Apesar de todo apoio e ajuda, ele finalmente percebeu que o sentimento dele pela Iolanda não era recíproco.

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Minha barriga roncou.

Eu sei que isso não é algo relevante. Fome não devia ser algo tão inesperado para adolescentes que moram em uma casa abandonada. Mas aí que estava a questão. Graças aos nossos poderes – ou seja lá o que fosse isso – nunca passávamos fome. Então, no final das contas, minha barriga roncando era um sinal de que alguma coisa estava muito errada.

- Cadê a comida? – perguntei ao Tonho.

- O Joca e a Mag foram buscar – respondeu, de forma natural.

- Pois é. Já não era para eles terem voltado? – notou a Sara, que agora não desgrudava do Tonho por nada. – Eles saíram tem mais de duas horas.

- Duas horas? – tornou, parecendo preocupado.

Encaramo-nos por alguns minutos. Alguma coisa tinha acontecido, mas ninguém queria admitir isso.

- Eu vou atrás deles – anunciou o Tonho, tentando esconder o nervosismo. – Enquanto eu estiver fora, você fica no comando, Sara.

Sem esperar pela sua resposta, ele saiu pela porta.

Se antes o grupo já estava esquisito, agora isso aqui estava mais para um show de horrores. Prova disso, era essa amizade inesperada do Tonho com a minha irmã. Isso para não mencionar a saída do Zeca, nem a coitadinha da Helô que estava em situação de pena.

O Tonho era o único que ainda conseguia colocar um pouco de ordem por aqui e, na ausência dele, eu só queria estar bem longe desse grupo, antes que alguma coisa sobrasse pra mim.

- Eu vou atrás de alguma coisa para comer – disse, indo atrás do Tonho.

- Não vai. – Senti sua mão me segurando pelo braço. E ao notar minha cara de espanto, emendou: – Você ouviu o que o Tonho disse. Enquanto ele está fora, eu estou no comando.

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É isso aí, Sara! Mostra quem manda nessa bodega.

Em duas semanas já chegamos a 2k views e o #7 o ranking. Esses leitores são os melhores do mundo sim ou com certeza? ^-^

Não esqueçam do votinho e do comentário.

Beijão