Capítulo XXXVI - HELÔ
Helô tem se sentido muito mais feliz depois que começou a se corresponder com o Bruno.
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A Iolanda achou uma revista de moda jogada na rua e trouxe para que pudéssemos perder tempo vendo aquilo.
- Que roupa ridícula! - exclamou a Sara, fazendo cara de nojo. - Prefiro mil vezes minhas roupas sujas a usar essa coisa medonha.
- Você só pode ter comido cocô para falar uma besteira dessas – tornou a Iolanda, indignadíssima. - Esse vestido é fantástico.
Enquanto as duas discutiam freneticamente sobre o tal vestido, meus pensamentos se perderam imaginando quando a Dani traria a resposta do Bruno. Eu estava ansiosa pra caramba.
- O que você acha, Helô? – indagou a Iolanda, acordando-me dos meus devaneios.
- O quê?
- Terra chamando – brincou a Sara.
- Do que vocês estavam falando mesmo? - indaguei, já imaginando a enxurrada de gracinhas que eu ouviria.
- Em que planeta você estava mesmo? - zombou a Iolanda, segurando-se para não rir.
- Nesse planeta mesmo, Iolanda. Em um certo hospital – começou a Sara, com risadinhas.
- Mais precisamente em um certo esquisitão que arremessa pessoas – continuou a Iolanda, fazendo um coração com as mãos.
Revirei os olhos ignorando suas tentativas ridículas de me irritar. Como elas conseguiam ser tão infantis?
Vi a Dani e o Tavinho de aproximando e aproveitei a deixa para tirar o foco de mim.
- Nós podemos conversar com você? - indagou-me o Tavinho, arrumando os óculos.
Concordei, enquanto as meninas saíam de perto, fazendo coraçõezinhos e dancinhas ridículas em minha homenagem.
- Aqui está sua resposta. - A Dani entregou-me um pedaço de papel amassado.
Abri o bilhete e, mesmo com a dificuldade de ler aqueles garranchos, senti-me tão feliz em saber que ele não me culpava que quase esqueci que os dois ainda estavam ali.
- O Bruno nos passou um relatório completo sobre o que está acontecendo com a Malu e a situação não está nada boa
- Eu observei ela por dias e o que ele diz bate com o que eu vi – acrescentou a Dani.
Mesmo se tratando de um assunto sério, não pude evitar um sorriso. Aquelas crianças eram muito mais dignas da liderança do grupo do que o Tonho, o Zeca e eu juntos.
- Puxa! Eu pensei que eu fosse dar uma boa notícia para o Zeca – suspirei frustrada.
- Na verdade, vamos dar uma notícia boa para ele – sorriu, com aquela mania de ficar arrumando o óculos.
- Que notícia é essa?
- Se quiser saber, venha nos encontrar depois que todos forem dormir.
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Que boa notícia será essa?
Não deixem de votar e comentar bastante *-*
Beijinhos e bom final de semana <3
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