perna.

Seus músculos doem... Rasgam... Ele grita sem som.

Faz mais força, esticando uma perna e contraindo outra.

Consegue mais espaço e agora começa a chutar a lataria por dentro!

{***}

Rafa, tenho que concordar com Laureano, estamos indo para o lado errado! Rafael e Medeiros conversam pelo telefone, que está no viva voz.

— Não estamos! Tenho certeza que vamos conseguir! — Aloísio olha para Laureano, como que diz: "Fique tranquilo. Vai dar tudo certo!"

— Pelo menos um para ficar do meu lado! — Pontua Laureano.

— Não é o seu lado... Estamos todos no mesmo barco! — Medeiros olha furiosa para Laureano.

— Errado! Alguém está para morrer hoje, não sabemos quem é, aonde será, e você está sendo irresponsável, julgando que sabe de tudo! Trabalhamos com fatos! — Laureano olha para trás, na direção de Medeiros, quase largando o volante.

— E não temos nenhuma pista! Quais fatos indicam que estou errada?

Irmã... Laureano não tem culpa dessa situação! Ele está do nosso lado e não contra nós.

— Porra! Eu conheço ele! Sei como ele pensa! Somos amigos. Somos a mesma moeda, porém em lados opostos.

Eu discordo desse seu pensamentoRafael se despede, desliga o telefone e continua vendo pela web, como está a confusão no local.

{***}

Mateus, procura escutar algum barulho, mas somente carros passando.

Buzinas.

Porém devido ao horário, ele acredita que o movimento de tráfego esteja diminuindo.

"Meu Deus... Meu Deus... Somente uma pessoa!"

Passos em volta, pelo lado de fora.

"...escritório?! Escutei isso mesmo?!"

"...oito e...?! Vem alguém! ESTÁ VINDO ALGUÉM!"

Mateus começa a se mexer na mala do carro, luta superando a dor do corpo e do pulmão que arde!

Ele chuta a parte de dentro do para-lama.

Pula, jogando seu joelho para bater na parte de cima, do teto da mala!

Grunhe com mais força.

Sua veia aorta parece que vai explodir.

— Pera amor... — Uma mulher ao telefone, escuta algo próximo à ela. — Estou escutando um barulho... Acho que deixaram um cachorrinho preso dentro do carro! — Luana, para próxima ao Honda Civic, placa PJN7373.

{***}

Medeiros, mal deixa o carro parar ao lado da Ponte de Ferro,

e salta.

Olha em várias direções.

A confusão está mais para o lado do Restaurante Leite.

Ela corre sentido a Rua da Concórdia.

"Vamos Medeiros...O que estamos procurando?"

No meio da Rua da Concórdia, começa o quebra quebra.

A polícia Militar tentar conter a turba de "mulheres da vida", que estão gritando por segurança.

Ela vai na direção de três policiais que estão mais afastados.

— O que está havendo? — Pergunta Medeiros para um dos três PMs, que estão ao lado de uma loja de eletrodomésticos em frente à Praça.

— Senhorita, é melhor sair daqui. • Fala o PM caucasiano, que está um pouco acima do peso.

— Eu sou da Civil... Obrigado pela preocupação. O que aconteceu?

— Uma garota de programa foi assassinada, por volta das dezesseis horas.

Aloísio e Laureano chegam um pouco depois, escutam a conversa e os cumprimentam.

— Boa noite! Sou o delegado Aloísio.

— Eu sou Laureano, investigador!

— Soldado Dantas...

— Sargento Baracho...

— Soldado Deocleciano.

Todos se falam apertando as mãos.

— Vocês estão por aqui desde que horas? — Pergunta Medeiros.

— Nosso plantão começou às dezoito horas. — Responde o Sargento baracho — E quando chegamos, já estavam começando a confusão!

— O corpo foi achado no apartamento da vítima... Um tiro na cabeça. — Comenta o Soldado Deocleciano.

— Vocês a conheciam? — Pergunta Laureano.

— Não somos dessa área, viemos hoje trabalhar por aqui... Devido essa confusão... — Sargento Baracho responde indicando, que iria parar de falar. — Desculpa — Continua o Sargento — Mas, precisamos fazer uma ronda, os arruaceiros estão por toda parte.

Aloísio recebe uma ligação de Rafael.

— Só mais uma pergunta, já levaram o corpo?

— Sim. Desde ontem... — Medeiros levanta as sobrancelhas — Ah, desculpas, a mulher foi encontrada ontem!

Medeiros atravessa a ruela e sobe na calçada da Praça Joaquim Nabuco com a esperança renovada.

A iluminação é boa mas não ajuda.

Corre sentido o mangue!

Atravessa a Rua Floriano Peixoto, sobe outra calçada, liga a lanterna e aponta para a maré que beira o muro, nada!

Em seguida volta e fica de frente à estátua de Joaquim Nabuco, iluminado-a, procurando alguma pista.

— Medeiros! — Chama Aloísio, se aproximando com o celular sobre o peito.

— Aloísio, ele deve ter o colocado dentro de um carro, não faria sentido esconder no mangue e a estátua parece estar limpa... — Medeiros percebe que alguma coisa não está correndo bem. — O que aconteceu? Que cara é essa?

Aloísio leva a mão direita na cabeça, olha para Medeiros e depois guarda o celular.

Medeiros tenta racionalizar.

— Aloísio ainda temos tempo!

O delegado segura Medeiros pelo ombro, para depois balançar a cabeça negativamente e apenas diz:

— Rua Joaquim Nabuco. Mateus está lá.

{***}

Mais chute na lateral do carro!

TUM!

TUM!

UUUAA!

Mateus aproveita que a corda está mais folgada e começa a chutar e grunhir com toda força.

Ele escuta a mulher ao telefone:

— Amor... São batidas dentro do carro! Digo, na mala! — Mateus ignora a dor e chuta ainda mais forte!

TUM!

TUM!

— Chamar a polícia? Mas e se for alguém sequestrado? Uma criança? Não... meu amor... Tenho que fazer algo.

— PORTEIRO!

"ELA ESTÁ CHAMANDO ALGUÉM! GRAÇAS A DEUS! RÁPIDO MOÇA! VAMOS, VAMOS E VAMOS!"

Mateus sente que não vai ser dessa vez!

Ele sente que vai viver!

Os gritos da mulher lá fora o deixa ainda mais esperançoso!

"Vou viver sim! VOU VIVER!"

Sua voz quase sai audível da mordaça, de tanta felicidade!

Ele escuta uma chave, barulhos vindo de fora, pessoas tentando arrombar a mala! Seu coração está a mil.

"UM PÉ DE CABRA?! GRAÇAS A DEUS! GRAÇAS A DEUS!

Seus olhos abrem de felicidade escorrem lágrimas o fazendo esquecer temporariamente de sua dor!

"GRAÇAS A DEUS ESTÃO ABRINDO!"

O porteiro ao abrir a mala e levanta-la...
Um gatilho ligado na bolsa preta, dispara fazendo o fogo subir rapidamente pelo corpo de Mateus.

Ele se contorce...Quer apagar as chamas, mas, somente a dor fina e brutal da carne sendo queimada vai lhe sugando a vida pelas pequenas labaredas que lambem seu corpo,

Todos observam aterrorizados, a fogueira de metal consumir todo o carro... E Mateus.

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