Capítulo 12
Iai seus lindos, como vocês estão?
Estão se alimentando bem? Espero que sim
Trouxe outro capítulo GOSTOSO pra vocês, espero receber bastante surto e comentário viu?
Votem pra ajudar no engajamento, amo vocês e obrigada pelos 1,5K tô emocionada.
Até os próximos capítulos.
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Julguei estar perto da hora do almoço quando abri os olhos e o sol dourado tocava as cortinas translúcidas da minha janela, minha cabeça doía da quantidade de tempo que permaneci na mesma posição dormindo feito uma pedra, o dia anterior havia me cansado ao ponto de me derrubar por algumas longas horas a mais do que costumava dormir.
Tomei um banho frio dispensando as colônias e óleos corporais que a casa sempre disponibilizava para mim, por algum motivo decidi que gostaria de um bom conjunto de roupas está manhã e não hisitei em pedir gentilmente a casa.
— Podemos escolher um belo par, o que acha? Uma vez você fez isso, me obrigou a usar roupas chiques, hoje eu quero. — murmurei sabendo que ela me ouvira e com maestria ela me colocou alguns bons pares na minha frente sobre a cama. — Qual você acha que ficará bom em mim?
As opções sumiram rapidamente, apenas um conjunto permaneceu, uma camisa branca com uma gola v acentuada, calça preta justa com bolsos fundos mas laterais, sapatos sociais e de assessório uma gargantilha de fita para amarrar no pescoço.
— Ficou perfeito. — falei. — Obrigada, querida.
Senti aquela leve brisa acariciando minha pele.
Desci as escadas sem esperar companhia para o café da manhã, essas coisas aconteciam com mais frequência do que eu gostaria de admitir e por incrível que fosse eu estava aprendendo a me acostumar. Afinal, eu não estava de fato sozinho.
Juwon estava na sala a mesa quando atravessei a soleira, uma aura sombria de estendia por ele como um véu de fumaça que rapidamente se dissolveu em nada quando ele enfim notou a minha presença.
— Bom dia Juwon.
— Bom dia, Tae. Dormiu bem? — concordei recolhendo os talheres que surgiram assim que eu sentei.
— Até demais. E você? — Juwon mostrou mais um daqueles sorrisos iguais e sem coleção, suspirou antes de deitar a testa sobre a beirada da mesa.
— Não muito, mas estou bem. — não tive intenção de perguntar o motivo, então apenas me ocupei em devorar faminto o café da manhã barra almoço. — Olha, eu estava pensando-
— Bom dia, queridos... E Juwon. — por algum motivo minhas bochechas se moveram, meus lábios se curvaram para cima e um sorriso que eu não consegui controlar surgiu nós meus lábios, cujo o mesmo eu me obriguei a desfazer no mesmo instante.
Mas Jeongguk sorriu de volta, os mesmos olhos violetas brilhantes para mim, Jeongguk sorria com os olhos mais do que sorria com a boca.
— Do que estão falando? — Juwon não pareceu disposto a responder. Não consegui afastar o espanto dos olhos quando ele sentou-se a mesa, Juwon pareceu tão surpreso quanto.
— De sono, Juwon estava dizendo que não conseguiu ter uma boa noite de sono. — Jeon olhou para o irmão, o medindo com uma frieza que seria capaz de cortar o vento.
— É mesmo? Mas que pena irmãozinho, eu dormi perfeitamente bem, Hera me abençoou está noite e me deixou descansar nos campos de Gaia. — ele disparou sem disfarçar nem por um segundo o deboche e a ligeira satisfação de estar falando aquilo. — Deve estar sendo horrível para você, não é? Logo você que é tão afeiçoado em se deitar nas camas das similares de Hera.
Desde o momento em que havia posto meus pés em Hera, era costume ver Jeongguk e Juwon se alfinetar em alguns momentos do dia, mas nada chegava a ser tão intenso, por isso quase pulei da encosta da mesa quando num segundo Juwon estava sentado ao meu lado tão sombrio quando os fundos da mansão e no outro estava avançando em Jeon, o agarrando pelo pescoço com tanta fúria que temi Juwon quebra-lo apenas num torcido ligeiro.
Mas Jeongguk ria enquanto era estrangulado, como se aquele movimento sequer o fizesse cócegas.
— Parem com isso! — gritei, mas Juwon parecia ter perdido a razão, estava tão zangado que temi pela vida de Jeongguk.
Juwon jogou o irmão mais velho sobre o piso, ele saiu o arrastando até alguns passos a frente antes de socar o rosto belo do Jeon mais velho.
— Juwon, pare, vai mata-lo. — Jeongguk riu tão alto, mas a gargalhada estava longe de ser verdadeira e sincera como a que eu ouvi no dia anterior.
Ele estava debochando e rindo das minhas próprias palavras.
— Juwon não pode me matar com esses soquinhos de merda. Você já foi melhor que isso. — isso despertou algo no irmão mais novo do qual eu não gostaria de ver e antes que eu podesse sair correndo pela casa clamando ajuda, a mãe já estava lá, com os olhos brilhando em azul e as mãos erguidas no ar.
Em meio segundo Juwon era arremessado para um lado e Jeongguk para o outro, este que permanecia com o sorriso de escárnio estampado no rosto estupidamente bonito.
Canalha.
Ele olhou na minha direção e piscou um dos olhos, como se estivesse ouvido o meu pensamento, o que realmente foi, fiquei tão apavorado que sequer reparei na bolha que havia estourado.
— Eu achei que vocês haviam dado uma trégua nessas infantilidades. — Sohie exprimiu com os dentes trincados, a raiva dela era tão similar a dos filhos quanto aquele fogo vermelho presente nos dois.
— Juwon não sabe conversar. — Jeon disse da forma mais canalha possível, estava sufocando um sorriso nos lábios exprimidos.
— Você chegou me provocando. — Juwon exclamou com raiva tentando se aproximar novamente do irmão, mas sendo impedido pelas garras invisíveis da mãe que os segurava no lugar.
— Honestamente, não quero saber, a casa vai deixar essa sujeira exatamente como está e os dois irão limpar tudo. — os dois jeons foram jogados no chão, Juwon prestes a reclamar, mas na sua frente surgiu materiais de limpeza e um rodo.
Sohie tinha o mesmo sorriso de Jeon quando saiu satisfeita.
— Obrigada, querida. — falou para a casa.
Juwon olhou na direção de Jeongguk, no olhar várias promessas juradas sem precisar ser ditas, mas estava claro que aquilo não iria ficar daquele jeito.
No entanto, Jeongguk sorria, piscando um dos olhos para o irmão ele sorria abertamente.
Um desafio.
🌙
Juntei as sombrancelhas quando Jeongguk e eu atravessamos até a biblioteca, aprendi um pouco sobre aquele seu poder de sair de um lugar para o outro num piscar de olhos.
— É tipo teletransporte? — Jeongguk me olhou como se eu tivesse duas cabeças e então eu decidi não questionar mais. — Juwon faz isso também?
— Sim, mas não como eu.
— Porque?
— Porque somos irmãos maternos, mas de pais diferentes. — me obriguei a manter o rosto neutro.
— Então...
— Ele pode se mover de um lugar para o outro mas não em longas distâncias. — juntei as sombrancelhas confuso. — Tenho muita energia acumulada, logo, sou mais forte que ele e minha magia e descarregada me permitindo sair de uma cidade para outra se eu quiser, Juwon não tem reservas de magia portanto, isso o faz mais fraco.
— Ou seja, enquanto você pode ir de um reino para o outro ele pode se mover apenas alguns quilômetros. — Jeongguk sorriu apertando um dos lados da minha bochecha a ponto de doer.
— Isso, docinho, você aprende tão rápido. — empurrei suas mãos de perto de mim e me ocupei a sentar no parapeito da janela observando aquele horizonte que não tinha fim e nem início.
— Ele tem asas também? — a luz do sol fazia uma ocupação contemplando ele mesmo o rosto de Jeongguk, sua pele brilhante da iluminação, os olhos...
— Não, eu sou muito sortudo. — ele sorriu. — Mas ele é empático.
— Empático?
— Ele sente o que você sente, poderia ser um ótimo dom... Se ele fosse uma ótima pessoa. — dei de ombro voltando a admirar o sol.
— Ele parece uma boa pessoa pra mim. — o silêncio perdurou-se por longos minutos e por um momento achei que ele havia ido embora.
Quando o olhei ele estava fixo e sério, assustadoramente sério, como se aquelas palavras o tivessem magoado de alguma maneira o despertado uma dor muito mais antiga, pensei em pedir desculpas, mas ele estendeu alguns livros.
— Isso é um caderno de caligrafia. — murmurou. — Vai te ajudar com a sua escrita torta.
Então ele sumiu.
🌙
— Você está muito ocupado? — ouvi a voz calma de Juwon para mim depois que sair da biblioteca, sua voz estava neutra e havia alguns poucos arranhões no seu rosto devido a briga de mais cedo.
— Não mais. — ele sorriu e estendeu a mão para mim.
Estava escuro quando me dei conta de que passei tanto tempo treinando a minha escrita que os dedos das minhas mãos estavam vermelhos, Juwon naquele momento parecia um homem calmo demais quando estendeu a mão ossuda para mim.
— Aceita tomar um vinho? — suspirei audível, tomei sua mão rapidamente e caminhamos assim até a sala onde os sofás estavam de frente a duas garrafas de vinhos caros.
— Dia difícil?
— Já começou difícil quando levei uma surra do surtado do meu irmão. — ele disse sem rancor, mas eu passei a sentir raiva do fato de Jeongguk ter se aproveitado dele sabendo que Juwon era mais fraco e mesmo assim o instigou para uma briga.
— Sinto muito.
— A culpa não é sua, você não tem porque se desculpar. — Suspirei.
— Seu irmão é bastante impulsivo. — murmurei.
— Sim, ele é. — mal percebi o tempo passando, a quantidade de taças que ingeri até estar coladinho em Juwon mesmo conciente dos meus atos.
Eu sabia exatamente o que estava fazendo, quando nós olhamos profundamente e eu senti uma súbita queimação no rosto. Iríamos nos beijar, eu sabia que sim.
Mas Jeongguk apareceu na sala. As duas mãos dentro dos bolsos e o rosto mortalmente indiferente, do jeito que eu não gostava, daquele jeito que ele fazia quando não estava nem aí.
Juwon levantou, mostrou um sorriso para Jeongguk.
— Vou pegar mais uma garrafa, já volto. — ele foi depois de depositar um beijo demorado no canto da minha boca, não deixei de notar a olhada que ele deu para Jeon antes de se retirar.
— Você não tem o que fazer?
Ele sorriu, um que não me respondia nenhuma das minhas perguntas.
— Ah, claro, parece estar se divertindo com o meu irmão, ele sabe deixar as coisas... Interessantes. — ouvi-lo falar com o mesmo tom da primeira vez que nos vimos a... Meses? Já se passaram quantos?
— Ah quanto tempo estou aqui? — ele me olhou como se possuísse uma terceira cabeça, ergui as sombrancelhas.
— Ah... Quase um ano? — meu espanto escorreu para as extremidades do meu rosto e eu não consegui disfarçar, Jeongguk no entanto retornou a aquela máscara petrificada e indiferente.
— Eu... Não fui ver meus irmãos ainda. — murmurei mais para mim mesmo.
— Eles estão bem. — disse ele, algum tipo de escuridão escorriam dos seus olhos violetas, nada expressivo.
— Como sabe disso? — ele ponderou como se analisasse se valia realmente a pena responder, e então suspirou.
— Eu mesmo estou acompanhando a vida deles, depois que minha mãe contou a sua antiga situação eu... Eu me certifiquei que ele e seus irmãos tivessem uma vida tranquila e sem necessidades. — meu coração pulou no peito, foi impossível conter a vontade de chorar.
— Como eles estão Jeon?
— Seu irmão está melhor, seu pai mudou-se daquela vila e está em uma cidade maior, estão progredindo com as vendas. — quase chorei de alívio, minhas mãos esconderam miu rosto lívido.
— Graças a Deus.
— Quanto ao meu irmão... — ele não terminou a frase, nossos olhos se encontraram e eu precisei de autocontrole.
— Está com ciúmes? — perguntei e ele riu.
— Ciúmes?
— Sim, você sabe o que isso significa? — um sorrisinho canalha.
— Claro, docinho, eu sei o que significa, tão bem que saberia se estivesse com ciúmes de você e o meu irmão.
— Ah, então vá embora e me deixe terminar meu vinho. — ele ficou em silêncio, daquele jeito que eu odiava, porque por algum motivo eu conseguia entender que algo o magoou ou o encomodou.
Mas para a minha surpresa tudo o que saiu dos seus lábios antes de Juwon aparecer na porta com conhaque na mão foi sorrir, aquele sorriso canalha que ocupava apenas um lado da boca, que mostrava um pouco dos dentes mas não o suficiente, e que por algum motivo me deixava aéreo e desnorteado, não sabia dizer se pela beleza ou pelo significado.
— Tudo bem, boa noite docinho, aproveite o vinho. — ele soltou uma piscadinha charmosa para o irmão e uma olhada longa para mim antes de se retirar com as duas mãos nos bolsos e uma postura invejável de elegante, a dois passos de se retirar ele voltou. — E... Ah, teremos uma festa para ir, procure uma roupa elegante docinho, te vejo amanhã.
E se foi.
Tão soberano, tão acima de qualquer um que por um milésimo de segundo eu senti necessidade de correr até ele e me ajoelhar e implorar por algum tipo de benção, queria que os meus joelhos grudados no chão e o meu olhar submisso lhe despertasse algo a mais a ponto de me tomar ali mesmo, abrir minha boca e...
— Taehyung? Está me ouvindo? — voltei a realidade num sobressalto, verificando o lugar onde eu estava, se era real... Real.
" Cuidado com a bolha, docinho " arregalei os olhos, olhei ao redor, a voz dele vinha de todos os lugares ao mesmo tempo que não, olhei na direção da porta como se ele fosse aparecer desfilando e esbanjando beleza naquele segundo, mas nada aconteceu, o sombro da sua voz ainda reverberava na minha cabeça constantemente até eu enfim colocar as peças no lugar.
Eu não havia pensado aquilo por livre e espontânea vontade.
— Filho da puta. — e em resposta, dentro da minha cabeça, ultrapassando a bolha frágil que eu tentava manter intacta, ouvi sua risada charmosa espelhando como um gato.
" Miau "
☪
Se comunicar por telepatia? Hummm temos, Temos sim, estão servidos? 🗿🍷
Vocês querem que eu explique mais sobre, ou deu pra entender direitinho?
Espero que tenham gostado, eu tô muito ansiosa com os próximos capítulos!
Mas... Só uma dúvida, vocês leriam uma fanfic taekook com essa temática? Só... Só pra saber mesmo, não que eu vá fazer né, puffs.
👀
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