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Capítulo 14 Se fosse homem

A audácia de enfrentar Kim Chung-hee pelo coração de Kim Kkoch-hee fazia Jeon Jung-kook preocupar-se com seus dois inimigos. Ele sabia que mesmo tendo o título mais alto, naquela guerra ele seria insignificante.

Como um belo jardim, Koguryo costumava viver uma calmaria antes da tormenta. As flores não perpetuavam acima da terra enfeitando casarões e palácios, havia uma linha tênue entre o inverno e a primavera e coisas que acostumaram-se a suportar o frio começavam a morrer para dar início a outra estação. As festividades de final de ano também se aproximavam e parecia que teriam de se contentar com o clima nevoado e seco, sem neve para as crianças e sem sujeira no telhado onde homens teriam de subir para pendurar as lanternas comemorativas.

Aquela época do ano movimentava o comércio local e acendia o espirito festivo. Na melhor das hipóteses, todos os problemas relacionados ao fato de terem três jovens imaturos e apaixonados atrás de uma única dama, seriam esquecidos por Kim Chung-hee e a família Kim daria a melhor festa de Koguryo. Eram conhecidos por sua bela ceia onde até mesmo o rei já tinha ido. Jeon Jung-kook tinha boas lembranças daquelas ocasiões e sabia que qualquer dama que se prese devia amar tais festividades, para tanto, se quisesse alcançá-la teria de ser mais audacioso que seus rivais.

— Está me pedindo uma festa? — Jeon Tae-yang questionou incrédulo. Depois de ouvir o filho dizer que lutaria, uns dias atrás, pensou que seria mais audacioso que isso.

— Não quero uma festa, um baile! Algo grandioso e bonito.

— Sabe que as melhores festividades de Koguryo são feitas pelos Kim, mesmo que nunca tenhamos sido convidados.

— O senhor uma vez me disse, mantenha seus amigos perto e seus inimigos mais perto. Kim Kkoch-hee está sendo cobiçada por dois homens poderosos, pai. E sei que temos um nome imponente, mas ainda assim, preciso lutar contra algo maior que meros legados.

— Ouvindo-o falar assim, parece que está no meio de uma guerra. Qual o plano?

— Quero que os Kim desejem essa festa, quero que sintam que são bem-vindos em nossa família e se tudo der certo, Kim Chung-hee dará a mão da filha a mim sem que me esforce.

— Uma mera festa não a trará até você.

— Sei que não, mas a festa será um prelúdio.

— Para quê?

— Logo o senhor saberá.

— Tem coisas com o qual não se deve mexer, Jeon Jung-kook.

— Não se consegue mel sem ser ferido por algumas abelhas.

Jeon Tae-yang desconfiava dos planos do filho. Apesar de ser um rapaz gentil e não muito interessado em invasivas bruscas, ele temia que o garoto pudesse ser audacioso para fazer algo da qual fosse se arrepender. O lorde Jeon já esperava que o menino quisesse lutar pela jovem Kim, mas não imaginou que fosse tão longe, afinal, quando Jeon Ban-hae teve o nariz quebrado e desenvolveu atração pela moça, não durou muito. Mas o que o lorde não percebeu, é que seu filho mais novo, herdeiro de seu título e fortuna, estava apaixonado por uma mulher cujo coração já pertencia a outra pessoa e mesmo que três homens a amassem, apenas um deles poderia tê-la.

Por ter decepcionado o pai, Kim Kkoch-hee permanecia nos domínios de Bunhong com uma expressão mais mórbida que a de Kim Ha-won. Ela circulava pelos cômodos como um fantasma atormentado e quase não dizia nada. Kim Mo-yeon preocupava-se com a menina, sempre quisera que ela andasse na linha, mas não a ponto de ter seu espirito morto por uma derrota. Kim Kkoch-hee exalava uma energia radiante que mantinha aquela família viva e sem ela, eram apenas desconhecidos em um palácio de madeira frio.

— Kim Kkoch-hee! — Kim Mo-yeon gritou a menina que seguia em passos lentos em direção a cozinha.

— Deseja alguma coisa, mãe? — apontou a porta como se realmente estivesse disposta a fazer um favor a ela.

— Nunca a vi desse jeito, ela parece mais morta que viva. — Kim Nam-joon largou o livro e fitou a irmã. — Diga alguma coisa, mãe.

— Calado, estou tentando corrigir isso. Pode ir até a cidade comprar... — parou pensativa.

— Pão! Estamos sem pão. — Kim Nam-joon sugeriu e olhou a mãe que concordou com a cabeça.

— É, será que pode ir até a cidade comprar pão?

— Não quero, mande outro. — empurrou a porta e entrou na cozinha ignorando os dois.

— A coisa está mais perigosa do que eu pensava. — Kim Mo-yeon soltou a tigela de chá. — Pela primeira vez em vinte anos, não reconheço a cria que pari.

— Ela está doente? Não devíamos chamar o médico?

— Não, não podemos chamar aquele garoto. Por causa de três meninos Kim Chung-hee destruiu a vitalidade dela, até gosto da calmaria, mas não desse jeito.

— E se piorar?

— Deem um tempo a ela. — Kim Seok-jin adentrou o salão sentando-se ao lado da mãe. — Papai nunca disse que estava decepcionado com ela, deixe-a digerir a sensação.

— Em todo caso, se ela não melhorar, traga o Dr. Choi Seo-joon. Ele cuida da nossa família a anos, conhece Kim Kkoch-hee como ninguém, saberá o que fazer.

— Pode deixar. Viu a minha noiva?

— Estava cozinhando, deixe-a, ela precisa aprender.

— Tsc... Não sei como ela ainda não desistiu. — puxou um papel e tentou tocar no assunto que descobriu recentemente. — Se fossemos pobres, seria provável que ela correria atrás do Jeon Jung-kook ou de algum outro conhecido do rei, quem sabe.

— Não somos pobres. — Kim Mo-yeon contestou em tom irritado. — Escolhemos Yoon Seon-ok porque é uma boa moça para você.

— Jurava que era por conta do dinheiro.

— Dinheiro? — Kim Nam-joon perguntou. — Achei que tivesse gostado dos cavalos, irmãozinho. Se não quer as riquezas dela, porque não os devolve?

— E você que nunca casará porque é o segundo em tudo!

— Tsc.

— Pare de implicar com o seu irmão, Kim Seok-jin.

— Vou tomar um chá na cozinha. — Kim Nam-joon levantou e deixou os dois. — Kim Kkoch-hee não estava aqui?

— Pegou uma garrafa e saiu para fora. Posso ajudar em algo?

— Por que perde seu tempo ferindo suas mãos na frente do fogão como se o Kim Seok-jin se importasse com isso? — tomou as mãos de Yoon Seon-ok e encarou-a. — Esqueça essas regras, faça o que quer fazer.

— Não posso. — puxou-as de volta. — Devo me tornar uma dama.

— Você já é uma dama, Yoon Seon-ok. Bela e muito gentil. — olharam-se. — Pode não entender as regras para ser uma lady, mas desde que chegou se esforça para fazer o melhor que pode. E para quê? Um dia isso não vai importar.

— Gentil dizer isso, mas ainda sou a noiva de alguém e preciso aprender o necessário para a mãe do noivo me aprovar. — sentou-se e Kim Nam-joon lhe serviu chá antes de sentar ao lado dela.

— Kim Kkoch-hee aprendeu tudo isso e decidiu não ligar, mesmo assim tem o coração de três homens. Não seria melhor casar por amor do que pelo dinheiro de alguém?

— Mas eu amo seu irmão!

— Ama mesmo? O rabugento e autoritário, que acredita ter o rei na barriga e dorme com metade das mulheres de Koguryo? É com esse tipo que quer mesmo casar?

— Serei uma boa esposa, Kim Nam-joon. Mesmo que seu irmão não seja um bom marido.

Com uma garrafa de soju de pelo menos cinquenta anos, Kim Kkoch-hee se meteu no jardim com um arco e flecha velho que costumava usar quando criança. Ela não era muito boa, principalmente embriagada, mas estava decepcionada e irritada o bastante para achar que beber aquela garrafa e atirar flechas sem um alvo fosse dar em algo bom. Puxou a rolha com os dentes e cuspiu na grama bebendo vários goles de uma vez. Sentiu seu interior queimar e cambaleou quase caindo, mas endireitou a postura e continuou em pé pela força de sua má vontade. Deixou a garrafa no chão e pegou o arco se posicionando enquanto tentava mirar. Ela já via mais de dois círculos vermelhos e não tinha ideia de qual deles era o certo, mas soltou a flecha mesmo assim.

Inclinou-se atrás de uma outra flecha e riu debochando de si mesma enquanto tentava alcançar a garrafa no chão. Ela deu dois pequenos passos, mas o vidro debruçou e metade do conteúdo foi absorvido pela terra. Kim Kkoch-hee resmungou sem dizer nada e tomou mais dois goles antes de erguer a cabeça bruscamente desamarrando seu cabelo. Posicionou o arco a esquerda do alvo, grosseiramente longe de acertar algo, na verdade. Piscou duas vezes tentando enxergar e fechou os olhos lembrando-se do porquê escolheu fazer justamente aquilo. Kim Chung-hee havia ensinado os cinco filhos a manusear arco e flecha, sem distingui-los por sexo e ela se lembrava de como ficou feliz por seu pai ter feito tal coisa.

No instante seguinte lágrimas debulhavam seu rosto e voltava a admitir a derrota, chorando pela culpa e porquê de alguma forma sentia que seu pai não a perdoaria e mais, não poderia casar com Tae-hyung se assim quisesse porque ela era uma Kim cujo destino estava fadado a prisão e autoridade.

— Deve usar mais os ombros do que o pulso. — ouviu uma voz que lhe assustou e ela soltou a flecha sem querer, quase matando o desconhecido.

— Ficou maluco? — gritou e depois começou a rir. — Você fez uma cara, uma cara horrível. — sentou-se no chão e continuou a rir, antes de voltar a chorar.

— Odeio vê-la deste jeito.

— O que faz aqui? Meu pai vai matar você e enterrá-lo em uma cova rasa.

— Seu pai não está na cidade. — sentou-se ao lado dela. — O que faz aqui fora com uma garrafa de soju roubada e um arco e flecha? — tomou um gole e encarou-a.

— Estou pensando. — colocou os braços sobre os joelhos e respondeu tentando parecer sóbria.

— Hum... — também colocou os braços sobre os joelhos e seguiu o raciocínio da jovem. — E no que pensa?

— Por que quer saber?

— Quero pensar com você.

— Estou pensando na época em que eu não sabia o quanto era difícil crescer. Quando Kim Ha-won sorria, quando Kim Seok-jin e Kim Nam-joon não se importavam em brincar comigo e com a minha irmã. Sabe, eu costumava fugir do palácio quando mais nova.

— Sério?

— Uma vez eu conheci até o rei. — baixou a cabeça e riu. — Ele se vestia tão pomposo que parecia uma menina.

— Aposto que não era ele quem escolhia as roupas.

— O garoto pediu para casar comigo e nem tinha ideia de quem eu era. Estúpido.

— Por quê?

— Ele ficou no meu coração por tanto tempo, pensei que lutaria por tempos melhores, por direitos iguais. Pensei que ele era diferente, mas quando fez dez anos fugiu covardemente abdicando de responsabilidades que mudariam tudo.

— Não acha que ele fez o que tinha que ser feito? E que talvez também esteja no coração dele?

— Se realmente fosse verdade ele não teria ido, teria procurado a menina da árvore com quem prometeu casar. — levantou-se e limpou as lágrimas pegando o arco. — Kim Kkoch-hee, a mulher mais deprimente de Koguryo. — mirou.

— Você é canhota? — levantou-se ajustando a mira da moça.

— Desde que nasci, apesar de minha mãe viver me obrigando a escrever com a mão direita.

— Por que é muito difícil não borrar todo o papel. Perdoaria o príncipe se ele voltasse?

— Eu o socaria. — soltou a flecha depois ergueu o punho. — Bem no nariz e perguntaria porquê.

— Por quê?

— Por que ele fugiu e me deixou aqui, porque nunca me procurou, porque fez uma promessa tão vazia e tão boba, mas que alimentou minhas esperanças de casar por amor, porque me fez amá-lo, eu era uma criança tola, tão ingênua. Imbecil.

— Não está jogando muita responsabilidade em cima do Park Ji-min?

— Senhor Min, sei que são meio que parentes, mas Park Ji-min é um babaca, não o defenda! Agora o pai dele está entre a vida e a morte e o garoto que nem cresceu aqui terá que assumir o trono. Ele sabe das necessidades do povo? Sabe lutar pelos fracos? Não! Ele se escondeu covardemente enquanto muitos morriam.

— Kim Kkoch-hee, você está irritada. Não devia julgá-lo sem saber do seu ponto de vista.

— Dane-se! — ergueu o dedo e cambaleou. — As pessoas precisam de alguém que os conheça, não um mimado fujão.

— Certo, talvez ele seja um fujão.

— É! Mas o que você faz aqui?

— Vim ver como está, vi o que houve entre você e seu pai.

— Se eu fosse homem duvido que falasse comigo daquela maneira. — aproximou-se sussurrando. — Sabe com quantas mulheres Kim Seok-jin já dormiu? Ele não diz nada para o meu irmão promiscuo. Eu disse que o odiava, devo ser mesmo uma pessoa horrível.

— Você não é horrível. Só estava brava, dizemos o que não queremos quando temos raiva.

— É. — olhou o céu e surpreendeu-se. — Uma estrela cadente, olha, olha! — apontou. — Tenho que fazer um pedido. — passou a mão na roupa percebendo que não tinha bolsos, virou-se para Park Ji-min, enfiou as mãos nos bolsos dele e fechou os olhos fazendo um pedido.

— Você é mesmo uma figura. — encarou-a enquanto ela murmurava de olhos fechados. — O que pediu?

— Não vou contar, é segredo!

— E é uma coisa boa?

— Sim, é sim. — tirou as mãos do bolso dele e se afastou. — Obrigada senhor Min Yoongi.

— Pelo quê?

— Quebrar algumas regras.

— De nada, eu acho.

— Preciso entrar, está quase na hora do jantar.

— Foi bom revê-la, Kim Kkoch-hee.

— É, digo o mesmo. — acenou o e saiu.

O adocicado perfume misturado ao cheiro de soju, próximos o bastante para que ele pudesse senti-los, fechou os olhos e respirou profundamente sugando para suas fossas nasais os últimos resquícios da presença daquela mulher. Aquele pequeno tempo foi tão precioso para ele, mas ao mesmo tempo esclarecedor, Kim Kkoch-hee amou Park Ji-min em algum momento, mas será que ainda o amava ou seu coração pertencia a outra pessoa?

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