Capítulo 4 - Sobrevivente
Uma das Universidades São Judas ,que se localiza no bairro da Moóca , é rodiada por bares e restaurantes sempre movimentados pelos estudantes .
Gabriel ,estudante de medicina . O último soar da saída estridente é ouvida por todos da universidade . Gabriel guarda o seu material e se dirige para a saída para encontrar os seus amigos :
- Eai cara - Cumprimenta Gabriel - Olá ,Fábio , Júlia ,Débora e Camilla - Gabriel procura por alguém - Cadê a Rafaela ?
- Não vimos ela hoje - Comenta Fábio - Ultimamente ela estava estranha .
- Tchau professor - Débora estranha o comportamento do professor Roberto - Está todo mundo estranho !
Roberto dirige o seu veículo mas com um pensamento longe . Uma notícia transmitida pelo rádio chama a sua atenção :
" Notícia urgente . Mais um assassinato aconteceu nesta tarde . A vítima foi encontrada decapitada . Ao total já foram 3 . Voltaremos em breve com mais novidades ,tenham uma boa noite .
- Era para ter sido quatro ,comigo . Mas graças a Deus eu consegui escapar .
Olhando pelo seu retrovisor ,o professor percebe que está sendo seguido . Pisando fundo no acelerador ,o veículo passa a correr em uma velocidade considerável . O automóvel perseguidor alcança uma velocidade tamanha e chega ao encalço do outro veículo . Sabendo onde se localiza a delegacia próxima , segue em sua direção .
O veículo perseguidor realiza batidas na parte traseira do automóvel da frente . Roberto consegue controlar o seu carro e virar para a esquerda . A delegacia é logo a frente . O professor estaciona o seu veículo . O veículo perseguidor passa em alta velocidade e foge .
Entrando na delegacia ,Roberto busca desesperadamente por ajuda :
- Socorro - Roberto corre até a recepção - Eu estava sendo perseguido .
Marcos pega um copo de café e se dirige até a sua sala e se depara com o homem pedindo socorro e decide ajudá-lo :
- O que aconteceu ? - Pergunta Marcos .
- Eu estava sendo perseguido - O professor se emociona e derrama lágrimas .
- Venha até a minha sala - Marcos olha para o seu supervisor - Leva um copo de água para ele .
O homem é levado até a sala do investigador Marcos ,onde ele senta em um banco . Henrique traz um copo de água para o homem . Com as mãos trêmulas ,o professor bebe a água .
Marcos aguarda um tempo ,e espera o homem se acalmar e começa a fazer algumas perguntas :
- Me diga senhor . O que aconteceu ?
- Eu estava sendo perseguido por ele .
- Ele quem ? - Questiona Marcos .
- Pelo assassino que tentou me matar .
- Espera - Marcos se ajeita sobre a sua cadeira - Você sabe de algo ?
- Pode contar para nós - Tranquiliza Henrique .
- Eu sou a única sobrevivente do primeiro ataque dele .
- Como assim ? - Marcos levanta-se da sua cadeira assustado - Primeiro ataque .
- No ano 2008 teve três mortes misteriosas aqui em São Paulo .
- Estranho não há nenhum documento relatando estás séries de assassinatos - Marcos olha em direção do seu supervisor - Quem comandava o departamento no ano 2008?
- O senhor Cleber .
- Onde ele está ? - Pergunta Marcos .
- Morto . O seu corpo foi encontrado dentro de uma geladeira . A sua mulher confessou o crime ,alegando legítima defesa - Diz Henrique .
- Você sabia destas séries de mortes ? - Pergunta Marcos encarando o seu supervisor .
- Não . Eu entrei na corporação em 2015 . E nunca soube nada disso . Estou tão surpreso quanto você - Henrique diz encarando de volta - O caso do senhor Cleber ocorreu em segredo de justiça . A sua morte foi em 2009.
- Onde está a mulher do Cléber ? - Pergunta Marcos .
- No presídio feminino de Santana .
- Obrigado - Marcos volta a conversar com o homem - Qual o seu nome ?
- Roberto Farias .
- Você chegou a ver o rosto do assassino ,ele tinha alguma tatuagem ou marca ? - Pergunta Marcos enquanto faz a anotação .
- Eu não cheguei a ver o seu rosto . A única coisa que eu sei , é que ele é do tamanho do senhor Henrique .
- Isso já é alguma coisa - Henrique diz .
- Tudo isso está bem estranho . Temos que investigar a nossa própria corporação . Como ninguém tem o documento relatando esses assassinatos ? Alguém aqui de dentro da polícia deve saber algo - Conclui Marcos .
- Quem você quer investigar primeiro ? - Pergunta Henrique .
- Todo mundo .
Dia seguinte ,26 de março . Aniversário do policial Raul .
Sua mãe desolada com a sua morte abraça um porta retrato com a foto do seu filho . A campainha toca :
- Já vai - Grita a mesma .
Ao abrir a porta ,ela se depara com uma caixa e um bilhete em cima . Ela apanha a caixa e entra em seu domicílio .
Abrindo o bilhete .
" Homenagem do Raul "
Ela abri a caixa e solta um jeito deixando a caixa cair . De dentro da caixa ,a cabeça do seu filho rola no chão .
Continua ....
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