Capítulo 4
Olá queridos, ando meio desanimada para continuar essa fanfic, talvez até mesmo vocês não estejam satisfeitos com o conteúdo ou com a minha escrita.
Eu queria muito melhorar e busco isso todos os dias mas nem parece o suficiente.
Não tô vendo evolução por aqui...
Enfim, mas irei tentar até onde achar que for necessário, se eu não vir resultado, vou parar com ela.
É isso, muito obrigado aos que estão aqui em meu apoio.
☪
E havia uns dias que eu estava em uma casa e em uma vida totalmente diferente da qual eu era acostumado a 20 anos, talvez houvessem se passado algumas semanas, ou alguns dias, não fiz questão de contar, não quanto todos pareciam exatamente iguais.
Eu não tinha muita oque fazer já que a casa fazia tudo por si só, Sohie não parava em casa e tenho certeza que não teria tempo para me dar atenção, Juwon era o único que se comprometia para me dar um pouquinho de conforto que fosse, tirar a mim daquele quarto e me levar para alguns pontos de Hera que ele conhecia, passei a caminhar por Hera mais constantemente acompanhado a Juwon que se mostrava ser muito gentil e atencioso.
Já Jeongguk... Jeongguk era um caso do qual eu não gostaria de perder um segundos sequer do meu tempo, ele fazia um bom trabalho fingindo que eu não existia na casa e outro melhor ainda me olhando com cara feia sempre que se dava ao trabalho de perceber minha existência, eu retribuía sempre com uma careta ou mostrando a língua, ele apenas me olhava dos pés a cabeça e ria com deboche.
Canalha, era uma das várias palavras que dirigia ou gritava quando ele estava me importunando sendo completamente mal educado e estúpido.
Estava segurando um dos livros que eu havia encontrado na biblioteca a alguns dias atrás, haviam só gravuras de casais felizes, umas pinturas em miniatura, parecia um álbum de pinturas reduzidas, talvez fosse 5 ou 6 da tarde, eu não sabia, mas estava estupidamente entediado e mesmo que eu chegasse a ver as folhas do livro e os desenhos, não conseguia entender dois terços.
Ouvi a porta do meu quarto abrir e quase pulei da cama, era Juwon, escandaloso como sempre.
— Sei onde podemos ir hoje! — ele pulou na minha cama como uma criança, meu corpo quicou com o impacto e me obrigou a fechar o livro.
— Onde você quer ir agora? — Juwon havia me apresentado grande parte da cidade de Hera, tudo muito rico e sofisticado. — Alguma outra loja de calcinhas de renda?
Ele havia se tornado um único companheiro além da própria casa que estava mais comigo do que qualquer outra pessoa dentro dela. Juwon riu jogando um travesseiro em mim.
— Não, seu besta, é uma taberna. — franzi as sombrancelhas.
— Em Calyd tinha tabernas, eu não posso dizer que tenho boas lembranças desses lugates. — confessei, Juwon virou os olhos dentro das órbitas e puxou o livro dos meus dedos o jogando no chão.
— Não vou pelo ambiente, vou pelas bebidas, tabernas servem os melhores vinhos porque é o único lugar que os deixam em conserva até a morte. — falava isso porque eles não se importavam se a bebida estava velha demais ou não, também pela falta de higiene que os impediam de verificar a validade dos produtos.
Foi a minha vez de revirar os olhos me encolhendo na cama e cobrindo meu corpo com o edredom.
— Não quero, vá sozinho.
Juwon arrancou o edredom de cima de mim.
— Você vai sim, anda. — estranhei o tom que mudou muito de repente, mas ele estava sorrindo antes que eu podesse perceber.
Juwon era assim, uma constante e assustadora mudança de expressão, atitudes e sentimentos.
— Tá, mas eu não vou beber. — falei abrindo o guarda roupa.
— Você não precisa.
🌙
Eu estava agora na taberna onde Juwon me obrigara a vir, não era o lugar mais requintado que eu coloquei os pés depois de explorar grande partes das lojas de luxo que Hera oferecia, o ambiente fedia a vinho e tabaco, sem contar o odor forte de suor e barba molhada, mesmo assim me obriguei a caminhar mais para dentro conforme Juwon segurava meu braço, fazia poucos dias que nos tornamos amigos e eu ainda estava lutando para me acostumar com o toque físico que ele gostava.
— Meu grande amigo Conan, a quanto tempo está na cidade? — Juwon disse para um homem barrigudo e barbudo como todos os outros da taberna.
Me encolhi com a encarada que o tal Conan não se obrigou a esconder, senti seu olhar queimar cada centímetro do meu corpo, olhei para Juwon que sequer parecia ter notado.
— Já faz alguns dias. — ele disse, só então notei os dentes meio tortos dentro da boca e a pele meio escamosa debaixo das roupas. — Não irá apresentar seu explendido acompanhante?
Engoli em seco. Juwon sorriu.
— Esse é Taehyung, Tae, esse é Conan, ele veio de Goryhd, é um dos nossos carteiros ele tem passe livre. — Juwon havia me explicado vagamente sobre os passes livres, que nada mais eram o número limitado de espécies que podiam passar de um reino para o outro sem apresentar ser uma ameaça.
Cada reino possuía um ou dois, eu havia acabado de conhecer um de Goryhd, um dos espectros de muitos que viviam em cada reino.
— É... Um prazer. — eu não tinha certeza se de fato era, mas quando o vi sorrir com os dentes tortos e sujos, um sorriso carregado de malícia que fez minha coluna eriçar como a de um gato sob ameaça.
— O prazer e todinho meu. — engoli saliva quando percebi a mordida nada discreta no lábio inferior, segurei um dos braços de Juwon, sussurrei em seu ouvido.
— Podemos ir embora? Já não me sinto confortável aqui. — mas eu não tive certeza que ele me ouviu, não quando segurou o homem pelo pescoço num meio abraço e o levou até o balcão com jarras de bebida.
— Vou beber, cê vem? — eu me senti obrigado a segui-lo.
Sentei-me no banquinho de cor marrom um pouco mais algo que a minhas próprias pernas, senti o cheiro de Gin e Rum ainda mais intenso de perto e foi inevitável não sentir o estômago revirar.
Observei a conversa de Conan e Juwon de longe, eles evitavam olhar na minha direção embora eu soubesse que Conan fazia muito isso indiscretamente, senti que estava pelado no meio daquela multidão.
Juwon bebeu, perdi o número de Gin ou vodka que Juwon ingeriu conforme as horas foram passando, quanto mais lânguido de bebida Juwon mais conseguia me deixar em completo desespero. Conan enchia cada vez mais seu copo e ele olhava para mim todas as vezes.
É óbvio que eu sabia que aquilo era uma oportunidade perfeita para esse espectro esquisito, embriagar Juwon até ele não conseguir lembrar do próprio nome e então tentar seja lá o que ele queira tentar comigo e eu não estava nem um pouco disposto a descobrir.
Levantei do banquinho, para a minha surpresa e desespero Conan levantou-se junto e quanto mais passos em direção a porta eu conseguia dar mais passos na minha direção ele avançava, mais e cada vez mais até sentir meu coração tentando subir pela goela, terror tomou meu rosto quando aqueles olhos se transformaram em duas fendas amarelas e enquanto sufoquei um grito.
Olhei na direção de Juwon, mas ele estava caído sobre o balcão e nem a pal que eu iria deixar algo acontecer comigo sem antes lutar.
Na verdade.
Correr.
Foi a única coisa que latejou continuamente na minha cabeça, como se estivesse inflamado e vermelho, consegui atravessar de uma ponta para outra na taberna e alcançar o limite, mas aquela coisa não humana era muito mais rápida do que suas pernas curtas permitiam e quase vi meu fim quando abri a porta e vi que mesmo se eu corresse com minha vida, aquela coisa me alcançaria, ele era surpreendentemente rápido.
Mas assim que atravessei o batente rangido me choquei contra algo duro que sequer se moveu contra meu corpo, minha visão conseguiu capitar então Jeongguk parado na minha frente com o olhar fixo no meu rosto quando eu estava praticamente aconchegado entre seu peito, talvez seja pelo pavor que ainda tomava meu rosto e meu corpo trêmulo, mas ele me encarava com a mesma expressão fria no entanto jurei ver um lampejo fumegante de fúria brilhar nós seus olhos violetas.
Jeongguk era surpreendentemente quente e confortável, meu corpo conseguia ser um pouco menor comparado aquela montanha de músculos que ele era, ele conseguia ser um macho macio apesar de firme. Ele desviou o rosto do meu, minha cabeça aconchegada debaixo do seu queixo o permitia ter a visão perfeita de quem me perseguia a alguns minutos atrás.
Jeon era severo até mesmo na forma de olhar e ele conseguiu ser ainda mais intimidador quando encarou aquele... Homem, eu podia jurar que o corpo firme a minha frente tremeu, mas sabia com todas certeza que não era medo.
— O que você pretendia fazer, Conan? — a voz saiu gelída, ácida e cortante.
O espectro tremeu dentro das próprias roupas, o rosto de repente ficou lívido, num momento um homem velho e ruivo no outro ele era uma presa indefesa, cuja pele tão pálido que parecia congelada. Talvez ele conhecesse Jeongguk e sabia exatamente onde estava se metendo.
— E-eu... Nada, eu não ia fazer nada. — foi oque ele respondeu, a voz trêmula dispensada no ar junto com as mentiras que Jeongguk não se deu ao trabalho de crer.
O Jeon estava novamente com os olhos nos meus, eu consegui ler debaixo daquelas linhas de expressão severas um traço delicado de compreensão no olhar, eu quase me perdi ali dentro, quase me afoguei naquele traço, mas ele me cuidou em puxar de voltar.
— Me espere lá fora. — foi tudo oque ele falou, antes de entrar porta a dentro e fecha-la atrás de si.
Eu caminhei para fora e alguns poucos minutos depois, gritos começaram.
☪
Gostaram? Espero que sim.
Capítulo é curto. Me perdoem. Até próxima semana.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro