Não podemos negar a existência do Mal no mundo. Porém, não podemos achar que tudo que acontece é fruto de uma força infernal sobrenatural que quer acabar com o mundo. Já vi umas duas vezes uma publicação de um Ateu em uma rede social, nessa publicação ironiza as atitudes de Satanás e coloca em dúvida sua existência. Há um questionamento digno de debate, e facilmente detonado.

"Satanás poderia está possuindo alguém para acionar uma bomba atômica e destruir o mundo, mas está possuindo uma senhorinha na Igreja."

Primeiramente, temos que destacar que esses showzinhos sobrenaturais são frutos de sentimentalismos baratos de falsas igrejas. E o argumento já é falho por si só! Satanás com uma atitude tão "grande" agindo dessa forma dentro de uma igreja? E o pior, a publicação não tem o mínimo de fundo teológico ou lógico. Respeito Ateus que têm conhecimentos sobre o que não acreditam. Alguns Ateus me fazem lembrar da idade média, onde a falta de conhecimento impedia que a maioria da população acreditassem em coisas óbvias. Satanás não quer destruição do que é palpável, do que é visível. Satanás quer destruição de Almas, satanás não quer morte corporal em massa, ele quer morte espiritual. Ele não age apenas possuindo, suas ideias já estão vivíssimas pelo mundo. Uma bomba atômica não se compara com o relativismo, com a falta de informação, com o anti cristianismo que já paira nos ares das nações.

Poderíamos destacar muitas outras explicações, a ação de Satanás não se dá desse modo. Os casos de Exorcismo são raros, dentre outros muitos fatores que destroem esse argumento tão falho.

Entretanto, as ações do mal podem ser facilmente identificadas dentro da igreja. Estão substituindo coisas muito importantes por vontades próprias. Estão dando adjetivos para Missas, mesmo sendo uma coisa extremamente sólida, plena e completa. A Missa não precisa de adjetivos, ela já é o que é. A Missa não precisa de denominações. Assim como datas litúrgicas como a páscoa e o natal, essas datas não precisavam de enfeites, pois, a vida de Jesus, seu nascimento e ressurreição já são fonte de alegria e comemoração.

As escolas enviam trabalho sobre os símbolos da páscoa, mas não fazem um momento de oração na Páscoa. Enfeitam as escolas com Papel Noel e não colocam um Jesus bebê, com medo de ofender pessoas não cristãs. Insistem em buscar explicações históricas para derrubar a narrativa do 25 de dezembro e esquecem que a data de festejar Jesus é todo dia. Deveríamos viver mais da humildade e não, somente, de explicações lógicas e irrefutáveis. Grande parte de nossas questões temos como explicar, mas, não devemos esquecer que há dogmas. Caso soubéssemos explicar todos os mistérios, não seríamos mais humanos, seríamos Deuses. Mas, é tão o contrário que nem chegamos perto de sermos um ser sobrenatural. Logo, não temos conhecimento de todas ações de Deus e nunca teremos.

Baile de Natal, Baile de Páscoa.

Quantos Católicos passam horas se produzindo para comparecer nesses eventos? Quantos Católicos não perdem um baile de Páscoa, mas nunca foram na Vigília Pascal? Fazem banquetes no Natal e não rezam um pai nosso. Embriagam-se de álcool e esquecem da embriaguez do espírito. Todos nós precisamos ser amados, e essas datas nos mostram que somos amados. Procurar esse amor em outras coisas, justamente nessa data é uma atitude hipócrita!

A melhor roupa? Você já tem o Melhor Deus.
Compromisso com o Baile? Seu compromisso é com Deus. É o dia do nascimento do teu Salvador é o dia de sua ressurreição.
Deus te ama de Mais, e teu compromisso deveria ser só com ele e nada mais. Comemorar o aniversário de alguém sem a presença da pessoa? Isso é possível? E não venha com o argumento falho que Deus está dentro do seu coração. Se você está em um baile e deixou a missa em segundo plano (3° Mandamento) você já expulsou essa presença de sua vida a muito tempo. Não devemos confundir o saciamento do meu ego com a presença de Deus em minha vida. Não ir a missa e sentir-se saciado não é sinal da presença de Deus, é satisfação de ter continuado em seu conforto o que gerou prazer.

Reforçar nosso comodismo é a chave para a condenação eterna. Reforçar nossas vontades e nossas convicções é a chave para o abismo Moral e cristão.

Valorize sua denominação. Muitas pessoas defendem que denominações não são importantes. Que comentário herético! E é aplaudido com fervor, por pessoas sentimentalistas, esquecem da razão. Defender esse argumento é jogar fora a vida de milhares de mártires que morreram pela igreja, é jogar fora a palavra de Deus,. Há uma só fé, um só Batismo, é negar escritos dos primeiros Santos, é negar a presença de Deus na Eucaristia, é negar as aparições da Virgem Maria, é negar os feitos da igreja mãe, é negar 2000 anos de história. Sim, Deus vê o coração. Mas, sobretudo, vê como o seu coração chegou ao ponto atual.

Descubram um maior que é maior que você mesmo e diga sim. O argumento que a denominação não importa é mais um saciamento de Ego que verdade autêntica.