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12- Adeus México!

- De onde esta vindo tanta gente? São como moscas sobrevoando aquilo que não tem nada haver com elas.- Quanto mais Margaret tentava pensar em uma saída, mais abutres se reuniam atrás de sua carcaça.

- Ué por que esta tão assustada vossa majestade?- Perguntava Rosa se aproximando mais ainda daquela rainha que perdia sua compostura. - Não tem confiança em seus argumentos?

Não era nada disso, Margaret estava irritada simplesmente por estar irritada, pois inimigos não paravam de aparecer, mas se Rosa invertesse a verdade daquela forma, isso apenas fragilizaria mais ainda o ponto que a rainha lutava tanto para fazer.

- Não importa o quanto vocês usam falas bonitas e falam que acreditam em si mesmos, vocês não podem distorcer os fatos.- Pedro honestamente não ouvia mais. De fato, de forma lógica, as circunstâncias apontavam para algo, mas o sacerdote não precisaria acreditar se não quisesse, tudo aquilo não passava de suposição;

- Se é isso que te incomoda tanto mulher, me permita provar que esta errada.- Disse Olho-de-Águia enquanto segurava seu arco com as duas mãos- Emocional ou racional, em ambos os modos não existe prova que Pedro é amaldiçoado.

- AI QUANTAS VEZES EU TEREI QUE ME REPETIR? Escute homem...

- Não se de o trabalho de expelir seu veneno real, aposto que você vai repetir de novo algo do tipo: " É impossível ser uma coincidência ele ter perdido pais, amigos, etc."- Pedro encarava Max chorando no trono, enquanto Rosa ficava em silêncio observando. Até que aquela discussão chegasse ao fim, os outros não existiam, era apenas Margaret e John em um debate.

- Tsc, é como eu disse, vocês só falam bonito, não importa o quanto vocês falem, é impossível provar que uma coincidência aconteceu, é impossível provarem que vocês estão certos...- Olho-de-Águia invocou uma flecha feita de teias de aranhas e a disparou contra a boca de Margaret, no meio do caminho o objeto virou um tecido que selou completamente os lábios da mulher.

- Você certamente gosta de falar, mas agora é minha vez, quieta.- O arqueiro respirou fundo e continuou.- Eu não vou provar que nosso argumento esta certo, vou provar que o seu argumento esta errado.- Margaret encarou confusa enquanto o homem parecia, ao minuto que passava, ficar mais e mais certo de sua vitória.- Basicamente você está usando o termo "Devil's Proof" ao seu favor correto? Isso é uma estratégia de debate interessante, mas já que você gosta tanto assim de coisas racionais, por que não me permite subir mais um degrau?- Finalmente Margaret conseguiu se livrar das teias, mas dessa vez controlou sua língua para que o mesmo não se repita.

- Seu ponto sendo...?

- "Hempel Raven". Basicamente "Devil's Proof" afirma que é possível provar que algo ou um acontecimento existiu usando provas, mas a ausência de provas não quer dizer que algo ou um acontecimento nunca existiu, um exemplo disso é: É possível uma pessoa provar ser um agente secreto, basta ela apresentar algum dispositivo ultra secreto. Mas se essa pessoa não apresentar um dispositivo não quer dizer que ela não é um, pois ela pode muito bem estar simplesmente escondendo um.

- Sim, esse é exatamente o que eu estou fazendo, nem eu nem a passarinha temos provas de nossas teorias, mas esse fato apenas transforma nossas teorias em possibilidades e não apaga elas completamente, assim ambas existem ao mesmo tempo. Mas eu ainda não entendi aonde você quer chegar...

- Talvez se parasse de interromper que nem um papagaio tagarela, eu poderia explicar algo que até você entendesse.- Um rubor enorme tomou conta do rosto de Margaret, por um momento ela se sentiu realmente humilhada e decidiu ficar de boca fechada.- Pois bem, este dilema torna impossível eu negar seu argumento com provas, mas é aí que entra um outro dilema bem superior a esse, "Hempel Raven".

- Hempel... Raven...?- Margaret quase lançou outras perguntas contra, mas a humilhação que o arqueiro lhe fez passar a impediu de continuar.

- Como eu disse, eu vou subir o nível de intelecto nesse debate, "Hempel Raven" diz que é possível provar ou negar algo através de argumentos simples, um exemplo: Nós sabemos que a maioria dos corvos são pretos correto? Pois bem existe um modo simples de provar se um animal é um corvo ou não, basta inverter o pensamento, pois se corvos são pretos, então se um pássaro não for preto ele não é um corvo.

- E como você pretende usar essa porcaria contra mim?

- Você diz que o Pedro é amaldiçoado. Muito bem, a base de sua teoria é porque existe magia certo? Você diz que por existir magia é mais provável que tenha algo nele, se eu inverter o pensamento fica algo do tipo: se não existir magia então não tem maldição.

- Não me diga que você vai tentar provar que magia não ex...

- Calada que eu não acabei!- A raiva da rainha não parava de crescer, ele não deixava ela fala, não deixava ela pensar por conta própria, aquilo era tão irritante.- Margaret, agora eu lhe dou permissão para falar, quando foi que alguém lançou uma maldição sobre Pedro?

- Que? Como eu vou saber? Eu não preciso provar isso, pode ter acontecido e eu não saber.

- Na verdade essa pergunta é muito importante, se você não conseguisse provar QUEM fez então ela seria algo irrelevante, mas o QUANDO muda tudo completamente.

- Ele pode ter sido amaldiçoado quando nasceu.

- Me perdoe mas isso não é possível. Veja bem Pedro tem mais de 17 anos, o que quer dizer que quando ele nasceu não existia criaturas, ou magia. Sua mãe morreu por coincidência, se estou calculando certo então até por volta de seus 13 anos de idade o fato de que ele não conseguia ter amigos era simplesmente coincidência ou porque ele era tímido e tinha problemas de socialização. Agora se por 13 anos tudo não passou de tristes acontecimentos azarados ou problemas de comunicação, o que comprova que os outros 17 anos foram outra coisa?- Margaret não acreditava nisso, estava sendo colocada contra a parede por um argumento tão bobo? Não podia permitir isso passar assim.

- Mas assim que...

-"Assim que começou a existir magia as mortes e abandonos ficaram mais frequentes." certo?- Margaret tentava construir mais confidencia, realmente estava tentando, mas ele não deixava ela falar, não deixava ela argumentar.- O que foi? Não aguenta um pouco de jogos mentais? Não são apenas cobras que sabem atacar. O mundo com magia se tornou mais drástico, então é óbvio que as coincidências e outras coisas na vida dele se tornem também, ou vai me dizer que se o Pedro sendo bobo como ele é não iria falar algo para pessoas que provavelmente estavam traumatizadas ou estressadas que acabaria fazendo elas explodirem e terem ataques de raiva? Nunca foi maldição. Foi falta de habilidade social, eu não posso provar mas acredito que agora sua teoria não esta a frente ,e de qualquer forma, ele já se decidiu no que acredita, apenas se vire e você vai ver por si mesma.

A rainha se virou para onde Pedro, não mais esquisito, estava quando começou a debater com o homem, mas ele não estava mais lá, apenas o passarinho observava seu debate, o homem estava junto de Max, conversando com ele que parecia não estar chorando tanto quanto antes.

- Espera um pouco... o que...?

- Você não percebeu?- Respondeu Rosa olhando ela com um certo nível de desdém.- Ele parou de ouvir você, mesmo que você derrotasse o homem no debate, Pedro não se importa com o que você diz. Ele não ouviu nada daquilo que vocês dois estavam falando.

- ENTÃO POR Q...

- " Então por que este homem estava tão desesperado para me provar errada"- Desta vez foram Rosa e John que, ao mesmo tempo, adivinharam o que a mulher ia falar, Margaret não aguentava, ela só queria chorar de frustração, estavam brincando com ela, sabiam que não iriam ganhar nada a humilhando mas ainda assim queriam fazer.

- O que foi?- Desta vez John abaixou sua mão com o arco e soltou um riso levemente zombador- Ué? Porque é divertido entrar na cabeça dos outros ora. Essa sensação de poder, de controle, é tão legal, não é por isso que você gosta? Você está apenas sendo a perdedora no jogo que tanto ama ganhar.

A rainha agora sentia na pele como era estar na palma da mão de alguém sem nenhum motivo justificável. Ela se sentia em uma jaula de palavras e vergonha, humilhada com toda aquela brincadeira deles, não podia mais escapar que fugisse, pois era seu ego que estava preso.

- Que estranho.- Falou Rosa entre seus risos.- Quer dizer que você não sabe cantar quando esta presa? Passarinho.- Aquela foi a gota d'água para Margaret, já havia sido humilhada demais, ela se virou a procura de sua arma e quase tocou nas lâminas dela no impulso, seu rosto, por um momento, ficou pálido, isso era John? Ele estava tentando o tempo todo fazer ela se apavorar e pegar a arma pelo lado errado? Não, isso era ridículo, ninguém calculava tanto assim, não era possível que ele pensou tão a frente. Será que não? Tudo em sua mente se resumia no arqueiro, tinha medo que todo movimento que fazia já havia sido pensado por ele.

O psicológico de Margaret estava destruído.

Mas ela rapidamente se recompôs e pegou sua arma bem no final do cabo, tudo isso enquanto um arqueiro analisava. A rainha se levantou, com medo dele. Ele estava em sua cabeça, perturbando ela, zombando dela, manipulando ela. Tudo era ele. Então ela pensou em algo que ele não pensaria, ela agarrou uma das estátuas de crianças, levantou ela com um dos braços envolta do estômago e apoiou a ponta das lâminas sobre a cabeça dela.

Parecia que Max havia desativado seu poder pois nem a criança nem as outras estátuas atrás de si se mexeram, ainda estavam paralisadas.

- Saia da minha cabeça, ou eu destruo essa coisa.- As palavras de Margaret saíam de forma bem falha e cansada, honestamente não se importava se iria morrer ali ou não, não se importava com mais nada, só queria estar no controle de novo, queria parar de sentir essa humilhação.- EI, PEDRO, DESCARTÁVEL, OLHEM PARA MIM, VÃO CONTINUAR SENDO INÚTEIS PARA A POPULAÇÃO?- Mas eles não olharam, os dois ignoraram ela completamente. Como se pudessem viver perfeitamente bem sem o controle dela.- OLHE PARA MIM...- O grito dela se tornou rouco no meio, sua voz estava acabando. Mas nada, eles não precisavam mais dela, ou melhor, sabiam não precisar mais.

- O que eu perdi?- A voz de um garotinho se foi escutada enquanto Luis e Lysa apareciam em pleno salão através do teleporte.

- Luiz...- Rosa soltou um suspiro de alívio assim que viu o menino, não deu atenção alguma para a garota junto dele..

- Rosa...- O menino quando olhou para ela, arregalou os olhos, correu até a mulher e a abraçou chorando.- Meu pai morreu, Rosa. O conselheiro mau o matou. Ele não me abandonou.- Desabafava chorando e afundando cada vez mais em amargura, ele contava tudo e a mulher apenas ouvia acariciando a cabeça do menino, o deixando ventilar.

Lysa olhava com pena mas ao mesmo tempo com um olhar de desprezo por todo aquele descontrole e exagero, mas rapidamente a garota colocou sua atenção sobre Margaret e seu refém.

- Ei, nojenta...- Disse a jovem de cabelos dourados levantando a palma- Acho melhor tomar cuidado.

Sua luz divina imediatamente saiu da palma de suas mãos, mas a rainha esperta fechou os olhos enquanto aquela forte luz era emitida contra ela. Quando a luz passou, a rainha ainda estava inteira, mas o garoto em suas mãos havia voltado ao normal, e imediatamente começou a se debater quando viu a situação onde se encontrava. Margaret entrou em pânico com os repentinos movimentos e, pela exaustão mental, imediatamente decidiu acertar o garoto com sua arma.

Assim que levantou seu braço para dar o golpe sentiu alguém segurar sua gola e lhe puxar para trás enquanto outra pessoa tirava a criança de sua mão. A rainha procurou seus atacantes e encontrou uma garota de mecha ruiva segurando a criança enquanto um homem com um violão havia a puxado para o chão pela gola.

- Ei Helena, você faz ideia do que está acontecendo?- Perguntou Gabriel preparado para bater na rainha.

- Não faço a mínima ideia.- Helena havia jogado sua espada no chão e agora segurava o menino de forma protetora em seus braços, a rainha se questionava de onde aquelas pessoas haviam surgido, finalmente percebeu que a luz de Lysa havia curado TODAS as estátuas no cômodo.

E para Margaret só havia uma opção.

- ARQUEIRO, você planejou tudo isso não foi? Cada detalhe, cada movimento, sai da minha cabeça.- Com lágrimas de frustração cada vez mais fortes em seus olhos a rainha se soltou e levantou. Era óbvio que nada daquilo fora planejado por Olho-de-Águia, mas a rainha continuava paranoica.

Então ouviram um grito de horror vindo de Max, o rei gritava sem parar sobre suas estátuas perdidas, quando menos esperavam o chão começou a tremer, Max havia dado vida a construção inteira, paredes e pisos se mexiam e se deformavam tentando segurar cada um deles e esmaga-los, as pessoas que haviam virado estátuas eram protegidas por Lysa e Lucas enquanto Luiz teleportava uma por uma para fora. Aproveitando a confusão Margaret se tornou invisível almejando fugir dali.

- Você não vai escapar!- Rosa se transformou em águia e voou para fora do salão, sendo seguida por John.- Eu sei muito bem o modo como você pensa.- Ela então pousou no chão virada para trás e Margaret apareceu em frente dela.

-C-C-COMO VOCÊ SABE O QUE EU VOU FAZER?- Seu grito agora era um choro de raiva, ela era tão manipulável assim? Não era possível.

- Pois eu sei cada escolha que você fará, Margaret.- Respondeu Rosa.- Agora me diga: Como você sabia que a luz de Lysa iria ser fatal?

- Então você também percebeu.- Disse John preparando seu arco.- Essa mulher é mais do que ela mostra ser. Quem lhe revelou tudo isso? Foi a Lily? Ou outra pessoa?

- Então você deduziu até mesmo sobre a Mestra Lily. Eu não pude me tornar uma general dela como ela queria.- Começou a explicar Margaret sacando sua arma e avançando.- Mas eu sempre fui a favorita dela. Com absoluta certeza.

John apenas puxou seu arco e atirou.

Pedro, alguns minutos antes.

Assim que Margaret e Olho-de-Águia começaram seu debate Pedro já havia ignorado completamente. Caminhando em direção ao abatido rei.

- Olá.- O sacerdote cumprimentou levantando a sua mão em um sinal de firme. O rei só pareceu ficar mais apavorado ainda.

- Me deixa em paz.- Quando ele falou isso em uma voz fraca, enquanto escondia o rosto, várias de suas estátuas avançaram contra Pedro que, com uma velocidade imensa, apenas desviou e assentou ao lado de Max.

- Não se preocupa, eu não vou machucar você. Só quero conversar. Sabe como é o, tédio não tenho nada para fazer.

- Se for me atacar faça rápido e pare de mentir, afinal você trabalha para ela também certo?

- Só nas quartas-feiras, eu gosto de tirar férias na maioria dos dias.- O rei Max imediatamente virou o rosto para Pedro sendo pego de surpresa, aquilo havia sido uma tentativa de piada?

- Você precisa melhorar muito suas piadas.

- Você acha que somente um piu bastaria então?- Ainda não havia tomado o senso de humor que o homem tinha, mas Max admitia que a falta de graça deixava cômico. Eles ficaram se encarando por uns segundos sem saber como continuar aquela conversa peculiar, até que Pedro com uma cara neutra de quem não sabia o que fazer disse.- Piu!

A junção da cara completamente séria dele com a fala peculiar e diferente pegou Max de surpresa que não aguentou e soltou uma pequena risada. Pedro era muito bobo, e talvez não fosse tão engraçado assim, mas para Max que a muito não sorrira ou escutava uma piada, aquilo era como uma bebida gelada no meio do deserto.

- Você não é tão ruim quanto parece.

- Eu diria que é recíproco mas você é tão ruim quanto parece.- Falou Pedro sem perceber, ou talvez se importar, que suas palavras poderiam soar grosseiras e rudes. O rei Max apenas olhou para o chão como se voltasse a ter vergonha.

- Você está certo, eu realmente fui uma pessoa ruim, mas é que eu não consigo confiar. Eu tento, mas eu não consigo confiar em ninguém.- Sem que planejasse, como um passe de mágica, Max começou a contar a sua historia. Assim como Dulce e Luis, algo o impulsionava a falar.- Eu não sei o que se passa na cabeça das pessoas, e existem infinitos pensamentos diferentes por trás de ações e reações diferentes. Como eu vou saber quando alguém está me enganando ou esta sendo debochado na minha cara? Quando eu era pequeno as crianças zombavam de mim mas sempre eram gentis em época de prova, por eu não saber como me enturmar elas me viam como o estranho do lugar. Honestamente, eu só queria desistir de tudo, mas ainda assim eu continuei tentando, eu comecei a me isolar porque acreditava que quanto menos pessoas eu me socializasse menos eu precisaria me preocupar com os pensamentos deles.

- Mas então você foi eleito rei, um fardo foi colocado sobre si e, repentinamente, todos estavam olhando pra você. Seu complexo e paranoia apenas se intensificaram.- Pedro não sabia como Max se sentia, mas achava que tinha uma ideia, sentia que as emoções do rei estivessem escritas para si.

- Você não sabe como é difícil ter que governar um povo quando você não confia neles, Alejandro ouvia as coisas que eu dizia mas ele não me aconselhava, se eu pedia ajuda tudo o que ele falava era:" Eu confio em seu julgamento." Eu ficava mais perdido a cada dia, até que ela apareceu.- Max encarou Margaret que debatia contra o arqueiro, e Pedro rapidamente tirou a atenção dela.

- Ela apenas aprofundou mais ainda seu complexo... certo?

- Ela apareceu com seus gêmeos, tão graciosa e inteligente. Até que ela me contou a verdade, normalmente os primeiros reis eleitos eram aqueles mais fáceis de manipular e se livrar caso não façam como pedido.- O sacerdote ouvia mas não sabia se aquilo era mesmo verdade. Mas independente se era ou não, aquilo apenas deixou o rei mais paranoico do que devia.- E-E-E-E-EU simplesmente não consigo acreditar... não consigo confiar em ninguém, como eu iria saber quais das pessoas que aumentavam a voz contra mim eram inocentes e quais planejavam se livrar de mim? Eu... eu... não podia deixar minha guarda aberta, eu tinha que me livrar daqueles que tentariam me derrubar.

- E foi assim que tudo começou com as estátuas...- A tensão era enorme, Max havia feito muita coisa errada, mas quando se está com medo e fragilizado, você acaba ouvindo aqueles que apoiam o seu medo, simplesmente porque é mais fácil que tentar enfrentá-lo. Ao fundo os dois ouviram Margaret berrando algo para eles mas ambos decidiram que era melhor ignorar.- Max o que você fez foi errado, mas você já sabe disso não sabe?

- Sim, eu sempre soube que o que eu fiz podia ser errado, eu só me sentia tão seguro. Com as estátuas eu não preciso me preocupar com o que pensam ou se estão tentando me explorar, eu posso simplesmente relaxar.

A conversa deles fora interrompida por uma forte luz emanando do meio do salão, quando a luz sumiu Pedro finalmente percebeu que Luis e Lysa se encontravam ali agora. Ele queria abraçar os dois, um por saudade e o outro por preocupação, mas não teve muito tempo para continuar pensando nisso...

- Minhas... estátuas... n...não...- As pessoas, que antes eram pedras, voltaram ao normal, o sacerdote simplesmente assumiu que fora por conta da luz de Lysa, até que ele viu Margaret com uma criança em suas mãos, prestes a deferir um golpe mortal.

A alegria dentro de si era imensurável quando viu Helena e Gabriel derrubando a mulher e resgatando a criança. Eles estavam bem e soltos, isso só deveria provar que não havia maldição, mas honestamente? Pedro pensou apenas brevemente sobre isso, logo depois seu foco voltou para o rei, que parecia em estado de choque.

- Não, não, não, sem minhas estátuas eu não tenho em ninguém para confiar, eu não tenho exército, eu estou em aberto. Eles vão se livrar de mim, eu preciso me livrar deles antes, eu não posso, não posso abaixar minha guarda.- Não deu tempo de Pedro acalmar o homem, antes que tomasse uma atitude o local inteiro havia tomado vida e estava atacando a todos, o sacerdote viu Lysa, Luis, Helena e Lucas protegendo e evacuando as pessoas do salão então seu foco ficou apenas em Max e seu descontrole.

- Ei Max, vamos, se acalme meu amigo, que tal conversarmos?

- Amigo? AMIGO? EU NEM TE CONHEÇO, COMO EU SEI QUE VOCÊ NÃO ESTA MENTINDO PARA MIM? ATÉ ONDE EU SEI VOCÊ VEIO AQUI PARA ME MATAR.- Aquilo não era bom, nem um pouco bom, o rei estava perdendo mais ainda seu controle e palavras não iriam o trazer de volta. As paredes e chão se auto destruíam e lançavam seus destroços como ataques para cima de Pedro, mas ele facilmente desviava enquanto pensava no que fazer.

- O que você vai fazer Pedro?- A voz tirou completamente seu foco, por um momento pensou ter sido seus próprios pensamentos. Mas ao olhar para trás, viu Gabriel o encarando. Todos haviam saído exceto ele. Mas, de forma estranha, nenhum ataque era direcionado ao homem.- Ele não vai te ouvir histérico daquele jeito, muitos diriam que você deve mata-lo, mas qual é o caminho que seu coração lhe mostra?

Parecia que o tempo estava centenas de vezes mais devagar, mas era o coração de Pedro que processava rápido, não poderia deixar alguém que sofre tanto ser engolido pelos próprios traumas, se isolar até o ponto que sua vida estará em risco, absolutamente não podia permitir isso, a radiação de seu coração se interpôs sobre suas roupas e elas brilharam em verde, seu poder se intensificou mais ainda e quando menos esperavam, fortes árvores saíram de dentro da terra e engoliram o prédio em uma enorme floresta, Max havia tomado um susto com o grande ataque, mas nenhuma árvore lhe machucou, elas apenas destruíram o prédio.

- Por favor não me machuque, ee-e-eu n-n-n-nu-nunca quis ser rei, só não me machuca por favor.- Pedro estava levitando em pleno ar, suas roupas não paravam de brilhar intensamente, várias flores e plantas começaram a nascer e brotar pelos cascos das árvores, havia lavanda, manjericão, alecrim e várias outras semelhantes nasciam e emanavam um certo pó mágico pelo ar. O cheiro era doce e suave, o corpo de Max lentamente começou a relaxar e, logo, ele sentiu como se pudesse voar de tanta tranquilidade. Sua respiração transitava entre pesada e leve, forte e fraca, seu pulmão parecia ser lentamente purificado, assim como sua mente.

- Max...- Dizia Pedro sorrindo enquanto lentamente se aproximava dele e estendia sua mão.-...pode descansar, nós vamos te ajudar a achar sua paz. Isso eu te prometo.

Max nunca confiou em ninguém em toda a sua vida, mas pela primeira vez, achou alguém que podia tentar confiar. O sacerdote verde da bondade tinha um coração tão puro que poderia se confundir com uma maravilha da natureza.

20 minutos depois, do lado de fora

O prédio central era agora um conjunto de árvores sobrepostas uma nas outras, o povo estava reunido em volta delas enquanto as pessoas que antes eram estátuas procuravam e reuniam com seus entes queridos. Helena e seus companheiros viam os cinco revolucionários se reunindo em um abraço em grupo.

- Luis, você se machucou meu amor?- Perguntava Dulce passando a mão sobre o rosto e torso do menino procurando um ferimento em algum lugar.

- Calma Dulce, eu estou bem sim...- Falou dando umas risadinhas fracas, Dário então chamou seu nome.

- Amigão, o que nós já te dissemos? Sobre guardar o que esta em seu coração?- Dario o encarava com um sorriso carinhoso ao mesmo tempo em que seus olhos eram sérios. Luis não aguentou e começou a chorar.

- MEU PAI.... MEU PAI, ELE... ELE...- Ele não conseguia explicar, só de pensar qual era o fim daquela frase já mexia fortemente com seu coração, Antônio abraçou o menino enquanto Dulce e Dario apenas mantinham suas mãos na cabeça dele como um consolo, Rosa não interferia, apenas observava aquela cena.

Do meio da árvore, Pedro e Max saíram, com o rei se escondendo atrás do sacerdote, não demorou muito para o povo virar seus olhares furiosos e ameaçadores sobre Max, fazendo com que o homem ficasse mais apavorado.

- Não se preocupa Max...- Disse Pedro virando para trás com um grande sorriso-... ninguém vai tocar em você.

Ele havia dito isso, mas algumas pessoas não pareciam que poderiam se acalmar tão facilmente, elas lentamente se aproximavam. Max mais e mais ansioso.

- Será que precisaremos intervir?- Perguntou Stuart se preparando para botar todos nas rédeas, Lysa por outro lado:

- O que acontece aqui não tem nada haver conosco, Pedro é um tolo por se envolver.

- Tolo? Eu não acho.- Dizia o arqueiro enquanto observava atentamente.- Além do mais, pelo sorriso destes dois aqui, presumo que algo diferente vai acontecer!

Helena e Gabriel observavam com um grande sorriso, no meio do caminho da multidão que se aproximava de Pedro e Max, uma outra multidão se interpôs a proteger o rei.

- Nós não nos lembramos do que aconteceu enquanto éramos estátuas...- Disse Gabriel enquanto se sentava no chão afinando seu violão, Helena seguiu o exemplo dele e terminou sua fala.

- Mas sentíamos o que ele sente. Ele ama o povo, mas ele tem pavor do povo.- A multidão que o defendia era composta exatamente pelas pessoas que haviam virado estátuas. O rei honestamente não entendia o porque o defenderam, mas estava tão feliz por terem o defendido, para ele, não ser traído por aqueles que juraria o traírem, era mais precioso que qualquer outra coisa.

Uma divisão se formou entre o povo, metade dizia para se livrarem de Max. Ele havia feito seus parentes e amigos de reféns, era um perigo vivo, que não podiam confiar nele, senão o pior aconteceria.

A outra metade o defendia sem pensar, dizendo que colocaram um peso sobre as costas dele sem nem se perguntarem se ele tinha cabeça por isso, diziam que não deviam tê-lo nomeado simplesmente porque ele era bonzinho. O povo se dividia e se dividia em suas discussões.

- JÁ BASTA.- Dizia Pedro emitindo sua potente luz verde sobre todo o povo, o emanar de seu coração novamente os acalmou, a cada batida do coração de Pedro uma energia era liberada e lançada sobre as pessoas, fazendo elas se acalmarem, e ouvindo o coração delas, o sacerdote conseguia entender todos.- Metade de vocês não querem que mau algum seja feito sobre Max, a outra metade não quer que ele continue nessa cidade, pois exilem-no.- Max olhou para Pedro assustado, mas o sacerdote sorrindo, o acalmou com as batidas de seu coração.- Você entende o sentimento de viver com alguém que não se confia, além do mais você realmente cometeu crimes e nunca quis ser rei.

O homem que fala com animais e plantas, agora discursava aos humanos sobre como Max iria viver na floresta das proximidades do lugar, como algumas pessoas da multidão se recusavam a deixar o rei sozinho, eles não aceitariam ele ser completamente abandonado, a maioria dos revolucionários estava bem inseguro daquela decisão, mas Rosa apoiou a decisão de Pedro e eles confiaram nela.

Mas o povo agora perguntaram se Pedro seria o novo rei. A resposta dele foi simples:

- Não pensem em mim mais do que eu sou. Eu já tenho uma missão para cumprir.- Seus olhos foram em direção ao seu grupo, sua família, e Gabriel.- Eu nunca mais vou abandoná-la de novo.- Para essa frase em específico seus olhos se encontraram com os olhos de Helena, não que ela devolvesse com olhares de carinho recíproco.- Eu pessoalmente acho que vocês não deveriam se preocupar tanto assim com liderança, mas se querem muito eu conheço a pessoa perfeita para isso: Dulce.

A revelação foi um choque até para a mulher que estava cutucando o nariz quando todos olharam para ela.

- PERA, QUE? NÃO É MELHOR A ROSA NÃO?

- Meu coração me diz que você é melhor para liderar por alguma razão, e eu confio nele.

- Além do mais eu recusaria de toda forma, não tenho cabeça ou tempo para isso.- Dulce achou aquela uma desculpa muito esfarrapada da parte de sua amiga.- Mas claro Dulce, não te forçaremos a nada, apenas aceite se você acha que pode.- A revolucionária ficou pensativa, então ela pediu a todos um minuto chamando seu marido para o canto

- Nossa. Rainha? Seria a de maior classe que eu já vi.

- Eu vou te mostrar o que é classe...- Disse a mulher levantando os punhos.- Eu acho que consigo, mas apenas se você for meu conselheiro.

- O que? Dulce eu não acho uma boa ideia, eu não tenho cabeça para lidar com uma multidão.

- Dário, a rainha serei eu, eu cuidarei do povo e ficarei a frente, você será meu conselheiro, você não precisa aparecer e mandar, apenas me aconselhar pelas sombras como sempre faz.- O homem respirou fundo se perguntando se deveria tomar tal responsabilidade, mas ao olhar para o rosto de sua esposa, sabia que juntos conseguiriam.- Ok, se você quer tanto assim eu vou sussurrar no seu ouvido para você.

- HA HA engraçadão.- Disse em um tom debochado, Dulce então se virou para todos os outros.- Se todos estiverem de acordo então eu tomo as rédeas dessa espelunca.

- ESPERA AI...- Gritou um idoso do meio da multidão.-...Max era alguém muito bom e olha o que ele fez, nós não conhecemos essa mulher e nem conhecemos você, por que deveríamos nos submeter...- Em outro bater de coração de Pedro novamente uma onda verde passou pela população, os acalmando, o homem entendia o porque o receio mas também sabia que desde que Dulce não causasse problemas, iriam parar de reclamar em umas semanas.

O sacerdote então se afastou e deixou eles conversarem e se resolverem, ele correu ao seu grupo que lhe esperava pacientemente.

- ABRAÇO EM GRUPO!- Gritou correndo até eles com uma grande alegria, as respostas foram simples.

Stuart:- Tem gente vendo.

Olho-de-Águia:- Não ouse.

Lysa:- Eu arranco seu braço.

Helena:- No dia depois da eternidade.

Gabriel:- Eu não te conheço direito.

Pedro então parou no meio do caminho, ficou uns segundos com a pose de abraço, e começou a rir.

- Que saudade de vocês cara. Ainda bem que eu voltei, não tem comédia nenhuma aqui.

- Agora vamos. Ainda temos que cruzar o mundo.- Disse Stuart tentando fingir animação.

Não longe dali Dulce, Antônio e Dário estavam voltando para seu quartel para dar uma olhada no estado dele, de fato os dois últimos andares estavam completamente explodidos, e a floresta em volta completamente devastada.

- Deus, Luis não estava brincando...- Falou Dário.- Aquela garota e o Alejandro destruíram tudo.- Por outro lado Dulce tinha lágrimas em seus olhos, o marido preocupado apenas a abraçou- Vai ficar tudo bem com ele Dulce, isso foi o melhor.

- Eu sei mas... eu vou sentir saudade.

Gabriel

Gabriel estava tocando seu violão e cantando, um pouco distante de onde o carro deles estavam, os arbustos se moveram, mas ele nem se preocupou em olhar, da mata Rosa saiu.

- Olá revolucionária...- Disse colocando seu violão do seu lado.- Me perguntava quanto tempo demoraria até você vir falar comigo.

- Quem é você?- Rosa não estava educada, pelo contrário, estava arisca, mas o violeiro nem mesmo expressava estranhar aquele comportamento.

- O que quer dizer?- Disse com um sorriso zombeteiro.

- Não importa quantas combinações eu faça, não faz sentido alguém como você estar aqui, principalmente acompanhando essas pessoas, elas tem um grande papel no que esta acontecendo, e você... eu não conheço você.

- Oh mas eu te conheço, você já ouviu falar de mim e eu já ouvi falar de você, apenas não caiu a ficha ainda.- Rosa analisou Gabriel por uns segundos, então ela teve um momento de êxtase e finalmente entendeu.

- Você é...?

- Eu sou muito real, mas eu entendo sua surpresa. Não é muito comum eu me envolver tão diretamente no tabuleiro.- Rosa então se transformou em um tigre branco. Não uma águia. E começou a rosnar para o homem.

- O que você pretende fazer? Eles já tem problemas demais para resolver, não se intrometa.

- Quando vocês irão entender? Eu preciso me intrometer. Sem mim, alguns deles já teriam afundado em depressão. Além do mais, eu preciso lhe dizer algo. As virtudes estão agindo, Amanda está reunindo um grande número delas. Sebastian Incluso.

De frente aquele nome, o semblante de Rosa abaixou.

- Sério? Isso significa que meu tempo está acabando, Preciso ajudar quantas pessoas forem necessárias.- Ela então se virou de costas preparada para ir embora.

- Ei, Rosa, por que você abandonou sua vida? Sabe que não pode escapar do destino.

- Minha vida não era a mesma. Não depois que a esperança se corrompeu. Já meu destino... eu sei que vai se cumprir, mas nos meus termos.

A revolucionária se transformou em uma pomba branca e voou para longe, se desculpando mentalmente aos revolucionários por ir embora sem se despedir.

EM ALGUM LUGAR DA COSTA EUROPÉIA

A mulher do vestido negro estava sentada tomando uma xícara de chá em um pires enquanto jogava uma partida de xadrez contra Josh.

- Torre no 3B.- Falou a mulher antes de apreciar outro gole.

- HOHOHO...- Riu estranhamente o xerife.- Você não sabe brincar mesmo né?

- Não invente palavras por si só, olhos quebrados.

- Vejo que continua com apelidos, Amanda.- Uma voz de um jovem ecoou pelo salão onde estavam, Josh imediatamente se colocou em posição de combate, mas a mulher não perdeu sua compostura.

- Fique tranquilo, não é ninguém importante, apenas o Sam.- O homem que repentinamente surgira no salão se vestia como apresentador de um circo, tinha um grande cajado com uma rocha violeta, os cabelos meio alaranjados com olhos cor violeta, quase todo o seu uniforme seguia o padrão laranja e marrom. Uma enorme cartola preta sobre sua cabeça, aparentava ter 17 anos de idade, e sua beleza sempre deixava a mulher abismada, se bem que sua personalidade...

- Oh não...- Dizia o xerife ficando estressado. Sabiam que uma hora esse cara iria chegar, só não esperavam ser o primeiro.

- Não. Não. Não. Isso está errado.- Dizia Sam movimentando seu cajado, ele primeiro apontou para a moça.- Que porcaria de design é esse? Como a virtude da Coragem, seria muito melhor se ao invés de um vestido você usasse uma armadura ou até mesmo uma roupa semelhante a uma lutadora, talvez até uma arqueóloga seria mais legal. Você sendo uma mulher e a personificação da coragem quer dizer que você não pode se vestir de maneira tão delicada, você tem que se mostrar independente.- Amanda apenas ignorava, não perderia seu tempo ouvindo alguém dizendo como deve se vestir ou se portar, ele então apontou o cajado para o xerife.- E você Justiça...

- Ai morre logo...- Disse o homem escondendo seu rosto com seu chapéu e dando um berro abafado lá dentro.

- O que? Você é a própria justiça e esta desejando meu mal? cara isso é um péssimo character development, Quem foi o amador que escreveu seu script? Você deveria ser bondoso, severo e paciente. Além de seu design ser um completo clichê nada criativo. Meu Deus o criador dessa historia não entende nada de escrita. Que fracassado.

Dizia o jovem da cartola esfregando as pálpebras com os dedos.

- Homem da cartola?- Dissera Sam para o ar.- Mas que narração de bosta é essa? Cadê os detalhes? Parece até que o escritor não sabe ver o cenário de sua própria história. Vamos narre melhor que isso.

Você está testando minha paciência já Samwell. Me deixa narrar em paz e só siga a história.

- O Narrador ousa sair de seu papel para criticar o personagem? Que quebra de quarta parede desnecessária, agora você estragou a imersão do leitor. Meu Deus, esse livro é horrível. Nada faz sentido, é tudo rápido. Amador. Desprezível. Eu faria muito melhor.

- Pelo amor de Deus Sam...- Suspirou, choramingou e bufou Josh.-... você não cansa de falar como se fossemos personagens em um livro?

- Nossa vida é uma história meu amigo. Não importa se é romance, ação, aventura ou terror. Sobre furrys com super poderes, villdyrs vivendo com humanos, ou fanfics e cópias de algo, tudo se resume a ter uma historia para contar e modificar, e tudo tem que ser muito realista entendeu? Perfeito e real, nos mínimos detalhes. Cada plot, cada frase, cada cenário deve ser perfeito. Não permito mais histórias simples. Por que afinal uma historia só pode ser considerado uma historia se ela tiver coisas que façam sentido. Se ela não fizer sentido, é uma merda isso sim.

- Então por isso vocês não fazem sentido.- Comentou uma quarta voz entrando no cenário.- São todos umas decepções.

Bem na porta havia um cientista com óculos redondos e um terno por debaixo de um jaleco branco. Josh percebeu a presença mas esperou coragem confirmar quem era.

- Franklin?- Perguntara a mulher estranhada.- Achei que tinha dito que não se uniria a nós.

- E não vou, cale sua boca e espere eu falar antes de começar a dizer baboseiras estúpidas.- Sua agressividade era comum, portanto Amanda se aquietou e esperou pacientemente.- Este mundo insignificante agora é a porcaria de um tabuleiro de jogos. Lily e você acham que podem sair por aí comandando e dizendo o que devemos fazer, enquanto aquelas baratas escolhidas pela Mãe vem tentar nos derrubar.

- Seu ponto?- Franklin odiou o modo como ela disse aquilo.

- Eu calculei exatamente o caminho que as baratas tomarão. Eles irão se deparar com cada um de nosso irmãos nos países escolhidos. Eu só vim lhe dizer que eu vou provar o como uma virtude não precisa de apoio nenhum para vencer meros humanos. 

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