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Capítulo 20

Encham esse capítulo de comentários, ele tá muito bom.

Boa leitura amores.

Ps:No final tem um pequeno "pov" do Jeongguk.

Chegamos em Hera pela manhã, o sol amarelo derramava timidamente seus raios de ouro sobre a terra a alimentando e cuidando, eu podia ver tudo isso pela janela do convés enquanto a embarcação se aproximava do porto, havia acordado poucos minutos atrás mesmo achando que dormiria mais depois da noite infernal de ontem.

No entanto, eu havia conseguido dormir muito bem, meu corpo estava sempre aquecido e confortável, Jeongguk não se atreveu em tocar em mim a noite inteira, não ousou invadir meu espaço mas cuidou do meu bem estar enquanto estava ali ao seu lado.

E era isso o que ele sempre fazia, um príncipe escondido que cuidava das pessoas sem pedir nada em troca.

Odiava ter que admitir, mas ele era lindo até mesmo dormindo, eu observava ao meu lado, seu corpo estava em direção ao meu e estavamos um de frente para o outro, a luz que entrava pela pequena janela redonda deixava o tom de sua pele mais acentuada, brilhante e de longe parecia veludo, os pelinhos cintilavam em um dourado quase branco e seu corpo se movia pela respiração calma.

As asas calmamente repousavam logo atrás dele se movendo vez ou outra.

Parecia um anjo viperino, mas que de mal algum representava.

Odiava confessar ainda mais, que eu poderia passar o resto do dia inteiro assim, o olhando dormir.

Revirei os olhos internamente completamente envergonhado com os meus próprios pensamentos e feliz por consegue mante-los na bolha grande parte do tempo, no que eu estava pensando? Ele continua sendo um ignorante.

Suspirei, a briga era interna com o subconsciente atacando aquele lado irracional que só pensava com os sentimentos, mas Jeongguk estava ali, alheio a tudo, respirando calmamente e completamente indefeso.

Sendo sincero era a primeira vez que eu o via tão sereno, talvez... Jeongguk confie tanto em mim que não me vê como ameaça e sente livre para as jogar no mar do sono tranquilo pois sabe que eu não lhe faria nenhum mal...

“ provavelmente ele só estava muito cansado" pensei.

Eu o senti mecher debaixo dos lençóis, logo um arrepio se acometeu pelo meu corpo quando ouvi sua respiração, ele estava lentamente despertando, as asas se agitavam sem brusquidão como se espreguiçasem.

Jeongguk piscou os olhos lentamente, chocou as asas uma na outra preguiçosamente, batendo os cílios nas bochechas que estavam roseas, parecia tão leve, ele espreguiçou-se tencionando os músculos exposto dos braços e barriga, fez uns sons estranhos e então um longo suspiro quase de alívio atravessou seu lábios, enquanto isso eu o observava em silêncio, o edredom tampando parte do meu rosto mostrando apenas o suficiente para vê-lo.

Ele permaneceu alguns segundos encarando o teto e logo depois aquele olhos galáticos e violetas vieram para mim, cheios de sono e inchadinhos... Eu nunca tinha o visto assim... Tão... Casual, sem a máscara efêmera da brutalidade, sem as sobrancelhas juntas para colocar medo, sem aquela postura de intocável.

Apenas Jeongguk, de pele lisa como cetim, branco como a neve do templo de Gaia, leve como as próprias nuvens que alcançavamos no céu... Era... Ele.

Eu podia ver nitidamente, a fita que impedia meus olhos escorregara pelo meu rosto até cair no chão, e então eu estava vendo ele, nu e cru.

Nunca deixara de ser belo, Jeongguk tinha uma beleza bruta de alfa, um rei cruel e impetuoso, seus olhos destoavam de todo aquele retrato de homem bestial e feroz, lindos olhos doces e gentis, destes que ele só mostrava durante a manhã depois de recém despertar, quando não estava usando máscara alguma além da sua pele deleitosa e beleza selvagem destruidora.

Era tão lindo, eu podia dizer isso com segurança pois sabia que ele não ouviria.

Não sei ao certo quanto tempo se passou desde que ele havia acordado e nem quanto tempo ficamos nos encarando... Ou melhor, eu absorvendo cada detalhe memorável do... Ele inteiro, ouvimos algumas vozes e então pela janela o porto estar mais perto e percebemos que havíamos enfim chegado ao nosso destino.

Ninguém se moveu para sair.

Eu temia mover um músculo e aquela sensação de estar preso dentro de uma moradia famíliar fosse embora, ainda estava tentando manter a calma, lembrando dos nossos acontecimentos em Quicéra e o quão próximos estávamos, eu tinha medo de mudar.

Que de repente, tudo se tornasse uma apenas lembrança.

Eu lia essa mesma preocupação nos olhos dele.

Passei meu olhos um pouco abaixo do seu queixo, seu pescoço estava nu, ele quase sempre usava camisas de gola alta, havia tinta negra ali e acompanhando-a com os olhos eu podia ver o começo da tatuagem no seu ombro direito, ele estava sem camisa.

Eu podia ver a tatuagem pintando perfeitamente destoante da sua pele, não havia decifrado o desenho, mas ela acompanhava os músculos do braço que estava metade escondido pelo edredom assim como o seu peito nu.

Eu mal havia me dado conta da tensão que acabei criando, de repente estava quente, não só o quarto, mas meu corpo e os olhos dele em mim.

— Bom dia, docinho. — sua voz estava rouca e mais grave do que normalmente era, a maneira ofegante pelo qual o apelido havia sido pronunciado fez cócegas no meu estômago.

— Jungoogie... — então eu havia descoberto um novo sentido para aquele apelido, um que deixava Jeongguk ofegante e vermelho nas orelhas.

— Está na hora de sairmos. — ele sussurou de volta, apenas concordei com a cabeça, no entanto ele não se moveu para sair da cama, tampouco eu fiz o mesmo. 

— Você não vai? — ele suspiro, se movimento pelo o que parecia encomodado.

— Vá na frente, querido. — novamente, tive forças apenas para mover a cabeça em concordância.

Retirei o edredom quente, mesmo assim não senti impacto com o frio, haviam dois lado da cama que eu poderia levantar e sair, o lado fácil, que eu poderia apenas arrastar o corpo e sair... E o lado que eu queria ir, que era passar por cima de Jeongguk e ir direto para a porta.

Eu sabia que algo dentro de mim havia mudado desde a viagem... Tudo me instigava a querer e querer.

Então movi meu corpo lentamente em sua direção, meu rosto era uma máscara da imparcialidade, uma das minhas pernas atravessaou a linha que era Jeongguk, ele estava entre as minhas pernas, com os olhos arregalados e os lábios levemente separados, de repente ele estava imóvel.

Sentei sobre seu quadril fingindo estar equilibrando o corpo para enfim atravessar, ouvi um som de suspiro saindo dos lábios de Jeon logo antes de eu senti-lo por inteiro.

Jeongguk estava rijo... E eu não estava falando dos músculos.

Um formigamento estranho se alastrou pelas minhas veias junto a um calor insuportável que eu sabia que não vinha apenas de mim, eu estava queimando por fora e sangrando lava por dentro, a atrito entre minha bunda e aquela parte que pulsava dele estava despertando um monstro que eu nunca fiz ideia que guardava.

Com um segundo era eu quem estava ofegante e arrependido da ideia de provocar desta forma, eu poderia ter atravessado pelo outro lado e ido embora.

Jeongguk estava com os olhos fechados, não movia um músculo sequer e eu podia sentir a palpitação agressiva de seu coração na minha palma, no entanto, também não me movi para sair dali, temia qualquer movimento brusco e a gaiola do monstro se romper sem a minha permissão.

Eu podia sentir meu coração pulsando no corpo inteiro.

"Grande ideia gênio!" Pensei.

— V-você já pode ir... — foi quase uma súplica, ele estava cheirando bem naquele momento, eu podia sentir o cheiro.

— Si-sinto muito. — eu me arrastei para cima de modo que eu podesse alcançar o chão com o pé esquerdo e isso foi a causa de um maior atrito entre nossos íntimos.

Naquele momento eu pude o sentir com mais realidade, quando percebi que o momento era real e eu quase me esfregava de vontade, o suspiro saiu de ambos os lábios, de sobrancelhas juntas eu o olhei por cima enquanto tentava domar aquela sensação devastadora de que estava sendo destruído de dentro para fora, Jeongguk lacrimejava e de alguma forma eu sabia o significado daquelas finíssimas lágrimas acumuladas na linha d'água... Prazer.

Tentei abrir a boca para pedir desculpas novamente, mas passei a temer os sons que sairiam dos meus lábios dali em diante.

Respirando fundo eu ergui o quadril, um turbilhão de pensamento indecentes invadiram minha mente, pensamentos que eu nunca havia sequer sonhado antes.

Jeongguk parecia mais desesperado que aliviado.

Uma das minhas mãos alcançou o início do colchão, mas em contrapartida toquei nas penas macias de suas asas e foi quando aquele gemido rouco e incontido sobressaiu meus pensamentos, eu estava sentindo uma formigação conjunta e tinha que sair imediatamente dali.

Então finalmente atravessei, minha pernas pareciam gelatinosas e eu sentia que estava esmagando areia movediça a cada novo passo, Jeongguk não disse nada, era possível ouvir apenas a sua respiração desregulada a beira da cama assim como a minha estava.

Me segurando nas paredes eu consegui me mover para fora do quarto e desesperadamente procurar um banheiro.

🌙

Quando sai do barco finalmente de banho tomado, foi impossível não procurar Jeongguk com os olhos, ele estava conversando com Nanjoon depois de uma barraca de peixes, apressei os passos para alcança-los quando vi Nanjoon perto demais.

"Que problema ele tem com espaço pessoal?" Me perguntei bufando.

Jeongguk olhou para mim, seus olhos estavam quase totalmente negros quando olhou para mim, com aquela íris violeta sendo apenas uma linha circulada e colorida ao redor da pupila escura.

Ele pareceu não ouvir mais uma palavra que Nanjoon estava dizendo até eu chegar mais perto e Nanjoon chamar a atenção de Jeon .

— Jeongguk, tá me ouvindo? — Nanjoon puxou o cinto da calça dele.

Jeongguk desviou os olhos piscando algumas vezes antes de olhar para Nanjoon.

— Ah, sim, claro. — um suspiro. — Precisamos ir, até a próxima Nanjoon.

— Até. — ele se foi lançando uma piscadinha na nossa direção.

Jeongguk apenas riu com deboche, nem mesmo foi um riso.

— Ele sempre foi assim? — perguntei depois de uma certa distância, quando começamos a caminhar até a floresta onde chegaríamos na casa.

— Sim. — respondeu.

— Quando vocês se conheceram? — voltei a questionar.

— A mãe da sua biza vó nem sequer era viva nesta época. — bufei.

— Quando ele começou a sentir tanto interesse em você? — Jeongguk ficou quieto a alguns passos a frente de mim enquanto caminhava.

— Por que quer tanto saber? — ele olhou sobre o ombro, o sorriso canalha no canto da boca quase me fez retornar a estaca 0 onde eu apenas o odiava e não sentia nenhum sequer sentimento bom que o envolvesse.

— Você muda de personalidade de acordo com o reino em que está? — não obtive resposta.

A casa estava sempre muito organizada mesmo que seja por fora, a atmosfera era a mesma de quando fui arrastado para Hera por Juwon e Sohie pela primeira vez me causando uma certa sensação nostálgica, Juwon estava ao meu lado naquele dia e quando travei ele me pôs no colo e me carregou para dentro da casa.

Coisa que Jeongguk só faria se estivesse drogado e... Distraído nos meus próprios pensamentos não vi onde estava colocando os pés assim que estava subindo a pequena remessa de escadas, acabei tropeçando em uma delas e caí como um boneco de neve.

Em meus pensamentos atribuídos ao cavalheirismo de Juwon, pensei que seria ajudado, mas no lugar disso ouvi Jeongguk se acabando de rir.

— Eu não acredito nisso. — bufei revirando os olhos enquanto Jeongguk ria de mim espalhado no chão.

— Desculpa, eu vou ajudar você. — mas antes ele esperou acalmar o próprio riso e vir ao meu encontro.

Jeongguk me ergueu como se eu não valesse uma pena.

E ele ainda estava rindo.

— Canalha.

— Você ficou tão bonitinho, parecia um boneco de palha. — disse enquanto ria arrumando as minhas roupas amassadas.

Eu não estava bravo, longe disso, mas tinha que manter minha postura de todo modo.

Quando entramos a casa definitivamente estava com saudades, na cozinha havia um banquete de muitas coisas que eu ainda não havia esperimentado, havia decorações por todo lado e eu sentia a vibração de energia sincera no ar, ela estava nos dando boas vindas e demonstrando o quão falta fizemos a ela.

— Casinha! Que saudades de você! — corri para abraçar uma das paredes e a brisa que balançou meus cabelos foi como ter sido retribuído ao abraço.

Eu nunca havia sentido uma saudade tão sincera, não depois que minha madrasta morreu, desde minha infância eu tive poucas oportunidades de sentir alívio e tranquilidade ao retornar ao lar, porque querendo ou não eu nunca tive um lugar para chamar de lar ou um alguém para sentir saudades.

Minha vida até os vinte anos sempre foi regada a tristeza, fome e incertezas de saber se amanhã seria um dia melhor ou não.

Observando o meu redor e como as coisas haviam mudado drasticamente... Hoje eu sentia saudades de uma casa doméstica, de meus irmãos e meu pai... E eu tinha finalmente um lar, por mais irritante e rabugento ele fosse.

Contive o sorriso quando olhei para Jeongguk, ele não poderia ouvir mais pensamentos por isso notei a interrogação enorme no seu rosto diante a minha crise de existencialismo no momento, mas eu queria abraça-lo porém senti que ainda não tinha liberdade o suficiente para tal.

— Estou faminto! — foi a primeira coisa que pensei tentando dissipar os meus próprios pensamentos.

Todos se juntaram a mim uma minutos depois e eu pensei que poderíamos almoçar em paz até Juwon chegar.

Ele tinha algo muito mais amedrontador no seu rosto depois que descobri coisas sobre ele, mesmo não sabendo um por cento da história, Juwon não me trazia sentimentos ruins e ele sentiu isso quando olhou na minha direção com as sobrancelhas juntas e um olhar duro de decepção.

— O que foi que disseram a você? — mas Jeongguk não deixou que ninguém terminasse uma palavra quando avançou em Juwon buscando explicações.

— O que você fez?! — ele estava novamente muito irritado, daquela forma nem mesmo sua própria mãe se dispor a tentar separa-los.

— Do que você tá falando? — o irmão mais novo tentou se soltar de Jeongguk e daquela fúria que o guiava.

— Invadiram o abrigo, enquanto você estava aqui! Não moveu um dedo para ajudá-los Juwon! — Jeongguk falava aos gritos, tinha como notar que aquele tópico o tocava.

Juwon juntou as sobrancelhas e com um empurrão forte soltou as mãos de Jeongguk de si.

— E o que eu tenho haver com eles? — raiva, fúria, um retrato da insensibilidade. — Isso foi ideia sua, eles são sua responsabilidade!

Juwon gritava de volta.

— Isso significa que você não pode sequer ajuda-los Juwon?! Você é um dos governantes de Hera, como pode não ter feito nada!? Pior, como pode permitir a passagem daquelas porcos no nosso reino?! — Jeongguk empurrou Juwon que tropeçou alguns passos antes de avançar no irmão e fazer o mesmo.

— Como eu poderia saber?

— Era seu dever se manter atento a qualquer movimento suspeito em Hera, Juwon. — Sohie se posicionou. — Sob nossa ausência, você é quem manda.

Ela estava claramente irritada pela entrada de estranhos em seu território, Jeongguk irritado pelo medo do terror que eles poderiam ter causado.

— O que diabos te manteve tão ocupado para você não notar esse deslize Juwon? — Jeongguk perguntou logo se irritando pela falta de resposta do irmão. — Responde filho da puta!

Ele iria avançar novamente, mas o contive no lugar.

— Não faça nada que pode se arrepender depois Jeongguk. — ele não fez questão de me olhar enquanto respondia.

— Não a nada que possa fazer me arrepender de qualquer atrocidade que eu faça com Juwon, Taehyung, nada. — e então dá maneira mais irritada possível ele se soltou de mim.

Iria averiguar a situação, provavelmente sem saber o que encontraria depois daquela porta.

E ele estava prestes a ir, para onde os meus olhos não poderiam testemunhar a sua segurança e durante toda a sua caminhada lenta até a porta, meu coração foi dissolvido em angústia, ele caminhava lentamente, como se esperasse algo de mim e implorei que as minhas pernas se movessem, obriguei minha boca a falar.

Jeongguk estava muito próximo a saída e já parecia ter desistido, pude jurar sentir o gosto da aura da decepção em torno dele.

Mas gritei seu nome:

— Jeongguk!

Seus músculos se tencionaram, ele pareceu paralisado, os ombros subindo e descendo denunciando a velocidade da sua respiração, mas eu não soube o que dizer, abri e fechei a boca mais do que pude contar.

Mas... Fui sincero quando disse minha preocupação.

— Tome cuidado, por favor, volte para... Volte vivo. — ele não se deu o trabalho de virar para mim, apenas abriu a porta e voou para longe.

Pov: Jeongguk.

Naquele momento em que saí pela porta, tudo o que pensei foi que ele nunca saberia o quanto um "tome cuidado" foi importante para mim, eu nunca sigo concelhos, mas gosto de saber que alguém se importa.

Seguinte, eu leio p*taria pra c**alho... Mas eu sou muito tímida para escreve-los e não tenho certeza que sou tão boa fazendo isso hehehe.

Prometo que vou me esforçar pra quando rolar algo entre eles, ser bom pra vocês e principalmente pra eles.

Por enquanto vamos explorar muito o poder que um tem sobre o outro e eles mesmo vão descobrir que são dominados desta forma, o amor entre os dois ainda está fluindo e eu tenho muita prazer em fazer isso lentamente e aproveitar os detalhes.

Eu espero que vocês gostem do que eu estou tentando passar, espero que sintam essa arte e se eu não estiver conseguindo, me perdoem, prometo que vou melhorar.

Ah, me dêem nomes para por no dragãozinho!

Até o próximo!

Beijos amo vocês 💓😗

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