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Assassinato

EACF, 10 de janeiro de 2011, 23h00...

... Nevava intensamente! Eu acabara de adentrar meu dormitório. Ter verificado e trancado a porta do final do corredor não fora o suficiente para me tranquilizar. Passados vinte e cinco minutos, deitado em minha cama, ainda estava acordado — na verdade, mais do que isso: estava alerta! Do lado externo, a momentânea escuridão decorrente do sol da meia noite, potencializada pelo carrancudo céu da nevasca, metia medo. O vento, por sua vez, insistia em passar por alguma fresta, bradando feito uma assombração. Foi então que houve o grito, para coroar aquele cenário de terror.

Levantei-me e abri a porta. A luz do corredor estava acesa. A três metros do meu dormitório, vi a Dra. Ema, paralisada, defronte a seus aposentos. Corri em sua direção e objetivando olhar para dentro, afastei-a ligeiramente. Assustei-me ao ver um oficial da Marinha caído no chão, de bruços, com algo espetado nas costas, bem na altura do coração. Tomei um choque, pois me pareceu ser o almirante.

Quando me dei conta, já se encontravam no apertado corredor, acotovelando-se junto a mim - e na entrada do quarto, Ernani e Inês, além da própria Ema. Segundos depois, juntou-se a nós, para meu alívio, o almirante. Não consegui esconder a satisfação:

— Almirante? Está vivo?

Bah! Mas é claro, Basílio! Tu não tá me vendo aqui?

— Pensei que fosse o senhor ali, caído no chão!

— O quê?

Eu postara-me na entrada do quarto, impedindo a entrada dos demais, numa atitude instintiva de policial que contém a multidão e apontei para o homem caído no chão, dentro do alojamento do casal Ema e Carlos Eduardo.

Procurando enfrentar a situação com objetividade e agilidade, entrei no dormitório e agachei, para averiguar os sinais vitais da vítima. O objeto em suas costas, pela primeira impressão, parecia ser um osso. Mais tarde viria a saber: tratava-se de um osso de baleia!

Voltando-me para as pessoas que se aglomeravam na porta, declarei:

— Este homem está morto!

Ernani não se conteve e soltou um gritinho agudo:

— Meu Deus! Quem? Quem morreu?

Colocou-se entre o almirante e Ema, na porta e, vendo o morto, exclamou:

— Meus Deus! Quem é ele? E o que faz com a jaqueta do almirante?

Sugeri a Inês que providenciasse, para Ernani e Ema, a velha e empírica receita de minha mãe: água com açúcar! Diante de tantos acontecimentos, serviria para acalmar. Mas ela preferiu algo mais científico e buscou, em seu quarto, um calmante fitoterápico, à base de passiflora.

Instintivamente levantei-me e, pela força do hábito, barrei novamente a passagem da porta, proferindo de forma solene:

— Ninguém toque em nada e nem entre neste quarto!

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Voltamos ao princípio... Mas, continuo sem saber: quem, afinal, morreu? Agora, tá de brincadeira, delegado, dar água com açúcar pra acalmar? Chega de conversa, vamos logo saber!

*Registe seu voto e comentário. Grato.

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