Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

❙❘ Vinte e Seis ❘❙

═══ • ◆ • ═══

Um beijo roubado, um amor proibido, um segredo compartilhado.

═══ • ◆ • ═══



Flashback, festa de inauguração da Santa Clara Casa de Pranchas

Clara ficou muito aborrecida. Que Rodrigo tinha um lado sombrio ela desconfiava, mas trazer a ex-namorada para a festa de inauguração da loja que ela ajudou a montar, isso ela não tolerava. Sentindo-se desolada caminhou pela areia fofa até a fogueira, o calor das chamas lhe deu certo conforto.

Diego apareceu como água gelada no meio do deserto, ele parecia a conhecer bem, primeiro lhe distraiu da angústia que a consumia por dentro, depois lhe disse coisas doces que a fez se apaixonar uma vez mais por ele, se era possível isso.

- Quer tomar um sorvete? Conheço um lugar que podemos ir agora.

Diego era o irmão inocente, ao contrário de Rodrigo que era astuto e não fazia nada sem um porquê. Mas Clara despertava algo nele um lado protetor e impulsivo, então o rapaz não viu problema em tentar animar Clara. Levou a moça em sua moto até o restaurante que trabalhava mesmo estando fechado e apreciaram o doce gelado enquanto caminhavam na beira da praia.

Clara se sentia livre, porque ela podia ser ela mesma e estando totalmente absorta da realidade ela aproveitou cada momento com Diego como se fosse o último e sem pensar nas consequências.

- Ah! O que? Você vai jogar água em mim? - Clara zombou.

Diego foi pego no flagra se abaixando com as mãos em concha para buscar um pouco da água do mar que beijavam seus pés sob a areia rígida. Soltou uma gargalhada alta. Baixando a guarda, Clara concretizou o plano, como um chute em uma bola invisível, ela lançou gotas da água espumante no rapaz que tentou virar o rosto, mas sem sucesso, sendo atingido.

- Não vai ficar assim! - ela dá um grito e sai em disparada e ele corre tentando a alcançar. Diego a puxa pelo braço e no choque de seus corpos eles se desequilibram e caem no chão juntos.

Eles param a alguns centímetros do outro, os olhos de Clara grudados como imã nos dele. Diego levantou uma mão para alcançar uma mecha loira grudada na testa para poder ver seu rosto melhor. A lua cheia saindo por detrás de uma nuvem, agora brilhava no alto do céu como um farol celestial revelando cada detalhe sob a penumbra.

Deixando-se levar pelos seus instintos, Clara tomou a iniciativa se apoiando no cotovelo e em seguida alcançou a boca dele. Era quente e macia contrastando com a pele fria devido ao vento sul que os envolvia. Encurralado entre a garota e a areia, Diego se entregou novamente e beijou Clara com todo o seu desejo, diferente do beijo de antes na fogueira, impulsivo. Sua razão, entorpecida pelo aroma de Clara, jasmim e baunilha, se desligou incapaz de distinguir o que era certo ou errado, ele só queria aproveitar cada momento com o seu primeiro amor.

- Ah! - ambos gritaram e se levantaram em um pulo ao serem atingidos por uma onda gelada. Com os pés afundados na areia sob a água do mar eles riram, riram alto. Uma alegria genuína.

- Vamos nos secar, ou você vai pegar um resfriado - Diego passou o braço por cima dos ombros a envolvendo em um abraço aconchegante na tentativa de protegê-la do vento gelado.

A poucos passos da praia, chegaram até a casa de Diego, onde a luz da lua não alcançava estava mais escuro, mas Clara não teve medo porque ela tinha Diego com ela, e isso a confortava de diversas maneiras.

Abrindo a porta com um rangido o rapaz a convidou para entrar deixando os chinelos na porta. Enquanto Diego acendia as luzes dos abajures, Clara andava com cuidado com medo de acordar alguém.

- Não tem ninguém em casa, fica tranquila, vou buscar uma toalha e roupas secas pra você tomar banho e se esquentar.

A moça respondeu baixinho e vagarosamente "tudo bem", enquanto era arrastada para uma memória da última vez que esteve ali na mesma situação. Rodrigo a buscou no meio do horário escolar e estavam sozinhos em casa. Sua mente pura escorregou através de fantasias com Rodrigo que nunca aconteceram, mas ela tinha certeza que era apenas devido a situação, pois o rapaz nunca balançou seu coração antes, ele sempre foi de Diego. Talvez naquela noite do Furacão 2000 os cupidos tenham se atrapalhado e agora tentavam concertar as coisas, Clara tinha certeza.

Clara caminhou pelos corredores até encontrar o quarto de Diego, ascendeu a luz e analisou a decoração que era diferente ao de Rodrigo. A cama estava arrumada e parecia estar sempre assim, pois não estavam amarrotadas, não havia roupas espalhadas pelos cantos e não cheirava a cigarro, como o quarto de Rodrigo.

Alguns posters estavam perfeitamente colados na parede acima da cama e o computador cinza estava coberto por uma capa em cima da escrivaninha de madeira escura e nao havia pó acumulado. Era uma sensação boa estar ali.

De repente, Diego apareceu com as toalhas e tentando conter sua imaginação fértil, entregou uma a garota.

- Aqui, a toalha - seus olhares se cruzaram, exalou. Abriu seu guarda roupa e puxou uma camisa e uma bermuda das pilhas perfeitamente organizadas, fechou a porta do roupeiro e estendeu a ela observando sua reação.

Como namorada de Rodrigo seria coerente pegar as roupas dele, mas Diego queria provocar a garota, e além disso precisava confirmar se o que ele imaginava e sentia era real.

- Você pode usar o banheiro do corredor, você sabe né?

- Sei sim, obrigada Diego.

Clara entendeu o sinal do rapaz e sem hesitar, agarrou as peças e rapidamente e se dirigiu ao banheiro antes que ele percebesse suas bochechas coradas.

Diego deu um sorriso satisfeito e se dirigiu ao outro banheiro para se lavar.

Enquanto se despia no box para não encher o banheiro de areia, Clara ponderava seu futuro incerto. Ela era apaixonada por Diego, mas não sabia como dizer isso a ele, afinal ele era o cunhado, mas depois do que aconteceu nessa noite ela tinha uma ponta de esperança e agora pensava em uma maneira de terminar com Rodrigo sem magoá-lo.


• ◆ •

Depois do banho, Clara retornou e aguardou na sala, agora ela vestia as roupas de Diego, o cabelo ela enrolou na toalha parecendo um turbante africano e os pés descalços no tapete. Verificando o grande relógio na parece acima da televisão e constatou que já passava das três da madrugada, mas Clara aguardava tranquilamente pelo rapaz, não tinha pressa alguma em voltar.

Poucos minutos de depois, Diego apareceu no corredor apenas de bermuda expondo um peitoral começando a definir com alguns gomos da barriga já aparentes. Ele esfregava a toalha nos cabelos úmidos em um movimento fluido com os bíceps flexionados e uma expressão relaxada. Com essa imagem Clara sentiu um calor subir por seu corpo e um sorriso brotou em seu rosto.

Diego parou abruptamente, ele esperava que ela ainda estivesse no banheiro e saiu despreocupado, suas bochechas coraram e sua fala saiu travada.

- Hã... você já está pronta. Quer que eu te leve agora? - hesitou por um momento com a toalha nas mãos e o cabelo bagunçado, ele queria aproveitar mais um pouco esse momento com ela, e quis ser gentil, mas Clara tinha seus próprios planos.

Balançou a cabeça negativamente segurando sua própria respiração, ansiosa.

- Primeiro senta aqui - deu batidinhas no lugar ao seu lado no sofá e apontou com o nariz para o rapaz sentar ali, o forte cheiro de sabonete e shampoo lhe atingiu como a primeira brisa da primavera quando ele se aproximou.

Confuso, ele sentiu um arrepio na espinha, ele temia sua decisão, mas ouviu atentamente cada palavra. - Tudo bem. - apertou a toalha para aliviar a tensão, ele queria passar confiança para que Clara conseguisse se expressar tranquilamente.

- Eu não sou boa com as palavras e tudo parece muito confuso agora. - deu um longo suspiro de olhos fechados.

- Mas...? - completou tentando encorajá-la, mesmo seu coração dando piruetas.

Clara respirou fundo, mirou em seus olhos e disse tudo de uma vez, sem pausa:

- Mas eu quero dizer que eu sou apaixonada por você desde que te vi pela primeira vez no corredor da escola. Naquele dia, no Furacão 2000 saiu tudo errado! Eu quase pirei quando encontrei com vocês na praia e me dei conta que...

Diego, por instinto, diminuiu a distância entre eles e a beijou. Um beijo quente e úmido, que ecoava no silêncio da sala. Sabia bem o que ela estava sentindo, a dor da traição, a raiva que consumia por dentro. Sem resistência, Clara se entregou ao beijo, envolvendo os braços em seu pescoço. Os dedos de Diego deslizaram por suas costas, a pele quente e macia sob sua palma. Jogou a toalha no chão e a puxou para si, sentindo o corpo dela se moldar ao seu. O calor entre eles era tão intenso que parecia queimar. Seus olhos se encontraram, um mar de emoções se misturando - desejo, raiva, alívio. Nesse momento, nada mais importava.

Diego passou uma mão por baixo da camisa para acariciar seus seios, esse movimento arrepiou sua pele subindo um calor indescritível. Afastando as almofadas atrás de si, ela deitou em seguida puxando ele para cima, sem desgrudar seus lábios do dele. Essa atitude só o deixou mais excitado, pressionou o membro rígido contra suas cochas.

Clara se entregou completamente ao momento. Cada cantinho do seu corpo experimentava um toque que lhe trazia alguma sensação nova e libertadora. Desligou seu pensamento e se concentrou apenas em Diego, no seu toque carinhoso e seu amor.

- Podemos? - Limitou-se a falar com a voz carregada de desejo. De olhos fechados, Clara arfou e se remexeu quando ele passou a mão entre sua pele próximo ao ventre e o elástico da bermuda. Escorregou-o pelas pernas expondo sua pele macia e alva, havia a presença de alguns pelos crescidos.

Com um misto de inexperiência e nervosismo, ele abaixou sua própria bermuda em um movimento rápido, expondo seu membro rígido que a penetrou gentilmente.

No começo sentiu uma leve resistência, seguida de um pequeno rasgo. A sensação era estranha, uma mistura de pressão e alívio. Nos momentos seguintes, a intensidade aumentou, e uma onda de prazer os envolveu. Entre o vai e vem e beijos, lambidas, suspiros e afagos, Diego esperou chegarem juntos ao ápice cobertos.

Fitando o teto envernizado, onde a luz da lua criava arabescos misteriosos, Clara sentiu um choque percorrer seu corpo. Com um nó na garganta a culpa a invadia como uma onda, lembrando-a do olhar de sua amiga apaixonado por Diego e do toque carinhoso de seu namorado. Mas, em meio à culpa, um calor a envolvia por dentro. O toque de Diego, a sensação de finalmente estar com o homem que amava, era como um refúgio seguro em meio ao caos.

Observando sua mulher adormecer, Diego sentiu uma pontada de culpa, logo substituída por uma onda de satisfação. A gota de suor escorreu por seu rosto, lembrando-o de que a realidade o aguardava. Mas ele não se importava. Clara era sua, por direito. Era como se tivessem lhe roubado algo precioso, e ele, finalmente, o tivesse recuperado. A sensação era de vingança, de justiça, de um amor que, finalmente, havia encontrado seu caminho.

Com os primeiros raios de sol dourados invadindo o quarto, Diego conduziu Clara até a casa de seu irmão. A ansiedade os consumia, mas sabiam que precisavam esperar até que todos estivessem sóbrios para revelar seus sentimentos. A despedida foi carregada de hesitação, um misto de desejo e apreensão. Radiante, Clara cruzou a porta de casa, levando consigo as lembranças preciosas da noite anterior. Cada toque, cada beijo, cada palavra de Diego estavam gravados em sua memória como um tesouro.

Ao se deitar na cama, onde deveria ter passado a noite, um turbilhão de emoções a invadiu. Culpa, excitação, alívio... Mas, acima de tudo, um amor que a consumia por completo. Entregue a esse sentimento, ela adormeceu em um sono profundo, sonhando com Diego em um dia de sol radiante, onde seus beijos eram mais doces que o mel e seus abraços, mais quentes que o sol.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro