
12
Aurora não sabia bem o que dizer, ela sabia que a rainha lhe dava sensações estranhas,mas, tentar matar o filho..era cruel.
Porém ele achava, nada era absoluta verdade,era somente suposição. Mas se era mesmo isso.. Ethan North era o alvo até mesmo da família. Da sua própria família.
—Ethan, o que faz acreditar que possa ser sua mãe?—perguntou a assassina agora se sentando ao chão. Ele fez o mesmo.
—Ela estava estranha depois da morte do meu irmão, mal se comunicou, nem chorou, não fez nada. Ela só sabia dar ordens, alguns criados começaram a sumir.. isso até as notícias de pessoas de todo o reino, falarem de seus parentes desaparecendo, filhos, avós..era mistério que meu pai não sabia solucionar. E como mágica, inesperadamente,meu pai ficou louco. Ele fazia absurdos com os serviçais..e minha mãe não dava importância. Eu comuniquei o conselho de pico Dourado, isso antes do meu pai ser encontrado morto. Eles avisaram minha mãe e ela me esbofeteou a face por simplesmente querer mudanças deles,para por juízo nisso tudo.
Eu estava sozinho, não compreendia mais nada. Até encontrar meu pai, em seu escritório, morto.ela anda estranha, e forçar um abraço,foi demais para mim. Eu ainda sinto a presença do meu pai neste castelo.me observando. O fantasma dele.
—E como ele foi morto?
—Suas tripas espalhadas pelo chão e em sua mesa.. juntamente com um papeis que ele estava armando contra pico Dourado..o norte para ser mais exato.
Aurora entendeu, o assassino tinha um padrão, um padrão de como matava suas vítimas.. era óbvio pois começou com o seu rei e depois com seu líder, era mais óbvio ainda, ele faria isso com outro, e por mais que agora estavam ali, ambos os dois juntos, se sentiam mais sozinhos que nunca, pois se não podem confiar na família real e nem ela em seus amigos, em quem mais poderiam? Talvez, só talvez um no outro..se protegendo e tentando não morrer.
—É o mesmo que aconteceu comigo, eu encontrei Klaus assim, suas tripas para fora e ele deitado ao chão. Presumo que foi o mesmo assassino, o que é irônico. Sou uma.
—Conhece alguém que poderia fazer isso? Alguém que possa ser da mansão ou de toda Kaladeya?—perguntou ele.
—Se for algum dos meus irmãos, pode ser um jeito de deixar um pouco de sua marca mas, diferente. Pois eu sei o que todos fazem, e então não sobra suspeitos. Cada um conhece o que o outro faz muito bem. Qualquer um pode ser o assassino deles. Até duvidaram de mim, e eu não sou obviamente. Meu ataque é pelos joelhos e por fim a cabeça.
Você viu o que fiz em Cambridge, mas, ainda sim, não sei quem pode ser. Não tenho dúvidas que pode ser um dos novatos, se for bom assim, será classificado para elite maior.. o que fará muitos dos mais baixos níveis se revoltarem. Há anos ninguém da classe menor sobe para elite maior. É raro.. e eu sou a última que entrou. Eu tinha 12 anos quando fui classificada. E muitos queriam ser notados, isso faz muitos se rebelarem e sair dali,de Kaladeya. A vida é regrada, sem filhos, sem companheiros,sem ninguém. Pois se morre, não há sofrimento. Mas essa vida é cruel,há mais solidão que se possa imaginar.
Eles permaneceeram ali, sentados sendo aquecidos pelo fogo .. havia uma sintonia aos sentimentos, claro que quando se está no mesmo lugar, comas situações parecidas, entendemos o outro..sem desmerecer a luta interna.
Ethan se levantou e olhou para o quarto. Ela fez o mesmo e o encarou.
—Vou buscar seu jantar. Logo vai ficar tarde, se me permitir jantar com você, posso trazer até algum doce. Posso?
Ela olhou aquele olhos mel dele, ernaum pedido de socorro? Poderia para não passar a noite sozinhos. Ela balançou a cabeça em um "sim" ele saiu e fechou a porta.
Talvez algumas amizades são assim, diferentes mas, não tanto. Um sabia mais do outro que qualquer um ali. Ela agora sabia um pouco sobre o príncipe Ethan..sem falar que ele era diferente das duras palavras que o rotulavam.
Ela retirou as coisas de dentro da bolsa. Colocou as espadas perto a cama, seus punhais e o frasco de veneno abaixo da cama.. estratégicamente alinhados caso ela precisasse.
Depois disso, estudou os fundos, as paredes, tentando ver se havia portas secretas, mas, nada. Também analisou o jandim, e viu a rainha sair do cemitério particular..
O que fazia lá?
A porta se abre e isso chama atenção de Aurora, ver o príncipe com uma bandeja de prata, dois patroa com peixe, batatas e alguns legumes era um banquete para ela.
Isso foi muito gentil da parte dele, o que fez lembrar de khol e seus bolos.
O que será que ele andou fazendo, será que se retirou da caçada, ou, iria atrás deles, faria o serviço pelo qual foi pago?
Ela não queria pensar muito sobre isso, então tratou de se juntar a ele, organizando a mesinha perto da cama, escutando ele falando das cozinheiras e seus chiliques, ambos rindo de histórias malucas que ele passava quando era pequeno, juntamente com primos, horas que poderiam passar voando e eles nem perceber..mas isso até ele quase cair no sono.
—Preciso ir. Já está ficando tarde, se caso precisar, estarei ao lado..boa noite Aurora.
—Boa noite Ethan.
Ela se sentou na cama, olhou a sua volta, era mais luxuoso que sei quarto em seu reino, os detalhes da penteadeira, a visão que se tinha ao se olhar no espelho. Logo iniciaria seu trabalho, ela sabia que ele teria de viajar muitas e muitas vezes.. até se tornar rei.. mas por aquela noite, somente aquela, ela se permitiu descansar, e sonhar, sonhar com sua liberdade da vida que levava.
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