As vozes que querem calar.
"À Igreja quero submeter para sempre meus escritos, minhas ações, minhas palavras, minha vontade e meus pensamentos". (São Francisco Sales)
Sempre quis ser escritor. Já escrevi diversos livros, nenhum deles com temática semelhante a esse. Escrevi ficção, romance... Todos os tipos de livros que vocês imaginarem! Sempre apagava eles ou deixava de escrever por falta de tempo e por preguiça.
Alguém se identifica?
Decidi voltar a escrever depois que vivenciei diversos episódios em um curto período de tempo, principalmente na faculdade. Muitas pessoas estão perdidas no relativismo moral, onde tudo pode, onde tudo convém, onde o EU é mais importante do que qualquer coisa. Não estou afirmando que um cristão católico não deve ter autonomia, auto-estima ou empoderamento pessoal... Estou dizendo que o católico deve ter em mente que há algo mais importante do que seu próprio nariz. Em um século mergulhado na cultura selv service é muito difícil defender um ponto de vista com unhas e dentes sem ser taxado de fanático. Afinal, qual grande santo não sofreu por defender suas ideias?
Irmãos! Há tantos temas que eu gostaria de debater nesse livro, mas é inviável pela quantidade de temas que existem. Ser contra o aborto, defender a legítima defesa, ser contra o marxismo cultural, defender a castidade, a modéstia, o jejum e penitência, a oração diária, a oração do santo Rosário, acreditar fielmente nos dogmas da igreja... Gente é muita coisa! Defender algo, principalmente uma religião de 2.000 anos não é tarefa fácil, não que faltem argumentos, pois são quase inesgotáveis, mas por existirem pessoas que insistem em negar que existe algo maior que elas. A necessidade de ser o centro é enorme.
Abordarei ao longo dos capítulos os temas que acho mais pertinentes/urgentes. Esteja ciente que todos os temas debatidos aqui são polêmicos, por isso escolhi o título do livro: As vozes que querem calar!
A Nossa voz é taxada de ultrapassada, porém não devemos deixar de gritar. Gritar não é sinônimo de combate verbal com o outro que não aceita a verdade, o gritar que eu vos digo é interno. É a oração, é você identificar na fala de quem te agride por defender a igreja que ele/a ainda não conhece o amor que você já sentiu. É clamar para que Jesus proporcione uma experiência para essas pessoas tão afastadas. E o pior que muitas alegam estarem próximas! Quando não conseguimos aceitar algo por inteiro nos apegamos às partes de um todo. O grande problema é: Uma Peça a menos em uma grande obra de legos pode acabar com a obra. O morno é descartável, o morno é inútil. O morno é herético!
(Cf. Ap 3, 16)
O problema é que muitos têm medo de nadar contra a correnteza. O conflito direto não é saudável. Uma vez fui concertar uma fala desinformada de um professor meu na faculdade e o resultado não foi bom. O professor afirmou que os católicos cultuavam Santos e cada um, em nossa visão, tinha uma função semelhante como os Deuses mitológicos. Eu não suportei, o nervosismo era nítido. Amigos meus mandavam eu me acalmar e não aguentei. Até hoje lembro de minha fala:
"- Professor! Essa idéia de que cada um tem uma função é senso comum, em nenhum momento o catecismo da igreja cita uma coisa dessas!"
Ele logo rebateu afirmando que mesmo que não esteja escrito as pessoas fazem isso, e talvez uma parte de católicos desinformados realmente façam! Mas, o que ele quis fazer ali na sala foi atacar a igreja. Imediatamente começou um debate na sala que eu iniciei, porém não conseguia escutar nada do que foi falado por conta do meu nervosismo. Colegas protestantes logo começaram:
"- Nós temos que saber que quem escolhe um curso desse vai escutar coisas desse tipo. Nós temos que abrir a mente e desconstruir alguns conceitos nossos."
Percebe a Hipocrisia? Caso fosse um ataque as milhares de denominações protestantes essa pessoa estaria voando no pescoço do professor. Mas, como foi um ataque a Santa igreja, é claro: ELES NÃO DEIXARIAM DE DEFENDER. Às vezes me pergunto... Será que a função dos protestantes é concretizar aquela passagem?:
"As portas do inferno nunca prevalecerão em minha Igreja."
E o pior que sempre que tinha algum ataque direcionado para a igreja na faculdade um colega de classe que é protestante ficava mandando eu falar e que guardar coisas para mim não é saudável. E realmente não é! Mas, se trata de algo espiritual, o espírito cuidamos com espiritualidade. Ele queria mesmo ouvir o que eu tinha a dizer e usar esse suposto "mico" de base para os seus sermões de Domingo em sua "igreja".
No final dessa aula, diversos colegas foram conversar comigo e tentar me aconselhar. Eu afirmava que não queria ser um católico falso e que defenderia a minha religião sim! Escutei diversas bobagens. Porém, nunca me esqueço das palavras de uma ex-colega de classe que também é consagrada pelo método de São Luís Montfort.
"Jefferson! O que está guardado aqui (ela colocava o dedo em meu peito, em direção ao coração) ninguém pode mudar. Sigamos o exemplos de consagrados que imitam Maria: Silencie."
É nesse sentido que vos escrevo. Não deixem calar a voz que ecoa em seu CORAÇÃO. Não deixem calar a voz de Jesus que habita em seu espírito. Permaneça calado, mas não se cale! Silencie, mas não deixe o coração silenciar! Não deixem a voz da santa igreja desaparecer!
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