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2- Uma Nova Aventura se Inicia.

Emily estava acorrentada na parede, trancada em uma cela, sem ideia de onde estava. Não tinha forças para escapar, não literalmente, mas sabia que não tinha chance alguma contra um daqueles cinco que lhe sequestraram, não importava o plano que criasse, simplesmente não iria conseguir fugir. Os salvadores deveriam juntos derrotar Lily, mas e sobre as outras virtudes? Seriam eles capazes de vencer elas? Sem falar que, um dos salvadores estava morto e os outros três separados.

A jovem tentava se manter positiva, procurando maneiras de escapar e de fugir, mas para tudo que pensava surgia uma contra medida. Seus pensamentos foram interrompidos pelo som da porta da cela se abrindo. Uma gueixa de cabelos verdes, amarrados em um coque, e pele cinza entrava carregando uma vasilha de água. Cicatrizes desciam de seus olhos como lágrimas e preenchiam toda sua bochecha. Seu quimono continha as cores rosa, vermelho e marrom, mas eram em tons mórbidos e tristes. Mas, em contraste com uma aparência tão miserável, a mulher sorria.

- Quem é você? O que faz aqui?- Perguntou Emily ao levar um susto quando a porta se abriu. Aquela mulher não parecia ser uma virtude, a própria Lily disse que apenas aqueles quatro a seguiram. Então quem era ela?

- Estou pescando garota. O que você acha que eu vim fazer aqui com água na mão?- Disse a gueixa, entre risadas cínicas, colocando a vasilha no chão.- Agora se planeja matar a Senhorita Michelle e seus irmãos, acredito que deva beber água para reunir forças.

- Michelle?- Aquele era o nome da Virtude da Morte de acordo com Lily, por que a gueixa se referiu a ela com honorifico? E não a Lily? Percebendo a confusão da jovem em sua frente, a misteriosa mulher murmurou uma risada graciosa, colocando a longa manga de seu quimono em frente a sua boca, como se soubesse exatamente o que passou pela cabeça de Emily.

- Eu não tenho obrigação alguma de servir aquela pirralha metida.

- Quem é você? Não é uma virtude correto?

- Por mais que eu adoraria ter essa honra. Não querida, eu me chamo Sad, uma humilde serva cujo objetivo é agradar minha senhorita.- Emily até que podia mover bem seus braços, a corrente era longa, firmemente presa em seus pulsos, mas longa. Sad não parecia ter contado uma mentira, se era mesmo apenas uma serva então Emily poderia ter uma chance de derrotar ela e pegar alguma informação.

- Oh não, tenha piedade de mim jovenzinha.- Disse Sad zoando mais uma vez. Emily teve uma impressão antes, mas agora tinha certeza de que a mulher lia sua mente e, diferente de Narf, aquela mulher parecia acompanhar seus pensamentos complexos.- Eu realmente fiquei empolgada para conhecer a grande eremita azul. Sabia que Lily realmente vê você como uma ameaça criança? Desapontador. Afinal, você é apenas uma farsa.

- Você realmente é uma mulher irritante.- Falou Emily tentando raciocinar como escapar de uma forma rápida.

- Agradeço o elogio, agora beba.- Emily não tentou raciocinar em algo o mais rápido que podia e agir antes que Sad pudesse reagir. Ela ativou sua eletricidade e usou o magnetismo, soltou as correntes de seus pulsos e quebrou a tigela no chão espalhando água para todas as direções. Ela então produziu cargas elétricas com toda a força que podia, as fazendo serem conduzidas pela água e pelo ferro. Toda aquela cela se tornou um excelente condutor, se produzisse bilhões de volts de uma vez em um espaço fechado desses, conseguiria pegar a serva desprevenida.

Um clarão de raios engoliu o local.

E, em segundos, o clarão desapareceu. As correntes estavam de volta nos braços de Emily, a cela intacta e a jovem confusa. Sad soltava sua risada graciosa e zombadora enquanto saía da cela.

- Como eu pensei, vocês não são um perigo a minha senhorita.

Emily entendia perfeitamente o que Sad fizera. Ela desceu, lhe zombou e humilhou, mostrando o quão forte um simples servo das virtudes pode ser. Apenas para quebrar o espírito de Emily, e mostrar o quão insignificante ela era no grande esquema das coisas. A pior parte? É que a desgraçada conseguiu.

LILY

- Lily! Lily! Lily!- A voz irritante de Chrisnos ecoava pelo castelo enquanto o pirralho metia a mão na porta do quarto da Esperança. O grupo havia feito sua base em uma montanha, um enorme edifício gracioso e belo, feito por Mikael usando pedras e plantas.

Os chamados incessantes de Chrisnos não paravam. A menina não aguentava mais ouvir ele, ela nunca o suportou, era um garoto irritante que ficava atrás dela como um gato caça um rato. Ela sabia que ele era idiota, só não sabia que ele seria tão insuportável. Em um impulso de raiva ela abriu a porta com um sorriso forçado.

- Em que posso ajudar Chrisnos?- Lily tinha certeza de que aquele desperdício de espaço e tempo só queria atenção, odiava crianças mimadas assim. Esse bando de carentes que não conseguem viver sem ser vistos pelos outros. Mas, que surpresa, pois o semblante do menino era um misto de seriedade e perversão.

- Na próxima abra logo a porta, eu já fiquei tempo demais assistindo os outros brincando.

Uma tensão se espalhou pelo ar e Lily congelou, ela havia se esquecido de como Chrisnos ficava assustador quando tinha raiva. De como, acima de tudo, ele continuava sendo o próprio tempo e a própria história, um dos únicos seres mais fortes do que ela.

- Chrisnos...

- Você havia me dito que enquanto eu lhe seguisse, nunca ficaria entediado, mas, olha só, eu estou entediado.- Essa peste, Lily o odiava desde sempre, sua virtude atrapalhava o valor da virtude dela, afinal o principal valor da esperança é esperar que tudo dará certo no tempo certo, até quando ela vai ficar presa aquele ser? Até quando ela vai ficar dependendo que ele decida as coisas? Até quando ele vai continuar atrapalhando ela? Mas ela se controlou, não podia demonstrar ódio ou acabava tudo ali e agora, se irritasse aquele pirralho idiota com seus pensamentos infantis e mimados ele poderia a destruir com um mover daquele pirulito barato dele.

- Chris do que está falando? Eu prometo que você vai se divertir, você deveria saber mais do que ninguém que tudo tem um tempo certo, certo?

- Você usou a palavra "certo" duas vezes seguidas. - Começou a rir o garoto de uma forma incontrolável. Aquilo que mais o fazia irritante era ser infantil, mas sua fraqueza era que ele era infantil, se Lily soubesse como falar com ele, ela conseguiria o acalmar.- Você tem razão Lily, eu só tenho que esperar e irei me divertir. A paciência é uma virtude não é?

- Tecnicamente não aqui...- Mas o menino não ouviu o que ela murmurou, apenas saiu do quarto rindo e saltitando.

Ele era tão imaturo.

HELENA.

Helena e Gabriel haviam se reunido com Stuart e Lysa na sala da casa, não foi uma reunião calorosa, dado que Helena ainda sentia raiva por ter sido abandonada pelos dois.

Stuart havia diminuído um pouco, o homem que era musculoso havia engordado e se tornado calvo. A idade tinha vindo com tudo contra o homem.

- Helena eu sinto muito pela Emily, deve estar sendo difícil. E onde está o Pedro? Eu soube que estava com vocês.

- Bem... - Como explicar que tinha sido abandonada de novo? Helena sentiu uma mão encostar em seu ombro.

- Helena. - Gabriel lhe encarou olhando diretamente em seus olhos, e ela deixou as lágrimas rolarem. Se permitiu sentir.

- Honestamente? Eu não sei onde ele está. Só sei que ele não pode ser uma das minhas preocupações agora. Eu não quero falar sobre isso com você Stuart.

- Sem problema.- Disse o homem com um fraco sorriso para ela. Sabia muito bem o que tinha feito e não esperava um perdão tão cedo. Lysa apenas encarou a situação, sentiu de abraçar ela, mas sabia que Helena, sendo exagerada e burra como era, não iria aceitar. A mulher havia ficado tão preguiçosa e covarde nos últimos anos, Lysa não tinha paciência para ficar ensinando ela a viver. Quem mandou ter se tornado fraca?

- Bom agora que a reunião acabou, podemos voltar ao que realmente importa.- Disse Lysa impaciente.

- Você tem razão.- Respondeu Helena se afastando e encarando Stuart- Se você quiser, poderia vir conosco resgatar Emily? Por enquanto apenas Lysa é capaz de lutar, precisaríamos de mais uma ajuda. Eu sei que você não quer mais se envolver nesse tipo de coisa, mas...

- Eu vou junto.- Respondeu Stuart pegando Helena de surpresa.

- O que você disse?

- Eu disse que vou ajudar vocês.

- Mas eu achei que você não quisesse mais se envolver nessa vida. Foi esse motivo que eu presumi ter te feito ir embora.

- O motivo pelo qual eu fui embora foi...- Você não vai realmente falar, vai Clark? Na cara dela, que você estava com medo dela. Que você é um egoísta insensível que só quer saber de si.-... Não importa. Mas eu sei que vocês não podem fazer isso sozinhos, eu posso lutar também.

- E você não vai se desculpar?- Disse Gabriel, chamando a atenção dos três. Principalmente Stuart.- Você abandonou ela, em luto, sozinha com duas crianças e você não vai nem menos pedir perdão?

Perdão? Stuart deveria se desculpar? O que seu coração dizia? De um lado, Lindsay falava que sim, afinal foi cruel e injusto, do outro Clark falava que não, afinal ele só fez o que parecia ser melhor naquela situação. Ele está mais forte agora, não há perigo da Helena o matar, e se houver, é só ele fugir de novo no primeiro sinal.

E, se for para eu ser sincero, nos últimos anos Clark tem sido muito mais convincente do que Lindsay.

- Cuida da sua vida.- Brigou Stuart saindo enfurecido do cômodo, Gabriel foi logo atrás querendo conversar com ele. No fim, Lysa e Helena ficaram sozinhas na sala.

- Vão embora.- Ordenou Lysa.- Vocês dois só vão nos atrapalhar. Vocês são fracos e sensíveis. Não precisamos de vocês junto de nós.

- Lysa, cale sua boca.- Respondeu Helena sem nem pensar duas vezes.- Eu posso atrapalhar por estar com medo, ou Gabriel pode ser sincero demais as vezes, mas não é diferente dessa sua arrogância nojenta ou da teimosia de Stuart. Nós vamos. Você querendo ou não.- Helena saiu antes que Lysa pudesse rebater e um argumento se iniciasse. Já a loira mordia os lábios em puro ódio. Arrogância? Como assim arrogância? Apenas crianças ficavam se achando e se comparando aos outros. Lysa estava sendo séria, madura e racional em seu julgamento.

O grupo ficou um tempo dividido, até a hora de partirem. Stuart os levou até uma van velha que havia atrás de sua casa.

- Bonita né? Eu achei ela no meio do mato faz uns 3 anos.- Explicou o homem.

- Ela?- Perguntou Gabriel estranhando.- Não me diga que o nome dela é Lindsay?

Ignorando o comentário o grupo entrou na van, com Stuart dirigindo e Helena no passageiro. Lysa e Gabriel sentando logo atrás.

- E para onde vamos?- Perguntou Stuart, e após pensar um pouco Helena respondeu.- Para o país sobrevivente mais próximo: México.

EM ALGUM LUGAR DA COSTA EUROPÉIA

Parada, apreciando o nada através de uma janela, se encontrava uma mulher branca de cabelos negros encaracolados. Vestia um longo vestido negro que chegava a cobrir seus pés, exceto por uma fenda que a permitia mover suas pernas mais livremente, revelando boa parte de suas pernas. Luvas escuras cobriam perfeitamente suas mãos estendidas pelo colo. E suas íris eram completamente cinzas. Ela parecia pensar e viajar em seus próprios pensamentos, até ouvir a porta abrir e um homem de pele parda, por volta de seus quarenta anos, usando roupas clássicas de xerife e óculos escuros, entrou no cômodo:

- Josh, finalmente alguém chegou.- Falou a mulher demonstrando tédio, mas seu convidado não retribuiu sua fala.

- E você é...? - O homem não parecia confuso, apenas curioso. Como se genuinamente não soubesse quem era a moça em sua frente.

- Sou eu, Amanda. Seus olhos quebrados são irritantes as vezes. Quem mais seria? idiota.- Perguntou a mulher impaciente.

- Me perdoe minha amiga, sabe como é difícil para mim ver as coisas como os outros. Se lembre que a Justiça deve ser cega.- Disse o homem colocando a mão em seu chapéu.- O que desejas?

- Lily e seu grupo já devem ter começado a se mover, o que quer dizer que aquela idiota já deve ter mandado aqueles tais "heróis" dela para nos matar.

- Aquela menina é doente eu te falo isso. Ela realmente vê graça nessas coisas? Se aqueles quatro não estivessem ao lado dela eu teria a colocado no lugar rapidinho.

- Eu não tenho certeza se você faria muita coisa. Mas de toda forma, ela está vendo isso pelo lado errado. Ela só pensa em si, quando é óbvio o que devemos fazer. Não dá mais para tolerar os humanos vivendo na Terra. Por isso eu chamei os outros para nos livrarmos deles, começando por seus líderes.

- Um golpe mundial contra toda uma raça? Um genocídio?- Analisava Josh enquanto colocava as mãos no bolso.- Como esperado de você, seus planos são bem audaciosos. Então os outros aceitaram?

- Tivemos algumas recusas, mas no geral, oito irmãos aceitaram a ideia.

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