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5

A primeira noite e Aurora ficou olhando o teto, mesmo noite e escuro lá fora, ainda sim era claro demais, depois de longo período pensando em todo o caos dos últimos dias e meses, ela finalmente pegou no sono.

O sino lá fora sendo tocado tão brutalmente, fez ela despertar no susto. Que droga estavam fazendo,para estar tocando o sino tão forte?

Ela afastou as cortinas que não pareciam ser pesadas, mas para sua infelicidade eram. E viu que a torre do sino está menos de meio met o dela.

Que ótimo!

Ela pensou que seria proposital a escolha do quarto da assassina, longe dos demais, longe da cozinha, longe até mesmo da saída.

Não tinha como fugir, pois, as torres de vigia logo atrás da torre do sino, estava perto o suficiente para ela escutar os passos dos soldados, todos bem equipados e preparados, logo a sua esquerda,dez, e a direita,e na saída de Ferdos. Sim, dois enormes soldados esperando o sinal, com enormes espadas.. isso dava a sensação de serem invencíveis,mas, ela estudou todos os pontos supostamente vulneráveis de cada um.

A primeira lição de como ter uma chance contra o inimigo, fazer o corpo todo parar, como: pegando o ponto mais fraco do corpo humano— o pescoço.

Qualquer elemento pontiagudo, e a arte estava pronta.
Ela sabia também que o ser humano só depende de um mais forte de todos os sentidos, a visão.. sem ela poderia ser fácil de fazer o que queria. E também a audição.

Tudo e um pouco mais ela aprendeu com cada um da mansão. E claro, ela era mestre em fazer suas próprias defesas, como punhais e espadas, bem, ela sempre dava um jeito de se defender.

Klaus sempre dizia que seu raciocínio era mais rápido do que os outros, e claro, ela estudou as possibilidades de sair dali viva, sem se preocupar se o castelo medonho branco, pegasse fogo consumindo a família North e seus rostos bizarros.

Pensando nisso, ela se arrepiou ao lembrar do sorriso nada amável da rainha.

Depois de um tempo tentando decidir se usava ou não um vestido, ela optou pelas calças marrons,um casaco sobretudo preto,com uma camisa de lã e uma capa forrada preta, trançou os cabelos e suas botas longas. Nada muito chique,em comparação as damas que circulavam por ali,com vestidos exuberantes, alguns com jóias imensas, cabelos altos em emaranhados de fios e até mesmo brincos que ela podia jurar que as orelhas uma hora iriam cair,pelo peso das peças.

Um desnecessário teatro para andar para lá e para cá, sem ao menos existir motivos para estarem daquele jeito, algumas moças ela sabia de onde eram, alguns dos rapazes que também andavam por ali, ela já havia recebido convite para trabalhar com eles. O que ela recusou pois o departamento de venenos não era com ela.. então ela poderia sim, deixar de fazer o trabalho.

Mas ela aprendeu algo com kamile..sua fiel confidente.

E quando ela achou que teria de andar mais um pouco até a cozinha, o jovem príncipe..apareceu bem em seu caminho.

—Gostei da vestimenta. É apropriada para seu cargo. Eu esperava em vê-la com um dos vestidos soltos que havia ali em seu armário.

Disse ele olhando ela de cima abaixo, algo que ela não estava gostando.

Mas para manter a classe e com um sorriso sem muita amizade ela respondeu:

—Não devo me misturar, sou sua guardiã, devo ser quem sou e não fingir algo.. simplesmente para chamar atenção, me mostrando ser desesperada por qualquer um aqui.
Queria conversar com a rainha. Preciso saber quando sairemos de Ferdos para Austrum.

—Soube que será amanhã,pela madrugada.. já que muitos dizem que estão sabendo sobre está decisão e alguns inimigos tentaram me matar.. precisamos ser discretos.

Ela olhou o jovem com o mesmo jeito que ele fez, de cima a baixo.

—Se quer ser discreto, sugiro algo menos chamativo. Suas botas são novas,seu gibão esta com a cor muito viva, de longe se vê o azul real, sem falar nesses anéis, e no cabelo lambido. Precisa ser como eu..se vc quiser ter vida além daqui.

—Ser como você? Uma assassina?

Ela sorriu depois do comentário dele.

—Se acha ruim, peça para uma delas —ela apontou para um grupo de damas com vestidos bufantes e decotes provocativos sorrindo em direção a ele.—lhe esconder debaixo de sua saia, e lhe levar até Austrum.. creio que não será fácil, visto que são imbecis..elas vão amar..e por julgar da fama que carrega com orgulho, você também ira amar.

Ele ficou sério olhando para ela..achou a ousadia da assassina petulante.
Mas ele sabia que ela era rígida,foi criada por isso,e no fundo até que gostou do seu posicionamento.

—Aurora Braun.. você é diferente. Se não fosse essas roupas todas lhe tapando, diria  ser atraente..julgando seu rosto.. é diferente das outras.

— Graças aos deuses..se fosse como elas, eu mesma me jogaria de um penhasco.

—Bem, vamos agradecer então aos deuses por isso, assim poderei passar mais tempo com você. Estou ansioso por isso. Só peço que não se apaixone por mim, eu sei que sou irresistível. Muitas delas falam isso.

—Com um ego gigante assim, não precisa de proteção.. e para você saber. Até nisso sou diferente delas, não és todo esse Deus que elas tanto veneram.

Ele ousou chegar perto dela, deixando ela furiosa por isso.

—É o que veremos.

Ele saiu e ela bufou.. como alguém pode se achar tanto assim? Mas ela não podia negar, ele era lindo, seu rosto era másculo, nada exagerado, sua pele branca, olhos castanhos claros,quase dourados, cabelo escuro, e altura perfeita, nem baixo nem muito alto. Ele também tinha um corpo um pouco mais robusto que khol, e pela marcação da calça, dava para ver que ele tinha belas pernas e um bumbum redondinho.

Ela riu depois de olhar aquilo tudo,um pouco demais até para ele. Mas, a realeza toda é assim,um grande e sem sentido teatro.
Ela passou amanhã em busca da rainha, que ela ainda não havia avistado e seu querido futuro rei, não ajudou em nada, só lhe irritou.

Depois de passar na cozinha, o que foram muito amáveis com ela, ela comeu e saiu para fora, ela não sabia bem o que a rainha queria dela, nada lhe foi esclarecido. Mas ela se contentou com as horas que passou, admirando o jardim, sentada em um banco de pedra, olhando as borboletas brancas e azuis que voavam.

—Achou a minha mãe?— perguntou Ethan ao se sentar ao lado dela.

—Você, é irritante. E não, não achei.

—Ela deve estar no santuário, orando aos deuses.

A face dele mudou, seu cabelo não estava mais lambido como ela havia dito, qual motivo ele tinha trocado de roupa?

—Queria que me ensinasse, como segurar uma espada direito.

Ela gargalhou.. um principe, não sabia como se defender?
Visto que ele ficou corado, ela parou.
Não era possível..era sério!

—Você não sabe?—perguntou ela agora envergonhada por ter rido.

Ele balançou a cabeça em negação.

—Eu fui treinado para saber sobre o povo, leis, escrever e ler, mas nada que me faça sentir mesmo, como um rei completo. Meu pai dizia ser desnecessário, um rei que tem uma espada é a imagem de um homem com medo e que  desconfia do seu exército. Os lacaios como ele amava falar.
Eu achava lorota.
Ainda acho.

Aquilo pegou a assassina de surpresa, visto que muitos anteriores deles era ótimos em sua defesa, alguns até viraram história de inspiração a ela.. como o rei Marcel, que foi a luta com seu povo e se fez um ótimo rei, e usava espadas.

—Bem, para você aprender, precisamos de um lugar e uma espada. Lhe ensino.

—faria isso?— ela viu um pouco de animação nos olhos dele. Havia brilho e vida.
Ela sorriu.

—Claro. Onde vamos treinar?

—Ha um salão para treinamento, só os soldados treinam ali. Mas acho que podemos sim.

—Para um futuro rei não ter certeza que podes usar seu próprio castelo branco, é duvidoso.

—Ah, é.. só que, ele não é meu.. Ferdos é do meu falecido irmão, Colin.

Espera, o irmão mais novo dele não estava vivo?

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