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11- Um Patamar Completamente Diferente! Stuart e Lysa Aparecem!

- Outro indesejado? Está vendo isso Escobar?

- Parece que essa semana não podemos dormir, Pablo.- Os gêmeos encaravam o novo desconhecido com certo desdém. Stuart apenas retribuía o olhar superior com outro olhar superior.

- Quem é você?- Perguntou Dario, com medo, afinal não sabia se era amigo ou inimigo.

- Não se preocupe querido.- Dizia Dulce segurando em sua mão, demonstrando apoio e sustentação, enquanto dava um cafuné de calmaria para Antônio.- Pelo o que ele falou, ele está do nosso lado.- Então o trio se manteve em silêncio observando as próximas ações do homem desconhecido.

- Muito bem...- Dizia o homem do martelo retirando sua arma do chão e a repousando sobre seus ombros-... podem vir todos de uma vez, só tentem não perder rápido demais.

Os 8 gêmeos se irritaram um pouco com a postura arrogante do homem, trocando suas espadas e pulando de um lugar para o outro com suas enormes agilidades acrobáticas.

- Ok homem, prometemos a você...

-... sua morte não será rápida.

Os olhos de Stuart emitiram um brilho branco transparente como se fosse um espectro.

- Se for um jogo de números, eu também sei jogar.- Várias cópias de versões crianças de Stuart saíram de dentro dele como se fossem fantasmas, elas gargalhavam como almas penadas travessas. Logo os fantasmas avançaram contra os gêmeos, confidentes a dupla de vilões tentou perfurá-los com suas espadas mas elas simplesmente atravessaram os seres espectrais.

Os fantasminhas riam e gargalhavam, como crianças zombeteiras, logo as cópias de Stuart atravessavam os gêmeos e ficavam bloqueando sua visão voando na altura de seus olhos. Pablo e Escobar rebatiam seus braços tentando os espantar mas isso não tinha efeito algum.

Os fantasmas seguraram os gêmeos pelos braços e começaram a os arrastar, em pleno ar, com grande velocidade contra a parede. Não importava o quanto eles se debatessem, os seres não os largavam e continuavam a rir e zombar.

- Escobar, vamos eliminar o corpo principal, assim esses... seres irritantes vão sumir daqui.

- Concordo com você Pablo.- Os 8 gêmeos avançaram até o corpo principal, eles fugiam e se esquivavam dos bichos que lhes atormentavam, as risadas e zombarias deles não paravam, e se intensificavam mais e mais.

Um dos gêmeos conseguiu se aproximar de Stuart que apenas lhe encarava com seus olhos espectrais, mas um dos fantasminhas agarrou sua perna e o puxou ele para trás.

- Eu não sei porque mas esse poder sempre me faz sentir uma certa faísca se acendendo em mim.- Comentava Stuart enquanto seus bichinhos atormentavam mais ainda os gêmeos.

- Saiam daqui seus bichos repugnantes.- Gritou um dos gêmeos não aguentando mais. Os fantasmas estavam tampando suas visões e suas risadas atrapalhavam seus pensamentos e omitiam suas vozes,. Não importa o quanto lutassem não os espantariam, não conseguiriam despistar aqueles pestinhas.

- SAIAM DAQUI SEUS BICHOS REPUGNANTES hahahahahahahah...- Os fantasminhas imitavam os gêmeos fazendo uma vozinha grossa; logo voltando a rir de forma assombrosa e aguda.

- Querem parar com isso?- Disse o outro gêmeo, ou será que era o mesmo?- Vocês só ficam dando risada nos subestimando, parem de agir feito criança.- As quatro duplas começar a ficar vermelhas de raiva, estressados pois não conseguiam tocar nos fantasmas. As risadas eram irritantes demais. Os guardas reais se sentiam humilhados e envergonhados, suas desgraças não paravam de ser zombadas. Os fantasmas entretanto afundavam em risadas, como se tivessem ouvido a piada mais triste de todas.

- É divertido agir feito criança, o que vocês fazem quando estão entediados?- Os dois gêmeos então se lembraram das coisas que acabaram de acontecer naquele cômodo.- Viu? É legal se divertir à custa dos outros. Hahahahahahah, agora o que farão?- Os fantasminhas lhes encaravam como se fossem juízes em uma corte, esfregando em seus rostos como "era divertido" estar do outro lado. Mas Pablo e Escobar continuavam a manter a sua pose, se perderem sua compostura iriam rapidamente serem levados pelos monstrinhos

- Nós não queremos nada com você...

- ...então pedimos que por favor não se intrometa em assuntos que não lhe interessam.- Stuart nada disse aos dois por uns segundos, ele começou a voar e, se aproximar mais ainda deles.

- Não pensem demais de si mesmos. Se eu estou aqui, é por que, de alguma forma, eu fiquei interessado. Agora vocês vão parar de ser medrosos ou vão começar a levar a sério, o que foi? É diversão demais para vocês?- A zombaria de Stuart era certeira. Seus fantasmas estavam refletindo exatamente isso, o cinismo que ele sentia em relação aquilo.

Mas ele se aproximou demais. Os gêmeos o cercaram com suas cópias e lhe atacaram com todas as espadas ao mesmo tempo, de todas as direções ao mesmo tempo.

- SUMA DAQUI...

-...SEU INTROMETIDO.

O barulho de metal ecoou, quando todas espadas acertaram umas as outras. Stuart desapareceu uns segundos antes das espadas o acertarem, todos os gêmeos simplesmente ficaram lá abismados. Até que um dos fantasminhas se transformou em Stuart.

- Okay, já deu de atormentar vocês, acredito que seja hora de acabar com tudo.- Os gêmeos apenas ficavam encarando Stuart assustados, cautelosos com a próxima ação que ele tomaria.

Repentinamente, dois dos gêmeos tiveram suas espadas jogadas no chão e lentamente eram puxados por alguma força até Stuart, as outras cópias ao tentar ajudar foram puxados e presos contra a parede pelos fantasmas. Quanto mais perto os gêmeos ficavam, mais os olhos de Stuart ficavam com um brilho intenso. O sentimento se tornava irregular em seus corações, os fazendo pulsar mais rápido e intensificar a sensação que Stuart transmitia. Os gêmeos estavam aterrorizados enquanto sentiam que lentamente se aproximavam de suas mortes:

- O que é isso? Quem é você?

- Você está em um nível completamente diferente. Como pode?- O desespero vinha e eles tentavam se debater, mas a força sobrenatural que os segurava e levava era completamente diferente e irresistível, apavorados, os gêmeos começaram a olhar em volta procurando por uma saída, por uma escapatória, a única coisa que conseguiram pensar foi...

-E-EI, DULCE, SOCORRO, NOS ARREPENDEMOS, DESCULPA.

- É-É... NÓS.... PROMETEMOS MUDAR, SÓ NOS TIRA DAQUI.

Dulce sabia que eram palavras falsas, vindas de dois seres humanos falsos. Ela se perguntou qual seria o melhor jeito de responder? Deveria rir que nem eles e mostrar que nem toda a diversão dos outros é divertido para você? Não. Mesmo que eles merecessem, mesmo que isso fosse o pagamento pelos crimes que cometeram, Dulce não iria rir deles, porque não era engraçado, mesmo eles sendo pessoas horríveis, o sofrimento alheio nunca será engraçado. Então ela apenas virou o rosto e ignorou enquanto Dario a abraçava.

O tempo dos gêmeos acabou, e eles se encontraram frente a frente com Stuart e seu martelo levantado. Ele não portava mais um rosto soberbo, a hora de mexer com eles acabou, então pelo menos nos momentos finais, lhes daria receber respeito.

- O coração seus é podre e tedioso. Mas ainda assim...- Para aqueles homens tudo silenciou. Sentiam medo do que estava vindo, seus corações pararam uma batida e suas respirações também falharam por um momento. Parecia que o próprio mundo ficou em absoluto silêncio, como se estivesse em respeito aqueles que logo iriam sumir, o martelo de Stuart desceu pela esquerda deles, os gêmeos estavam alinhados de forma próxima, sentiram o golpe chegando, uns minutos antes de serem atingidos, o martelo ficou branco transparente e atravessou os dois,. Para alguém de fora parecia que o martelo os atravessou sem causar nenhum dano, mas a arma acabara de empurrar os espíritos dos homens para fora de seus corpos. Provocando morte imediata.- Descansem em paz.

As cópias imediatamente sumiram, assim como as espadas, e os dois gêmeos caíram duros no chão, Stuart repousou novamente seu martelo sobre o piso e caminhou até os revolucionários.

- Muito obrigado pela ajuda.- Dizia Dário erguendo o braço direito para um aperto de mão, Stuart retribuiu o movimento enquanto dizia:

- Protege-a, respeite-a e ame-a com toda sua força, pode ser que uma hora ela não esteja mais contigo.

- Você não me precisa dizer duas vezes.

LUIS

Já se passaram cinco segundos, Alejandro estava desesperado para fugir enquanto Luiz apenas chorava depressivo do outro lado do cômodo, os dois viram a forte luz surgindo e Alejandro fechou os olhos se preparando para o pior. Eles escutaram vários barulhos de explosões simultâneas mas nada aconteceu. Não sentiram a pólvora, o fogo, o impacto da explosão ou os destroços das granadas os atingindo.

Mas a luz permanecia forte, mesmo tendo ouvido a explosão e visto a luz, as bombas não os atingiram.

Luis nem se preocupava com os misteriosos eventos que acabaram de ocorrer, Alejandro contudo estava muito confuso, a luz começou a diminuir, lentamente ela foi se enfraquecendo, e ela desapareceu por completo. No centro de origem estava uma jovem garota loira de cabelos encaracolados, devia ter por volta de 20 anos.

Os três se encontravam do lado de fora do prédio de madeira, enquanto um enorme domo dourado cercava o andar em que antes estavam. O domo lentamente desapareceu, revelando um prédio sem nenhum dano aparente, Alejandro então virou sua atenção para a jovem da luz dourada.

- Quem é você? Outra estrangeira presumo.- A garota lhe encarou com o que parecia uma mistura de raiva e cansaço em seus olhos, então, surpreendentemente, ela se virou para Luis que chorava continuamente.

- Pirralho, quer parar com esse drama ridículo?- Ela disse sem nenhuma compaixão, o menino ouviu mas continuou a chorar, não se importava com o que ela falava.- Pirralho, se não amadurecer logo, não ira passar de um peso nesse mundo. Aprenda a engolir o choro e parar de irritar os outros.

- Você está errada moça.- Lysa não esperava ser corrigida pelo garoto e sentiu um certo incomodo.- Dulce me ensinou que quando você precisa chorar, você chora e alguém vem te ajudar. Não foi por isso que você veio?- Lysa ficou sem palavras, na verdade foram seus instintos que lhe mostraram a direção, mas no fim o choro da criança a demonstrou sim que era algo sério. Entendia aonde a criança queria chegar, mas não passava de uma mentira, quando você chora não é um pedido de ajuda, mas um barulho irritante que, muitas vezes, desconcentrava todos. Pelo menos, era assim que Lysa entendia.

- Certo, certo, entendi pirralho, agora fique de boca fechada e me deixe resolver as coisas com esse homem.- Luis não se sentia nenhum pouco melhor, queria gritar mais e chorar muito mais, mas ele se recompôs um pouco e se lembrava que agora não era o momento, engolindo o choro e esperando que pudesse ver Dulce logo para conversar, a criança se afastou para que Lysa pudesse enfrentar Alejandro sem problema.

Agora se é possível perceber a diferença entre experiências. Para Luis a jovem em sua frente não passava de uma estranha um pouco assustadora e má, mas para Alejandro, Lysa era assustadora de um modo totalmente diferente, apenas pelo breve momento que viu sua luz, a pose dela e sua energia, o conselheiro sabia do enorme abismo que se encontrava entre o poder deles.

- Garota... senhorita. Você é uma forasteira, duvido que até mesmo saiba o que esta acontecendo aqui. Peço que não se meta no que não foi chamada.

- Você está preto e branco.- Disse a jovem sem nenhuma hesitação, como se aquilo fizesse todo o sentido do mundo.- Neste exato momento em que você abre a boca, tudo em volta de você está cinza, existem luzes bem fracas na radiação que emana de seu coração, mas em seu todo, tudo em você, se mostra preto e branco aos meus olhos.

- Eu não faço ideia do que você está falando. Eu não sou uma má pessoa, eu apenas sigo ordens, tudo o que eu faço é servir o trabalho que me colocaram.

- Muito bem, você é uma boa pessoa, mas que tal colocarmos isso em prova então?- Lysa emitiu um brilho dourado intenso de seu corpo, o barulho de algo queimando se foi ouvido acompanhado pelos gritos de dor emitidos por Alejandro.- Olha só, você está queimando, quer dizer que você não é uma boa pessoa.

Quando a luz parou de se propagar, o conselheiro parou de queimar e gritar de dor, seus olhos estavam fechados enquanto ele esfregava ambos com as mãos, a pele em volta de seu rosto e nas costas de suas mãos estava vermelha, cheia de bolhar e machucados, como se a qualquer momentos eles fossem explodir.

- Argh, o que você fez comigo?

- Eu já disse: Você foi posto em prova. Mas pelo fato de você não ter sido completamente desintegrado, presumo que ainda exista algum tipo de bondade em você. Não que importe muito. Você está, em sua maior parte, contaminado pela maldade.- Após o discurso de Lysa, o conselheiro se recompôs mais um pouco, sua perna de vez em quando dava umas falhadas pela dor do fragmento da granada de Luis e sua respiração estava bem cansada. Mas Lysa o colocou para fora do prédio de madeira, agora ele tinha um chance de vencer.

O conselheiro avistou uma pedra ao longe e a usou para fazer várias perfurações sobre o solo, até que ele pudesse ter várias rochas e pedras vistas em pleno solo.

- Então parece que minha prova ainda não acabou garota, eu não serei tão fácil assim de ser derrotado. - As rochas no solo começaram a sair da terra abrindo abertura para mais rochas saírem formando uma imensa onda de pedras indo em direção, mas a visão do gigantesco ataque rochoso não perturbou Lysa em nenhum momento.

Ela fechou os olhos e uma enorme estátua semelhante a um buda em meditação apareceu, com 4 braços de cada lado em posições diferentes. Apenas uma das mãos precisou se mexer para destruir as pedras que vinham.

A estátua se colocou em pé, Alejandro mandou outra sequência de ataques mas não acertava Lysa. A jovem era forte e resistente demais. Apenas o vento criado pelos movimentos dos braços era o bastante para espantar as rochas novamente, o conselheiro tentava, consecutivamente, atacar e atacar mas tudo era inútil. Sua perna mais uma vez espasmou de dor fazendo o homem perder a concentração e se ajoelhar, assim que sua guarda abaixou dois raios dourados emergiram dos olhos da estátua em direção a ele.

O potente ataque vinha em uma velocidade inimaginável, sugando todo o ar em volta e se fortificando ainda mais. Todas as pedras possíveis se acumularam entre o ataque e o atacado, formando uma colossal barreira de rochas, quando o raio chocou contra a muralha ela foi destruída em um instante e uma grande parte de seus fragmentos atingiram Alejandro.

- Que homem chato de cair.- Comentou Lysa incomodada. Ela desfez sua estátua e voltou a estar sobre o chão, lentamente se aproximando de Alejandro, enquanto ela chegava mais perto o cansado conselheiro lançava mais ataques e ela simplesmente os destruía com alguns raios dourados de suas mãos. Quando ela chegou bem perto, tudo começou a brilhar novamente.

Quando a luz se dissipou, o cenário em volta da dupla mudou. Todas as plantas, desde a própria grama até as folhas das árvores, haviam ficado douradas. O próprio céu havia se tornado um arco-íris vivo, com diversas cores se mixando e se separando sobre suas cabeças. Como se estivessem em uma enorme pintura, a tinta fluía suavemente de uma material a outro, quase que de uma forma natural.

- Onde eu estou?- Dizia o conselheiro apreciando o lugar magnifico em que se encontrava, ele então avistou Lysa entre as árvores, as roupas dela haviam mudado para um enorme vestido de baile marrom com adornos dourados sobre ele. A maioria dos detalhes se assemelhavam a minúsculas crianças brincando.

- Esta é uma vasta terra criada pelo meu poder, eu batizei de 'terra dourada'. Esta é a primeira vez que eu uso ela em um combate, então se sinta honrado.

- Eu não perdi ainda...- Era isso o que sua boca dizia por sua honra e seu orgulho, mas seu coração sabia que a luta acabou quando ela chegou. Com a última força que continha, ele gritou enquanto lançava diversas rochas sobre ela.- Pelo Rei!

Sua lealdade era admirável, assim como sua honra e sua inteligência, mas não existia mais esperança para aquela luta, quando suas rochas se aproximaram de Lysa, a garota se dissipou em várias borboletas douradas e reapareceu atrás dele.

- Chato até o fim. - Disse a garota enquanto batia a ponta de seus dedos em pontos da perna, braço e torso do homem. Pontos dourados apareceram nos locais em que ela tocou e explodiram, mas o que saiu da explosão não foi sangue, carne ou algo do tipo.

Foram cores, das partes de seu corpo que explodiram, infinitas cores saíram, se mixando e se separando, subindo dele até o céu e se mixando com a pintura daquela terra.

Quando as cores pararam de sair, não havia nenhum machucado que antes não tivesse, mas algo estava errado, repentinamente ele começou a gargalhar como se estivesse se divertindo enquanto lágrimas de tristeza escorriam de seu olhos arregalados, e seu rosto vermelho e contorcido como se estivesse furioso. A verdade? Era que não sentia mais nada.

Todas as emoções de seu corpo estavam saindo ao mesmo tempo, criando esta imagem tão peculiar, mas dentro de si não existiam mais emoções.

Em sua cabeça Alejandro se lembrou de sua vida, de seus pais, ele via Max, ele via a rainha, via os gêmeos e via seu povo, se lembrava do dia em que foi eleito o conselheiro, toda a sua vida vinha em seus olhos, momentos aleatórios sem relação um com o outro, todos os rostos que já vira passavam por sua mente. A verdade? Era que não pensava em mais nada.

Aquelas cenas e memórias estavam saindo ao mesmo tempo, criando esta situação tão peculiar, mas dentro de si não existia memória alguma.

E por fim, ele viu feridas se abrindo em seu corpo, diversos machucados de formas diferentes, uma tontura e ânsia de vomito também apareceram em seu metabolismo, assim como tosses e espirros. A verdade? Era que já havia morrido.

Toda a sua saúde estava saindo de si ao mesmo tempo, criando esta sensação tão peculiar, mas dentro de si não existia mais nada para sair.

Segundos antes de adormecer, Alejandro ouviu uma voz. Não era a voz de Lysa, parecia uma voz muito mais madura e celestial.

- Mente, corpo e alma foram purificados. Sua lealdade é linda homem, mas você precisava ter se lembrado que seu trabalho era aconselha-lo e não obedece-lo.- O conselheiro então dormiu um sono eterno e vazio, não havia mais nada em si, porque decidiu deixar sua opinião de lado para seguir o que estava errado. Lysa brilhou novamente, e quando o brilho se dissipou, estava de volta ao normal. E Alejandro caído em sua frente.

Luis lentamente se aproximou e perguntou o que aconteceu. A jovem não explicou nada, apenas o ignorou, então seus olhos se encontraram com o braço do menino que estava transformado em pedra, o garoto percebeu o olhar dela.

- Pelo visto, o poder dele não estava ligado a ele, agora acho que terei que ficar com esse braço...- Lysa estendeu a palma de sua mão sobre o braço do menino, um ar dourado e angelical esvaiu de seus dedos e curou petrificação.- WOW, que da hora!

Novamente ela não riu, não se importava com aquilo, o que deixou Luiz levemente desconfortável e vermelho, mas de uma coisa o menino tinha certeza sobre aquela garota: Ela era incrível.

PEDRO

- É impossível provar que Pedro não tem maldição, mas eu não preciso provar nada

- Oh?- Margaret estava com a testa levemente molhada e grudenta de suor, logicamente falando aquilo nunca destruiria seu argumento, mas ela sentia que um grande problema estava vindo em sua direção.- De fato você não precisa provar, mas o fato de que você não pode provar, e o fato de que o meu tem mais argumentos comprovando, comprovam que a minha teoria é mais credível do que a sua.

- Você está errada Margaret. O que foi que você me disse antes? "O que define humanos como humanos é a inteligência" você é muito mais tola do que pensa. Humanos são mente, corpo e alma. Não é apenas a inteligência que nos faz o que somos, mas nossos sentimentos, mesmo que você explique eles através de argumentos bonitos ou algo do tipo, nunca será capaz de compreender completamente o coração de outra pessoa.

- E qual o seu ponto, exatamente? - Margaret não estava gostando nada daquilo, nada havia mudado, mas um sentimento de incerteza começou a lhe corroer, tinha um péssimo pressentimento do que vinha por aí.

- Eu não preciso provar nada para ele, apenas perguntar, Pedro me responda: Você acha que é amaldiçoado? - O sacerdote verde da bondade que apenas estava jogado no chão ouvindo, se surpreendeu ao ser puxado para o meio da conversa.

- O que?

- Você é bom, gentil, bobo e carinhoso. Você tem um grande coração, mas não é isso o principal motivo pelo qual você é quem você é, certo?- Pedro estava mais confuso ainda, quem ele era? Rosa queria dizer o sacerdote? Mas como ela sabia? Não havia contado nada disso.- Você é quem você é pois você pensa com o coração. Lógica e argumento não funciona contra você se você sente que aquilo esta errado. Então me diga, o que seu coração te diz?

- Meu coração? Eu não sei, não faço ideia no que esta certo...

- Você vai perguntar para uma pessoa burra que não consegue usar a própria cabeça? Hihihi, é claro que ele vai pensar que não tem maldição nenhuma, ele quer se sentir bem sem nem se importar com todas as pessoas que machucou.- Olhando de fora parecia que a rainha estava tão confiante de si, tão certa do que dizia, mas Margaret estava apavorada, não iria deixar Pedro ter paz, não iria permitir que o homem se encontrasse livre de seus fardos, por isso decidiu implantar ideias na cabeça dele. E funcionou, toda vez que Pedro começava a pensar que não havia nada de errado consigo ele pensava: "Mas isso é verdade? Ou eu não estou querendo aceitar a realidade?"

- Pedro, escute a mim, não ela. O que seu coração acredita? O que você acha? Os grupos que você dissipou, você realmente sente que eles eram perfeitos até você aparecer? As pessoas que morreram, você realmente sente que todas elas foram sua culpa?

- Passarinho, passarinho, tudo o que você esta fazendo é dizer a ele para ignorar os fatos e acreditar em algo completamente ridículo.

- Pedro, ignore ela, não pense com sua cabeça, pense com seu coração.

- E-E-E-E-Eu não sei... eu não sei... eu não sei...

- Esquisito, você é tão inútil que não consegue nem decidir esse impasse, com tanto medo de seguir minha lógica.

- PEDRO, ACREDITE EM SI MESMO!- As duas falavam mais alto, Max apenas observava como um telespectador, na verdade ele ainda estava envergonhado, chorando em silêncio, como se assim como Pedro, estivesse passando por seus próprios problemas, o rei se sentia péssimo porque não sabia em quem confiar.

Já Pedro se sentia confuso, nunca foi alguém inteligente, não iria conseguir argumentar, não iria conseguir pensar em algo bom. Sentir? O que deveria sentir? Uma flecha mágica iria aparecer e apontar para a que estava certa? Como deveria sentir algo? Como conseguiria saber o que é que o seu coração está dizendo e o que é que sua mente está falando? Era muito complicado, ele não sabia no que acreditar. O que fazer quando dentro de si está tudo confuso e embaralhado?

O sacerdote estava desesperado, cansado, nem lutara direito mas sua mente já estava fraca. Ele estava desgastado. Só queria poder dormir e parar de se preocupar com tudo aquilo, até que seus olhos avistaram Max chorando, antes de qualquer coisa, no momento em que viu o estado do rei a primeira coisa que veio em sua mente foi: Compaixão.

O que aquele homem emitia era sincero, a tristeza em seu coração era verdadeira. Pedro se esqueceu de toda a discussão que estavam tendo. Rosa, Margaret, Virtudes, cidades, destino, tudo desapareceu naquele momento, pois profundamente sentia dó do que via.

Pedro começou a meditar em Max. Não sabia muito sobre o rei. Tudo o que sabia era que ele sempre foi meio medroso, mas era muito bom, ele só começou a ficar louco depois da rainha aparecer. Margaret foi quem o deixou naquele estado? De alguma forma Pedro não acreditava nisso. Essa não parecia ser a resposta certa.

Não, Margaret não era a origem, ela intensificou algo que já existia. Ele sempre foi meio medroso, ele se isolava. Solidão fez ele ser o que é hoje, essa era a origem do fardo.

Pedro tinha que salvar Max, tinha que despertar aquele homem daquela mentira que vivia. Mas primeiro, tinha que resolver seu problema, e por ter visto Max por fora, ele pôde entender o que havia dentro de si. Pedro se levantou ignorando completamente a conversa das duas, o que fez ambas ficarem quietas, Rosa sorriu e se afastou enquanto Margaret não entendia nada.

- O esquisito aprendeu de novo a andar? Achei que finalmente tinha feito algo de útil e morreu. Mas acho que você prefere trazer desgraça a todos até o fim correto?- A expressão de Pedro não mudou, pelo contrário, ficou mais forte ainda.

- Margaret, já basta, eu não vou seguir seus joguinhos.- A garota imediatamente se calou, pensando cautelosamente em quais seriam suas próprias palavras. Mas Pedro não permitiu que ela abrisse a boca.- Eu me isolei demais, nunca tive uma vida social decente, então sempre fantasiei e dramatizei como as coisas eram em minha cabeça. Assim como saltar de paraquedas é natural para um paraquedista mas loucura para uma pessoa que nunca fez. Desde pequeno, conversar com os outros sempre foi muito difícil, sendo que na verdade é simples. Eu me isolei demais e quando veio os problemas eu tentava resolver sozinho e assumir tudo sozinho. Mas a pior parte é que de tão desgastado que eu fiquei por tentar compreender tudo sozinho, eu me permiti ficar vulnerável e comecei a aceitar seus comentários como ajuda para lidar com tudo. Todas aquelas baboseiras que você dizia, eu aceitava porque estava cansado de ter que pensar sozinho sobre minha vida.

- O que é isso? Pedro, de onde veio essa mudança tão repentina? Isso não faz sentido. Você superou rápido demais. Isso é ilógico, é irreal.- Não importava quantas vezes analisasse e calculasse, Margaret não conseguia compreender o que se passava no coração dele, não conseguia entender a resistência que ele tinha, como alguém podia se comportar tão ilogicamente? Como alguém poderia simplesmente ignorar fatos e provas bem na sua frente?- Você pode falar muito e confrontar o quanto quiser, mas a verdade é que você é amaldiçoado sim. Não existe outra explicação. Seu pai te deixou porque você é amaldiçoado. Você nunca teve amigos porque você é amaldiçoado. Sua mãe morreu em seu parto por que você é amaldiçoado. Você devia simplesmente sumir desse mundo!!

Com medo, Margaret levantou sua arma para atacar Pedro, sabia que mesmo que ele falasse bonito, ele era incapaz de machucar ela. A rainha correu até o sacerdote, mas sentiu algo batendo em sua mão e derrubando sua arma. Uma flecha havia acabado de acertar sua mão.

- Sabe? Eu estou a um tempo aqui observando e ouvindo, mas acho que já é hora para eu entrar na conversa.- Um homem estava na porta do salão com um arco em mãos mas nenhuma aljava, uma barba comprida e cabelos médios até o pescoço, com roupas de exército e uma enorme capa de folhas.- Se você procura lógica minha cara, então não se preocupe, eu mesmo quebrarei seu argumento usando ela, eu sei que uma águia é bem diferente de uma fênix, mas eu protesto.

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