Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo XXI - TIÃO

Aquela tinha tudo para ser mais uma noite normal, se não fosse aniversário da Sara. Ela ficou quieta o dia inteiro, mas como bom irmão que sou, fiz questão de espalhar pra todo mundo este fato. Fiz o grupo cantar parabéns para ela – e pude vê-la ficar da cor de um pimentão – e nos reunimos no jardim para fazermos algo que não fazíamos há séculos: cantar em volta da fogueira, afinal, não é todo dia que se faz dezoito anos.

Meu violão insistia em desafinar o tempo todo e enquanto eu o afinava pela bilionésima vez, a Iolanda deu uma ótima ideia.

- E se cada um de nós contasse alguma coisa importante sobre a nossa vida que os outros do grupo não sabem?

A opinião do grupo ficou dividida. Alguns quiseram, outros não. No entanto, como a maioria quis, a Iolanda começou respondendo.

- Como você fugiu do hospital? - perguntou a Helô, que pela primeira vez parecia um pouco mais animada.

- Ah, foi fácil – respondeu, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. - Um dia eu descobri o meu chip e o arranquei com o garfo do meu almoço - ela apontou para uma pequena cicatriz no braço. - Uma semana depois eu fiquei invisível e foi fácil.

Todos riram um pouco e então foi a vez dela perguntar para a Sara:

- O que você sentiu quando teve certeza que a Helô estava enrascada?

- Puxa! Eu quase me borrei de medo – sorriu, daquele jeito que só a Sara sabe fazer. - Primeiro eu tive certeza que seu plano infalível tinha dado errado e, depois, eu pensei que o Tonho fosse me matar. Ele até quis me matar na verdade, mas eu não deixei – gargalhou. - Agora é a minha vez. Mag, como você conseguiu ficar tanto tempo escondida dentro do hospital.

A Mag não era de falar muito, mas até ela parecia empolgada com a nossa brincadeira.

- Uma enfermeira me ajudou. Se não fosse ela, eu não teria como ter me mantido lá. Acho que ela tinha pena de mim e da Dani – respondeu.

Houve um burburinho sobre quem seria essa pessoa bondosa, que foi interrompido pela própria Mag.

- Tião, como eram os seus pais? - indagou.

- Eu não me lembro deles – respondi, coçando a cabeça. - Eu era muito pequeno quando eles morreram. Mas deviam ser bonitos, né? Só isso explica esse deus grego aqui!

Antes que eu tivesse tempo de rir da minha própria piada, a Sara me deu um tapa no braço e todos caíram na gargalhada, inclusive eu.

- Tavinho, meu amigo – comecei. – Como você conseguiu pensar em deixar seu óculos para aquelas lesmas entregarem? Cara... foi uma jogada de mestre.

- Minha cabeça trabalha rápido, Tião – explicou. - Eu não podia entrar em casa, caso contrário, aqueles caras iriam descobrir vocês, então acabei agindo por instinto. Agora sou eu. Dani, por que o seu rato se chamava Beto?

- Era o nome do meu pai – sorriu. - Joca, como eram os seus pais?

O Joca era o cara mais fechado do grupo. Talvez ele fosse o cara mais fechado do planeta. Eu quase não acreditei quando o vi olhando para a Dani e respondendo:

- Dois vermes nojentos – disse, como se estivesse falando do tempo.

Um climão se formou no grupo. Todos permaneceram em silêncio por alguns instantes, que foi quebrado pelo próprio Joca.

- Helô, o que te deu na cabeça para seguir o Zeca?

- Eu só queria provar que eu não era uma inútil – respondeu. - Eu já estava desconfiada dele há certo tempo, então só fiz aquilo que eu queria fazer. Não fiquei nada surpresa quando descobriu que a Malu estava envolvida.

Todos riram, inclusive ela.

- Agora eu vou fazer uma pergunta que nem eu mesma sei a resposta. E olha que é o meu irmão! - sorriu. - Tonho, como você foi parar na segurança máxima?

Notoriamente ele ficou sem graça. Um milhão de possibilidades rondaram a minha cabeça, mas nenhuma delas foi tão divertida quanto a resposta do Tonho.

- Eu bati em um cara – respondeu, encarando o chão.

- Você o quê? - tornou a Sara, dividida entre a incredulidade e a vontade de rir.

- Um enfermeiro idiota vivia zombando de mim, um dia eu não aguentei e quebrei o seu nariz – contou. - No mesmo dia fui parar na segurança máxima.

- Nossa! - exclamei, com a barriga doendo de tanto rir. - Por essa eu não esperava.

- Ninguém esperava – disse o Joca, que também gargalhava.

- Admita que isso é bem inusitado – tentou a Helô.

- Acho que sim – sorriu ele. - Talvez seja mesmo.

**********************

Capítulo bem light, para quebrar um pouca da tensão desse grupo.

Beijão e até amanhã.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro