Capítulo XIII - MALU
A Malu está presa no quarto, sem lembranças, sem comida e isolada de todos. Resumidamente, ela está na pior.
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Um estrondo muito forte me fez acordar assustada. Isso e as drogas de pesadelos que eu tinha todas as noites. Levantei da cama e caminhei até a janela. Como não havia cortinas, eu ficava a mercê da claridade da rua e, como trovejava bastante, meu quarto era iluminado a cada trovão que explodia no céu.
Minha barriga roncou novamente, mas não havia nada que eu pudesse fazer. Tentei convencê-la a ficar quietinha, mas ela insistia em fazer mais e mais barulho.
Da minha janela eu podia ver o pátio do hospital. Haviam guardas em torres altas, o que me fazia perguntar se eu era a única prisioneira desse lugar e por que alguns deles ganhavam comida e outros não.
Eu era tomada por um turbilhão de sentimentos e sensações ruins nesse lugar. Eu sentia medo, tristeza, raiva. Sentia-me abandonada e traída, mesmo sem ter qualquer lembrança do que me levara até esse maldito quarto. Eu sentia frio, fome e tonturas. Sentia-me fraca e cada vez mais sem esperança.
Meu corpo inteiro tremia devido a fraqueza e, por isso, voltei para a cama, mesmo sabendo que o sono não viria com tanta facilidade. Questionar-me sobre o que estava acontecendo era uma das poucas formas de me manter sã. Essas pessoas me tiraram a liberdade e a comida. Eu não podia deixar que elas me tirassem a sanidade também.
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Peninha dela, gente. Algum palpite do que vai acontecer?
Não esqueçam do voto e dos comentários, tá?
Um bom final de semana e super beijo ;*
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